Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Virei-me, me deparando com o meu melhor amigo, que me abraçou apertadamente. “Oh meu Deus, que saudade!”. Ele disse, ainda me apertando.

Se Alfonso não fosse gay, diria que ele tinha uma queda por mim. Mas como eu sabia que ele adorava a fruta que eu detestava, me permitir ser abraçada por ele. Passamos uns minutos agarrados, até que por fim, nos soltamos.

“Poncho! Também estava com saudade”. O olhei de cima a baixo. “Você está ótimo? Como foi as suas férias?’.

Ele deu de ombro, segurando a minha mão. “Tranquilo. Você sabe... México, família...”.

Alfonso era mexicano, a sua família sempre viajava para o seu País de origem sempre que as férias batiam na porta. “Você está um luxo bronzeada assim”. Ele disse sorrindo. “Agora me conte os babados! Conheceu alguma gatinha em Havaí?”.

Escutei o sinal tocar. Então, o puxei pela mão e sorrir. “Vem, que no caminho eu te conto”.

Eu e Alfonso éramos amigos desde crianças, sempre formos inseparáveis. A ponto dos nossos pais acharem que seríamos um casal, mas depois que revelamos nossas orientações sexuais, percebeu que não era nada a ver. Embora que, tinha que admitir, daríamos um casal muito bonito. Alfonso era um moreno lindo, que qualquer garoto morreria para tê-lo ao lado. O seu sorriso, os seus olhos verdes e seus cabelos encaracolados era motivo de suspiro de várias garotas e garotos também. Mas claro, apenas os garotos que tinha a chance com ele.

Andamos pelos corredores lotados até os nossos armários. Contei tudo que aconteceu na minha viagem, de interesse a não tão interessante assim. Poncho vibrou quando contei de Dulce, não mencionei o nome, apenas disse que tinha conhecida uma mulher mais velha. Mas que infelizmente, não tinha pegado o telefone. Amarguei um pouco por isso, sentindo a perda, mas logo o Poncho me fez esquecer esse sentimento estranho, falando que ficou com o seu primo gato.

Fiquei chocada. Pois, nunca imaginaria que Miguel era gay. Depois de pegamos nossos cadernos e livros nos armários, fomos para a nossa sala e sentamos em nossas carteiras cativas. Apesar de sermos bons alunos, não gostávamos de sentar na frente, então, ficávamos na metade da sala.

“Ah, nem te conto!” começou a cochichar Poncho, enquanto o professor não entrava na sala. “Sr. Cooper se aposentou e colocaram uma substituta em seu lugar!” ele disse com animação.

“Oh, sério?” falei com decepção “Eu gostava do Sr. Cooper”.

Poncho revirou os olhos. “Só você que gostava daquele velho moribundo”. E depois sorriu ao ver minha careta. “Dizem que a nossa professora é uma gata e o melhor de tudo, pra você, claro... É lésbica!”.

Desta vez foi a minha vez de revirar os olhos. “Só porque ela é lésbica, não significa nada. Não irei ficar com ela, por Deus”. Peguei o cronograma das aulas, olhando os conteúdos que seriam dados no decorrer do ano, naquela matéria. “Hum... Ela tem bom gosto”, comentei, mas não tive resposta do Poncho.

A realidade, é que não tinha percebido que a professora tinha entrado em sala, até que escutei um “Puta merda” e todos os alunos voltarem-se para mim, inclusivamente o Poncho que me olhava com uma cara de “me conte isso direito".

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Gabriela Almeida: Pronto, linda! Continuei... Eu atualizo todos os dias, com exceção dos finais de semanas, porque sempre tenho alguma festinha para ir, enfim. Obrigada por continuar postando. Espero que aprecie esses últimos postes. Beijos.