Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Dulce já estava no chalé. Abrir a porta com a chave e adentrei. O som estava ligado, porém, ela não estava no andar de baixo. Tranquei a porta com a chave. Apesar do índice de violência ser quase nula em Rosewood, estávamos em um lugar escondido com um lago e uma floresta ao redor. Isso causava certo medo, principalmente se lembrasse de filme de terror.

Balancei a cabeça em negativa, afastando os maus pensamentos. Soltei minha bolsa no sofá e subir as escadas. Encontro-me com Dulce que estava saindo do banheiro. Seus cabelos estavam molhados e ela usava apenas uma toalha amarrada na altura dos seios. Ela olhou a minha feição que não estava das melhores.

“O que foi?”. Perguntou ela, franzindo o cenho em preocupação.

Passei a mão no cabelo. “Não aguento mais!”. Bufei em nervosismo e me sentei na cama.

“Não aguenta mais o que?”. Dulce sentou-se ao meu lado, o seu rosto estava pálido e seus olhos arregalados.

“Mentir para os meus pais! Não poder contar do nosso namoro á eles está me matando! Queria poder contar ao mundo que estamos juntas. Aos conhecidos e amigos. Evitaria tanta dor de cabeça!”. Respirei fundo, colocando as mãos no rosto, esfreguei meu rosto e depois tirei as mãos.

Dulce respirou aliviada. “Era isso? Eu pensei que queria terminar o nosso namoro, minhas entranhas até congelaram!”. Confessou, mas depois ficou séria. “Anahí... Eu sei que é difícil para você, para mim também é! E eu estava pensando sobre isso... As posições agora mudaram e...”. A interrompi.

“Se oficializássemos evitaríamos contratempo, como aconteceu com Maite que me beijou! Simplesmente porque não sabia que eu tinha namorada. E Marichelo está cismada que eu estou afim de Maite! Deus!”. Arregalei os meus olhos ao perceber que tinha falado demais.

“Ela lhe beijou?”. Esbravejou Dulce, ficando com o rosto fervente de raiva. Ela tinha se levantado da cama e agora me olhava irritada.

Ótimo. Era tudo o que eu queria... Irritar a Dulce. “Sim. Mas eu cortei. Não retribuir. Eu disse que era comprometida e ela achou que era mentira por eu nunca aparecer com ninguém. Não me olhe assim, não tive culpa”.

“Minha vontade era de esbofetear aquela mulher!”. Ela respirou fundo diversas vezes, como se fosse para ter paciência, fechou os olhos e silenciou-se.

“Dulce?”. Chamei baixinho.

“Só um minuto. Preciso digerir isso e não quero descontar esse sentimento ruim em você. Vamos fazer um seguinte... Tome um banho e depois desça. Estarei na cozinha”. Ela informou e saiu sem me dá a oportunidade de falar.

Suspirando fui para o banheiro. Tomei um banho rápido por estar ansiosa demais para falar com a Dulce. Coloquei um roupão e desci. Encontrei-a tomando vinho branco com os olhos perdidos no nada. “Dulce?”. Chamei, parando em sua frente. “Você está com raiva de mim?”.

Ela me olhou. “Não estou com raiva de você. Estou com raiva da situação, parece que o mundo quer você e isso me irrita. Antes de você me interromper, eu iria dizer que estive pensando e acho que já está na hora de nos assumirmos. Só que estava pensando em fazer isso depois do natal. Daqui á uma semana. Porque das piores das hipóteses, os seus pais podem não aceitar e não quero estragar essa ceia que estão preparando”.

Fiz uma careta. “Que pensamento mais pessimista, Dulce”.

“É a realidade, Anahí. Não sabemos como eles vão reagir”. Ela respondeu, tomando mais um gole de vinho.

“Eu não tenho medo, deles... Não mais. Desde que você esteja ao meu lado”. Eu disse, tocando o seu rosto com as pontas dos dedos.

Ela segurou a minha mão e me puxou para colar nela. “Eu também não tenho medo. O meu único medo é ficar sem você. Eu te amo tanto que me sinto adoecer por dentro ao imaginar em não tê-la ao meu lado”.

“Ninguém vai me tirar de você”. Respondi confiante.

Dulce colocou sua taça no balcão e abriu o meu roupão. Olhando o meu corpo nu com admiração. Adoro quando ela faz isso... Os seus olhos dizem tantos! E nesse momento, estava dizendo o quanto me desejava... O âmbar estava mais avermelhado, brilhando em uma luxúria que fez o meu corpo se aquecer.

Ela fez carinho em meu rosto, fechei os meus olhos ao sentir os seus lábios tocando nos meus... Abrir a minha boca para receber a sua língua, virei um pouco meu rosto para encaixar os nossos lábios e iniciar um beijo calmo... Seus braços passaram pela minha cintura e me prenderam em seu corpo num abraço apertado.

Cada célula do meu corpo parecia estremecer com o seu contato, o seu beijo, o seu calor e o seu cheiro. Retirei a sua toalha e ficamos abraçadas nuas... Enquanto, o ritmo do beijo iria aumentando e nossos lábios se devoravam, passei os meus braços ao redor do seu pescoço, e grudei mais nela...

Afastamos quando o oxigênio nos faltou. Olhando em meus olhos, ela disse: “Venha... Vamos para cama”.

Segurei em sua mão e fomos para cama.

Dulce me amou com carinho, com amor... Quase como estivesse idolatrando o meu corpo. Nessa cama grande não foi apenas os nossos corpos que se uniram, mas também as nossas almas. A nossa conexão estava perfeita. Estávamos em perfeita harmonia... Os nossos gemidos. Os nossos corpos. Os nossos desejos. O clímax veio forte e intenso e um sorriso ficou presente em nossos lábios quando pegamos no sono...

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Finalmente decidiram que irão contar! Aleluia! Agora só esperar para depois da ceia, que não está muito longe... Próximo capítulo: sexo com direito a brinquedinho. Hahaha. Para quem tá ansiosa(o) para ver...

41 favoritadas. Êta felicidade! Obrigada meeeeeninas, por não me abandonar e sempre comentar. Adoro vocês!