Fanfic: Você para sempre ♡ AyA | Tema: Ponny

CAPITULO 04

POV Anahí

- Uma miragem? – Maite perguntou divertida ao me ver. Me levantei e fui ao seu encontro. – o que você fez pra subornar seu marido pra ele te deixar voltar a trabalhar? – a fitei, entendo a malicia no seu modo de falar.

Bandida. Porque pra ela tudo se resume a sexo?

- Nada Maite Perroni! – disse com indiferença, dando de ombros – discutimos e ele entendeu que não teria argumentos pra me fazer ficar em casa – me joguei no sofá.

Ela me olhou com os olhos arregalados.

- Vocês brigaram? – perguntou preocupada, sentando-se ao meu lado.

Eu apenas confirmei com a cabeça.

- Mais ou menos ...  – fiz uma careta – você sabe que ...

- Não vivemos um sem o outro - ela completou rolando os olhos. Eu gargalhei – af! Vocês são muito melosos. Não quero nem saber como foi a reconciliação! – disse fingindo tapar os ouvidos.

Dei um tapinha em seu ombro. Boba! Como era boba essa minha amiga. 

- Não teve nada relacionado a isso que esta pensando nessa cabecinha maliciosa – dei língua – fizemos amor ontem a noite pra sua informação. – sorri maliciosamente.

- Sabia que tinha sexo na parada! – ela riu.

- Sexo? Desconheço! Eu faço amor querida! – afirmei. Maite rolou os olhos.

- Mel, mel demais prejudica, af. Vocês são muito grudentos, eca. – disse passando as mãos nos braços, fingindo estar se limpando.

Eu balancei a cabeça rindo. Fui até minha mesa e Maite me deixou por dentro dos últimos acontecimentos na empresa. Alfonso não comentava nada comigo em casa. Ele dizia que ali não era local de trabalho. E devido aos últimos acontecimentos, não queria me preocupar com nada. Mas eu sabia que estava fazendo falta na empresa.

Não que eu fosse insubstituível, mas segundo Maite, tinha cosias que só eu conseguia resolver. Como fechar contratos com velhos arrogantes e babões. Homens que deixavam Alfonso louco de ciúmes, pois sempre havia algum que tentava tirar uma casquinha, me lançando olhares maliciosos.

Isso sem contar as cantadas baratas. Uma pior que a outra. Coisas que de agora em diante não aconteceriam mais, pois Alfonso havia deixado a cargo de William e Maite. A própria Maite havia me informado, dizendo que Alfonso não tinha paciência para tanta papelada, e que me queria bem longe desses velhões babões.

Meu marido sempre foi ciumento e dizia a todos que não queria outros olhos me desejando a não serem os dele. Maite me contou exatamente tudo o que se passara nas duas semanas que estive ausente. Falou de um cliente que havia chegado com um ramo de flores me procurando, o que deixou Alfonso irritadíssimo, e se não fosse William ter impedido, Alfonso teria acertado em cheio a cara dele.

Maite havia passado a manhã toda na minha sala. Alfonso de meia em meia hora entrava nela perguntando se eu estava bem, deixando Maite irritada. Ela disse que estava tudo bem, e que se precisasse o chamaria. Assim que Alfonso saiu ela correu ate a porta e trancou. Eu ri de sua ousadia. Disse que só assim teríamos paz. Porem Alfonso voltou umas três vezes a bater na porta, e Maite ficava cada vez mais irritada. Eu gargalhava alto. E assim a manhã passou rapidamente. Perto do horário do almoço, ouvimos batidas na porta.

- Pode ir embora que hoje vou almoçar com a MINHA amiga – deu ênfase no minha, falando em tom autoritário – te devolvo ela antes da meia noite – arregalei os olhos e olhei pra ela que ria.

 - ABRE ESSA PORTA MAITE! – ouvi ele gritar do lado de fora.

Fitei Maite, me levantei para abrir porem ela me segurou. Pelo tom de voz sabia que Alfonso estava furioso com ela.

- Mai, por favor – implorei.