Fanfics Brasil - Racha e bolo maneiro Maratona Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação

Fanfic: Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação | Tema: Vondy / Ponny / Meio chaverroni


Capítulo: Racha e bolo maneiro Maratona

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Capítulo 11 - Racha e Bolo Maneiro


 


Dulce’s POV


 


Christian, Anahí e eu ignoramos os protestos de Christopher, e o acompanhamos, loucos para assistir o racha. Eu fui na minha Ducati com Annie, e Christopher foi na sua Suzuki com Christian.


 


Demorou um pouco até chegarmos a uma estrada já quase fora de Verona. Ao longe, avistamos faróis de carros e muitas motos. O lugar estava repleto de motoqueiros mal encarados, orientais com suas máquinas top de linha, ingleses e muitas garotas vestindo pouquíssima roupa. Desavergonhadas!


 


Alguns caras faziam acrobacias com suas motos em pura exibição.


 


Eu estava empolgada, nunca havia ido a um racha antes, mas temia intensamente que Christopher não conseguisse o dinheiro para comprar minha guitarra de volta. Logo estacionamos as motos.


 


– Vamos, preciso falar com o banqueiro! – Apontou Christopher para um grupo de homens a uns 10 metros de nós.


 


Quando dei os primeiros passos, Anahí agarrou-se ao meu braço, estava com uma expressão chocada. Penso eu que ela não imaginava que um racha de motos fosse ser algo tão “barra pesada”.


 


– Não toque em nada, você pode pegar uma doença. – Falou ela com a maior cara de medo.


 


– Você anda conversando demais com o maníaco por limpeza! – Afirmei, balançando a cabeça.


 


Ainda faltavam alguns metros para chegarmos ao nosso destino. Então, Christopher gritou:


 


– Ei, Jacob Black, seu sacana!


 


Um dos homens virou-se e eu o pude ver. Na verdade, eu o vislumbrei. Alto, corpo atlético, cabelos longos até os ombros, lábios carnudos, olhos estreitos e incrivelmente negros, traços fortes e exóticos. Se Anahí não estivesse me segurando pelo braço, eu provavelmente teria ido ao chão, pois minhas pernas fraquejaram como nunca antes.


 


Eu estava desnorteada, não sabia o que estava acontecendo comigo, meu estômago embrulhou e eu esqueci como se respira. Tem que se puxar o ar e soltar, certo? Então, porque não consigo? Eu estava andando, ou alguém estava me arrastando? Eu não sei, só sei que o rosto daquele homem estava ficando cada vez mais próximo e meu coração ameaçava explodir!


 


MEU DEUS, O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO?


 


– *&*&*&_)))¨¨¨%%%%%%%¨%hfgfd$e$###@@ – Alguém falou. Que se dane, eu não me importo.


 


Quando fiquei a apenas meio metro de distância daquele homem vestido de preto, tive uma súbita vontade de gritar de felicidade, mas eu não grito de felicidade, não que me lembre.


 


As vozes que eu ouvia não passavam de um leve murmúrio, um som tão distante que nem me incomodava. Minha audição podia estar falhando, mas minha visão nunca esteve tão perfeita.


 


Eu estava começando a me desesperar por não conseguir respirar. O homem de cabelos longos abriu um largo sorriso e eu suspirei tão alto, que senti alguém me cutucar as costas. Anahí, deduzi. Só aí, minha lucidez voltou, em parte.


 


– Jake, acho que se lembra do meu irmão Christian, e essas são Annie e Dul. Meninas, esse é Jake Black. – Falou Christopher, sorrindo.


 


JAKE BLACK? É ESSE O NOME DA CRIATURA MAIS PERFEITA DA FACE DA TERRA? EU JÁ ADORO ESSE NOME, QUERO REPETIR MIL VEZES... JAKE, JAKE, JAKE, JAKE, JAKE...


 


– Prazer! – Falou ele, sorrindo e estendendo a mão para Anahí, que o cumprimentou cordialmente. Em seguida, estendeu a mão para mim.


 


DROGA! Não consigo me mexer, alguém pelo amor de Deus, erga meu braço! Eu quero apertar essa mão!


 


Como ninguém leu meu pensamento, Jake retirou sua mão, confuso. PUTA MERDA!


 


– Não ligue, ela fez o mesmo comigo. – Disse o imbecil do Christopher.


 


– Christopher, é muito bom te ver cara, você é meu único irmão. – Jake disse, colocando uma mão no ombro do Luizinho


– Isso é porque eu sou o único que consegue te aturar. – Respondeu o Uckermann rindo.


 


– O que você tem? – Sussurrou Annie no meu ouvido.


 


Eu estava me fazendo a mesma pergunta. Que droga afinal estava acontecendo comigo? Eu nunca agi daquela forma. Garotos nunca me fizeram ficar sem ar, geralmente eu os achava um bando de fracassados. O que havia naquele homem misterioso para me deixar embasbacada?


 


– Christian! Cara, tu tá enorme, tenho medo de você! – Exclamou Jake.


 


– Eu sei Jake, eu falo a mesma coisa para mim todo dia em frente ao espelho.


 


Eu ouvi a gargalhada dos demais, porém minha atenção estava toda voltada para os dentes brancos, grandes e perfeitos de Jake Black. Outro suspiro alto e constrangedor saiu de mim.


 


– Então, você deve ser a namorada do Christopher?! – Perguntou o homem de dentes perfeitos para Annie, que sorriu, negando com a cabeça.


 


EI! Porque a Annie? E eu? Ele devia achar que eu não faço o tipo do seu amiguinho babaca.


 


– Eu sou sobrinha do futuro padrasto desses dois. – Respondeu Annie.


 


Jake arregalou os olhos.


 


– Alê vai casar? Poxa, achei que isso nunca fosse acontecer!


 


– Eu também! – Afirmou Christopher.


 


– A pentelha da Dul é nossa futura irmãzinha caçula. – Falou Christian com aquela voz de serial Killer, apontando para mim.


 


Eu quis matá-lo. Não acredito que ele me chamou de pentelha na frente de Jake, e ele ainda por cima riu.


 


– Como é ter esses dois loucos como irmãos? – Finalmente Jake me deu atenção.


 


Ótimo Dulce, fala alguma coisa inteligente e divertida, ele vai adorar. Jake ficou esperando a resposta assim como os outros. O silêncio prevaleceu. MALDIÇÃO! Porque eu ainda estou calada?


 


Anahí, Christopher e Christian me encaravam incrédulos. Jake apenas confuso. Não sei por que tanto espanto, afinal eu só fiquei muda de uma hora para outra, normal, eu não sou tagarela... ou sou? Nunca parei para pensar nisso...


 


PORRA DULCE, FOCO! FOCO!


 


NADA.


 


Não precisa ser algo inteligente, apenas algumas palavras. Eu devo estar com a cara mais idiota do mundo. Ok, nada que você fale vai fazer você parecer ainda mais esquisita do que está sendo agora. Então, faça alguma coisa sua burra. FALA!


 


– Estou com dor de barriga! – Era verdade.


 


Quando percebi o que falei, meus olhos fecharam-se imediatamente.


 


EU QUERO MORRER!!


 


– Ela é uma daquelas pessoas com deficiência mental? Você sabe... é... excepcional? – Perguntou ele para Christopher, com seriedade.


 


Meu pedido foi atendido, MORRI!


 


Christopher’s POV


 


Gargalhei, pois fiquei feliz por não ser o único a achar que Dul tinha sérios problemas mentais.


 


Eu não sei o que estava acontecendo com a Saviñón, ela estava estranha demais. Nem se ela estivesse morta poderia estar tão silenciosa.


 


– Oi Christopher, tudo bem? – Perguntou Sam, aproximando-se.


 


– Tudo Sam!


 


– Jake, está quase na hora, vou encerrar as inscrições! – Disse Sam.


 


– Então... vai correr, Ucker?


 


– Sim!


 


– 1.500 a inscrição. – Falou Jake, cruzando os braços.


Retirei do bolso parte do dinheiro que estava guardando para pagar o próximo semestre da faculdade e o entreguei a Jake, que não contou, apenas repassou para Sam.


 


– Não vai correr hoje, Jake? – Perguntou Christian.


 


– Para sorte do Ucker, não. Estou me guardando para um racha em Barcelona. É Uckermann, você terá uma chance hoje. – Zombou Jake.


 


– Eu acho que você está é com medo de correr comigo! – Respondi a provocação divertindo-me. Jake gargalhou sarcástico.


 


– Muito bem! Hora de queimar pneu no asfalto! – Disse ele, dando um tapa nas minhas costas.


 


Olhei para Dul, que continuava petrificada. Estranhei, pensei que nesse momento ela ia começar a tagarelar, me ameaçando de morte caso eu não ganhasse o racha, mas lá ficou ela como uma perfeita estátua. Anahí parecia tão confusa quanto eu. Christian, bem...o que posso dizer? Já estava paquerando alguém, sempre pensando mais com a cabeça de baixo.


 


Comecei a caminhar em direção a minha moto, então...


 


– Ei Ucker, você sabe minhas regras! Sem capacete, cara! – A voz atrás de mim vinha de Jacob. Virei e lhe joguei meu capacete.


 


– Tudo bem, põe o meu dinheiro aí dentro, eu não vou demorar! – Respondi.


 


Enfileirei minha Suzuki na linha de partida junto com mais quatro pilotos, dois orientais gêmeos, um homem branco de barba comprida que me olhou com desdém, e um nativo americano, um dos homens de Jake, deduzi.


 


O fato de não conhecer meus adversários, me deixou um pouco nervoso, seria mais fácil correr conhecendo o tipo de estratégia que eles usam. Fechei o zíper da jaqueta de couro, sabendo que, no final das contas, não importava quem eram meus adversários, eu só tinha que dar o melhor de mim.


 


Os gritos de incentivo dos expectadores à minha volta e o ronco dos motores, despertaram minha adrenalina adormecida. Ela passou pelo meu corpo, me fazendo contrair os músculos, e logo um sorriso surgiu em meus lábios. Eu soube, estava pronto.


 


Recolhi o descanso, girei a chave na ignição e coloquei na primeira marcha. Dei a partida elétrica e a Suzuki Hayabusa respondeu. Torci o acelerador com força, o motor roncou alto e forte.


 


Jake se posicionou à nossa frente, segurando uma pistola prateada. Ele a ergueu acima da cabeça e me lançou um olhar divertido. Todos se calaram, só podíamos ouvir o barulho estridente dos motores. Engoli seco. Então meu amigo apertou o gatilho da arma e o estampido do tiro deu início ao racha.


 


Acelerei, e quando falo em acelerar, me refiro a fazer de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos. Os dois orientais estavam à minha frente em suas Yamahas YZF.


 


Minha velocidade estava aumentando gradativamente. O sujeito barbudo estava em meu encalço. Vi o nativo americano, pelo espelho retrovisor, ultrapassá-lo. Eu já estava a 240 km/h e não diminuí a velocidade como os demais, ao fazer uma curva traiçoeira. Isso fez minha moto inclinar para a direita, quase fazendo meu joelho tocar o asfalto.


 


Ganhei uma posição com isso. Agora eu estava entre os dois orientais, que provocaram, aumentando a velocidade. Eu aceitei o desafio. À frente havia uma encruzilhada e cones indicando o retorno. Diminuí a velocidade e coloquei um pé no chão, a fim de dar apoio suficiente para uma guinada. Um dos orientais não diminuiu o suficiente e sua moto derrapou, fazendo-o ir ao chão.


 


Agora éramos quatro. Eu estava atrás apenas do nativo americano, que cresceu durante a corrida, mostrando que estava guardando seus truques para o final. Vi pelo retrovisor que o homem barbudo e o gêmeo oriental que restou, brigavam por uma posição. Minha única preocupação agora era o cara à minha frente. A distância que restava até a linha de chegada era uma estrada reta, ideal para usar toda a potência da Suzuki. Eu estava apenas esperando por isso, pelo momento de me deixar levar pela velocidade.


 


Acelerei e logo atingi os 300 km/h. Como é andar de moto a 300 km/h? É mais ou menos como ser sugado por um gigantesco aspirador de pó. A visão periférica fica tão apertada quanto num canudo, a respiração quase para, o som do vento fica tão alto que o ronco do motor vai sumindo e é preciso controlar as rotações pelo conta-giros. O medo deixa de ser uma sensação imaginária e torna-se bem real e presente. Não dá para evitar pensamentos como "E se quebrar esta roda?". Para evitar esse tipo de temor, me concentro no adversário e na maravilhosa sensação de liberdade.


 


O nativo americano ficou para atrás, a adrenalina queimava pelo meu corpo quando ultrapassei a linha de chegada. Soltei o guidon e abri os braços, deixando o vento passar por mim. A sensação de euforia da vitória é indescritível!


 


Parei a moto em frente a Jacob, em provocação. Ele era muito competitivo, na certa já estava planejando uma corrida entre nós dois. Quando desci da Suzuki, senti alguém me abraçar forte por trás. Virei-me, confuso, só para constatar que se tratava de Dul. Eu a encarei com uma expressão do tipo “O que você está fazendo?”. Ela recuou, carrancuda e constrangida. Não foi minha intenção constrangê-la, não dessa vez.


 


– Minha guitarra! – Afirmou ela. Aí eu percebi que ela me abraçou em um ímpeto, não porque eu havia ganhado, e sim porque recuperaria sua guitarra.


 


Logo Christian e Anahí me abraçaram, parabenizando-me animados e isso dissipou meus pensamentos, quanto à atitude de Dul.


 


Dulce’s POV            


 


Uma porção de gente voou pra cima do Uckermann, nem sei de onde saíram aquelas pessoas. Praticamente fui jogada para longe. Quanta babaquice! O idiota nem ganhou um milhão.


 


Cerca de 15 minutos depois, quando a multidão se dispersou, Jake pagou Christopher, que enfiou o dinheiro dentro de uma mochila que Christian trouxe. Em seguida, colocou-a nas costas.


 


– Vamos tomar umas bebidas em um bar cubano aqui próximo. Lá toca uma banda legal. – Sugeriu Jake.


 


Eu fiquei logo empolgada, não estava preparada para me despedir dele. Os outros assentiram de imediato. Precisávamos mesmo de umas bebidas.


 


Quando chegamos lá, achei que Anahí fosse ter um ataque ou começaria a chorar. Era um lugar bem louco. Reggaeton tocava alto, muitos rastafáris e latinos se esfregando na pista de dança. Eu não me importava em que lugar estava, contanto que Jake estivesse lá.


 


Ele parecia conhecido por lá e nos arranjou logo uma mesa. Nos sentamos. Eu ainda estava embasbacada com o homem de lábios carnudos. Ele também se sentou, colocou um pé em cima de uma cadeira próxima e acendeu um cigarro. Tossi ao sentir a fumaça adentrando minhas narinas. Alguém acha que eu me importei?


 


Uma garçonete com tranças rastafári trouxe-nos cervejas e uma garrafa de tequila.


 


Muito bem Dul, essa é a sua chance de tirar a má impressão que você deixou. Precisa concertar as coisas. Fale algo que o faça pensar que você não tem problemas mentais.


 


– Jake, onde você mora?


 


Ele deu outro trago no cigarro e, com sua voz grossa, falou:


 


– Em lugar nenhum e em todos os lugares, mas estou passando uns dias aqui na Itália.


 


Beleza! Essa foi boa, Dul! Continue.


 


Eu estava abrindo a boca para falar quando...


 


– Jake, seu pai está morando em uma reserva indígena em Forks, porque não vai passar uns tempos por lá? – O maldito Uckermann me interrompeu, filho da mãe.


 


Jake pareceu incomodado com as palavras do Christopher, virou uma dose de tequila e sorriu.


 


– Não vamos falar sobre isso esta noite, certo? Vamos comemorar!


 


É ISSO AÍ, SEU MOBRAL! Tive vontade de gritar para Christopher.


 


Vamos, mude de assunto. Ele ainda não parece convencido da sua sanidade. Estava me preparando para falar novamente, quando Anahí me puxou pelo braço, levantando-se.


 


– O que foi? – Perguntei intrigada.


 


– Vamos ao banheiro!


 


– Vai sozinha! – Ordenei e ela bufou.


 


– Preciso da sua ajuda. – Me olhou como se fosse me fulminar.


 


Revirei os olhos.


 


Quando chegamos no banheiro imundo, Anahí começou a tagarelar.


 


– O que está havendo como você, afinal?


 


– Nada!


 


– Nada? Você não para de olhar para o bad boy, tem horas que sua baba quase escorre. Você está caidinha por ele, caidinha pelo Jake! – Disse ela rindo.


 


– Não mesmo! Não é nada disso... eu... eu...


 


Isso despertou ainda mais risadas em minha prima.


 


Annie estava certa, pela primeira vez na vida eu estava interessada em um homem. Foi tudo muito rápido, o que posso dizer? Se existe cupido, ele me atropelou com um caminhão.


 


Uma verdade se tornou inquestionável.


 


EU ESTAVA APAIXONADA POR JACOB BLACK!


 


ISSO É AMOR À PRIMEIRA VISTA?


 


Suspirei tentando digerir aquela informação.


 


– Tudo bem Dul, é assim mesmo, é meio que um choque descobrir que gosta de alguém. – Annie falou, enquanto colocava uma mão em volta do meu ombro. – Fica calminha, vamos voltar para a mesa, você relaxa, lança uns olhares sexy para o bad boy, e deixa o clima rolar.


 


Annie fez parecer tão fácil.


 


Jake e Christopher bebiam animados na mesa, eu não fazia ideia de onde estava Christian. Quando nos aproximamos, Christopher sorriu torto e eu nem entendi por que.


 


Annie, ao meu lado, me fez um sinal do tipo “Puxa conversa”.


 


Era uma boa ideia, falar alguma coisa legal Dul! Ordenei para mim mesma.


 


– Porque o elefante não pega fogo? Porque ele já é cinza. – Jake ergueu uma sobrancelha.


 


PUTA QUE PAR/IU! EU CONTEI UMA PIADA?!


 


E ainda por cima sem graça, pois ninguém riu. Annie fez uma careta e eu soube que não deveria falar mais nada.


 


– Olha só galera, eu ganhei dois bolos de chocolate de uma rastafári legal, alguém quer? – Perguntou Christian, que apareceu atrás de mim com a boca suja de bolo.


 


Era um bom momento para manter a boca ocupada. Peguei imediatamente o bolo e comecei a comer. Annie também comeu um pouco.


 


As batidas do reggaeton estavam me envolvendo de um jeito estranho, eu estava me sentido tão leve.


 


# MEIA HORA DEPOIS #


 


Christopher’s POV


 


– AAAAAAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.


 


Nunca vi Dul rir tão alto, o pior é que Christian e Anahí também gargalhavam como se estivessem vendo a coisa mais engraçada do mundo. Não havíamos bebido muito, Jake e eu estávamos sóbrios.


 


– Eu preciso contar outra piada, escuta essa. O que o tomate foi fazer no banco? Foi tirar extrato! Entenderam? Extrato? – Dul gargalhava tão alto, que seu corpo inteiro tremia e seus olhos lacrimejavam.


 


– Eu não entendi, mas achei super engraçado. – Falou a anta do Christian, rindo que nem um porco.


 


Anahí já estava quase caindo da cadeira de tanto rir. Eu não achei a menor graça, será que o problema era comigo?


 


– Cara! Essa sua família é muito estranha! – Disse Jake, encarando sério os três.


 


– Eu não sei o que está acontecendo com eles. Nunca os vi assim. – Falei, bebendo um gole de cerveja.


 


– Como não sabe? Eles aqui só servem bolo espacial, aquilo tem haxixe e maconha dentro. E eles comeram com vontade. – Disse Jake divertindo-se.


 


O QUÊ?


 


Agora fazia todo sentido, os três estavam doidões, e eu sabia que eu estava fodido.


 


– VAMOS DANÇAR! – Gritou Anahí.


– VAMOS BOTAR PRA QUEBRAR! – Christian berrou em resposta.


 


– É, EU QUERO DANÇAR!!! – Quem gritou isso, derrubando um copo no chão, foi Dul. Eu fiquei chocado.


 


Eu não sabia o que fazer, os três estavam doidões demais.


 


Fiquei observando eles irem para o meio da pista de dança, empurrando todos à volta para terem mais espaço, então começou a tocar...


 


“Dale a tu cuerpo alegria Macarena


 


Que tu cuerpo es pa` darle alegria y cosa buena


 


Dale a tu cuerpo alegria, Macarena. Hey Macarena.”


 


Eu achei que ia explodir de rir. Eu podia esperar aquele tipo de atitude de Christian e até de Anahí, mas nunca de Dulce. Eles dançavam, fazendo a típica coreografia da Macarena. Dulce Maria chacoalhava-se como se estivesse tento um ataque de epilepsia, definitivamente ela não sabia dançar. Eu não podia perder mais tempo, tirei o celular do bolso e comecei a gravar, podia ser minha única chance na vida.


 


“Dale a tu cuerpo alegria Macarena


 


Que tu cuerpo es pa` darle alegria y cosa buena


 


Dale a tu cuerpo alegria, Macarena. Hey Macarena.”


 


– QUE BOLO MANEIRO! – Berrou Anahí.


 


Pela minha visão periférica, pude ver Jake gargalhando. Pela expressão dos três, eu podia jurar que eles achavam que estavam abafando na coreografia. Quando cansaram-se, saíram em trenzinho pela pista de dança. Os latinos animaram-se e entraram na brincadeira do trenzinho que começou com três e terminou com umas 50 pessoas. Eu tinha certeza que jamais esqueceria aquela noite.


 


Eu ri tanto que precisei ir ao banheiro tirar “água do joelho”. Do contrário, era capaz de me molhar todo só por ver Dulce dançando macarena doidona.


 


Quando voltei, percebi que Jake não estava na mesa. Olhei em minha volta e o vi perto do bar, mas o que vi a seguir, me chocou.


 


– Está música é para o Jake Black! – Gritou Dulce.


 


Ela estava dançando em cima do balcão do bar e cantando num karaokê...


 


– At first, I was afraid, I was petrified. (No início eu tive medo, fiquei paralisada).


 


Que merda é essa que ela tá fazendo... cantando “I Will Survive”?!?


 


– Kept thinkin` I could never live (Continuava pensando que nunca conseguiria viver) Without you by my side...( sem você ao meu lado...)


 


Tinha um monte de gente à volta dela. Jake parecia tentar convencê-la a descer. Rapidamente fui ao encontro deles. Precisei empurrar algumas pessoas para conseguir me aproximar do bar.


 


– But then I spent so many nights. (Mas então eu passei muitas noites) Thinkin` how you did me wrong. (Pensando como você me fez mal,) And I grew strong...(E eu me fortaleci..)


 


– Tudo bem Jake, deixa que eu cuido disso! – Falei, colocando uma mão no ombro dele, que se afastou, relutante. – Vamos, desce daí Dul, acabou o show! – Gritei alto suficiente para ela me ouvir, em meio ao som alto. Ela me ignorou. – Agora Dulce, não estou brincando!


 


– Me deixa em paz, CHRISGAYZINHU! Vem Jake! Vamos dançar! YUHÚÚÚ!!! Respondeu ela rindo.


 


ELA TINHA QUE FALAR “CHRISGAYZINHU” NO MICROFONE?


 


Bufei. Eu não ia ter muita paciência, ia tirar ela dali à força.


 


– Vem Dulce, é melhor você ouvir seu irmão. – Falou Jake, estendendo uma mão para ela, que imediatamente à pegou, descendo do balcão.


 


Pisquei os olhos, tentando entender aquilo, ela só podia estar querendo me irritar.


 


Jake arrastou Dul de volta para a mesa, olhei à minha volta e, nem sinal de Christian e Anahí. Onde aqueles dois se meteram?


 


Ao me aproximar da mesa, vi Dul sentada, rindo descontroladamente e pegando nos cabelos de Jake.


 


– Cara, sua irmã excepcional está muito doida, ela falou alguma coisa como ter sido atropelada por um caminhão.


 


– Ela já não batia bem da cabeça antes. – Falei, puxando Dul para junto de mim, que protestou com uma careta.


 


– Me solta, seu babaca, não está vendo que estou ocupada? – Respondeu, parecendo zonza.


 


– Nós vamos embora agora, você não está legal. Fica aqui que vou procurar Christian e Annie. – Falei, deixando-a, contra minha vontade, com Jake.


 


Estavam ligadões, podiam aprontar qualquer coisa.


 


Andei pelo bar e nem sinal deles. Me aproximei de um corredor escuro, que levava ao banheiro feminino e os avistei.


 


Precisei me aproximar para ter certeza do que os meus olhos viam. Ainda assim, mal consegui acreditar.


 


– Christian? Anahí? O que vocês estão fazendo?


 


(Continua...)




 


 


 


Respondendo as minhas nenas <3


 


emily14>valew por comentar e quero te ver aconpanhando bjs e continuando....


niih_vondy:> valew por comentar eu tbm amo essa fic nos duas odeamos a parte do jack mas deixa passar por que se n quem vai juntar vondy?o marius é que num vai ser ne??já vc disse q ama essa fic!tem quedinha ou quedona kkkkk continuando nena kkkk


ingridvondy:bom leitora nova seja bem vinda e q pena q ela parou mas eu vou continuar


 


Ate o proximo cap e comentem se n o marius nunca vai aparecer kkkkkk



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Autor(a): Anna Uckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • loucas Postado em 14/12/2016 - 23:05:23

    Essa fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada então por favor postaaaa mais

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 11:13:34

    posta por favor

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:22

    posta amore

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:10

    ENTÃO VE SE POSTA LOGOOOOOOOOOOOOO

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:56

    chantagem? BEM DOIDA, não seria capaz ^_^ MENTIRA! SIM! É UMA CHANTAGEM!

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:08

    se postar de novo deixo você com 280 coments ^_^

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:41

    comentei bastante linda agr pode postar hehuheuheuheuheuehuehe

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:14

    possta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:05

    postta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:34:56

    postaa


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