Fanfic: Adorável Cinderela *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

- Porque tem vergonha, medo, sei lá!  Ou, vai ver, ele não sabe que te ama querida. Há homens que são assim.

Anahí não concordava e Minerva resolveu mudar de assunto:

- Você conheceu tudo por aí. O que acha: vamos vender?

- Você quer vender? Se quiser, fique tranqüila. Eles têm tanto dinheiro que nem sabem o que fazer com ele. E você pode continuar morando aí.

Minerva não queria ficar morando ali, no meio de milionários.

- Ou posso mudar para perto de você. Se estivesse no meu lugar o que faria?

- Venderia as terras, Mina. Mas o que me dói é que elas serão usadas para construir mansões e não casas para o pessoal de Little Spring.

- Eu entendo, mas não podemos fazer nada. Se você acha que vender é um bom negócio, pode combinar tudo com o senhor Herrera.

Anahí garantiu que faria isso e despediu-se cheia de saudades.

"Se eu viesse morar aqui, traria Mina comigo e passaria o bar para o Loul.", pensou, "Mas não vou morar com um homem que não me ama, por mais que esteja apaixonada por ele. É melhor voltar para casa."

- Sente-se, Martin! E acalme-se, pelo amor de Deus! - disse Alfonso.

- Não entendo! Que tipo de negócio você pode ter com Leonard Boylle? O homem é um escroque!

Alfonso riu. Olha só quem estava xingando quem!

- Falei com o filho. Leonard está fora dos negócios. Ele me pareceu uma pessoa muito razoável e concordou com o que tenho em mente.

- E o que tem em mente? - perguntou Martin, nervoso.

- Um empreendimento conjunto. Vamos trabalhar juntos.

- Você enlouqueceu! - exclamou lívido. - Se não fosse o dono da empresa estaria na rua agora!

Alfonso riu e pensou que Martin seria mesmo capaz disso.

- E que empreendimento misterioso é esse?

- Vai saber mais tarde. Marcamos uma reunião para amanhã de manhã, com a diretoria dele e a nossa. Fique tranqüilo, será um excelente negócio!

Martin olhou sentido para Alfonso. Isso era coisa daquela mulher, a tal Anahí.

Ela que se atravesse a atrapalhar os seus planos!

- Você tem passaporte? - perguntou Alfonso naquela noite, abraçado a Anahí.

- Tenho, não sou tão caipira assim! - disse ela, divertida.

- E está com ele aqui?

- Claro, sempre carrego todos os meus documentos quando saio da cidade.

- Ótimo, então o deixe comigo.

- Pra quê? - espantou-se.

- Uma surpresa, nada mais. Creio que você vai gostar muito.

- Alfonso, o que sente por mim? - perguntou ela, sem acreditar na própria ousadia.

- Como assim? Gosto de estar com você. Você me atrai, me faz feliz...

- Só isso?

Ele se sentou na cama e olhou para ela:

- Não. Você é esperta, inteligente, linda, tem bom gosto. Por quê?

- Nada. - disse Anahí com um sorriso - só curiosidade.

"Não me ama! E eu estou aqui, toda derretida nos braços dele...", pensou ela desanimada.

"Por que não consigo falar que a amo? Do que tenho medo?", perguntou-se ele.