Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Dulce tinha preparado panqueca de frango para mim. E adivinha? Estava deliciosa como sempre. Depois de jantarmos, estávamos sentadas e abraçadas no carpete em frente à lareira. Parecia que no chalé era mais frio, mas era por conta do lago... Então... Eu tinha relatado sobre os acontecimentos com a Dulce. Ela não ficou muito feliz quando contei de Audrey, mas depois relaxou, sabia que minha amiga era o único jeito de estarmos juntas. A todo o momento trocávamos beijos e carícias, mas nenhuma das duas avançou o sinal. Trocamos os nossos presentes de natal, já que na época tinha sido impossível. Eu dei a coleção de HP e ganhei um Kit do meu perfume preferido, acompanhado de hidrante, sabonete líquido e óleo perfumado. Eu tinha amado!

Depois que terminei de contar sobre os acontecimentos. Dulce contou sobre o que tinha acontecido com ela. Os meus olhos arregalaram e fiquei irritada ao ouvi-la.

“O Enrique fez o que?”. Perguntei, sentindo todo o meu sangue ferver.

“Calma... Não adianta se estressar, não levará a lugar algum. Essa situação já foi resolvida. Ele não conseguiu que eu fosse demitida, graças ao diretor da faculdade que sabia da minha competência e aprovava o meu trabalho”. Disse Dulce, dando um beijo em meu ombro e me abraçando com mais carinho. “Sabíamos que seria complicado quando assumíssemos nosso relacionamento. Infelizmente não foi como imaginei, acho que o fator surpresa contribuiu contra nós”.

”Existem momentos que não suporto olhar para o Enrique! Sinceramente. Ele está passando dos limites. Queria tanto fazer algo, mas não posso! Não quando sei que as minhas atitudes pode influenciar em sua vida negativamente”. Suspirei, sentindo-me uma inútil.

“Escute... Apesar dos pesares, o Enrique é seu pai, não quero que fique nutrindo raiva com ele por minha causa. Não é recompensador. Pais são assim, nos contrariam, mas continuam sendo os nossos pais e apesar dessas atitudes, no fundo, o Enrique ama muito você e é louca por ti. Se ele não se importasse, não estaria fazendo isso”. Indagou Dulce, seriamente.

“Teoria é tão fácil, Dulce... Agora na prática... Eu não consigo perdoar o meu pai, principalmente ao saber dessas coisas que ele está fazendo!”. Falei magoada. Recebendo mais carinho de minha namorada.

“Eu sei que a prática é um pouco complicada... Eu tenho uma mãe que reforça essa ideia”. Comentou Dulce e eu vi a tristeza em seus olhos.

“O que Yvonne fez?”. Perguntei, olhando-a em seus olhos.

“Causou um monte de problemas. Exigiu mais dinheiro. O mundo para ela é resumido apenas em dinheiro. A ambição parece que corre em suas veias”. Dulce balançou a cabeça em negativa. “Ela queria mais dinheiro. O dinheiro que ofereço nunca é o suficiente. Ela só parou de me infernizar quando ofereci uma mansão em Paris, com uma boa quantia em dinheiro e ações da joalheira. Mas eu sei que é questão de tempo para ela voltar a infernizar. O vício compulsivo do meu pai e a vida rica que minha mãe ostenta não dura muito o dinheiro”.

“Eu sinto tanto por você, meu amor. Não deveria passar por uma situação dessas. É tão injusto! Sua mãe deveria visualizar a mulher linda que você é e não o seu dinheiro”. Comentei, irritada.

“O mundo não é justo. Mas deixa isso para lá. Não quero ficar me desgastando por conta da Yvonne”.

“Você anda se alimentando, Dul? Estou achando-a muito magrinha”. Perguntei, olhando as roupas folgadas de minha namorada.

“Estou. Mais ou menos. Estou vivendo mais de café! Ando trabalhando demais para suprir a saudade que sinto de você”.

“Não pode! Da próxima vez que nos encontramos, quero vê-la mais cheinha. Não pode ficar displicente dessa forma. Ouviu-me bem?”. Fiz uma carinha de brava.

Dulce me deu um sorriso sapeco e depois sorriu. “Sim mamãe”.

Deu uma tapinha nela. “Palhaça!”.

Dulce riu e me deu vários beijos... Entre risos e beijos, fomos deitando no carpete e eu já sabia o que iria acontecer...

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