Fanfic: Você para sempre ♡ AyA | Tema: Ponny

CAPITULO 01

POV Anahí 

- Mamãe! Estava com saudades! – Manuela veio correndo até mim, pulando em meu colo me enchendo de beijos.

Manuela. Minha filha. Meu anjinho. Ela é linda, teimosa, ciumenta, amada. A criança mais doce e incrível do mundo. Minha vida havia mudado de ponta cabeça com a sua chegada. Novas sensações e responsabilidades, medo, insigurança, entre outros sentimentos. Mas se precisasse faria tudo novamente. Como eu amava aquela criança.

- Eu também estava meu amor! – sorri para a minha filha, dando um beijo estalado na sua bochecha. Virei-me com ela no colo para subir as escadas.

- O que o médico disse sobre repouso absoluto Anahí? – ecoou uma voz masculina atrás de mim, me repreendendo. Fudeu pensei. Larguei Manuela no chão. Virei com um sorriso enorme na cara pra ele. Alfonso estava parado próximo a porta me olhando sério. Ferrou.

- Oi pra você também amor! – falei um tanto sarcástica e me aproximei dele, lhe dando um selinho. Alfonso continuava sério, imóvel. Ele estava bravo, irritado na verdade. Pude perceber pela sua expressão facial. Se ferrou Anahí! Abaixei cabeça, mexendo na ponta dos meus cabelos. Ouvi ele respirar fundo. Beijou minha cabeça e me abraçou – Eu já estou melhor bebê... – sussurrei – não aguento mais ficar em casa! – bufei rolando os olhos.

- Eu sei pequena, mas é preciso... – envolveu minha cintura com seus braços, colando nossas testas. Ele roçou seu nariz no meu, e selou nossos lábios. Logo ouvimos alguém protestar.

- Casal eu ainda estou aqui! – Manuela disse com uma mão na cintura e a outra tapando os olhos. Virei-me e Alfonso me abraçou por trás. Eu gargalhei alto.

- Aprendeu direitinho – Alfonso gargalhou. Isso é coisa da Maite que fica ensinando coisas a minha filha. Minha amiga-irmã não presta. Ao invés de ensinar coisas a própria filha, ela fica enchendo Manu de minhocas na cabeça.

FLASHBACK

- Seus pais são muito melosos Manu – ela brincava com a mãozinha da minha filha que estava no chão da sala – quando eles vierem com isso, você fecha os olhinhos e grita “casal eu estou aqui!” pra você não ver saliências – ela riu divertida.

- Maite! – a repreendi. Colocando minhocas na cabeça da minha filha. Manuela tinha apenas 11 meses.

- Deixa eu conversar com minha afilhada em paz por favor! – me deu língua. Eu ri e sentei no sofá e fiquei observando. – Olha Manu, a mamãe – pegou uma Barbie e esse – pegou o Ken – o papai. – eu arregalei os olhos.  Ela havia dado os bonecos pra minha filha naquele dia.

- Vai ensinar bobeiras a tua filha! – dei um empurrãozinho nela.

- Sophia não é filha da Barbie, da licença – devolveu o empurrãozinho. Eu gargalhei.

FIM DO FLASHBACK

Subi até o quarto de Manuela, dei um banho nela e depois descemos para jantar. Coloquei minha filha na cama, segurando sua mãozinha até ela dormir. Desde pequena era acostumada a dormir assim. Se eu não estivesse ali com ela, segurando sua mãozinha até dormir, não tinha jeito. Manuela não dormia.

Quando eu e Alfonso tínhamos algum compromisso da empresa, ela só dormia depois que chegássemos. Dei um beijo em sua testa, desligando a luz do abajur. Sai do quarto e fui em direção ao meu.

Abri a porta, sorri ao dar de cara com Alfonso enrolado na toalha. Entrei, fechando a porta e escorei-me na mesma. Mordi os lábios. Como eu o amava. Como eu o desejava, por Deus, se não fizesse amor com ele hoje eu enlouqueceria. Como minha vida havia mudado nesses últimos seis anos. Alfonso virou-se e me olhou sorrindo. Fui ao seu encontro e o abracei.

- Estou com saudades – falei dengosa, distribuindo beijos por seu peito desnudo.

- Não mais do que eu pequena – ele afundou seu rosto em meu pescoço, distribuindo beijos e dando algumas mordidinhas. Eu arfei. Fechei os olhos.

Fazia uma semana que não tinha relações com ele, desde o ocorrido. Precisava senti-lo dentro de mim, necessitava fazer amor com ele. Tive que seguir a risca as recomendações do médico depois que desmaiei na empresa. Estava trabalhando e havia discutido com um cliente por causa do prazo de entrega de um projeto. Ele estava pressionando demais, queria um prazo muito curto para um projeto enorme. Não tinha como. Eu me irritei e bati a porta com força quando ele saiu. Logo depois uma tontura e cai ao chão.

Alfonso que havia ouvido o bater da porta correu até o minha sala e me viu ali desfalecida no chão. No hospital descobri que tive uma ameaça de aborto e precisaria de alguns cuidados. Sim, eu estou gravida, esperando o sengundo filho de Alfonso, ou melhor, filha! Teria outra menininha. Alfonso quis que eu parasse de trabalhar, porem eu fui contra. O médico havia pedido apenas uma semana de repouso, mas Alfonso quis me obrigar a ficar em casa durante 15 dias. Ele levou a risca os cuidados, tanto que não permitia que eu fizesse nenhum esforço. E isso incluía fazer amor.

Joguei a cabeça para trás dando livre acesso a ele a meu colo. Levei as mãos até a sua toalha e Alfonso imediatamente me parou. Me afastei dele, indo sentar na cama. Suspirei. Alfonso sentou ao meu lado e eu mirei um canto fixo do quarto. Podia ouvir a respiração ofegante dele. Sabia que ele necessitava disso tanto quanto eu.