Fanfic: Você para sempre ♡ AyA | Tema: Ponny

CAPITULO 22

POV Aaron

- Boa noite! Qual o quarto de Anahí Herrera? – perguntei a recepcionista.

- O senhor é? – questionou-me.

- Um amigo dela...

- Qual o seu nome? Preciso ver se autorizam o senhor a subir para vê-la e...

- Minha querida eu não preciso de autorização! Eu vou vê-la e a senhorita vai e dizer qual o quarto dela agora! – falei de forma estupida, desejando mostrar quem manda. Essa mulherzinha não irá me proibir de ver a mulher da minha vida, ainda mais agora que ela precisa tanto de mim.

- Sinto muito senhor eu...

- Olha, ou você permite que eu a veja ou o hospital receberá uma linda intimação por maus tratos a pacientes... – desafiei e a recepcionista engoliu em seco. Sentiu medo de ser prejudicada, com certeza. Poderia muito bem entrar com uma ação contra ela também, se ela não facilitar, não pouparei ninguém desse hospital medíocre e cheio de regras.

- Só um momento que vou verificar o quarto dela pro senhor – ela deu um sorriso fraco e procurou algo no computador. Ela tremia e eu ria por dentro por tê-la deixado assim, tão intimidada.

- Anda logo que estou com pressa – falei impaciente, olhando para os lados a fim de verificar se não havia ninguém conhecido dela por ali.

- O quarto dela é o 302...

Nem agradeci e caminhei apressado até o elevador, rezando mentalmente para ela estar sozinha no quarto. Por anos eu desejei encontra-la, tê-la em meus braços outra vez, e agora ela estava tão perto. Apesar da situação em que ela se encontra, toda debilitada, aquele maridinho dela teria de morrer e sair do meu caminho. Talvez eu poderia até dar um jeito para que ele fosse para outra vida bem mais cedo.

Parei em frente a porta e senti meu coração acelerar. Estava com medo de encontra-la pior do que os noticiários falavam. Respirei fundo e abri a porta. Anahí dormia tranquilamente, um pouco pálida, mas não deixava de estar linda.

Ao lado dela a amiga e fiel escudeira Maite. Não a conhecia pessoalmente, mas Anahí sempre havia falado muito dela.

Aproximei-me da cama com cuidado, não poderia acordar a morena encrenqueira. Agora parado ao lado de Anahí, segurei a sua mão e a beijei.

- Tudo vai ficar bem meu amor, você vai sair desse hospital e poderemos ser felizes assim que aquele chato do seu marido partir desse mundo – sussurrei com um sorriso maléfico nos lábios. – Prometo te fazer muito feliz meu amor...

Abaixei o tronco a fim de selar meus lábios com os de Anahí, porem senti uma dor terrível em minhas costas. Virei-me apressado e Maite me encarava furiosa com uma vassoura nas mãos. Minhas costas ardiam.

POV Maite

Acordei assustada e vi um homem próximo a cama de Anahí. Ele sussurrava algo em um tom quase inaudível. Era o filho da puta que a tinha feito sofrer. Levantei devagar, e fui em direção a porta como um bandido que foge da cena do crime. Ali próximo a porta encontrei uma faxineira, pedi a ela uma vassoura.

Voltei para o quarto e cheguei em um momento critico. O infeliz curvava o corpo para beija-la? Ele estava tão audacioso a esse ponto? Dei uns passos e acertei, com toda a força que reuni, o cabo da vassoura e suas costas, fazendo um barulho.

Fechei os olhos por um momento desejando que Anahí não acordasse. Ele virou-se imediatamente e eu o encarei furiosa, lançando um olhar frio, raivoso a ele.

- Some da minha frente ou eu vou enfiar esse cabo no teu buraco de trás! – ameacei com um sorriso irônico nos lábios.

Ele arregalou os olhos, porem não se moveu. Eu ergui a vassoura sobre a minha cabeça, ameaçando bater nele outra vez e ele cruzou os braços. Não pensei duas vezes e bati nele varias vezes com o cabo da vassoura. Aaron saiu do quarto me chamando de louca.

Assim que ele saiu eu respirei aliviada ao constatar que Anahí ainda dormia. Com os medicamentos ela ficava dopada e as chances eram poucas, quase nulas dela acordar no meio da noite.

Antes de voltar a dormir, liguei na recepção e avisei, ou melhor exigi que jamais fosse permitida novamente a entrada de Aaron naquele quarto. E por fim, não contaria a Anahí que ele esteve aqui, pelo menos por enquanto.