Fanfics Brasil - Caixinha Rosa Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação

Fanfic: Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação | Tema: Vondy / Ponny / Meio chaverroni


Capítulo: Caixinha Rosa

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Christopher’s POV


 


Peguei outra foto, e nessa Dul estava mesmo engraçada. Usava um vestido estampado, trancinhas no cabelo e um sorriso abobalhado. Eu gargalhei e isso chamou a atenção de Christian, que ainda procurava alguma comida no quarto.


 


– Que foi? – Perguntou ele confuso.


 


– Olha só essa foto, cara! – Mostrei-lhe e ele caiu na gargalhada.


 


– Isso é a Dul? – Perguntou, pegando a foto de minhas mãos.


 


– Bem que podíamos fazer alguma coisa com essa foto aí. – Falei, enquanto colocava a caixa rosa de volta no seu lugar.


 


– Hu-Hu... sabe o que a gente podia fazer? Fundar um clube chamado Eu odeio Dulce Maria.


 


– Cara, de onde você tirou essa ideia? – Perguntei erguendo as sobrancelhas.


 


– Por quê?


 


– Porque é demais! Toca aqui! – Disse, enquanto sentia a mão pesada de Christian bater contra a minha.


 


Nunca pensei que agiria como um pirralho, mas parecia que a situação exigia isso, pois eu estava travando uma guerra com a criatura mais infantil da face da Terra.


 


– Cara, eu vou dar um cochilo. Me acorda quando você tiver uma ideia, o que pode demorar meses. – Falou Christian, deitando-se na cama e envolvendo-se com os cobertores.


 


Quando eu vi um dos lençóis, finalmente tive a ideia que nos tiraria dali.


 


Dez minutos depois a corda que fizemos com os lençóis de Dulce já estava bem presa e eu já podia descer por ela. Verifiquei mais uma vez se todos os nós ao longo da corda estavam firmes e joguei o lençol pela janela. Posicionei-me, passando para fora da janela, agarrado à corda improvisada.


 


– Christian, quando eu chegar lá em baixo, coloco a escada para você descer. – Falei enquanto deslizava lentamente pelo lençol. Meu irmão apenas me fitava entusiasmado.


 


Olhei para o chão, verificando a distância que ainda faltava para chegar ao solo. Foi aí que senti um tremor na corda e, quando percebi o que era, entrei em pânico.


 


– Não Chistian, a corda não aguenta nós dois! Vai... AAAAAAAAAAAHHHHHHHH!


 


Gritei, sentido meu corpo ir de encontro ao chão. A dor em minhas costas foi intensa, mas o que veio a seguir foi ainda pior! Arregalei os olhos vendo o corpo grande de Christian vindo em minha direção. Fiquei cerca de 30 segundos sem conseguir respirar. O impacto foi grande demais e Christian ainda estava deitado em cima de mim.


 


– Posso abrir os olhos? Estamos vivos? – Perguntou ele.


 


Reuni as forças que me sobraram e gritei em plenos pulmões:


 


– SAI DE CIMA DE MIM! – O Idiota riu enquanto levantava-se, coisa que eu não consegui fazer.


 


Sentia como se um trator tivesse passado por cima de mim. Christian me ajudou a levantar, só então minha respiração voltou ao normal.


 


– Deixa de ser mulherzinha Christopher, não foi uma queda tão grande assim, eu não senti quase nada.


 


O encarei sentindo minhas veias frontais latejarem.


 


– ÓBVIO! MEU CORPO AMORTECEU SUA QUEDA, SEU ANIMAL! – Todo meu corpo queria voar em cima de Christian e socá-lo até não me restar forças.


 


– Poxa Christopher, você tem razão. Valeuzão por isso, mano! – Disse o futuro defunto, dando um tapinha no meu ombro.


 


Olhei em minha volta e senti falta do objeto que tinha sido o motivo de tanto desastre.


 


– Christian, cadê a guitarra? – Perguntei suando.


 


– Que guitarra?


 


Meu olho esquerdo tremeu em fúria.


 


– PUTA QUE******UUUU!!! – Christian tinha razão, eu ia ser o primeiro ser humano a ter um derrame do coração.


 


Bufei, colocando as mãos na cabeça, sabendo que quando as férias terminassem, eu precisaria de terapia. Peguei a escada no chão, coloquei ela de volta próximo a janela e subi alguns degraus.


 


– Christian, se você subir novamente nessa escada, considere-se um homem morto! – Falei, lhe lançando um olhar negro, o bizonho apenas sorriu.


 


Dessa vez, sem Christian para atrapalhar, peguei a guitarra rapidamente e desci com ela pela escada, ainda sentido dores no corpo.


 


Dulce’s POV


 


Ouvi um barulho ao longe. Eu não queria abrir os olhos, era muito cedo para alguém levantar da cama. Tudo o que eu queria era dormir mais umas 4 ou 5 horas. Agora, além do barulho, ouvia também uma voz, uma voz bem conhecida e chatinha.


 


– ACORDA, DUL, ABRE A PORTA! – Gritou Annie.


 


– EU QUERO DORMIR FOFOLETE, ME DEIXA EM PAZ! – Berrei de volta, colocando um travesseiro no rosto.


 


– TUDO BEM, ENTÃO VOCÊ NÃO VAI QUERER SABER QUE SUA MOTO CHEGOU!


 


Pulei da cama tão rápido que fiquei tonta, arfei tentando me equilibrar e abri a porta. Nem olhei para a cara de Anahí, saí correndo pela casa só de pijama xadrez e cabelos bagunçadíssimos. Quando adentrei a garagem, avistei minha moto imediatamente, mas uma outra moto ao lado dela ofuscou totalmente a minha. Fiquei deslumbrada, era uma Suzuki Hayabusa 1300 prateada. Eu praticamente babei em cima dela. Alisei a lateral, perguntando-me se Victor havia comprado para mim numa tentativa de suborno, então...


 


– Não rela a mão na minha moto! – A voz atrás de mim era conhecida e irritante. Christopher passou por mim e subiu na moto.


 


Tentei fingir indiferença, mas eu ainda estava hipnotizada pelo veículo.


 


– Gostou? – Perguntou o retardado.


 


– Não! – Menti descaradamente.


 


– Ah pena, porque se tivesse gostado, eu até te deixaria dar uma voltinha! – Falou Christopher sorrindo.


 


Estreitei os olhos, bufando. Ele havia percebido meu fascínio pela moto e agora zombava de mim.


 


– Eu não preciso. Tenho a minha! – Dei de ombros, indo em direção à minha amada moto.


 


O ronco do motor da Suzuki de Christopher me fez sobressaltar. Até parecia música para os meus ouvidos. Eu estava louca para tocar naquela moto novamente, mas nunca iria admitir isso para o Uckermann.


 


– Bem, vou lá para o quarto esperar você! – Disse Christopher sarcástico.


 


– Como é?


 


– Você logo saberá. – Respondeu ele, saindo da garagem. Fiquei intrigada, mas tentei ignorar.


 


Vinte e cinco minutos depois eu já havia trocado de roupa, escovado os dentes e dado um jeito no meu cabelo. Iria descer para tomar café da manhã, mas antes queria tocar uma música na minha guitarra.


 


 


 


Olhei à minha volta e nem sinal da minha Fender, só a caixa amplificadora estava jogada no canto da parede. Vasculhei o quarto inteiro, até mesmo embaixo da cama, e nem sinal da minha preciosa Fender. Foi aí que vi um DVD no criado mudo escrito com letras vermelhas “DULCE”. Fiquei segurando o DVD mergulhada em um misto de dúvida e curiosidade. Finalmente coloquei o DVD dentro do meu laptop e logo, um vídeo começou a ser exibido.


 


A imagem estava fora de foco, mas podia ver que tinha alguém sentado em uma cadeira. O som que vinha do vídeo era nítido. Revirei os olhos quando percebi de quem eram as vozes.


 


– Christian, tem certeza que isso está gravando agora? Estou de saco cheio, já fizemos isso 6 vezes! – Reclamou Christopher, mas eu só podia ver parte do seu corpo.


 


– Agora vai dar certo. Não se mova que vou colocar a câmera no tripé. – Falou Christian, enquanto a imagem chacoalhava um pouco, provavelmente ele estava largando a câmera no tripé.


 


Agora eu conseguia ver os dois retardados claramente. Christopher sentado e Christian atrás dele de braços cruzados e, por incrível que pareça, um gorro preto estava enfiado em sua cabeça com buracos mal feitos na boca e olhos. Nesse momento Christopher virou-se para analisar o seu irmão bizonhento.


 


– Christian, que merda é essa na sua cara?


 


– É para dar mais veracidade, toma, usa a sua. – Disse a anta do Christian, entregando um gorro preto para Christopher, que, imediatamente, o pegou.


 


– Seu animal, ela já sabe que somos nós! – Afirmou Christopher, jogando o gorro na cara do irmão. – Por favor, não atrapalhe que eu não quero passar a madrugada toda fazendo isso! – Christopher virou-se de frente para a câmera e pude ver ele revirando os olhos.


 


O que aqueles babacas estavam fazendo, afinal? Minha pergunta mental foi respondida quando Christopher começou a falar:


 


– Dulce, estamos com sua guitarra... – Arregalei os olhos incrédula.


 


– POSITIVO! – Disse Christian com uma voz grossa.


 


Fiquei totalmente paralisada, eu não podia acreditar no que havia acabado de ver.


 


– Se você quiser ver sua guitarra novamente, é melhor vir até o meu quarto negociar...


 


– POSITIVO!


 


– Para de falar POSITIVO, Christian! – Esbravejou Christopher.


 


– POSITIVO!


 


– É melhor você não contar para ninguém que sequestramos sua guitarra...


 


– POSITIVO!


 


–...ou nunca mais verá sua preciosa Fender!


 


– POSITIVO!


 


– Que foda Christian, não dá pra fazer nem a droga de um vídeo sem você estragar tudo?!– Esbravejou mais uma vez Edward.


 


– POSITIVO!


 


Não aguentei, fechei o laptop com força, respirei fundo, e então...


 


– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH. – Meu corpo tremeu violentamente, o sangue corria em minhas veias como fogo, eu queria destruir a casa inteira.


 


Saí do quarto, ardendo na mais pura fúria, marchei até o quarto de Christopher e chutei a porta. O barulho que ela fez ao bater contra a parede não pareceu assustar Christopher, que sorria sentado tranquilamente na cama.


 


– Você! – Apontei para o infeliz. – Dê adeus à vida!


 


– Nada de ameaças, por favor, não vai adiantar. A sua guitarra já está em uma loja de instrumentos musicais usados, prontinha pra ser vendida. – Christopher me lançou seu típico sorriso torto de débil mental e eu queria esfaqueá-lo, e jogar álcool por cima.


 


– Você não fez isso! – Falei duvidando, enquanto minhas pernas tremiam levemente.


 


– Fiz sim! Mas você pode tê-la novamente se aceitar um simples acordinho comigo.


 


– Que acordo? – Perguntei arfando pesadamente.


 


– Feche a porta e venha aqui, vamos negociar. – Eu bem sabia que o Uckermann do cabelo ensebado era capaz de tal ato, e acatei, querendo acabar logo com aquele pesadelo.


 


Após fechar a porta, me posicionei a frente dele com as mãos na cintura, para não correr o risco de me jogar em cima dele, estrangulá-lo até a morte e nunca mais saber onde minha Fender foi parar.


 


– Cara, você está suando! – Debochou ele e eu simplesmente ignorei. – O lance é o seguinte, o vendedor da loja ficou muito interessado em sua guitarrazinha, ele já tem dois compradores para ela esperando um telefonema meu autorizando a venda. Tudo que você tem que...


 


– ESPERA AÍ! VENDER A MINHA FENDER? UCKERMANN, VOCÊ ESTÁ DROGADO? VOCÊ SABE QUANTO VALE AQUELA GUITARRA? ELA TEM UM AUTÓGRAFO DO SLASH, AQUELA GUITARRA É ÚNICA!


 


Ah cara, não ia dar certo! Meu coração ia sair pela boca a qualquer momento e eu morreria literalmente de raiva. Eu deveria estar ficando de todas as cores do arco-íris nesse momento.


 


– Me deixe terminar, sim? Eu estava dizendo que tudo que você precisa fazer é ser minha escrava por umas duas ou três semanas. Ainda não decidi. – Christopher falou aquilo com tanta naturalidade, que eu me questionei se estava realmente acordada ou em um pesadelo daqueles de fazer você se borrar nas calças.


 


Calma, Dul. Inspira e expira, inspira e expira...


 


– Tudo bem, eu vou rir agora, digo que foi uma ótima piada e volto para o meu quarto com minha guitarra, ok? – Perguntei, já sorrindo.


 


– Não é piada não, Saviñón, eu estou falando sério, você vai ter que ser minha escrava.


 


Estaquei.


 


– Cadê as câmeras? Cadê a droga das câmeras? – Perguntei alterada, enquanto vasculhava o quarto. – Eu estou num daqueles programas de pegadinha, não estou? Cadê as malditas câmeras?


 


Christopher gargalhou altíssimo.


 


– Eu já tenho minhas primeiras ordens, mas não quero que você enfarte agora e acabe com minha diversão. Então vou pegar leve e te pedir apenas que me dê uma massagem nos pés, porque, cara, eu estou um caco. – Christopher disse já tirando os sapatos. Arregalei os olhos, com um misto de descrença e ódio fumegante.


 


– SEM CHANCE! Eu não vou tocar nesse seu pé nojento! – Fiz uma careta.


 


– Vai sim, e vai fazer a melhor massagem da sua vida. – Falou o********, deitando-se, colocando as mãos atrás da cabeça e balançando os malditos pés.


 


– Christopher, vai se danar! – Xinguei, enquanto me direcionava à porta para dar o fora daquela situação insana.


 


– Tudo bem, vou ligar agora para o vendedor. Eu estou mesmo precisando de dinheiro para comprar uns pneus novos para minha moto. – CHRISTOPHER já pegava o celular, quando eu percebi que estava totalmente ferrada.


 


– Espera... – Disse o mais baixo possível, mas ele ouviu e sorriu torto. – Eu aceito o acordo, mas apenas uma semana, nem duas, nem três, apenas uma e não abuse da sua sorte Christopher. – Eu queria morrer no momento em que proferi aquelas palavras. Tive uma enorme vontade de chorar de raiva, mas nunca cederia a esse tipo de fraqueza, ainda mais na frente do LUIZINHO.


 


 


– Ótimo, uma semana então, mas vai ser uma semana do meu jeito. E você pode começar a me chamar de querido amo.


 


– NÃO MESMO! NÃO VOU CHAMAR VOCÊ ASSIM!


 


– Você acha que consigo grana suficiente para comprar um capacete novo também? – Perguntou ele, ajeitando o colarinho da camisa.


 


Esfreguei as mãos no rosto, transpirando. Eu realmente queria saber como foi que morri e fui parar no inferno, cujo o capeta era Christopher Uckermann.


 


– Anda Dul, eu estou esperando!


 


– Tudo bem, LUIZINHO. – Falei me aproximando da cama.


 


– LUIZINHO? Tem certeza que é isso que tem que falar?


 


FILHO DA P***


 


– Tudo bem... querido amo. – Falei entre os dentes, querendo socar a mim mesma.


 


Sentei-me na cama como quem vai para a forca. Fiz a maior cara de nojo quando minhas mãos tocaram os pés grandes de Christopher, ele sorria como se tivesse ganhado na loteria.


 


Ah meu Pai do céu, o que eu estou fazendo aqui? Socorro!


 


– Dul, você não está massageando, está só tocando com a ponta dos dedos. Eu quero uma massagem de verdade. – Respirei fundo e apertei o pé de Christopher com toda a minha força,cravando as unhas.


 


– Aíííííí sua bruta, não faça mais isso ou eu vou vender sua guitarra agora mesmo. – Reclamou, erguendo parte do corpo e me encarando com olhos raivosos, mas logo sua expressão voltou a ser divertida. – Eu tenho certeza que você sabe fazer massagem direitinho, então capriche Saviñón.


 


Eu mordi o lábio com força, queria gritar, queria sair correndo, mas fiquei lá massageando o pé do meu inimigo.


 


– Hum... é isso aí pirralha, eu sabia que você conseguiria, nada mal. – Christopher falou em um tom de mais pura zombaria, enquanto eu continuava a lhe massagear os pés, enojada.


 


Christian’s POV


 


Saí do quarto animado, estava louco para curtir o dia. Meu Jipe havia chegado junto com os automóveis dos Saviñón e não via a hora de sair por aí e pegar umas totosas italianas. Quando passei em frente ao quarto de Christopher, um gemido vindo de lá me chamou a atenção.


 


Que porcaria é essa? O Christopher já está batendo umazinha uma hora dessas?


 


Me aproximei da porta sorrindo, com certeza eu iria zoar ele, mas me surpreendi quando ouvi vozes.


 


– Posso parar agora, Christopher? Eu não quero mais fazer isso, é estranho!


 


Meus olhos quase soltaram para fora quando percebi que a voz era de Dulce. Então colei o ouvido na porta. O que aqueles dois estavam fazendo?


 


– Nem pense em parar, agora que está ficando gostoso, continue dUL... hum...


 


Coloquei as duas mãos na boca o mais rápido que pude, ou todos poderiam ouvir minha risada.


 


CARACA, VÉI! O CHRISTOPHER TÁ PEGANDO A DULCE!


 


Vi Poncho entrar no corredor e logo fiz sinal para ele com os braços. O maluco veio correndo.


 


– Christopher está gemendo! – Sussurrei, apontando para a porta ao meu lado.


 


Poncho revirou os olhos.


 


– Christian, tem gente que gosta de privacidade nessas horas. – Respondeu ele, fazendo pouco caso.


 


– Não é isso, ele está de promiscuidade com a Dulce! – Falei, sacudindo Poncho pelos ombros. Vi o choque passar pelo rosto do meu irmão.


 


– Mentira!


 


– Não, é sério! Vem ouvir!


 


Nós dois colamos o ouvido na porta do quarto.


 


– Há... hum... Dul eu poderia ficar aqui o dia inteiro, tava mesmo precisando disso. Mais pra baixo e com mais força.


 


Eu e Poncho nos encaramos prendendo a risada.


 


– Cara, se o Victor descobrir isso, vai nos expulsar daqui. – Sussurrou meu mano.


 


– O que estão fazendo?


 


Nos viramos assustados em direção à voz, só para nos deparar com a anã da Anahí.


 


– Droga Anahí, fala baixo! – Falei, tapando a boca da anã que me olhou assustada.


 


– Não exagera Christian, solta a menina. – Ordenou Poncho, e eu soltei.


 


– Dulce e Christopher estão de esfrega, esfrega na maior promiscuidade. – Novamente sussurrei.


 


– Mentira! Deixa eu ouvir! – Sorriu a tarada da Anahí, se metendo entre mim e Poncho.


 


Agora já éramos três, ouvindo a sacanagem.


 


– Christopher chega, você ainda não está satisfeito? Já fiz tudo que você queria, poxa.


 


– Como é mesmo que você deve me chamar? Anda Dul, fala, ou você sabe o que eu faço.


 


– Meu querido amo, eu estou cansada, não quero ficar nessa tortura.


 


– Só mais um pouquinho Dul, estou quase satisfeito... hum... aí que bom... acho que vou querer isso todo dia. Mais rápido!


 


– Que coisa mais masoquista. – Disse Anahí entre risadas abafadas. – Eu sabia que aquelas brigas todas eram te/são reprimido.


 


 


 


Dulce’s POV


 


Se Christopher me provocasse mais uma vez, eu iria chutá-lo entre as pernas. O imbecil estava se divertindo enquanto me humilhava. Mas aquilo não ia ficar assim, quando eu recuperasse minha guitarra ele iria se arrepender de ter nascido.


 


Minhas mãos já estavam cansadas de apertar aquele pé branquelo e estranho, eu nunca mais ia conseguir comer nada com a mão.


 


ECA!


 


Bufei pela quinquagésima vez eu acho, esperando o filho da p*** me liberar daquela tortura. Ouvi sussurros e risadas abafadas, Christopher também percebeu e levantou-se sem falar nada. Foi em direção à porta e eu o segui curiosa. Ele abriu-a de uma vez e, para nossa surpresa, Christian, Alfonso e Anahí desabaram sobre nós em meio a gritos, e todos fomos ao chão.


 


– O que vocês estavam fazendo atrás da porta? – Perguntou Christopher altivo.


 


Eles gargalharam.


 


(Continua...)



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Autor(a): Anna Uckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • loucas Postado em 14/12/2016 - 23:05:23

    Essa fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada então por favor postaaaa mais

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 11:13:34

    posta por favor

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:22

    posta amore

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:10

    ENTÃO VE SE POSTA LOGOOOOOOOOOOOOO

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:56

    chantagem? BEM DOIDA, não seria capaz ^_^ MENTIRA! SIM! É UMA CHANTAGEM!

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:08

    se postar de novo deixo você com 280 coments ^_^

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:41

    comentei bastante linda agr pode postar hehuheuheuheuheuehuehe

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:14

    possta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:05

    postta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:34:56

    postaa


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