Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

No outro dia, era sábado. O dia tinha amanhecido bem... Nem parece que o dia anterior foi acometido por uma tempestade. Acordei com disposição. Estava com energia acumulada... Tinha tido um sonho erótico com Dulce que piorou a situação. Eu sentia o meu corpo necessitado, mas não estava com paciência de me masturbar, então, preferia gastar as energias com exercício físico.

Coloquei um top e uma calça de lycra, com um par de tênis rosa. Amarrei meu cabelo no alto da cabeça. Selecionei as músicas no meu Ipod, e desci, encontrando meus pais tomando café da manhã.

“Bom dia, filha”. Disse Marichelo.

“Bom dia, mãe” respondi, e fui até meu pai, dando um beijo em sua bochecha. “Bom dia, pai”.

“Bom dia, meu bem. Como está?” perguntou meu pai, largando o seu jornal e me olhando.

“Bem. Eu vou correr um pouco. Quer ir mãe?” perguntei a Marichelo, que fez uma cara de preguiça.

“Não. Depois irei à academia, não estou com pique para corrida”.

“Ok.” Mandei um beijo para eles.

“Cuidado!” escutei o meu pai dizer.

Rosewood tinha muitas trilhas. O que era uma maravilha! Eu já estava com uma em pensamento. Caminhei até o local, e me alonguei. Eu tinha esquecido a droga da água. Mas tudo bem era melhor, porque assim, eu ficava com mais foco. Se eu tivesse trazido, iria ficar de instante e instante parando pra beber água.

“Não acha que essa trilha é grande demais para você?” escutei uma voz atrás de mim, que me fez rapidamente arrepiar.

Virei-me para encarar a Dulce, como poderia descrevê-la? Linda? Maravilhosa? Perfeita? Eu amo e odeio quando ela usa roupa de lycra, que apesar de gostosa, ficava chamando muita atenção. Hoje em especial, usava uma blusa, short de lycra e tênis. Hoje, o abdômen não estava exposto, mas as pernas sim. Seu cabelo estava preso em um coque. Apesar de ter uma mágoa por ela, por nós, pensei em manter uma socialização adequada, não era nenhuma amizade ou algo do tipo. Mas já estávamos mal amorosamente, não queria ficar como inúmeros casais que não deram certo e entrar em pé de guerra. Até porque, lá no fundo, bem no fundo, eu tinha esperança e estava muitíssimo feliz em vê-la, embora que não admitisse.

“Subestimando-me?” retruquei, abaixando-me para tocar os meus dedos em meus pés, dando-lhe uma boa visão do meu bumbum, que eu percebi que ela olhou.

“Completamente” ela disse em tom de suave “Você deveria tentar a trilha do norte, acho que é bem apta a ti” brincou ela.

Me ergui, olhando-a nos olhos. “Consigo terminar essa trilha primeiro que você... E aposto tudo que você quiser nisto”.

“Ah, é mesmo?” Dulce manteve os olhos nos meus, o brilho ressurgindo em seus olhos, enquanto, ela adquiria uma expressão maliciosa que me fez corar. “Tudo?”.

“Tudo.” Confirmei, não deixando a timidez me invadir. “Agora... Seu eu ganhar, vou pedi tudo o que eu quiser e você não pode questionar”.

Dulce deu uma risada gostosa. “Como você fosse ganhar...”.

“Que pagar pra ver?” Eu desafiei, séria.

Ela ficou séria e arqueou a sobrancelha. “Quero”.

Fui até ela e estendi a mão. “Que vença a melhor”. Ela analisou a minha mão por uns segundos, até que a apertou. Dando-me um arrepio gostoso, minha vontade foi puxá-la para beijá-la.

“Vai comer poeira”. Disse Dulce, acariciando a minha mão imperceptivelmente.

Tirei a minha mão dela, embora que tivesse adorando o contato. Formos para ponta da trilha. Olhamo-nos desafiantes. Até que contamos em voz alto até 3, e dermos partida a corrida.

Que vença a melhor!

Depois de 40 minutos, finalmente coloquei os meus pés no final da trilha. Eu estava destruída, todos os meus músculos doíam, minha respiração incontrolável. Eu respirava pela boca, porque o meu nariz não vencia a rapidez. Parei de correr e coloquei as mãos em meus joelhos, me curvando um pouco, enquanto, buscava ter o controle da respiração. O suor escorria pelo meu corpo, as gotículas de minha testa, deslizava até cair no chão.

Meu Deus! Lembre-me de nunca mais apostar nada, principalmente corrida. Senti uma dor fria em minha coluna, que me fez reerguer. O sol estava escaldante, o que estranhei... Rosewood estava com um clima muito louco. Tinha que convim. Olhei para trás, e vi Dulce se aproximando, o seu rosto parcialmente contrariado. Até porque, ela tinha perdido a aposta!

Um sorriso vitorioso atingiu os meus lábios e não fiz nada para escondê-lo. O problema de Dulce ter me subestimado, é que ela não sabia que ás vezes, eu tinha o hábito de correr e que corria quilômetros quando o fazia. Ela era uma excelente corredora, por muitas vezes, me ultrapassou, mas eu guardei minhas forças para nos últimos minutos, ultrapassando-a com louvor.

Quando Dulce parou do meu lado. O seu corpo estava banhado de suor, os músculos tensos, as bochechas vermelhas e a respiração descompensada. Ela precisou de uns minutos para se recompor, assim como eu, depois que sua respiração estava controlada, a descrença atingiu o seu rosto e ela me olhou em dúvida.

“Como você conseguiu fazer isso?” quis saber ela, com as mãos na cintura.

Dei de ombros, sorrindo. “Sou boa em corrida”.

“É. Percebi isso”. Disse ela, me olhando. Ela balançou a cabeça em negativa, e depois respirou fundo. “O que você vai querer?”.

“Querer?” perguntei em confusão, depois me recordei da aposta e sorrir. “Ah sim, a aposta. Você sabe que o Halloween estar bem próximo, não?”.

“Sim”. Ela respondeu com cautela, ajeitando o rabo de cavalo. “E?”.

“Vai ter o baile á fantasia e eu quero que você vá comigo”.

“Não”. Dulce fez o sinal negativo com o dedo indicador. “Está louca? A cidade inteira vai estar nesse baile! Não podemos nos arrisca dessa forma”. Ela disse com reprovação.

“Não iremos nos arriscar em nada. É uma festa fantasia. Fan-ta-si-a.” soletrei um pouco impaciente, e gesticulando “Já está dizendo tudo! Só nos fantasiar que ninguém irá nos reconhecer”.

Dulce pareceu em dúvida. “Não sei, Anahí. Ainda acho que não é uma boa ideia”.

“Dulce!” passei as mãos em meus cabelos, controlando a vontade de gritar, então, eu a olhei, fazendo uma breve caretinha por conta do sol que estava encandeando minha vista. “É uma excelente ideia. Eu vou escolher uma fantasia que use máscara, então, vai dar pra despistar. E outra, é uma aposta e você tem que pagar. E outra coisa...” me aproximei bastante dela, ficando centímetros de distância, recebi uma atenção muito interessante dos olhos dela em meus lábios, o seu cheiro natural me deixava ouriçada, olhei também para sua boca e umedeci meus lábios lentamente com as pontas da língua para provoca-la, e acho que sutil efeito, porque ela aproximou o seu rosto em mim. Mas eu coloquei a mão em sua boca, sentindo os pelos de meu corpo se arrepiaram, porque ela passou a ponta da língua pelos meus dedos. Senti uma latejar incomum em meu sexo, minha voz saiu rouca. “... Se não sabe brincar, não desça para o play.” Ignorei com muito custo à vontade de beijá-la, Dulce ficou parada, me olhando. Os seus olhos brilhando em interesse, a energia sexual carregada entre nós. Então, pisquei, e me virei, correndo em direção oposta, deixando Dulce parada com cara de tacho.

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Meus amores,  desculpe-me por não ter postado ontem. Eu fiquei sem internet. Mas tá aí... Pra compensar mais tarde posto mais!