Fanfics Brasil - Caixinha Rosa Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação

Fanfic: Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação | Tema: Vondy / Ponny / Meio chaverroni


Capítulo: Caixinha Rosa

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Desculpa se eu demorei mas ta ai beijos




Christopher’s POV


 


Corri para a janela, coloquei a cabeça para fora e lá estava a escada no chão do jardim. Precisei contar de 1 até 10 para não jogar CHRISTIAN janela afora.


 


– Muito bem, seu bizonho! E agora, o que a gente vai fazer? – Quase gritei.


 


– Como eu ia saber que ainda íamos precisar dela? – Murmurou, cruzando os braços.


 


Arregalei os olhos na mais pura descrença. Como ele podia fazer uma pergunta daquelas?


 


– Você tem razão Christian, não precisamos da escada. AFINAL, A GENTE VOA! – Aumentei a voz nas últimas palavras, chegando ao meu limite.


 


Meu irmão burro deu de ombros e jogou-se na cama de Dulce, enquanto eu me forçava a pensar em um jeito de sairmos dali, já que a janela era muito alta para pular.


 


– Calminha Christopher, ou você pode ter um derrame do coração.


 


Mesmo amando meu irmão, tinha horas que eu queria simplesmente matá-lo lentamente. Eu estava uma pilha. O dia tinha sido estressante e agora estávamos presos no quarto da pior garota do mundo. O que mais poderia acontecer de desastroso na minha noite?


 


Passaram-se 33 minutos contados no relógio, e eu não havia tido nenhuma ideia para nos tirar daquele quarto. Eu temia que Dul entrasse no quarto a qualquer momento, fizesse um escândalo e Victor pensasse ainda mais que éramos pervertidos, pois ficamos em maus lençóis com a história do apagão.


 


– Ah cara, estou ficando com fome, será que Dul não guarda nem um chocolatezinho aqui? – Perguntou Christian entediado abrindo a gaveta do criado mudo.


 


Mesmo estando distante, notei uma caixinha rosa dentro da gaveta. Aquilo me chamou a atenção, pois não havia nada no quarto de Dulce que não fosse preto ou azul escuro.


 


Tomei a frente de Christian, ignorando seus protestos e peguei a caixinha rosa. Era incomum, do tamanho de uma caixa de sapatos e o nome de Dul estava escrito na tampa com purpurina. Tive vontade de rir, aquilo não era nada a cara dela, era feminino demais para alguém como a Saviñón. Não resisti e abri, sentando-me na cama. Me surpreendi ao ver fotos antigas, um cordão de prata com pingente em formato de estrela, mas o fecho estava quebrado como se houvesse sido rompido. E, no fundo da caixa uma carta.


 


Ergui uma sobrancelha ao ver uma foto de Dul bem mais jovem, deveria ter uns 12 anos. Ao seu lado uma mulher muito bonita que logo deduzi ser sua falecida mãe. Ale havia me dito, semanas atrás, que a mãe de Dul morreu muito cedo, mas ela não me contou o motivo de sua morte. Dul tinha um sorriso estampado em seu rosto tão verdadeiro, diferente dos sorrisos sarcásticos que eu estava acostumado a ver. Sua aparência também era diferente, cabelos mais curtos, óculos de grau e, pasmem, usava um vestido. Ela até que parecia uma criança bem normal. Tentei imaginar quando foi que ela virou a encapetada que é atualmente. Larguei a foto dentro da caixa e peguei a carta, quase me queimando de curiosidade. Seria algo que eu poderia usar contra ela?


 


Logo nas primeiras palavras, notei que era uma carta de sua mãe:


 


Para minha querida Dulls:


 


Eu prometi que estaria com você no seu 13º aniversário, mas os dias têm sido tirados de mim como grãos de areia levados pelo vento, por isso não poderei cumprir minha promessa. Eu sei que ainda é uma menina e tem muitas coisas para aprender, mas te peço que seja forte todos os dias de sua vida. Não permita que nada te abale, que nada te faça perder o rumo e principalmente, não derrame suas preciosas lágrimas. As coisas sempre irão melhorar de um jeito ou de outro. Gostaria de ter mais tempo para te dar vários conselhos, para lhe ajudar em todas as suas fases da vida, mas só posso me dar o luxo de lhe dizer que o mundo real, o mundo que não espera, é duro e difícil. Nem sempre a coisas acontecem como queremos e nem sempre o final é feliz. Por isso mesmo, precisa ser uma guerreira pronta para enfrentar um leão por dia, pronta para resistir a tudo, principalmente a esta fase que está prestes a iniciar em sua vida. A fase em que serão somente você, Victor e sua irmã May. Minha Dulls, não se preocupe comigo, não se preocupe com os problemas. Apenas guarde em seu coração essa frase:


 


Para todo o problema existe uma solução.


 


Te amo profundamente.


 


Para sempre sua mãe...


 


Blanca Savñón.”


 


Fiquei alguns segundos apenas segurando a carta, tentando encaixar a vida de Dul naquelas frases escritas por alguém à beira da morte. Por mais que ela tivesse sofrido com a morte prematura de sua mãe, não justificava as atitudes imaturas e egoístas dela. Dulce com certeza sentia falta de Blanca, mas isso não era motivo para infernizar a vida das outras pessoas. Eu, Christian e Alfonso vivemos grande parte da nossa infância em um orfanato, rejeitados, como as outras crianças que lá estavam, e não usávamos isso como desculpa para sermos rebeldes. Por mais que eu tivesse ficado sensibilizado pela carta, sabia que não poderia ceder na minha guerra contra a Saviñón, afinal ela nunca cederia, nunca pararia, nunca desistiria de tentar acabar com a felicidade de Ale. Eu tinha que continuar minha guerra, que só havia começado e aquela carta em nada mudou minha opinião sobre Dul, ou meus planos.


 


Dulce’s POV


 


Anahí preparava um sanduíche, e eu apenas observava, sentada à mesa da cozinha.


 


– ¨&*%¨%¨$%$)))##&&&%%%**E@#$@#$@#$@#$#$# – Annie murmurou algo que eu não entendi.


 


Eu até queria lhe dar atenção, mas não estava com saco. Essa noite era uma daquelas noites que eu me sentia absolutamente sozinha. Eu até poderia estar no meio de um estádio lotado, ainda assim me sentiria sozinha. Suspirei, lembrando-me de Blanca, do seu sorriso, dos seus olhos, mas a lembrança do calor de seus abraços era algo que parecia ter se dissipado com o tempo.


 


Eu não sei por que me lembrei do meu 13º aniversário, o dia mais triste da minha droga de vida. Eu até poderia ver a cena, eu, Maitê e Victor em volta de um pequeno bolo, à luz das poucas velas, iluminando a sala de nossa casa em Forks e o som de um telefone tocando.


 


Quando o telefone tocou, eu já sabia o que era, eu já sabia que minha vida nunca mais seria a mesma. Observei em silêncio Victor agarrado ao telefone, enquanto suas lágrimas caíam por seu rosto perfeito.


 


A sensação de algo quebrando-se dentro de mim era quase audível, e tudo se apagou à minha volta, como se o mundo tivesse perdido seu brilho. Saí correndo da sala, corri sem direção. Apenas corri e corri, minhas pernas, após algum tempo, foram perdendo a força e eu me encontrava em uma rua deserta da pacata Forks. Finalmente parei sem fôlego, sem vida e caí sobre minhas pernas exaustas. Só aí as lágrimas finalmente vieram e não vieram sozinhas. Os gemidos cortavam-me o peito ao saírem. Chorei como nunca havia chorado antes, chorei a morte da minha mãe, chorei o fim da vida perfeita que tínhamos. Chorei até meus olhos arderem e minha boca ficar totalmente seca. Por um impulso, puxei do meu pescoço o cordão de prata que era de Blanca, o cordão que eu tanto amava. Eu não poderia usá-lo por mais nem um segundo, pois só me fazia lembrar que ela não estava mais comigo. Eu não sei quanto tempo passei ali, pois não conseguia enxergar nada além da minha própria dor.


 


Senti braços frios em minha volta. Braços que eu conhecia, os braços do meu pai. Ele me segurou firme e me ergueu do chão. Coloquei meus braços em volta do seu pescoço e ele começou a caminhar. Eu não queria olhar em seus olhos, temendo que se o fizesse, o veria sofrer pela morte do amor de sua vida. A outra parte de mim não resistiria e também sucumbiria. Ainda assim, eu podia ouvir os soluços vindo dele, soluços que eu jamais esquecerei.


 


Aquela noite eu chorei. E no dia seguinte também, só parei quando li uma carta que minha mãe havia me escrito, uma carta de despedida, uma carta de força. Eu li aquela carta como se minha vida dependesse dela, e a força que ela me passou através daquelas linhas trêmulas, me fizeram resistir à dor daquele momento. Eu reli a carta várias e várias vezes seguidas, tentando gravar cada conselho no meu partido coração. Então desde aquele dia, eu nunca mais chorei, nunca mais mostrei fraqueza, nunca mais fui a mesma. Se minha mãe queria que eu fosse uma guerreira, eu seria. Se ela desejava que eu enfrentasse um leão por dia, eu enfrentaria. Do contrário, eu me perderia em tanta dor, morreria lentamente de tristeza. Eu estava pronta para me transformar em uma Dul forte, uma Dul que sobreviveria.


 


Engoli seco, ouvindo Annie murmurar meu nome, mas não dei importância. Saí da cozinha e fui, quase que correndo, até o quarto de Victor. Queria abraçá-lo, queria sentir que ele ainda era o mesmo Victor que me carregou naquela noite triste em Forks. Bati na porta do quarto e ele prontamente abriu. Não pensei, não falei, apenas o abracei. Ele me segurou forte em silêncio, eu podia sentir emoção em seu abraço. Eu podia sentir vestígios do meu Victor, mas a voz irritante de Ale me fez recuar. Ouvi ela me perguntar se eu estava bem, mas eu não queria perguntas, eu não queria Ale, eu apenas queria meu pai. Por isso eu a odiava tanto. Por isso eu a queria longe da minha vida, pois ela estava usurpando o lugar de Blanca, não só na vida de Victor, mas no restante da minha família.


 


Saí correndo, enquanto Victor chamava-me e fui para a sala de música. Lá ninguém me encontraria, lá ficaria sozinha.


 


 


 


*~*~*~*


 



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Autor(a): Anna Uckermann

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Christopher’s POV   Peguei outra foto, e nessa Dul estava mesmo engraçada. Usava um vestido estampado, trancinhas no cabelo e um sorriso abobalhado. Eu gargalhei e isso chamou a atenção de Christian, que ainda procurava alguma comida no quarto.   – Que foi? – Perguntou ele confuso.   – Olha só essa foto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • loucas Postado em 14/12/2016 - 23:05:23

    Essa fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada então por favor postaaaa mais

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 11:13:34

    posta por favor

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:22

    posta amore

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:10

    ENTÃO VE SE POSTA LOGOOOOOOOOOOOOO

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:56

    chantagem? BEM DOIDA, não seria capaz ^_^ MENTIRA! SIM! É UMA CHANTAGEM!

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:08

    se postar de novo deixo você com 280 coments ^_^

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:41

    comentei bastante linda agr pode postar hehuheuheuheuheuehuehe

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:14

    possta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:05

    postta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:34:56

    postaa


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