Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Horas mais tarde. Eu estava jogada na minha cama, de banho tomado e pronta para dormir. Estava com saudade de passar esse tempo com a minha família, queria tanto oficializar o meu namoro com Dulce para que esses momentos fossem compartilhados com ela também. Mas ainda estava com medo, embora que, não toquei sobre esse detalhe com a Dulce.

Em falar em Dulce... O meu celular começou a tocar, sorrir ao ver o seu nome no meu visor. “Oi meu bem”. Falei assim que atendi, me aconchegando em minha cama.

“Oi meu amor. Como você está?”. Perguntou-me Dulce.

“Bem. E você, como está? Como foi o seu trabalho?”. Perguntei para ela, enquanto, mexia com as mechas dos meus cabelos.

“Normal, como sempre. Dia de seminário. Os alunos estavam com os nervos á flor da pele, mas no final das contas, tudo saiu certinho”. Respondeu ela e a escutei se deitar. “E o seu dia?”.

“Legal. Foi divertido passar a noite com os meus pais. Marichelo inventou de jogar Twister, então, você pode imaginar a situação precária”. Eu rir, escutando também o riso de Dulce. “Saudade de está com você...”.

“Também estou com saudade, meu amor. Mas esses momentos com a família são necessários, principalmente por Marichelo está pegando no seu pé, não queremos complicações”.

“Eu sei. Mas mesmo assim não impede de eu estar com saudade de você. Queria tanto um beijo de boa noite. Acho que estou muito mal acostumada de te ter todos os dias”. Falei manhosa com um suspiro.

“Não fale assim que sinto vontade de invadir a sua janela e passar a noite com você”. Ela disse com a voz rouca. “E olha que estou louca o suficiente para fazer isso. A minha paixão por você move montanhas. Não será uma árvore com seus galhos que irão me impedi”. Brincou Dulce.

“Seria muito bom ter você aqui... Imagina só, amor... A loucura que poderíamos fazer em meu quarto. Adoraria batizá-lo com você”. Falei meio sacana, dando uma risadinha ao escutar minha namorada gemer.

“Não me provoque, Anahí!”. Ela murmurou.

“Não estou provocando em dizer o que sinto vontade... Falando nisso, estou morrendo de vontade de sentir os seus lábios nos meus... Do seu corpo quente e desejoso no meu... Você tem um poder devastador em mim, sabia?”. Perguntei com a voz sensual.

“É? Não sabia... Mas você pode falar... O que você mais gosta que eu faça em você?”. Murmurou ela, podia escutar a sua voz ficar acelerada. Ela estava excitada! O que era ótimo, por que eu também estava.

“Além de me levar a loucura? Eu amo quando você me tocar, Dulce. Independente como seja, com a boca, com os dedos... Eu sinto um prazer tão delicioso quando sinto os seus dedos dentro de mim...”. Gemi baixinho, com o meu sexo latejando, inconscientemente deslizei a minha mão para dentro do meu short, acariciando-me, incrível como eu já estava molhada. “O seu jeito meio ogro na cama, me deixa fissurada!”.

Dulce gemeu. “Como eu gosto de te escutar assim, toda safadinha! Gosta do meu jeito ogro é? Quando eu te pego pelos cabelos e afundo os meus dedos em seu sexo?”. Pela sua respiração e os suspiros, eu sabia que ela também estava se tocando, o que aumentou mais o meu tesão.

“Ah sim... Desse mesmo jeito... Fico louca quando você afunda três dedos em mim e toca o meu clitóris com o polegar... Adoro também sentir a sua boca em meus seios...”. Prendi o telefone meu ombro e deixei a minha cabeça um pouco curvada de lado, a mão livre, apertei o meu seio, sem deixar de acariciar meu clitóris que já estava inchadinho.

“Oh Deus... Como eu queria você aqui! Ia te comer desse mesmo jeito... Gostosa... Minha gostosa... Tá se tocando, tá?”. Ela perguntou entre gemidos.

“Uhum...”. Respondi de olhos fechados, mordendo os lábios quando meu sexo pulsou.

“Então, afunda os dedinhos e imagina que são os meus dedos entrando fortemente em você, deixa que as pontinhas dos seus dedos cheguem bem no fundinho de sua bo\ceta sem dó... Vai, minha gostosa, faz isso que eu estou... Estou aqui, fazendo o mesmo e... E pensando em você”. Sua voz falhava de tão ofegante que estava.

Fiz o que ela me pediu... Afundei os meus dedos, soltando um grito de prazer ao senti-los entrar, levando a Dulce á loucura no outro lado da linha. “Tá gostoso, tá?”. Ela me perguntou.

“Delicioso... Ai, Dulce... Ai...”. Gemi ao movimentar os meus dedos que entravam e saiam em minha intimidade com um pouco de dificuldade. Eu amava a dor que sentia, acho que no fundo, eu era um pouco masoquista. Porém, o prazer sempre falava mais alto.

“O que você está fazendo?”. Ela gemeu alto.

“Tô... Ai... Tô enfiando os meus dedos nela... Quer... Quer ouvir o barulho dos meus dedos dentro dela?”. Perguntei ofegante, revirando os olhos de tesão.

“Quero...”. Suspirou ela.

Baixei o meu short e minha calcinha com uma mão, me enrolei um pouco, mas consegui! Abrir as pernas e coloquei o meu celular entre elas. Aumentei o ritmo dos meus dedos, os meus gemidos se confundia com o barulho do atrito dos meus dedos em meu sexo. Eu estava tão molhada que os dedos deslizavam rapidamente. Subi o telefone para ouvido. “Ouviu?”.

“S-Sim...”. Sua voz tremeu. “Céus! Como eu quero chupar esses seus dedos e sentir o seu gostinho... Oh... Eu estou socando os meus dedos dentro de mim. Estou tão molhada e quente, Anahí! Ah... Preciso de você... Agora... Assim...”.

Não conseguir falar mais nada! Muito menos a Dulce, os nossos gemidos respondiam por nós. Chocalhei os meus quadris pra frente e pra trás, aumentando o atrito. O meu sexo engolia os meus dedos, e em cada latejava, eu ia às nuvens e voltava. Apertei os meus mamilos excitados, gemendo mais alto ainda.

As paredes internas do meu sexo se contraíram, o meu corpo se agitou e um gritinho escapou dos meus lábios quando me contorci no meu orgasmo, choramingando o nome de Dulce... Que gemia do outro lado, desesperada... Go\zando quase igual á mim.

Silêncio. Apenas as nossas respirações descontroladas. Tirei os dedos dentro de mim e relaxei, com as pernas ainda bambas.

“Anahí?”. Dulce chamou depois de um tempo, sua respiração já controlada.

“Hum?”.

“Eu te amo”. Ela disse com a voz carinhosa, me fazendo sorrir.

“Eu também te amo...”. Respondi com a voz doce. “Fica comigo no telefone até eu pegar no sono?”.

“Claro meu amor”.

Ficamos em silêncio novamente, apenas escutando a respiração uma da outra. Até que foi a minha vez de chama-la.

“Dulce?”.

“Oi?”.

“Eu estava pensando... Podemos ir ao sex shop?”. Perguntei um pouco tímida.

“O que você quer fazer lá?”. Perguntou Dulce com a voz risonha.

“É que... Eu... Gostaria de olhar uns acessórios...”.

“Tipo o que?”.

“Cinta peniana...”. Respondi morta de vergonha.

“Sério isso?”. Perguntou Dulce empolgada. “Claro que vamos! Vamos amanhã? Podemos ir ao horário do almoço, o que acha? Eu te espero no shopping, lá tem um sex shop e o local não é muito visado”.

Eu rir com a sua empolgação. “Tudo bem. Mas, tem algum problema pra você, isso? Não vai se ofender por eu querer o consolo?”.

“Claro que não, sua boba. Contanto que eu use em você...”. Ela disse maliciosa.

“Claro que será com você!”. Eu rir.

“Ótimo. Combinado, então!”.

Essa minha namorada era uma pervertida mesmo! Pensei com diversão. Trocamos algumas palavras, mas o cansaço nos atingiu e antes que eu me desse conta, apaguei ouvindo a doce respiração da minha Dulce...

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