Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Encontrei-me com Dulce em sua garagem. Ela me esperava dentro do seu carro, assim que entrei, os seus olhos me analisaram intensamente, me deixando levemente corada. Era incrível que mesmo seis meses juntas Dulce ainda tinha o poder de me deixar corada.

“Uau... Você está incrível”. Elogiou ao alcançar os meus lábios em um beijo quente que me deixou ofegante. Ela afastou os lábios dos meus e perguntou baixinho: “Preparada?”.

Eu ainda mantinha os meus olhos fechados, sob efeito do beijo. “Pra você, sempre...” então abrir os meus olhos, sorrindo para ela.

Dulce sorriu maliciosamente, então, acariciou suavemente minha coxa, fazendo cada pelinho do meu corpo se arrepiar, o contato não demorou muito para minha infelicidade. Ela deu partida no carro e rumou para um lugar desconhecido.

Sentia-me nervosa, ansiosa e excitada ao mesmo tempo! Era a primeira noite que passaria com Dulce sem resumir apenas uma noite de sono. Fiquei observando-a dirigir, compenetrada na estrada. Ela trajava um vestido soltinho, deixando-a com expressão displicente ao mesmo tempo selvagem. Seus cabelos estavam lisos, os olhos marcados fortemente com delineador. Eu amava quando Dulce fazia isso, os seus lindos olhos tornavam-se mais expressivos. O seu cheiro era delicioso e estava me instigando á cada minuto.

“Você me deixa sem graça quando faz isso.” comentou Dulce, sem tirar os olhos da estrada.

“Assim como?” perguntou inocentemente, olhando para a estrada, sem conhecer aquele trajeto.

“Olhando-me dessa forma tão intensa, como se estivesse desvendado a minha alma.”

Coloquei a minha mão em sua nuca, acariciei com as pontas dos dedos aquele pedaço de carne exporta, observando com deleite quando Dulce se arrepiou. “E quem disse que não estou desvendado?” perguntei, inclinando-me sobre ela e dando um beijo molhado em seu pescoço que a fez arrepiar.

“Anahí... Não provoca! Estamos na estrada.” Pediu Dulce com um suspiro.

Continuei com a carícia, a única coisa que queria nesse momento era me manter afastada dela. “Falando nisso, falta muito para chegar?”.

“Não. Mais meia-hora então, controle essa mãozinha.” Pediu Dulce com a voz rouca e retirou a minha mão de sua nuca.

Dei uma risadinha e controlei-me. Sabia como Dulce era compulsiva com a segurança, principalmente quando estava no volante. Como prometido, não demorou muito para o nosso destino. O carro avançou em uma estrada de terra e depois de dez minutos, Dulce parou o carro próximo a um chalé.

Desci do carro encantada com aquela passagem que era tão próxima de Rosewood. Na frente do chalé tinha uma lagoa extensa, ao redor do chalé um caminho de flores e rosas que quem olhasse pensaria que tinha sido pintado numa tela com tinta á óleo. Apesar de ser próximo da cidade, o local era isolado.

“Então, o que achou?” perguntou Dulce atrás de mim, passando os seus braços envolta da minha cintura e dando um beijo em meu ombro.

“Perfeito” disse, levantando o meu rosto para olhá-la, dei-lhe um rápido selinho.

“Venha olhar o chalé...” disse ela, passando para o meu lado mais me puxando pela cintura.

Acompanhei os seus passos. O chalé era muito mimoso, a sua estrutura parecia em formato de um triangulo feito de madeira. Entramos e fiquei impressionada com o aconchego do mesmo, que apesar de pequeno era luxuoso.

Estava iluminado e bem decorado. O que mais me chamou a atenção foram os móveis de madeira, e a lareira de pedra que estava ligada. De frente da lareira tinha um grande tapete felpudo que em cima tinha uma bandeja com diversas frutas, uma panela de metal com chocolate derretido e um balde de metal com um champanhe e duas taças de cristal vazia.

Olhei para Dulce, surpresa. “Você preparou tudo isso antes de ir me encontrar?”.

“Claro! Tinha que deixar tudo pronto para a sua chegada” ela respondeu sorrindo, segurou a minha mão e puxou “Agora vem cá, vamos provar esse fondue que está nos convidando”.

Caminhei com Dulce até o tapete, tirei os meus sapatos, já que ela também tirou as botas dela, e sentamos de frente para lareira, uma de frente para a outra, soltei a minha bolsa do meu lado. Dulce nos serviu de champanhe, e depois me deu algumas frutas na boca. Eu fiz o mesmo com ela, rimos abobalhadas, depois conversamos com algumas bobagens.

Cerca de meia-hora depois, o liquido borbulhante estava me deixando mais que animada, e não era a única, Dulce parecia estar ficando no mesmo brilho que eu. Os seus olhos passaram a devorar o meu corpo, e confesso que fiquei muito excitada com aquele olhar. A posição que eu estava sentada revelava boa parte das minhas coxas, coisa que não passou despercebido pela Dulce já que olhava com insistência.

O poder daquele olhou começou a me deixar ofegante...