Fanfic: Ganhar e Perder

            -Senhor?

            -Sim?

            -A médica responsável está no hospital, venha comigo até a sala dela e logo ela irá atendê-lo

            -Pois não, senhorita.....

            -Jéssica Vieira, mas todos me chamam de Jess

            Jess levou o senhor até a sala de Dulce

            -Fique a vontade e em breve ela estará aqui

            Ele assentiu e Jess saiu da sala. O senhor que novamente nós conhecemos é Christopher que realmente levou a sério o que a louca disse na frente da igreja.

            Christopher não sabia por que estava lá, não sabia por que sentia vontade de ajudar, por que Deus ele queria minimizar a dor ou até mesmo proteger crianças sem volta que ele nem ao menos conhecia?

            Senhores leitores, acredito que tenho a resposta para a pergunta de Christopher, ele simplesmente foi acordado de sua egoísta vida, alguém pela primeira vez em muito tempo o vez lembrar que existem outras pessoas no mundo além de Luana que não o deixava em paz, de seus pais que o havia educado e amado, além de seu chefe impertinente e absolutamente irritadiço, de seus clientes que na verdade não são seus clientes....poderia continuar com uma lista imensa de pessoas que não precisam tanto de ajuda quanto essas crianças.

            Christopher estava realmente deixando de ser egoísta, talvez o mundo não girasse apenas em volta de dinheiro e capital.

            Vamos agora deixar Christopher sozinho com seus pensamentos e passaremos para Dulce...

            Dulce realmente fez tudo que disse a Jess, ela tinha que se recompor, além do mais, o senhor que Jess disse poderia ser pai de alguma criança, não podia demonstrar desespero, não ela não podia.

            Agora, ela andava pelo corredor do hospital para chegar em sua sala. Ao entrar ela realmente se surpreendeu

            -Posso ajudá-lo? O que você faz aqui

            Agora era a vez de Christopher ficar assustado. Ela?

            -Eu...o que você faz aqui? – ele perecia confuso

            -Eu trabalho aqui, eu sou a encarregada pelas crianças com doenças terminais, mas o que o senhor faz aqui?

            -Eu sou Christopher, Christopher Uckermann – ele estendeu a mão amigavelmente

            -Dulce, Dulce María – ela apertava a mão dele – sente-se. No que posso ajudá-lo

            -Eu vim aqui, porque eu fiquei pensando no que você disse ontem

            -Ah – ela parecia envergonhada – aquilo..., eu queria pedir desculpas, você não merecia aquela reação, quer dizer, você merecia, mas não daquela maneira

            -Não, tudo bem, você tem razão, e eu realmente merecia, eu fui muito idiota, ta tudo bem

            -Tem certeza? – ela se comportava apreensivamente

            -Tenho, você me fez pensar, e talvez você tenha razão, talvez não, você tem..., e pensando nisso eu queria vir aqui para saber. Dulce, será que tem algo que eu possa fazer para ajudar essas crianças? Bom, eu não sou rico e não tenho dinheiro para bancar nada, eu..., não sei, parece loucura, mas vir aqui foi meio impulsivo e sem sentido, foi como um instinto. Eu precisava vir aqui

            Dulce o olhava atentamente, até um pouco admirada pela atitude

            -Tudo bem, eu entendi

            -Mesmo?

            -É, você quer ajudar, mas não tem dinheiro, você quer saber se há outra forma de ajudar

            -Isso, você entendeu... Há?

            -Claro, sabe o menino de 6 anos que eu tinha dito que morreu ontem?

            Christopher engoliu a seco

            -Claro que eu lembro

            -Então, ele disse que eu o ajudei e me agradeceu, você sabe por que Christopher?

            Ele negou com a cabeça

            -Porque eu tinha sido a melhor amiga que ele já teve – ela sorriu -Então o que as crianças querem é atenção e carinho. Elas ficam aqui nesse hospital, que não é o melhor lugar do mundo, sozinhas, sem a família que tem que trabalhar e pagar o hospital. Elas querem amor, e atenção, na verdade todas as crianças querem isso

            -Você ama essas crianças, não é mesmo?

DEDICADO A:

TIKA2