Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Depois de um longo banho quente com direito a muitos beijos e carícias, estava aproveitando do café da manhã maravilhoso que Dulce tinha preparado. Oh meu Deus. Era um sonho. E eu não queria que esse sonho nunca mais acabasse. Estávamos sentadas uma de frente da outra. Eu beliscava um pedaço de peito de peru defumado. Nossa como eu adorava isso, e minha namorada... Ah, como era bom essa palavra; “namorada”... Enfim, ela sabia muito bem o que eu gostava. Da mesa tinha de tudo um pouco: Queijo, torrada, geleia, pães, bolo, presunto, suco, café, frutas... Ela tinha planejado muito bem esse nosso momento e eu me sentia extremamente feliz.

“Dul...” a chamei que estava raspando um mamão com uma colher, ela parou de raspar e me olhou atenciosa “De quem é esse chalé?” perguntei curiosa, comendo mais um pedaço do peito.

“Meu” respondeu ela despreocupadamente, enfiando na boca uma colher cheia de mamão.

“Seu?” perguntei surpresa, um chalé desses com um lago na frente não deveria ser muito barato “Deve ter custado o olho da cara!” falei depois que ela balançou a cabeça em positivo.

“Custou o preço merecido. Nada demais” disse ela, dando de ombros, voltando a sua atenção para o mamão.

Novamente comecei a me questionar sobre o dinheiro de Dulce. Eu sabia que o salário de um professor universitário era um pouco melhor do que professor do ensino médio. Mas não dava para esse tipo de ostentação. Olhei discretamente para o anel que deve ter custado muito caro também. De onde ela tirava esse dinheiro?

“O que foi? Você está com o cenho franzido, isso significa que está pensando em alguma coisa”. Indagou Dulce, olhando-me fixamente.

“Nada. Estava apenas pensando como esse chalé é perfeito”. Omiti o meu pensamento, me servi do suco de laranja.

Dulce estendeu a mão e colocou por cima da minha, acariciando suavemente. Sua voz saiu doce, tão doce como um chocolate. “Tenho um amigo que se recém informou em arquitetura, eu encontrei esse terreno e o meu primeiro e único pensamento foi construir um chalé para nós. Então, comprei o terreno e contratei o meu amigo que fez em tempo recorde. Fiquei muito impressionada quando vir tudo feito e eu não via a hora de lhe trazer aqui, tive que manter esse segredo por um tempinho”.

“Pensou em nós?” perguntei abobalhada como se eu não tivesse entendido direito apenas para ter o prazer de ouvi-la novamente, o meu sorriso era enorme.

“Claro que sim, gatinha. Pra que um chalé se eu não pudesse dividir com o amor da minha vida?” respondeu ela carinhosamente, apertando a minha mão, os meus olhos brilharam com sua resposta, eu era muito sortuda mesmo. “Eu estou feliz por finalmente trazê-la aqui e quero lhe entregar isso...” ela soltou a minha mão por um momento e pegou um chaveiro com três chaves. “Aqui está às chaves do chalé, fiz uma cópia para você”.

Peguei a chave como se fosse um pedido de casamento. O meu peito parecia que iria explodir de tanta felicidade. Inclinei-me e dei um beijo em seus lábios. “Usarei a frase mais piegas, porém que mais combina com esse momento... Como é bom morrer de amor e continuar vivendo...” eu disse assim que separamos os nossos lábios.

Dulce riu, segurou o meu rosto e deu mais outro beijo em meus lábios, se afastando em seguida, rindo. “Adoro quando você é piegas!”.

Eu rir e continuamos a tomar nosso café da manhã num clima agradável. Depois que terminamos de comer, ajudei-a com a louça e deitamos no carpete. Fiquei entre os braços de Dulce, que depositava beijos calorosos em minha nuca, me fazendo arrepiar, porém, não maliciei o momento. Os seus braços estavam presos em minha barriga e meus braços por cima, suas pernas pressionavam as minhas. Encostei minha cabeça em seu peito, me acomodando no calor dos seus braços. “Estou com sono...” murmurei com as minhas pálpebras pensando.

Dulce deu um beijo em minha bochecha e me apertou em seu corpo. “Ainda temos umas horas antes dos seus pais ficarem nervosos por sua ausência, descanse um pouco, você merece”.

Suspirei alto e deixei que minhas pálpebras fechassem, sendo embalada pelo sono e os braços de Dulce...

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