Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Na manhã seguinte, o Poncho veio me busca para ir á escola, já que iríamos juntos para o baile. Não necessariamente juntos, mas iria me arrumar em sua casa, não queria que meus pais vissem minha fantasia para não assimilar com a Dulce. Eu disse a Marichelo que minha fantasia seria de Chapeuzinho Vermelho, mas claro que não seria.

A escola estava no clima do Halloween, até uma decoração meio decadente fizeram... Apesar do clima de festa, as aulas foram em clima sério. Não tive muito tempo para falar com Dulce, mas nossos sorrisos disfarçados eram constantes. No pequeno intervalo que tive, falei com ela... Ela não quis me dizer qual era a sua fantasia. Achei isso um saco, mas o fator surpresa me instigava.

Fiquei contando as horas para que as aulas se encerrassem e chegasse a hora de encontrar com a Dulce.

Por fim, encerrou. Eu e Poncho corremos para casa. Ambos ansiosos para encontrarmos com nossos respectivos amores. A minha fantasia não era complicada, porém, tinha que adicionar os detalhes para não ser reconhecida. Tomei um bom banho, e esperei o meu corpo ficar completamente seco para colocar o macacão de couro, juntamente com as botas over. Confesso que era um pouco quente, mas era bom... Até porque, Rosewood tinha esse frio constante.

Sentei-me na frente do espelho, e coloquei as lentes de contato. Fiz uma maquiagem pesada nos olhos para ressaltá-los. Confesso que fiquei bem diferente com os olhos castanho-escuros. Peguei a peruca negra, e a coloquei. Em seguida, coloquei a máscara que tinha as pequenas orelhas. Passei uma camada de batom vermelho nos lábios. E pronto! A mulher-gato estava pronta.

“Anahí, você poderia me ajudar... Uau! Quase não te reconheci, amiga!” disse Poncho, me olhando dos pés a cabeça, se aproximou de mim e abriu um pouco o zíper do macacão, deixando um pequeno decote. “Agora está melhor... Isso aqui” disse ele, pegando nos meus seios e apertando. “Tem que ser exibidos”, então, soltou meus seios.

“Obrigada por me bulinar”. Eu retruquei, mas logo sorrir, sabendo que ele não tinha feito na maldade. Então, olhei para ele e arregalei os olhos. “Poncho! Você está quase nu!”.

Poncho riu. “Eu sei. Estou um arraso, não estou?” disse ele, dando uma pequena volta.

Ele estava usando uma fantasia de Tarzan. Poncho fazia academia, então, o seu abdômen era bem definido, não era um Tarzan desnutrido, ao menos. Usava um pequeno pedaço de pano nas áreas proibidas. “Isso é óleo?” perguntei, passando o dedo em seu corpo e rindo. Ele deu uma tapa na minha mão e se afastou.

“Sim. Não tive tempo de fazer um bronzeamento artificial. Então, querida, algo tem que brilhar”. Ele disse, colocando a sua peruca. “Estou pronto”.

“Eu também. Vamos. Você me deixa na porta do apartamento de Dulce. Irei com ela”.

“Ok”.

Mandei um SMS para Dulce, dizendo que descesse que eu já estava chegando, e guardei o celular entre os seios. O ruim de fantasia, era que não dava pra usar uma bolsa, não ficava legal. Peguei o meu chicote, e dei uma olhadinha no rabinho da minha fantasia, que Poncho fazia questão de ficar cutucando, recebendo alguns beliscões.

Dona Joanna não estava em casa. Parecia que tinha arranjado um namorado para desespero do Poncho, e tinha ido para festa de um conhecido com o namorado.

“Qual vai ser a fantasia do seu namorado?”. Perguntei, assim que me sentei no banco e coloquei o cinto.

“Ele não é meu namorado” disse Poncho “Ele disse que iria de índio”.

“Oh que bonitinho... Avise-me para não ficar junto de vocês na pista de dança, será até perigoso”. Maliciei, recebendo um olhar feio do Poncho.

“Engraçadinha. Eu só quero ver o que sua querida professora vai usar”. Retrucou ele, dando partida no carro e dirigindo em alta velocidade.

“Eu sei que você está ansioso para chegar, mas não precisa essa velocidade toda. Ok?”. Reclamei, sabendo como as leis eram rígidas. “Seja qual for à fantasia da Dulce, será perfeita”.

“Ah... O amor é uma flor roxa que nasce...” zombou Poncho, recebendo uma tapa. “Anahí, pare! Eu não quero chegar marcado por sua culpa”.

“Então, se controle!”.

Em poucos minutos, chegamos ao meu destino. Tirei o cinto, recebendo uma mensagem de Marichelo. Abri a foto do whatsapp, eu e Poncho tivemos uma crise de riso com a fantasia dos meus pais. Eram horríveis! Mas, eles pareciam bem animados. Então, respondi com um “arrasou”. Ela quis uma foto minha, e como eu tinha previsto isso. Mandei a foto que tirei na loja á fantasia, pelo ângulo que tirei, não tinha como ela desconfiar.

Poncho ainda estava rindo, até que parou e a expressão chocante invadiu o seu rosto, me fazendo olhar na mesma direção que ele... Minha garganta ficou seca, e meus olhos se arregalaram em choque. Enquanto dizia “Ai meu Deus...”.

“É... Hoje a noite promete!” murmurou Poncho, ainda chocado.

Olhando para fantasia de Dulce... A única coisa que eu podia fazer era concordar...