Fanfic: Você para sempre ♡ AyA | Tema: Ponny

Eu abri um sorriso enorme pra ele que estreitou os olhos. Ele se aproximou de mim e continuou me encarando. Parou na minha frente, me encarou, olhou para o pacote em minhas mãos, deu um sorrisinho e meteu a mão dentro do mesmo, enchendo sua boca de batata frita. Dei tapinhas em sua mão. Ele fingiu estar magoado e eu lhe dei vários selinhos.

- Entra no carro – ele disse do nada, mudando o tom de voz.

Estreitei os olhos e ele olhava por cima do meu ombro. Me virei e vi um homem que me olhava descaradamente. Balancei a cabeça, dei outro selinho em Alfonso que foi comigo ate a porta do carro e abriu pra que eu entrasse. Pediu que eu ficasse ali aguardando que ele pagar a conta. Quando ele estava quase chegando na porta da lojinha de conveniências eu o chamei.

- BEBÊ! – ele se virou – traz mais um – dei um sorriso amarelo, balançando o pacote de batata frita. A cara que ele fez foi engraçada.

- Deixa tua filha saber disso dona Anahí – falou em um tom divertido.

- Ela só vai saber se você contar! – dei língua pra ele. Alfonso ia se virar e o chamei novamente – traz chocolates também! – ele estreitou os olhos e eu gargalhei. - Vai logo bebê! – disse entrando no carro.

Logo Alfonso estava de volta, com chocolates e mais batata frita. Eu abri o meu maior sorriso quando ele me entregou.

- Você está parecendo uma criança que ganha um pirulito pela primeira vez – o fitei, levando as mãos a cintura fingindo estar magoada.

Ele gargalhou e eu continuei o encarando, estreitando os olhos.

- Pirulito senhor Herrera? – perguntei indignada. Alfonso ligou o carro e eu coloquei o cinto – vou me lembrar disso quando você oferecer o seu – levei a mão esquerda na sua coxa, apertando sua virilha.

Segurei o riso e direcionei o meu olhar para a estrada. Podia ver pelo canto do olho que ele ria balançando a cabeça negativamente. Em menos de vinte minutos chegamos a uma estrada de chão que dava acesso a tal localidade. Olhava pela janela encantada. A paisagem era linda. Ao redor da estrada tinham varias arvores.

Alfonso estacionou o carro e avistei uma casa velha que parecia estar abandonada. A equipe que Poncho escolhera já o estava aguardando ali. Nos aproximamos da equipe, e depois das devidas apresentações Alfonso explicou projeto, dando ordens para que começassem a construção o mais rápido possível. Precisava de tudo pronto em menos de seis meses.

Eu olhava atenta e orgulhosa as instruções do meu marido. Almoçamos em um restaurante que havia na cidade, que ficava a poucos quilômetros do local. Lá pelas duas horas retornamos para juntarmos a equipe. O senhor que havia contratado Alfonso estava ali, conversando com algumas pessoas.

- O famoso arquiteto Herrera! – disse sorrindo vindo em nossa direção.

Ele deu um aperto de mão em Alfonso. O senhor deveria ter por volta dos 60 anos. Era grisalho, baixinho e barrigudo.

- Senhor Hernandes! – retribuiu o sorriso que lhe dera. – essa é minha esposa Anahí - A melhor designer de ambientes e decoradora do mundo! – falou orgulhoso.

O senhor Hernandes olhou e apertou minha mão.

- Não faça propaganda enganosa que é feio! – eu disse rindo, dando um tapinha no ombro dele.

- Eu elogio e ela me bate! – fingindo indignação. Rimos os três.

- Eu acredito no seu marido – ele piscou pra mim – ouvi falar muito bem do seu trabalho. Já vi vários ambientes que decorou e ficaram excelentes! – elogiou e eu agradeci.

Ficamos conversando com o senhor Hernandes por um bom tempo. Ele a toda hora elogiando o trabalho. Disse que quando pesquisou por arquitetos conceituados, o nome de Alfonso aparecera no topo. Depois descobriu que Alfonso possuía uma equipe inteira, que ia desde o projeto ate a execução do mesmo, entregando a obra pronta. E decorada se o cliente assim desejasse. Depois de muitos elogios e bajulações avisei a Alfonso sobre o horário, que já era por volta das seis horas.

- Fiquem por aqui e voltem apenas amanhã! – o senhor Hernandes insistia - Minha casa na cidade é grande e vocês podem ficar lá.

- Agradeço o convite senhor Hernandes, mas fica para a próxima – eu sorri agradecida.

- Esta ficando tarde – voltou a insistir – descansem e amanhã retornam tranquilos para casa.

- Se não fomos embora, tem uma mocinha em casa que não dorme sem a mãe! – Alfonso contou, me abraçando de lado.

- Vocês tem filhos? – perguntou, recostando-se em seu carro, que estava ao lado do nosso.

- Sim, uma menina de cinco anos e tem outra a caminho. – explicou Alfonso dando um beijo na minha testa.

- Se é assim, desejo que façam uma boa viagem! – disse o senhor Hernandes apertando nossas mãos.