Fanfic: Presos na Neve *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

- Pois te aguenta. - replicou ela, levantando-se por sua vez. Mas como era muito mais baixa, subiu na cama para olhá-lo aos olhos. - Quero-Te. Não só como amigo, mas sim de todas as formas possíveis. Nenhum outro homem podia me convencer de todo porque não era você. E nunca pensei em você porque, como você mesmo falou, nunca quis verte como o que é.

- Um homem.

- Isso. Ao menos, não como um homem com o qual poderia me deitar.

Ele sacudiu a cabeça.

- Que te acariciasse ontem à noite não significa que eu seja o homem perfeito para você.

Furiosa, Anahí lhe deu um murro no ombro.

- Não é só isso! Isso foi o que me tirou a venda dos olhos, mas mesmo antes... comecei a te ver de outra forma. Quando atropelamos ao cervo, quando me curou o ombro... Eu sempre te admirei como pessoa e não posso dizer isso de todos os homens. Pelo que não me dei conta era da atração que sentia por você e isso era porque nos conhecemos faz tanto tempo que só nos víamos como amigos.

- Fale por você mesma! - Exclamou ele então. - Eu gosto de você desde que era um adolescente. E te vi mover o traseiro por toda a cidade, sabendo que a mim nem me olhava. Assim certo, somos amigos. E deixaremos assim.

O coração de Anahí se acelerou. Ele também a via como uma mulher!

- Poncho, você sabe que não me dão bem as sutilezas. Eu vou atrás do que eu gosto.

A expressão do homem se endureceu.

- É uma ameaça?

- Uma... advertência. Quero-te e não penso esconder meus sentimentos. - replicou ela.

Alfonso a olhava, boquiaberto.

- Pensa que sou superficial e que não sei o que quero, mas se equivoca. - disse então, pondo as mãos sobre os ombros, tão duros como o mármore.

O queria nu. O queria na cama para poder explorar seu corpo a seu prazer. E não importaria nada estar presos aqui durante três ou quatro dias.

- Anahí...

- Poncho...

Inclinou a cabeça para beijá-lo e, para sua surpresa, ele não se separou. Também não a abraçou, mas não acontecia nada. Foi tão idiota que entendia que não confiasse nela de todo. Mas lhe provaria que estava dizendo a verdade.

Anahí levantou a cara e o esmagou contra seus seios. Sua posição na cama a colocava por cima dele.

Lentamente, com uma espécie de suspiro rouco, Alfonso enlaçou os braços ao redor de sua cintura e moveu o rosto para cima. Rendido, começou a acariciar um mamilo com o nariz e depois com a boca, através do pulôver.

Enredando os dedos em seu cabelo, Anahí deixou escapar um gemido. Ele deslizou as mãos até seu traseiro, sujeitando-a, apertando-a contra ele.

E então ouviram o som de uns passos na neve. Separaram-se justo quando alguém golpeava a porta.

- Fique aqui. - disse Poncho.