Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Tinhas duas boas notícias. Primeira: Eu tinha conseguido fazer a janta. Segunda: A cozinha de Dulce tinha ficado salva. O aspecto da macarronada estava linda, sem contar que estava muito cheirosa. Aproveitei também e preparei uma salada com os ingredientes que encontrei na geladeira de Dulce. Arrumei a mesa, e coloquei o vinho também em cima dela, aprendi com a Dulce que vinho se degustava quente e não gelado. Gelado alterava o sabor do vinho.

Como faltavam um pouco para a chegada de Dulce, lavei as louças que sujei preparando a janta, e deixei a sua cozinha arrumada. Não queria ter motivos para irritar a Dulce, já que sabia de sua fissura por limpeza.

Olhei para a mesa, e sorrir com o meu trabalho. Espero que a macarronada esteja tão gostosa como está cheirosa. Como não tinha muito que fazer e estava um pouco com sono, me deitei na cama de Dulce, resolvi tirar um cochilo, enquanto a esperava.

Abracei o seu travesseiro e fiquei inalando o perfume da mesma até minhas pálpebras ficarem pesadas. Eu tinha um vício de sempre me “ninar” quando me deitava, então, balançava o corpo suavemente, até que dormir.

Acordei com carinhos em minha nuca e beijinhos em meus lábios. Abrir os meus olhos lentamente e encontrei Dulce debruçada sobre mim. O seu semblante estava cansado, porém, ela mantinha o sorriso no rosto.

“Boa noite, gatinha” disse ela, e o seu hálito de menta acariciou o meu rosto que me fez lhe segurar no cabelo e captar seus lábios num beijo lento.

O beijo foi delicioso, mas não aumentamos o ritmo, apenas apreciamos uma os lábios da outra. Quando o ar nos faltou, nos separamos. “Boa noite, Dul”. Eu disse com um meio sorriso. “Como foi o plantão? O meu pai tornou-se seu fã?” perguntei com expectativa.

Dulce afastou-se de mim, e ficou em pé. Passou as mãos nos cabelos bem penteados. “Melhor irmos comer”. Disse ela, indo para a mesa. “A proposito essa macarronada está muito convidativa”.

Fiquei preocupada, rapidamente estava em alerta. Levantei-me e fui até a mesa, onde Dulce já estava abrindo o vinho. Observei-a encher a taça e praticamente com uma golada beber todo o conteúdo. Então, ela virou-se para mim e explodiu. “O seu pai é um louco! Sério! Passei a maior saia justa do mundo” soltou ela, sentando-se e servindo-se da macarronada e salada, ás vezes, parava pra gesticular “Acredita que ele cobrou ciúmes de mim com a sua mãe?!”.

Ainda bem que eu estava com as mãos apoiados na cadeira, se não, teria caído. Fiquei atônita com o que Dulce disse... Precisei de alguns segundos para processar a informação. Ela esperava uma resposta da minha parte, o seu rosto estava contraído e a taça de vinho suspensa em sua mão.  “Então?” perguntou Dulce, curiosa com o meu silêncio.

Sai do estado do choque e tive uma crise de riso para a surpresa de Dulce que me olhava como se eu fosse uma pessoa do outro mundo. Isso era péssimo, cara! Que dizer... Se meu pai cobrou ciúmes de Dulce, o óbvio era que não seria sua pessoa preferida, o que afundava com os meus planos. Droga! O pior que eu não conseguia parar de rir, pela situação cômica.

Dulce não compartilhava do mesmo humor que eu, depois de um olhar feio para mim, a graça foi perdendo o sentido. Enxuguei as lágrimas que corria em meus olhos e sentei-me, tentando recuperar a minha respiração. Ela tomou mais um gole de vinho, observando-me com a sobrancelha arqueada. “Fico muito feliz que alguém tenha achado graça nessa situação, por que sinceramente, eu não achei”.

“Desculpe-me. É que é tão surreal! Não faz sentido. Você deveria ser a única pessoa do mundo que meu pai não deveria ter ciúmes com minha mãe”. Eu disse, tentando me desculpar e me servir um pouco da macarronada.

“Eu também não sei o porquê disso. Eu fiquei como uma tonta sem entender do que realmente ele estava falando, por um momento, achei que estava se referindo á você e fiquei muito nervosa, mas depois que pronunciou o nome da sua mãe, minha expressão perdida foi lastimável”. Dulce suspirou, balançando a sua cabeça em negativa. “Desculpa Anahí. Eu sabia que você queria que fosse tudo perfeito e eu falhei...” a tristeza na voz de Dulce foi perceptível.

“Oh não, meu amor!” segurei a sua mão e suspirei “Você não tem culpa de nada, não contávamos com essa atitude patética do meu pai. Não fique se culpando, teremos outro momento para conquistar o Enrique”. Eu disse determinada.

Dulce sorriu. “Espero que sim...” então, soltou a minha mão e deu uma garfada generosa na macarronada, fechou os olhos e deu um gemido ao mastigar. “Oh meu Deus, Any! Isso está um paraíso”.

Eu sorrir alegremente. “Mesmo?”.

Ela abriu os olhos. “Mesmo. Acho que é a melhor macarronada que comi na minha vida. E não apenas a macarronada que está gostosa, mas também o vinho. Tudo em perfeita harmonia”.

Senti-me muito feliz por receber o elogio. Comemos. Tive certeza que Dulce realmente apreciou a macarronada, já que repetiu. Eu tinha me esquecido da sobremesa, mas Dulce tinha sorvete de baunilha em seu congelador. Fiquei muito feliz com o sabor, já que era um dos meus preferidos.

Depois que comemos a sobremesa, organizamos a cozinha, fomos namorar um pouquinho em seu sofá.

Entre beijos, as coisas foram esquentando. Eu estava por cima de Dulce, sentada em seu colo, enquanto ela estava deitada no sofá. Os seus braços prendiam-se em meus quadris e suas mãos se firmavam em minha bunda, dando leves apertos, enquanto, eu brincava com a sua língua.

Eu adorava sugar a língua de Dulce... Era delicioso fazer isso, principalmente porque recebia uns gemidos de presente. Acariciei as laterais do corpo de Dulce, e parei as minhas mãos em seu pescoço, provocando com as pontas das unhas, senti-a arrepiar em baixo de mim, o que me deixou quente.

Dulce subiu uma mão pelas minhas costas e prendeu seus dedos magros em meus cabelos, puxando-os em seguida e aprofundando mais a sua boca na minha, beijando-me provocativa, o que foi o suficiente para me deixar com as pernas bambas.

Ficamos ofegantes, nossos corpos começaram a se roçar... Dulce sentou-se e me apertou mais em seu corpo, cruzei as pernas atrás de suas costas. Aproveitei a nova posição para explorar o seu corpo, passar as mãos deliberadamente por sua barriguinha, subi em direção dos seus seios quando o telefone começou a tocar. Mas não paramos de nos beijar, gemi baixinho quando Dulce mordeu meu lábio inferior e puxou levemente.

A secretária eletrônica apitou e a mensagem seguida foi:

“Boa noite, Srta. Saviñón, aqui é o Enrique Portilla, o pai de Anahí. – nesse momento, paramos de nos beijar e encaramos o telefone como se meu pai fosse saltar de dentro dele - Quero me desculpar pelo meu comportamento de mais cedo, não sei onde estava com a cabeça. Para compensar, convido-a para ir tomar um chopp ou um vinho, comigo e a Marichelo. Ligue-me”.

Por essa, não esperávamos. Era perfeito! Mas a nossa reação foi totalmente estranha: Ficamos sem graça. Então, me levantei do colo de Dulce. “Mais uma rodada de sorvete?”.

“Parece perfeito”. Respondeu Dulce, levantando-se também.

E assim fomos atacar novamente o sorvete, mas confesso que por dentro, mesmo com a reação estranha, estava muito feliz. Parece que tudo estava se acertando. Que os anjos cantem ao nosso amor!

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Prontinho! Está aí, nos próximos capítulos já terá uma pequena mudança, e o tão esperado momento hot! Desculpa-me a demora para postar, é que estava dormindo bêbada. KKKK. Até perdi a ligação da minha ex. chora*