Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Estávamos animadinhas agora e não tínhamos tempo para fazer muita coisa, então, entramos no carro aos beijos, nos atrapalhamos um pouco com os bancos, o freio de mão que deixava os nossos corpos um pouco longe demais para o nosso gosto. Dulce devorava minha boca e suas mãos acariciavam os meus seios, me arrancando uns gemidos. Ela me puxou para o seu corpo, porém, o meu corpo ficou preso entre o banco e o freio de mão, fazendo nos separar ofegantes.

Dulce analisou o carro. “Droga!”. Ela resmungou baixinho, tentando buscar uma solução. Eu ria com a revolta crescente dela. “Anahí, pare de rir. Temos um problema aqui”.

O efeito do vinho além de me deixar excitada, me deixava risonha. A situação não deveria ser engraçada, aliás, se não resolvêssemos esse impasse, resultaria uma frustração sexual.

“O que pensa em fazer?”. Perguntei, tentando controlar o meu riso.

“Você poderia sentar aqui no volante”. Ela disse, me olhando.

“Claro que não. Estamos estacionadas numa avenida. Mesmo estando deserta, alguém pode nos ver e eu não quero que minha bunda seja cartão de boas vindas”. Indaguei, revirando os olhos.

“Então tá”. Respondeu Dulce, e eu comecei a ficar frustrada por achar que ela não iria fazer nada para achar uma solução.

Um bico enorme já estava começando a crescer em meus lábios, quando Dulce me pegou e me jogou para o banco de trás, me fazendo cair um pouco torta e dar um grito pela surpresa e o susto. “Cara, como você fez isso?”. Perguntei, olhando para o pequeno espaço entre os bancos que eu praticamente voei. Dulce passou por eles e me ajeitou no banco, ficando entre as minhas pernas.

“Fazendo. Eu consigo fazer tudo quando eu quero. Sabia não?”. Perguntou ela, com um sorriso malicioso, encaixando os nossos sexos, me fazendo dá uns suspiros, ambos estavam de vestidos, então, facilitava demais as nossas vidas.

“Não sabia... Quero que você me mostre como me fazer...”. Baixei a minha voz e encostei meus lábios em sua orelha, passando lentamente pelas dobras e murmurei. “... Gozar...”.

Dulce estremeceu. “Com prazer...”.

Ela voltou a me beijar. Nossas línguas se encontraram no primeiro momento, enroscando-as e brincando, enquanto, as nossas mãos exploravam os nossos corpos. Coloquei as minhas mãos na bunda de Dulce e apertei firmemente, fazendo-a se roçar mais ainda, me deixando mais molhada e com mais vontade. Subir as minhas mãos, trazendo o seu vestido junto, revelando a sua linda bunda e sua pequena calcinha, que fiquei louca quando afastei os meus lábios nos dela e vir àquela calcinha de renda vermelha.

“Que delícia, Dulce...”.

“Gostou gatinha?”. Perguntou ela, levantando também o meu vestido e dando um gemido ao constatar que eu estava sem calcinha. Sua mão foi diretamente para o meu sexo, acariciando o meu clitóris suavemente, me fazendo gemer alto e arquear os meus quadris. Ela voltou a me beijar, sugando com pressão a minha língua, me fazendo prender as coxas em seu quadril e puxá-la para mais perto de mim. Levei a minha mão até a sua calcinha e puxei com força, rasgando-a.

Dulce soltou a minha língua e mordeu o meu lábio inferior. Respirei fundo e deslizei os meus lábios pelo o seu pescoço, dando algumas chupadinhas, o cheiro do seu perfume deixava o meu corpo embriagado. Abaixei mais a minha boca e distribuir os beijos pelo colo do seu peito.

O calor dos nossos corpos deixava o vidro carro embaçado, sem contar que o calor estava insuportável. Ela segurou em minhas coxas e deu alguns apertos firmes, baixando os seus quadris e tocando o seu sexo no meu. Ambas gememos ao sentir o molhado e a quentura do nosso sexo.

Começamos a nos movimentar em sincronia. Nossos movimentos eram rápidos e precisos. Dulce me encarava e dava alguns gemidos, me deixando mais excitada ainda. Eu tentava manter o contato visual, porém, era difícil, principalmente quando o seu clitóris pressionava o meu e me fazia revirar os olhos de tanto prazer.

Ela abriu os botões do meu vestido, revelando o meu sutiã de renda, sem demorar, baixou a parte que cobria os meus seios e curvou-se, dando beijos nos meus biquinhos inchados. Gemi alto e coloquei a mão em sua nuca, forçando-a mais contra os meus seios. Estremeci em cada chupadinha que fazia o meu sexo se contrair contra o dela. Cada contração, a dela respondia na minha, me deixando mais louca. Nossos corpos ficaram molhados de suor também. Ergui mais os meus quadris, querendo ter mais aquele contato delicioso que me fazia suspirar e dar gemidos altos.

“Oh... Dulce...”. Gritei, rebolando em seu sexo, fazendo gemer alto também.

Voltamos a nos beijar, o atrito dos nossos sexos, nos deixavam mais gulosas por mais. Apertei a bunda de Dulce e forcei-a rebolar firmemente em mim, sentia o seu molhado mesclando com o meu, fazendo com que deslizasse pelas minhas virilhas e melasse o couro do banco.

Dulce firmou um pé no chão e colocou o joelho dobrado no banco, puxando-me praticamente para o seu colo. A posição era um pouco complicada pela falta de espaço, mas fiquei impressionada pelo o que um casal é capaz de fazer dentro de um carro, principalmente no banco detrás. Cavalguei em seu sexo, sentindo a resposta deliciosa que eram as pulsadas. Nossos gemidos escapavam durante o beijo, nos apertávamos, arranhávamos... Até que os nossos corpos tremeram e gozamos deliciosamente uma na outra.

Nossas respirações aceleradas e nossos suspiros mostravam como estávamos satisfeitas uma para com a outra. Eu cai no banco dando um longo suspiro. Toda minha testa estava salpicada de suor.

“Nossa... Foi demais”. Eu disse com voz entre cortante.

Dulce riu. “Eu sou sempre demais”. Ela brincou, dando mais um beijo em meus lábios. Eu rir e dei uma tapinha em seu braço.

“Ah, sua palhaça!”. Resmunguei e recebi outro beijo.

“O que você acha de paramos no Mix e comermos um Petit Gateau?”. Ela propôs, dando beijos em meu queixo.

“Maravilhoso”. Respondi com um imenso sorriso.

Dulce foi para o banco da frente e ajeitou a sua roupa. Eu fiz o mesmo. Colocamos os cintos de seguranças e partimos para o Mix. Com um detalhe: Durante todo o percurso, estávamos com as mãos dadas.

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