Fanfic: Você para sempre ♡ AyA | Tema: Ponny

CAPITULO 36

Duas semanas depois...

POV Anahí

Estacionei em frente a escola de Manuela e notei um carro parar próximo, o mesmo carro preto que estava me seguindo a um bom tempo. Não estou devendo nada pra ninguém, não roubei e nem matei, então porque motivos alguém me seguiria? Um possível sequestro? Balancei a cabeça afastando esses pensamentos absurdos. Quem seria capaz de me seguir? Você está imaginando coisas Anahí! As noites mal dormidas e a falta de Alfonso estão afetando teu cérebro.

Desci do carro e acompanhei Manuela até a sua sala. Me despedi dela e voltei pro carro. E aquele carro ainda estava lá. Eu sai e ele veio atrás de mim. Parei em frente a uma padaria e entrei, observei pelo vidro, já dentro da padaria o mesmo carro parar atrás do meu. Comprei alguns doces, coloquei no meu carro no lado do carona e fui andando em direção ao tal carro, olhando disfarçadamente. Passei e o carro não me pareceu estranho. Eu o conhecia de algum lugar, mas não conseguia lembra-me de onde.

- Porque não trabalho na policia nessas horas? – falei rindo comigo mesma.

Aguardei um pouco, entrando em uma livraria ao lado da padaria. Fiquei por ali uns quinze minutos e o carro ainda estava lá. Juntei uma pedra que estava no chão, parei em frente ao tal carro e joguei no vidro, trincando o mesmo. A pessoa abriu a porta e o sorriso vitorioso que estava em meu rosto se desfez. Ele! Mais uma vez! Balancei a cabeça e fui até meu carro batendo a porta. Esmurrei o volante. Ele bateu no vidro do meu carro.

- ANAHÍ! – ele gritou e eu ignorei.

Dei mais uma olhada pelo retrovisor no para-brisa do carro dele quebrado e gargalhei. Da próxima vez eu arranho e furo os pneus. Ergui uma das mãos e dei o dedo do meio a ele e dei a partida. Agora deu para ele me seguir é isso? Como se não bastasse os encontros desagradaveis que ele jurava ser por coincidencia. O maldito infeliz estava me seguindo. Isso não ficara assim, se ele continuar eu o denuncio.

 POV Aaron

Ela recusou me receber várias vezes em duas semanas. Não conseguia falar com ela, por isso passei a segui-la. Uma hora ela vai dar o braço a torcer. E um belo dia a louca resolveu jogar uma pedra no para-brisa do carro, o que me custou uma fortuna para arrumar.

Anahí é dona de uma personalidade forte, impulsiva. Meter-se com ela é a mesma coisa do que cutucar onça com vara curta. Ela vira uma fera quando confrontada. E eu sou louco para provar essa fera na cama. Só de imaginar-me dentro dela, me enterrando bem fundo sinto-me duro. Aquela mulher me excita, me enlouquece. Sinto que estou perdendo o meu juízo. A cada dia que a vejo está mais linda e gostosa.

Na empresa, quando tenho que tratar algo é com aquele chato do primo dela. Homem insuportável e arrogante. Não o suporto, mas invento mil desculpas para estar lá, para tentar alguma brecha e vê-la, nem que seja por alguns minutos ou segundos.

Estava acertando uns detalhes do projeto com William, o chato, quando a morena esquentadinha entrou na sala pálida e assustada.

- Poncho... ele teve uma parada cardíaca – ela disse tremendo e desmaiou.

William, o chato correu e eu me aproximei para ajudar.

- Eu vou com vocês ao hospital, caso precisam de ajuda – disse tentando ser prestativo.

- Não, você fica aqui. Não tem nada a fazer lá – William repreendeu e saiu da sala carregando a ruiva no colo.

Balancei a cabeça. Parece que todos estão contra a minha pessoa aqui. O que esse Alfonso tem que eu não tenho? Duvido que Anahí o ame tanto quanto me amou. Juntei as minhas coisas e fui embora.