Fanfic: Presos na Neve *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

O coração de Anahí deu um tombo. E seu estômago também.

"Não era verdade".

Em vez de afastar-se, aproximou-se mais, cheia de esperança e de desejo. Acariciando o peludo torso com o nariz, respirou seu aroma: uma mescla a homem, colônia e... Poncho, o menino a quem desejou sempre, mas a quem nunca antes viu como amante.

Que tola. Emocionada, abriu a boca para saborear sua pele e o mordeu suavemente. Queria devorá-lo.

Alfonso emitiu um gemido.

- Anahí, fica quieta.

Mas não podia. O desejo era muito forte, como uma droga. Estavam tão perto, tão quentinhos...

Levantou um braço para passar ao redor dos ombros e esmagou seus seios contra o torso masculino, o contato aumentando o comichão.

- Poncho, por favor. Por favor...

Ele parecia ter ficado sem respiração. Mas então, com cuidado, colocou-a de costas. E tomou sua boca, consumindo-a, lhe roubando o fôlego.

Anahí não podia deixar de mover-se contra ele, procurando, desejando... Uma enorme mão masculina cobriu seus seios e ela abafou um gemido.

O fato de que o homem que a tocava, que a desejava, fosse Poncho o fazia incrivelmente erótico, incrivelmente sensual.

Ele acariciava seus mamilos sabiamente, sem deixar de lhe devorar a boca. Quando deslizou a mão para baixo para colocá-la entre suas coxas, estava louca de desejo.

- Não vai acontecer nada. - disse ele em voz baixa.

Anahí não entendeu, mas não importava.

Os longos dedos se moviam sobre sua calcinha de seda, acariciando-a, preparando-a.

- Minha menina... Já quase está.

Ela levantou os quadris, sujeitando-se aos braços do homem. A dor no ombro, esquecida, relegada por um prazer tão grande que a fazia perder a cabeça.

- Poncho...

Adorava dizer seu nome, sentir que estava com ele.

- Abra as pernas Anahí. - ordenou-lhe Alfonso.

Enquanto falava, dava-lhe beijos no rosto, no pescoço, nos seios. Cega, reagindo só por desejo, abriu as pernas.

Queria que a tocasse, não sentia nenhum acanhamento, com o Poncho não.

Ele emitiu um som de aprovação, um grunhido que a excitou ainda mais.

Alfonso levantou um pouco a mão para colocá-la dentro da calcinha. Abriu-a suavemente e colocou dois dedos dentro de sua úmida e escorregadia flor.

Ao mesmo tempo, mordiscava um de seus mamilos através do tecido do sutiã.

O assalto era devastador e Anahí deixou escapar um gemido de prazer, levantando os quadris para recebê-lo.

- Tranquila. Não te faça mal ao ombro. - sussurrou ele. Tentava mover-se, mas Alfonso a mantinha cativa. - Assim você gosta?

Alfonso deslizava o polegar por seu diminuto casulo. Sentia seus lábios fechando- se sobre o mamilo, a fricção dos dedos entrando e saindo dela. E o polegar, apertando, acariciando, exigindo...

Nenhum outro homem lhe deu tanto prazer. Nenhum outro homem era Poncho.

Ela o olhou, atônita. E então fechou os olhos e tremeu violentamente ao sentir as voluptuosas contrações do orgasmo.