Fanfic: Você para sempre ♡ AyA | Tema: Ponny

CAPITULO 45

POV Anahí

Depois da ligação de Manuela ficamos deitados, abraçados em conchinha. As mãos de Alfonso me abraçando pela cintura. Como era bom senti-lo assim novamente. Me mexi tentando me ajeitar na cama. Alfonso afundou o rosto em meu pescoço. Fechei os olhos. Ele se mexeu atrás de mim e senti um pouco da sua ereção. Eu gemi. Ele seguiu distribuindo beijos por meu pescoço e apertou minha coxa. Cerrei os olhos e ouvi a porta se abrir e uma das enfermeiras ligarem a luz. Se Poncho não tivesse me segurado eu haveria caído da cama.

- Com licença – ela disse sem graça.

Eu levantei, ficando em pé ao lado da cama. Alfonso fez uma careta e eu o repreendi com o olhar. Ela deu a medicação, coletou sangue e saiu novamente. Assim que a porta se fechou ele me olhou maliciosamente.  Ajeitou-se na cama dando espaço para deitar ao seu lado. Balancei a cabeça negando o seu convite e ele me olhou com carinha de pidão. Fechei os olhos. Se eu deitar novamente nessa cama, com certeza acordarei o hospital inteiro com meus gemidos. Mordi os lábios e puxei o sofá próximo a cama. José me olhou com olhar de desaprovação.

- Me dá sua mãozinha bebê – a segurei – agora pode dormir – disse segurando o riso. Ele me encarou com cara de poucos amigos. Poncho estreitou os olhos.

- E você vai dormir aonde? – franziu o cenho.

- Aqui, nesse sofá. – falei dando batidinhas no braço do sofá.

Alfonso fechou a cara. Suspirei. Pelo olhar que ele me laçou, sabia que desaprovava isso. Ele abriu a boca para falar algo e eu o repreendi com o olhar.

- Você sabe muito bem o que vai acontecer se eu deitar aí – apontei para a cama.

- Any... – ele me olhou com cara de pidão.

Dessa vez teria que resistir a essa carinha. Ele deitou na cama derrotado. Sabia que eu não voltaria atrás. Fiquei sentada no sofá e me debrucei na cama.

POV Alfonso

Anahí dormia debruçada sobre a cama. Afaguei seus cabelos. Tentei me ajeitar na cama, de forma que não a acordasse. Carlos entrou e olhou com uma expressão de surpresa ao ver Anahí debruçada na cama.

- Essa teimosa – falei me curvando ficando próximo a ela – dormiu a noite inteira assim – olhei para Carlos que deu um sorrisinho.

- Teimosa, cabeça dura e outras mais qualidades que as enfermeiras lhe deram – ele riu e eu o acompanhei.

- A lista é enorme Carlos, eu bem que sei – a olhei com ternura. Vi ela sorrir. Anahí estava fingindo que estava dormindo. Bandida. – mas eu AMO uma a uma das qualidades e defeitos dela. – dei ênfase no amo.

- Falando de mim pelas costas é senhores? – ela ergueu a cabeça dando um sorriso enorme. Via ironia naquele sorriso.

- É dona encrenca, temos muito o que conversar – falei repreendendo-a. Ela sabia, ela entendeu.

- Vou deixar o casal a sós para discutirem a relação. – falou caminhando ate a porta.

Ela sentou-se na cama ao meu lado me abraçando. Retribui ao abraço, afundando meu rosto em seu pescoço.

- Pequena – disse dando beijinhos em sua cabeça. Ela apenas fez um “hum” – vai me explicar porque não tem se alimentado direito? – escutei ela suspirar.

Ela ficou em silencio e me abraçou mais forte. Fiz ela olhar pra mim e vi que seus olhos estavam com lagrimas. Suspirei e a beijei. Não iria brigar com ela. Vê-la assim me partia o coração. E mesmo que ela não dissesse eu sabia o que se passava. Pude ver nos olhos dela quando me olhou. Eu no lugar dela não teria tantas forças para suportar a dor. E foi pior quando ela me contou que perdeu o bebe no acidente. Ficamos abraçados por um bom tempo até meus pais entrarem.

- Vou aproveitar e ir em casa tomar um banho – me deu um selinho e pulei da cama.

- Está fedida mesmo – fiz uma careta e ela me mostrou a língua. – fica aqui – me olhou com carinha de pidão, puxando meu braço me fazendo cair na cama.

- Ué, eu não estava fedida? – perguntou ironicamente. Meus pais observavam rindo.

- Era brincadeirinha – a olhei dando um sorriso amarelo e a apertando contra mim.

- Amor preciso ver a Manu – eu sorri. Minha princesinha – Daqui a pouco eu volto com ela. – me deu outro selinho e saiu antes que eu pudesse protestar.