Fanfic: Você para sempre ♡ AyA | Tema: Ponny

CAPITULO 43

POV Alfonso

Já eram quase cinco horas da tarde e Anahí não havia chegado. Meus pais e William estavam no quarto e a todo momento quando abriam a porta sorria esperançoso que fosse ela, mas meu sorriso murchava ao ver que era alguma enfermeira que vinha aplicar medicamentos. Estava ficando impaciente, irritado. A porta se abriu e Carlos entrou. Eu bufei.

- Cuidado que o paciente é arisco – William disparou. Rolei os olhos.

- Como se sente Alfonso? – Carlos parou ao meu lado. Fingi não ouvir sua pergunta.

- Cadê a Anahí? – perguntei entre os dentes.

Falavam que ela estava bem, mas até agora não a tinha visto. Ouvi risos na sala e eu rolei os olhos. Estava cansado de ouvir as piadinhas. Preciso ver a minha mulher, será que ninguém me entende?

- Anahí esta tomando soro na enfermaria – ele falou calmamente. Fiz menção de levantar e ele me impediu – ela está bem Alfonso. Desmaiou quando entrou no quarto da UTI e não te viu. Foi ai que descobrimos que ela estava um pouco anêmica. Pedi que a colocassem no soro... Já lhe expliquei, tenha paciência!- explicou calmamente enquanto media a minha pressão. – Saindo daqui vou vê-la e vou pensar se a deixo vir aqui – ele riu.

Meus pais e William o acompanharam.

- Muito engraçado – fiz cara de poucos amigos.

Carlos saiu e eu deitei na cama mandando meus pais e William calarem a boca. Preciso ver Anahí. Cada milímetro do meu corpo clama por ela. E como assim ela esta anêmica? Com certeza não anda se alimentando direito. Mais uma vez.

- Isso tudo é falta! – William falou e eu trinquei os dentes.

- Eu diria que isso é amor! – minha mãe falou e eu dei um meio sorriso a ela.

POV Anahí

- Ele esta demorando – estava de braços cruzados, sentada na ponta da cama com Maite ao meu lado – e essa droga que não chega ao fim nunca! – apontei para o soro ao meu lado.

- Anahí se acalme. Poncho não irá fugir. – ela rolou os olhos.

Preciso vê-lo, abraça-lo. Ver com meus próprios olhos que está bem. A porta se abre e meus olhar imediatamente se vira para ela. Vejo uma enfermeira entrar, ela cumprimenta, pega algo e sai novamente. Logo a porta volta a se abrir e Carlos entra. Eu salto da cama.

- Calma ai mocinha – diz se aproximando e sorri pra mim. – deixa eu ver isso. Esta quase acabando. Acredito que amanhã cedinho possa te liberar. – falou calmamente. Às vezes eu odeio essa calma dele.

Sentei na cama e bufei. Cerrei os olhos e pedi forças para aguentar ali mais tempo. Respirava fundo e soltava o ar pela boca.

- Esta livre Any – abri os olhos e vi que ele havia tirado o meu soro. Ele sorriu pra mim. – Sem correr, devagar e nada de saliências aqui no meu hospital. – brincou. Eu sorri envergonhada.

Sai andando apressada pelos corredores. Quando a porta do quarto se abriu eu o vi sentado na cama. Podia ver que estava irritado. Comecei a tremer e as lagrimas molhavam meu rosto.