Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Minha primeira semana de trabalho foi bem... Exaustiva. A Angelita era um amor e sempre me ajudava em tudo, a minha sorte era que eu pegava as coisas rapidamente. Então, ela só precisava me explicar apenas uma vez e eu entendia perfeitamente bem.

Como eu tinha acertado com Joanna e Maite, a minha primeira semana foi em horário integral. Eu estava eufórica e cansada. Não tinha muito ânimo depois que saia do consultório. O trabalho era fácil, o difícil era lidar com os clientes e acima de tudo, os pacientes de Maite, que como eram crianças. Algumas cismavam, começava chorar descontroladamente, então, eu tentava animá-las. E como consumia o meu cérebro dá uma de psicóloga.

Mesmo cansada, ainda ia me encontrar com a Dulce... Até porque também, não podia avacalhar com a Audrey que estava mais empenhada ainda em sua luta. Porém, na maioria das vezes, eu e Dulce ficávamos apenas assistindo filmes, eu não tinha muito pique para sexo.

Dulce continuava enciumada com o meu trabalho, mas estava controlada. Maite também não tentava nenhum avanço direto... Claro que ela soltava uns sorrisos devastadores e algumas indiretas, bem, se ela não fizesse isso, ela não seria a Maite. Porém, eu a ignorava.

Percebi nessa semana que a Maite tinha um grande número de mães fãs. Algumas mães iam para consulta com a desculpa que os filhos estavam com alguma normalidade e precisavam apenas conversar com a Maite sobre isso. O detalhe, é que as crianças não iam... A morena realmente fazia muito sucesso com a mulherada.

O Enrique estava mais flexivo, tinha deixando-me ficar com o meu notebook sem supervisão, o que foi ótimo!

O final de semana chegou com tranquilidade. A Dulce teve que viajar para um congresso e eu ficava morrendo de saudade dela. Mas fazia um tempo que não ficávamos juntas no final de semana por não ter nenhuma desculpa pra me livrar do Enrique...

Então, nesse tempo, eu sempre lia o livro ou assista série. Agora que eu estava com o meu notebook de volta, ás noites ficava conversando com ela.

Ela parecia muito feliz nesse congresso. Ela estava radiante, notei a olhando pela web cam. Bem... Isso me deixou com uma pulga atrás da orelha, não por ela estar feliz, porque a sua felicidade também é minha, mas por ter escutado uma voz suave que a chamava ao bater em sua porta no quarto de hotel.

Não deu tempo de questionar quem era. Dulce se despediu e disse que iria para a noite das garotas e desconectou. Eu não dormir muito bem nessa noite, poderia ser alguma amiga... Mas eu tinha uma sensação estranha no peito que me causou medo. Bem, eu não sou insegura, mas sou ciumenta. Porém, Dulce nunca me dava motivos e eu confiava no meu taco, e acima de tudo, nela.

Mas... Uma leve insegura me abateu, quando recebi uma mensagem sua no Facebook.

Gatinha... Eu não voltarei amanhã, ficarei a semana aqui. Decidir que irei aproveitar mais um pouquinho da cidade, já que estou de férias e tal. Te amo!

Eu li a mensagem diversas vezes, quis questionar, saber o porquê de ela querer continuar lá, o que tinha de tão interessante. Mas me controlei. Embora que estava muito irritada. Respondo a mensagem apenas com um “Divirta-se, te amo”. Eu não queria também ser injusta, a Dulce quase nunca saia de Rosewood e vivia trabalhando, precisava de um tempo de diversão. Mesmo que isso implicasse ficar longe de mim.

Nem preciso falar que há minha semana foi uma merda, né? Quando estava em casa, ficava o tempo todo no F5 no Facebook para as atualizações de Dulce. Geralmente eram fotos dela em algum ponto turístico da cidade e com pessoas que eu não conhecia e que deduzir que eram amigos.

A única distração que eu tinha era o trabalho que consumia demais o meu tempo e isso era ótimo. A Maite começou a me presenteador com guloseimas, no início, eu não queria, porém, precisava de doce pra ver se eu ficava um pouco feliz com a situação.

A noite, eu saia com há Audrey nos dias que era com ela. Porém, ela me deixava no shopping da cidade e ia para a sua luta. Eu não tinha a menor paciência para assistir muay thai.

A única coisa boa que aconteceu foi o retorno do Poncho, que estava ansioso para contar as novidades. Escutei pacientemente o relatório do meu amigo. Ele estava feliz, apaixonado e vivendo o seu sonho de amor americano, não queria estragar isso.

Ah... Ele tinha me trazido um presente de Nova York. Um globo de neve. Era simples, mas eu amei. Porém, depois de um tempo de conversa, o meu amigo percebeu o meu humor e perguntou o que eu tinha... Foi o suficiente para eu explodir em reclamações. Um fato: Minha menstruação tinha chegado e eu queria matar o mundo.

Bem. Eu mataria o mundo em outro dia, por que agora, estava chorando feito uma otária!

“Mona. Se acalma”. Pediu Poncho, fazendo carinho em meu braço. “Ela está curtindo ás férias dela, não está fazendo nada demais”.

“Se divertindo sem mim”. Eu solucei. “E se ela estiver com outra pessoa? E se encontrou alguém?”. Que papel, sinceramente! Mulher ficava mesmo buscando coisas para afundar o barco.

“Você não podia viajar com ela. Pare de ser egoísta, você tem o tempo todo com a Dulce. Deixa-a respirar longe, ao menos, sentirá saudade e a relação não cai na rotina. E sobre ela está com outra pessoa... Sinceramente, Anahí Giovanna, nem acredito que está me dizendo isso”. Recriminou o Poncho, me passando um olhar feio. “Você nunca foi insegura, mulher. Isso é a TPM consumindo o resto dos seus neurônios”.

“Você deve ter razão... Mas... Eu estou com tanta saudade!”. Cai no pranto novamente, no meio da praça de alimentação.

Poncho respirou fundo e tirou um lenço do seu bolso, me entregando. Peguei o lenço e ignorei os olhos curiosos em mim. Limpei meu rosto.

“Eu sei meu amor. Mas logo mais, ela estará aqui e você ficará bem... Agora me conta. Que história é essa de trabalhar para minha irmã?”.

“Aconteceu. Foi pura coincidência”. Respondi com a voz suspirante.

“Coincidência essa que Maite está adorando. O papo dela favorito é falar de você. Sei não... Acho que minha irmã está mesmo interessada por ti. Sabe que sinto cheiro de cilada no ar?”. Falou o Poncho com desconfiança.

“Pare de ser bobo. Maite está sendo muito legal comigo. Certo que um tempo atrás, ela estava dando em cima de mim, mas hoje em dia, é bem profissional”. Respondi sem dar importância ao meu amigo.

“Cuidado ein? Conheço a minha irmã e sem muito bem como ela age. Pra mim, você continua sendo isca na rede dela”. Advertiu o Poncho.

E eu lá queria saber de Maite. Eu estava era com saudade da minha namorada. Demorei um tempo com o Poncho e depois fui pra casa. Esperar ansiosa para o surgimento dela no Facebook. Mas nada!

Mandei uma mensagem: Onde está você?

Nada. Nenhuma resposta por três longos dias. Eu estava me sentindo tão carente que achava que até a árvore da minha janela estava flertando comigo.

Maite tentou ser solidária comigo e me deu mais chocolates. Quanto mais eu comia, mas eu queria.

Ainda bem que minha menstruação foi embora. Eu tinha um ciclo menstrual muito bem. No máximo três dias. Então, grande carga da energia negativa foi embora, mas eu ainda estava com saudade de minha namorada. Que ainda não tinha respondido a droga da minha mensagem!

Cara parecia que eu não sabia existir sem a Dulce. Marichelo e Breno perceberam o meu estado melancólico de humor. Eu tentava não transparecer, porém, era meio difícil. Eu estava frustrada amorosamente e sexualmente também.

Com uma semana longe de Dulce, eu tinha: Lido os meus livros pendentes. Atualizado minhas séries. É... Droga de semana.

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Duda e Gabriele: Pronto, gurias! Continuei. xD