Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Aisha narrando...

O meu braço estava formigando, o meu estômago repleto de borboletas e meu cérebro parecia nevoado... Só porque a Lana estava segurando a minha mão. Estávamos dando no corredor do hospital, mas eu sentia que era apenas eu, ela e o cheiro dos seus cabelos, o calor de sua mão... Sua mão era tão macia que sentia vontade de segurá-la sempre.

Entramos no quarto, e estavam as minhas mães com sorrisos bobos. O quarto estava repleto de balões coloridos e flores, fiquei me perguntando quanto tempo fiquei desmaiada. Na frente delas, estava à mesinha de refeição com um notebook aberto, com o Skype logado, no outro lado da tela, estavam todos: Poncho, Anthony, Maite, Audrey, Marichelo e Pablo que falavam ao mesmo tempo e riram, ao ver os bebês que estavam nos braços da minha mãe.

Minhas mães nos olharam assim que entramos. Os seus olhares foram para as nossas mães, senti-me sem graça e soltei a mão da Lana, mas isso me fez sentir bastante vazia. Mas, essa sensação foi rapidamente esquecida quando os meus olhos pararam nas pequenas criaturas que estavam nos braços da minha mãe.

Aproximei-me e os olhei... Eram tão lindos... Pequenos, graciosos. Pareciam anjinhos... Eles eram bem branquinhos, carequinhas, com os olhos castanhos bem clarinhos, bem semelhante da minha mãe.

Senti-me muito emocionada em vê-los... Minhas mães sorriam para mim, mas eu via que estavam tão emocionadas como eu. Toquei nas mãozinhas pequenas dos meus irmãos, e eles seguraram os meus dedos.

Olhei para as minhas mães. “Eles são tão lindos... Tão pequenos... Tão perfeitinhos... Olha esses biquinhos”. Eu disse com um sorriso entre lágrimas.

“Sim... São perfeitos”. Mamãe disse sorrindo, e deu um selinho em minha mãe.

Escutamos um “oh” da nossa família que estavam no Skype. A Lana aproximou-se também, e eu via o carinho que ela olhava para os meus irmãos, e isso amoleceu mais ainda o meu coração.

“Você que irá escolher os nomes deles”. Mãe disse me olhando com amor.

“Eu?”. Perguntei surpresa.

E ela balançou a cabeça positiva.

“Sim, você vai que escolher. Como vai querer chamar os seus irmãozinhos?”. Mamãe me perguntou.

Mordi o lábio inferior e pensei um pouco... Fiquei olhando para eles. Soltei as suas mãozinhas, e acariciei as suas cabecinhas carecas, enquanto pensava.

“Alfonso é um ótimo nome. Só uma dica!”. Escutei o meu tio Poncho dizer, o que fez todo mundo rir.

Olhar para aqueles anjinhos me fazia perceber o quanto fui mesquinha no passado em não aceita-los. Todos os sentimentos negativos eram tão pequenos comparados ao amor que explodia em meu coração ao vê-los. Eu estava apaixonada pelos meus irmãos, e sabia que moveria o meu mundo por eles.

“Posso segurar...?”. Perguntei um pouco acanhada.

“Claro”. Disse minha mãe.

Peguei o menorzinho com todo o cuidado e o aconcheguei em meus braços. Dei um beijinho em sua cabeça... Tão cheirosinho, e inofensivo.

“Esse se chamará... Miguel...”. Falei baixinho, o embalando em meus braços.

“Miguel”. Repetiu as minhas mães.

Sorrir, e fiz um carinho no rostinho do meu outro irmão. “E esse será Gabriel...”.

“Nomes de anjos”. Mãe Dulce disse.

“Sim... Por que eles são anjos...”. Murmurei.

“Eu posso segurar o Gabriel?”. Perguntou Lana.

“Oh sim...”. Mãe Dulce disse e entregou o Gabriel para Lana que ficou muito abobalhada com isso.

O clima era suave, de plena felicidade. Estávamos felizes, com essa sensação de amor pleno peito.

Estava tudo harmonioso quando uma pergunta do tio Poncho, nos fez questionar.

“Onde está o Aaron?”.

Isso era uma boa pergunta. Onde estava o meu namorado?

Minhas mães me olharam em busca de resposta. Eu achava que ele estava em casa. Não sei como ele não tinha escutado a agonia que foi. Entreguei o Miguel para minha mãe.

“Eu vou ligar para ele”.

Sai do quarto, e fui para o corredor. Peguei o meu celular e disquei o número do Aaron. Desligado. Ótimo! Um pressentimento me atingiu em cheio. Tinha algo muito errado. Tudo estava muito errado, ultimamente.

Aaron narrando...

Virei-me de lado, e deixei o meu corpo cair na cama dura do motel. O meu corpo estava totalmente relaxado, e minha respiração ia ficando ao normal. Cara era bom demais ter um pouco de sexo de qualidade. Senti o braço da Karoline no meu peitoral e sua cabeça em minha clavícula. Mulher sempre tinha que ser pegajosa depois do sexo.

“Gata, afasta um pouco, por favor. Estou com muito calor”. Eu disse para ela, e a empurrei para longe do meu corpo.

Karoline respirou fundo, mas não reclamou. Embolou o corpo para o lado, revelando a sua nudez. Os seus olhos claros estavam fixos nos meus, sabia muito bem dos sentimentos que ela nutria por mim, mesmo não sendo reciproco. Fazia seis meses que eu estava a cozinhando, sempre dizendo que iria terminar com a Aisha para ficar com ela, mas não era a verdade.

Eu não tinha nenhuma pretensão em fazer isso. Amava a Aisha, mesmo a traindo. Um homem tinha muitas necessidades. E a minha namorada deixava a desejar em muitos aspectos, principalmente na cama. Sempre faltava alguma coisa, parecia que ela não gostava de fazer sexo comigo, ou não curtia o sexo em si. Nunca gostava de ousar, sempre era a mesma posição, cheia de não me toque. Era difícil se relacionar com uma garota repleta de pudores.

E foi isso que me fez ter um caso com a Karoline. Era linda, quente e fazia tudo que eu queria.

“Você acha que vai ficar em enrolando por quanto tempo, Aaron?”. Karoline falou, o seu tom era chateado. Ela puxou o lençol, cobrindo o seu corpo.

“Não sei do que está falando”. Disse dissimulado.

Ela se sentou e me olhou magoada. “Não sabe? Eu vi você com a Aisha, e vi também que não tinha pretensão de terminar com ela. Não a olhando daquela forma, como olhou no cinema. E os beijos trocados...”. Karoline choramingou o que me fez perder a paciência.

Levantei-me e procurei a minha calça. “Eu nunca prometi um futuro á você, Karoline. Você sabia que eu era comprometido quando começou a se relacionar comigo”. Achei a minha calça e comecei a me vestir. “Não penso em terminar com Aisha. Ela é a garota que amo”.

“Mas é comigo que você faz sexo quase todos os dias! Sou eu que dou o que ela não lhe dá, como pode ficar com uma pessoa assim? Que não te completa?”. Karoline gritou inconformada. “E pelo o que você me conta, ela está caidinha pela Lana!”.

“Cala á boca!”. Gritei e avancei pra cima da Karoline, sentindo todo o meu corpo tremer de raiva. Segurei em seu queixo, os seus olhos estavam arregalados de surpresa. “Nunca mais fale isso novamente! Ela não está caidinha por Lana. Ela me ama e ficaremos juntos para sempre, entendeu?”. Apertei mais as suas mandíbulas, olhando-a com fúria.

“S...Sim”. Respondeu com a voz fraca.

Ficamos nos olhando por alguns segundos antes de beijá-la com fúria. A Karoline além de minha amante era a minha confidente. Ás vezes me arrependia amargamente por conta as minhas dúvidas e os meus medos a ela.

Era nítido que a Aisha estava interessada na Lana, não era cego, via os olhares apaixonados que minha namorada direcionava a sua amiga, o que não entendia era como... Como ela pode se apaixonar por uma garota que a tinha feito tanto mal? Não compreendia mesmo, mas não iria facilitar o caminho para Lana. Continuaria namorando a Aisha e me casaria com ela. Não aceitava outro rumo da história.

Deite-me cima da Karoline, e toquei em seu corpo, sem deixa-la de beijá-la... Por mim, ficaria com as duas...

Furacão,eu tenho mania de deixar tudo pra o final, porque gosto de surpreender. Hahaha. E acho que irei, não sei bem se a fic terminará amanhã, eu poderia levar a maratona até chegar no segredo de Anahí. Mas se chegar no segredo, é a reta final bem final da fic, e terei que terminá-la amanhã.

Julia,as aparências enganam, essa é a verdade! O Aaron tem carácter de merda, e Ana é autoritária demais, gosta de ter uma bonequinha e não namorada.

Josy,Pelo jeito o relacionamento delas não vai durar não, assim como de Aisha e Aaron. E olha aí os nomes. *-*