Fanfics Brasil - Dulce Problematica - parte 2 Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação

Fanfic: Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação | Tema: Vondy / Ponny / Meio chaverroni


Capítulo: Dulce Problematica - parte 2

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TUDO BEM, SEI QUE VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO NADA E SE PERGUNTANDO DE ONDE VEIO TODO ESSE ÓDIO ENTRE MIM E OS UCKERMANN. BEM, ESSA É UMA LONGA HISTÓRIA. ENTÃO, RELAXA E VAMOS VOLTAR UM POUQUINHO NO TEMPO, ACHO QUE DUAS SEMANAS ATRÁS ESTÁ BOM…


 


#Duas semanas atrás em Forks.#


 


Subi as escadas que levam ao meu quarto eufórica jogando minha mochila velha para um canto qualquer do meu quarto, mal consigo acreditar que as aulas finalmente acabaram e por um milagre, saí do ensino médio. O ensino médio foi um inferno, porque pra mim…


 


Ensino médio = Detenção


 


Entenderam?


 


Passei quase todo ano vegetando na detenção, e juro que se meu pai Victor não fosse um bem sucedido médico, dono de uma clínica respeitadíssima em Seattle, eu já teria sido expulsa do colégio simplório dessa pacata Forks.


 


Eu não acho que mereci ir para a detenção tantas vezes. Ok, talvez uma ou duas vezes. Eu não sou uma garota comum. Na verdade, a palavra comum para mim é um insulto.


 


Eu acho que o fato de eu falar o que eu penso foi a causa de eu ir para a detenção a maior parte das vezes, é que, simplesmente, não suporto perguntas idiotas, ou não consigo conter minha personalidade… hum, forte. É, acho que posso definir assim.


 


Quer um exemplo?


 


#Forks High School#


 


Eu tinha certeza que estava em sala de aula, ouvi meu nome ser chamado várias vezes, mas não tinha a menor vontade de olhar pra cima, afinal, eu estava em um cochilo tão gostoso com minha cara enfiado em um livro. Acho que eu ouvi o diretor McLean reclamar que estava dando um aviso importante.


 


– Srta. Saviñón está dormindo? – Gritou o homem chato.


 


– Não, estou treinando pra morrer!


 


– Já para a detenção, Srta. Saviñón. – Disse ele, furioso.


 


– Merda, McLean! Justo agora? – Resmunguei e ele me fitou incrédulo, já ficando vermelho.


 


#Exemplo 2#


 


Estava na fila do almoço, pronta para passar pra dentro mais uma gororoba gordurosa qualquer. Estava entediada, daria qualquer coisa por uma cerveja naquele momento, só para relaxar, vocês sabem.


 


Atrás de mim estava Mike Newton, o típico colegial sem cérebro que só quer saber de conquistar menininhas fúteis e sem amor próprio que precisam de alguém como ele para se sentirem completas acreditando na tolice de amor adolescente. Saco!


 


– Continua andando, Saviñón, eu quero sair dessa fila hoje. – Ele falou impaciente.


 


– Não estou com pressa. – Respondi indiferente.


 


– Cara, essa sua calça xadrez é assustadora. – Mike riu baixinho.


 


– Mas, eu acho que o corpinho dentro dela talvez dê para aproveitar. – Sussurrou ele ao pé do meu ouvido roçando a mão na minha bunda.


 


De supetão, me virei, encarei aquele sorrisinho prepotente e não pensei duas vezes: cerrei o punho e com toda a força do meu braço soquei aquela carinha de ninfomaníaco. Quando percebi, Mike já estava cambaleando com o nariz sangrando.


 


Rapidamente, peguei o prato de uma menina qualquer que estava próximo a mim e joguei em direção a Mike. Infelizmente, o pedaço de pizza que estava no prato voou em direção a Lauren, uma fútil líder de torcida que ficou horrorizada ao ver sua camisa branca manchada com molho de tomate e queijo. Mesmo conhecendo ela pouco, eu sabia que ela iria revidar, e foi justamente o que ela fez. Pegou um pedaço de bolo de chocolate de um rapaz sentado à mesa próximo a nós e veio em minha direção. Felizmente, ela escorregou no resto de pizza no chão e o bolo voou atingindo uma loira da equipe de natação que simplesmente odeia as líderes de torcida. Juro que não sei como, mas em questão de segundos, pedaços de comida voavam por todo o lado no refeitório, algum palhaço gritou:


 


– BRIGA!


 


Cerca de 10 minutos depois, o diretor McLean já havia contido o alvoroço, o refeitório estava uma imundice, comida para todo o lado e por um milagre, eu fui a única que estava intacta já que eu me escondi debaixo da mesa. Achou o que? Eu não sou nem besta.


 


– Quem é o culpado por essa desordem? – Altivo, perguntou o diretor.


 


Ok, eu sou uma besta. Saí do meu esconderijo justamente nessa hora. Umas 10 pessoas apontaram para mim ao mesmo tempo, que sacanagem!


 


– Srta. Saviñón. Detenção! – Gritou ele com uma veia nítida pulsando em sua fronte.


 


– Merda! – Resmunguei.


 


#--------#


 


É, chega de exemplos! Acho que vocês já entenderam como minha vida estudantil foi um fiasco. Voltando ao meu quarto, meu refúgio e meu santuário, alguém bate a porta. Saco!


 


– Dul, preciso falar com você. – Foi agradável ouvir a voz do meu pai Nando, mas algo no tom que usou quando proferiu as palavras “preciso falar com você”, me fez sentir que algo estava para acontecer, algo nada bom.


 


Abri a porta do quarto me rendendo à vontade do meu amado pai. Victor não é o tipo de pai convencional, a menos que seu pai pareça um modelo da Calvin Klein.


 


Nando conheceu minha mãe Blanca quando tinha apenas 16 anos. Ela era mais velha do que ele. Já havia gerado minha irmã Maitê, mas isso não evitou que eles se apaixonassem perdidamente e eu sou fruto dessa paixão, digna de uma obra literária.


 


– Pode falar, Nando. – Eu não chamava ele de pai desde os 12 anos, era estranho os olhares em minha volta quando o chamava de pai em público. De qualquer forma, eu também me sentia muito infantil chamando-o de papai.


 


– Pode falar, PAI. – Ele tentou me corrigir deixando transparecer em sua expressão facial o seu desagrado pelo fato de não lhe chamar de pai, mas tudo bem, eu já estava acostumada, ele sempre reagia assim.


 


– Então, o que é importante?


 


– Quero que desça para jantar hoje decentemente. Por favor, não se vista como um garoto de 15 anos. Meus convidados são importantes.


 


Nando, May e minha prima fofolete Anahí, sempre me enchiam o saco criticando o meu visual descontraído, original e que se falasse provavelmente gritaria “Rock n´Roll”.


 


Eu não me importo nem um pouco em vestir jeans largos, tênis, camisetas largas e muitas vezes, boné. Me sinto à vontade com essas roupas e não fazia o menor sentido bancar a Barbie consumista para agradar aos demais.


 


Sempre que Annie me dava um vestido, eu jogava no fundo do closet sem nem mesmo olhar o presente. Pois tudo que passava em minha mente era a necessidade ridícula que as mulheres sentem de se produzirem para chamar atenção dos machos da espécie. Pra mim, parece um costume bárbaro de uma sociedade machista tentando induzir as mulheres a serem apenas objetos de desejo medíocre de rapazes ignorantes. Eu sei, isso tudo soa feminista, talvez eu seja, não parei para pensar nisso ainda.


 


– Eu vou recusar seu convite. – Eu realmente não estava interessada em jantar com os amigos da alta sociedade de Nando.


 


– Isso não é um convite mocinha, é uma ordem. – Nando cruzou os braços contra seu peito. Odiava quando ele fazia aquilo, significava que ele não iria ceder.


 


– A sua namoradinha vai estar nesse jantar?


 


– Você sabe muito bem que Ale virá.


 


Uma das coisas que realmente me tiram do sério é esse namoro de Nando com Alexandra Uckermann. Não sei o que ele viu nessa mulher, ela é tão simples, meu pai merecia algo melhor. Sempre que eu via Nando e Alexandra, eu sentia uma ponta de dor que não conseguia saber de onde vinha. As lembranças de minha mãe Blanca sempre se misturavam em minha mente, algumas poucas memórias dos dois juntos, agarradinhos como um casal feliz antes da leucemia sugar toda a vida do corpo da minha mãe. Mesmo já tendo passado 4 anos desde sua morte, eu não havia superado por completo essa grande perda. Minha maior perda… Acho que parte de mim morreu com minha mãe e a parte que ficou se tornou essa Dulce que todos julgam problemática.


 


Antes de Alexandra aparecer na vida de Nando eu o sentia próximo de mim, ele era meu amigo, meu pai, meu confidente, meu porto seguro. Agora com essa Uckermann na vida dele eu sentia que estava sendo colocada em segundo plano, um segundo lugar que é impossível de aceitar. Eu não sei o que Alexandra fez com a cabeça de meu Victor, mas agora ele agia de forma rígida comigo, me colocando limites desnecessários.


 


– Eu não vou jantar com essa mulher e seus convidados nem morta!


 


 


 


(Continua...)


 


 


 


*~*~*


 


 



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Autor(a): Anna Uckermann

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Capítulo 2 - Jantar   Dulce’s POV   Logo anoiteceu e se aproximava o horário do tão sofrido jantar. A minha imagem no espelho era hilária, louca, nem eu mesmo acreditava no que via.   Passei a tarde inteira me arrumando para esse jantar. Vestia uma calça vermelha larga e detonada, os meus joelhos eram visív ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • loucas Postado em 14/12/2016 - 23:05:23

    Essa fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada então por favor postaaaa mais

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 11:13:34

    posta por favor

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:22

    posta amore

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:10

    ENTÃO VE SE POSTA LOGOOOOOOOOOOOOO

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:56

    chantagem? BEM DOIDA, não seria capaz ^_^ MENTIRA! SIM! É UMA CHANTAGEM!

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:08

    se postar de novo deixo você com 280 coments ^_^

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:41

    comentei bastante linda agr pode postar hehuheuheuheuheuehuehe

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:14

    possta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:05

    postta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:34:56

    postaa


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