Fanfic: Provocando Daddy | Tema: Rebelde

Saudade... Ahhh doce e amarga saudade, as vezes tão errada e tão certa... As vezes tão dolorosa e tão prazerosa...

Seus lábios eram a minha total perdição, fazia toda a minha força se derreter como neve em dias quentes. Logo sua língua pediu passagem derrubando qualquer barreira que impus.

Minha razão travava uma briga com meu coração e como sempre minha parte racional foi esmagada pelos meus sentimentos.

Quando percebi já estava totalmente entregue a ele, enroscando meus dedos em seus fios e aprofundando o beijo, o qual era desesperador e ao mesmo tempo delicado, apaixonado. Como lutar contra isso? Qual a fórmula que o amor utiliza para nos atiçar?

Poncho carregou minhas pernas, fazendo as mesmas envolverem sua cintura, me permitindo sentir sua ereção dentro da calça.

- Ta sentindo Any? - Falou ele roçando em minha intimidade, a qual pulsava loucamente para tê-lo de novo.

- To... - Sussurrei com os olhos fechados e arfando, enquanto jogava minha cabeça pra trás.

- Você realmente acha que eu poderia sentir prazer por minha própria filha? Realmente acha que eu seria tão canalha a ponto disso? - Ele parou o que fazia e me fitou, apenas o encarei... Ele tinha total razão, ele não seria capaz, o conhecia mais do que ninguém e no fundo sabia que Poncho me amava e se realmente fosse meu pai, se comportaria como tal.

Fiz que não com a cabeça, queria poder falar, mas não confiava em minhas palavras.

- Então não duvide de mim... Apenas não duvide! - Falou ele me fitando ainda nos olhos, seu olhar cor de mel era viciante e hipnotizante, era como se a partir do momento que o fitasse, o mundo todo ao nosso redor não existe-se, era como se eu e ele estivéssemos em um paraíso sozinhos, sem precisar se importar com nada além de nos amar-nos.

Logo ele tomou meus lábios pra si em um beijo intenso, apaixonante... Eu realmente não conseguiria viver sem seus lábios, sem seus beijos, sem seus carinhos, sem seu corpo, eu não conseguiria viver sem ele.

Poncho foi subindo meu vestido, enquanto acariciava minhas coxas, as quais pareciam pegar fogo com suas mãos ali. Ele migrou para meu pescoço maltratando aquela area tão sensível com mordidas e chupões fortes, fazendo com que gemidos baixos e manhosos desprendessem-se de minha garganta.

- Any... Quero tanto ouvir mais... Mais desses gemidos... - Murmurou em meu ouvido fazendo meu corpo se arrepiar por inteiro.

- Então me faça gemer mais Poncho... Me faça ficar louca por mais, me faça ver as estrelas... Me faça sua!

Sanidade? Pra que sanidade se a loucura e a paixão são mais deliciosas que ela?

Depois que falei aquelas palavras, um sorriso nada inocente se formou nos lábios de Poncho. Ele logo se livrou de meu vestido, o jogando longe, fazendo o mesmo com sua camisa, o vi vidrado em meus seios e sorri... Adorava aqueles vestidos que não precisava de sutiã, uma peça a menos nessas horas. Quando me dei conta Poncho ja tinha abocanhado um de meus mamilos e o chupava com avidez, enquanto massageava o outro com sua mão, tratei de gemer manhosa pra ele e enroscar meus dedos em seus belos e macios fios, empurrando sua cabeça de leve de encontro a mim.

Ele voltou para meu pescoço e tirou a calça um pouco embolado, ja que estava bastante apressado para o feito. Levei uma de minhas mãos para seu membro, adentrando sua cueca boxe sem permissão.

- Hmm... Poncho, você ta latejando... - Gemi propositalmente para provoca-lo e massageei seu falo, o que lhe causou arfadas quentes em meu pescoço.

- Ele só fica assim por você... - Falou enchendo-me de selos naquela área. Ok... Não vou negar, estava muito satisfeita e feliz pela sua confissão... Na verdade, que mulher não ficaria?

Ele parou com os atos em meu pescoço e trilhou beijos molhados por todo o meu corpo até chegar em minha intimidade, a qual ainda estava coberta pela calcinha. Minhas pernas ficaram em cima de seu ombro e eu mordi os lábios assim que o vi rasgar aquele fino pano que me cobria, se livrando do mesmo. Logo Poncho já estava me chupando e me fodendo com sua língua.

- Ainn... Poncho... - Joguei a cabeça pra trás com os olhos fechados, o sentindo ir cada vez mais fundo com a língua... Assim como no sonho... Sorri ao lembrar daquela pequena recordação e apertei meus punhos com o pouco de força que tinha, já que praticamente toda que tinha era investida em reboladas em sua deliciosa boca. Não demorou muito e eu acabei gozando em sua boca, gemendo seu nome arrastado. Senti sua língua lamber toda aquela região na tentativa de "limpa-la" e eu me arrepiei por inteiro. Ele trilhou beijos molhados pelo meu corpo ate chegar em minha boca, a tomando pra si, a invadindo sem permissão alguma e me permitindo sentir meu próprio gosto pela sua boca.

Minhas mãos bobas passeavam pelo seu corpo ate chegar no cós de sua cueca, abaixando o mesmo ate onde podia e ele tratou de se responsabilizar pelo resto...

Gemidos, corpos se chocando, respirações entrecortadas e batimentos descompassados... Eram os únicos sons que podíamos ouvir naquele ambiente banhado de prazer...

Aquela tarde tinha sido a melhor tarde de toda a minha vida...