Fanfic: Presos na Neve *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Sua franqueza jamais deixaria de assombrá-lo.

- O que significa isso?

- Significa que quero fazer amor com você. Posso? - Perguntou Anahí que, sem esperar resposta, começou a tirar seu pulôver. Depois, desabotoou-lhe a camisa.

- Anahí...

- Vou começar a chorar se me dizer que não.

Alfonso não pôde evitar um sorriso.

- Não vais chorar. Você não chora para te sair com a tua.

Indignada, ela replicou:

- Choraria porque teria o coração quebrado. Necessito-te. Desejo-te. Não pude fechar o olho pensando em ti e em como estive cega todo esse tempo.

Depois de lhe desabotoar a camisa, pegou-o pela mão para levá-lo ao quarto. Embora não precisava puxá-lo.

O coração do Alfonso se encolheu ao vê-la. Mas só seu coração.

Anahí levava umas calças jeans que se ajustavam a seu precioso traseiro e uma camiseta sem sutiã. Os mamilos se marcavam claramente sob o tecido e.. a ele começaram a lhe tremer as pernas.

Sua descarada amiga o empurrou sobre a cama e se inclinou para lhe tirar as botas.

- Ouça...

- Sabe o que pensei? - interrompeu-o ela, sem deixar de despi-lo. - Que sempre estive apaixonada por você. Quando foi a Ohio, acreditei que morreria. E assim que pude, fui atrás de você.

- De verdade?

Era a primeira vez que ouvia tal coisa, mas não pensava ficar a discutir.

- De verdade. E por isso fiquei vivendo ali. Precisava ter você perto. Sentia-me segura quando estava com você. Eu adorava sua companhia, falar contigo por telefone... te levante para que possa tirar suas calças. E não me podia imaginar que algum dia deixássemos de nos ver. Sabe por quê? - perguntou Anahí, olhando-o aos olhos.

Tinha a mão em sua braguilha e Alfonso teve que tomar ar para falar.

- Por quê?

- Porque te amo.

Ele conteve o fôlego enquanto lhe desabotoava o cinto.

- Diz-o de verdade?

- Claro que sim. Como ia levar a sério qualquer outro homem se só queria você?

Depois de baixar o zíper da calça, Anahí colocou a mão sem acanhamento algum e começou a acariciar sua ereção através do tecido da cueca.

Instintivamente, Alfonso se apertava contra ela e teve que fechar os olhos para controlar-se.

Anahí o soltou então para lhe baixar as calças e a cueca, deixando-o completamente nu. Mas ela estava vestida.

- Eu vou enlouquecer. - disse, olhando descaradamente... O que existia para olhar. - Poncho, Poncho, Poncho... Quanto homem escondia atrás de sua fachada estudiosa e formal. Que crime. - acrescentou, passando a língua pelos lábios. - Se me queria, como pudeste me esconder isto?

Alfonso começava a sentir-se muito bem.

- Agora sou eu o responsável por sua cegueira? - perguntou, acariciando sua cara. - Deveria ter insistido em que me olhasse?

- Deveria ter me beijado, tolo. Mas não beijinhos no rosto como se fosse meu irmão. Um desses beijos com língua que me deu na cabana. Asseguro-te que um beijo assim me teria feito ver a luz. Mas não, deixaste-me seguir cega e os dois perdemos muito tempo.