Fanfics Brasil - 2ª Fase: Capítulo 2 - Aula Pré-baile - 2º parte - Maratona 20 Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação

Fanfic: Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação | Tema: Vondy / Ponny / Meio chaverroni


Capítulo: 2ª Fase: Capítulo 2 - Aula Pré-baile - 2º parte - Maratona 20

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Nunca os vi brigando, não somos irmãos de sangue, mas Christopher e Christian sempre tiveram uma ligação especial, um companheirismo desastrosamente exemplar. Quando morávamos no orfanato, Christian defendia Christopher dos outros garotos que, por vezes, queriam lhe bater. Quanto à Christopher, sempre fazia as lições de casa e trabalhos escolares de Christian. Essas semanas na Itália estavam mesmo mexendo com nossas cabeças e nem sequer percebemos. Passamos a agir como adolescentes de 13 ou 14 anos. Isso é, no mínimo, motivo para horas de terapia, considerando o fato de que temos mais de 21 anos.


 


– Me contem o que está havendo com vocês, prometo que não vou julgá-los. – Pediu Victor sereno.


 


Olhei para meus irmãos e eles continuavam calados, me pareceu que eles continuariam assim.


 


Bufei, criando coragem para falar. Afinal, todos logo saberiam, pois Dul com certeza faria questão de sair espalhando.


 


– O problema Victor, é que nós… estamos com um pequeno problema de autoestima, digamos assim. – Respondi, tentando parecer calmo, mas, para variar, eu estava começando a suar. Eu odeio quando isso acontece.


 


– Autoestima? Por favor, Alfonso, esclareça. – Meu futuro padrasto parecia interessado.


 


– Nós broxamos, é isso! – Falou Christian, inesperadamente, ao colocar seu fiel boné no rosto. Christopher apenas bufou.


 


Victor riu. E isso me surpreendeu.


 


– Todo esse alvoroço é por isso? Eu não acredito!


 


– Fala assim porque não é com você. – Murmurou Christopher, ainda fitando o vazio.


 


– Isso é normal, pode acontecer com qualquer homem, de qualquer idade. – Respondeu ele, relaxado.


 


– Nós estamos amaldiçoados, pois todos nós broxamos na mesma época. – Falou Christian, em um fio de voz.


 


– Acalme-se Christian, dever ter uma explicação racional para o problema de vocês. – Victor ajeitou-se na cadeira e continuou. – Me contem como aconteceu.


 


Imediatamente Christopher me encarou. Sua expressão era dura e, ao mesmo tempo, suplicante. Logo percebi porque. Ele não queria que Victor soubesse que ele quase dormiu com sua filha.


 


Então, tomei a iniciativa de falar primeiro, para que ele pudesse formular uma resposta que não nos fizesse parar em um necrotério.


 


 


 


*~*~*


– Victor, eu… bem, eu sou… virgem. E quando tive oportunidade de mudar esse fato, simplesmente… não consegui. – Falei, rezando para que o interrogatório acabasse logo.


 


– Eu estava em uma festa, comi um bolo espacial… depois disso, nada! Nada de Christianzinho funcionar quando deveria. – Disse Christian, parecendo curioso pra saber o que Victor falaria, afinal, ele é médico.


 


Por fim, após um breve silêncio, Christopher manifestou-se.


 


– Eu realmente queria dormir com essa garota, eu quis durante muito tempo, mas quando tive oportunidade, minha cabeça parecia estar em todos os lugares ao mesmo tempo, não conseguia me concentrar, não conseguia pensar nas coisas certas. Foi frustrante. – Desabafou Christopher.


 


Victor nos analisou por alguns segundos. Então, finalmente se pronunciou.


 


– A resposta para o problema de vocês está justamente nas explicações que acabaram de me dar. Ao me explicarem o que aconteceu, vocês mataram a charada. Não estão vendo? Alfonso, você queria consumar o ato, mas não conseguiu, porque provavelmente estava nervoso demais por ser sua primeira vez. Deve ter se sentido pressionado a parecer um excelente amante logo de primeira, e acabou por não dar atenção ao que era mais importante, o ato de amor em si. Christian, você estava drogado, o que você esperava? Você pensa que toda droga é viagra? Já você Christopher, deve perguntar pra si mesmo o que mudou em você ou na garota, para você perder o interesse nela. Você achava que a queria. Muitas vezes achamos que queremos uma coisa, mas, na verdade, queremos outra.


 


Christopher suspirou e piscou os olhos algumas vezes, ele pareceu-me confuso.


 


Nossa, Victor entendia mesmo do assunto.


 


– Agora, me digam o que tudo isso tem a ver com a briga na sala? – Perguntou ele.


 


Christopher e Christian começaram a rir. Como eles ainda conseguiam rir depois de tudo que passamos?


Dulce’s POV


 


Meu nariz estava coçando, mas eu estava com sono demais para abrir os olhos. Fiz careta e tentei voltar a dormir.


 


Novamente, meu nariz coçou, algo estava passando pelo meu rosto? Dessa vez não aguentei. Ergui, cheia de preguiça, a minha mão para coçar. Foi aí que senti o cheiro forte da espuma de barbear que eu acabara de passar no rosto... mas como? Assustada, abri os olhos e sentei-me rapidamente. Lá estava o capeta em forma de Uckermann.


 


Christopher ria segurando uma pena branca em uma mão e um frasco de espuma de barbear em outra. Só aí percebi o que o maldito havia feito. Ele encheu minha mão com espuma e usou uma pena para me causar cócegas, só para eu mesma enfiar a espuma na cara. Cerrei os olhos e me preparei para a briga. Mas pensei em outra tática.


 


– Ai meus olhos, meus olhos estão ardendo, entrou espuma nos meus olhos! – Fingi, colocando as mãos no rosto.


 


– Calma, não entra em pânico. – Christopher sentou-se ao meu lado e passou o lençol no meu rosto, tirando a espuma.


 


Aproveitei que ele largou a lata de espuma na cama, peguei-a e borrifei na cara do otário.


 


Ele levantou-se tossindo. Ao que pareceu, entrou um pouco de espuma na boca dele. Por mim, ele poderia até engolir tudo e fingir que era chantilly.


 


– Sua cretina! – Xingou ele, limpando-se.


 


– Eu deveria era te encher de pancada, seu********!


 


– Quanta novidade, você só pensa nisso.


 


– É, nisso você está certo, eu… – Parei, olhei para o relógio no criado mudo e marcavam 7h. Ah não, o idiota invadiu meu quarto novamente só pra me torturar correndo? Cara, preciso começar a trancar essa porcaria de janela. – Que merda Christopher, nem vem, eu não vou correr!


 


– Onde está seu pote do palavrão? – Perguntou ele sério.


 


Dei de ombros, mas ele logo avistou o pote no chão, próximo à cama. Christopher o apanhou, olhou para os lados, sorriu, pegou uma caneta pilot que havia em cima da minha mesa de cabeceira e começou a desenhar algo no pote.


*~*~*


 


Revirei os olhos. Até quando eu teria que aturar aquele babaca?


 


– O que você está fazendo? – Perguntei impaciente.


 


Minha resposta foi respondida quando ele me mostrou o pote. O imbecil havia desenhado uma enorme cara zangada no meu pote. Embaixo, havia escrito “namorado de Dulce”.


 


– Quanta babaquice. – Afirmei, tomando o pote de suas mãos e jogando para longe. Infelizmente, o pote não quebrou quando caiu no chão.


 


– Eu avisei para estar sempre com ele, é o seu namorado agora, durma com ele todas as noites!


 


– Você está mesmo falando sério quando diz essas coisas? – Questionei, intrigada.


 


– Eu pareço estar brincando? – Respondeu, ríspido.


 


Bufei.


 


– Christopher, eu já disse que você é babaca? – Falei, lhe jogando um travesseiro.


 


– Todo dia! – Respondeu, sentando-se na cama. – Eu não estou aqui para te convencer a correr. Como você já sabe, nós vamos ao tal baile à fantasia do amigo do seu pai, e vim lhe informar que já convidei o Jake.


 


Quando ele falou o nome de Jake, meu estômago embrulhou, eu ficava nervosa só de pensar na possibilidade de revê-lo.


 


– Vamos pular o papo furado, eu preciso lhe dar uma aula pré-baile.


 


– Mas... mas... o baile é hoje à noite... eu não saberei o que fazer, não vai dar tempo! – Disse-lhe, me jogando na cama.


 


Eu não fazia ideia de como encararia Jacob depois do incidente na calçada do hotel.


 


– Deixa de ser lerda Dulce, o que você acha que eu estou fazendo aqui? Anda, não podemos perder mais tempo. – Christopher resmungou, puxando-me pelo braço para fora da cama.


 


Me senti meio atordoada, eu precisava acordar direito, e digerir o fato de que, em algumas horas, eu iria reencontrar Jake.


 


– Espera, eu vou trocar de roupa, lavar o rosto e escovar os dentes.


 


– É bom mesmo, você está com um bafo... – Falou o Uckermann, rindo.


 


Franzi a testa, encarando-o, ainda assim não parti para cima dele. Fui para o banheiro, tentando não ter uma crise de ansiedade.


 




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Autor(a): Anna Uckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • loucas Postado em 14/12/2016 - 23:05:23

    Essa fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada então por favor postaaaa mais

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 11:13:34

    posta por favor

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:22

    posta amore

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:10

    ENTÃO VE SE POSTA LOGOOOOOOOOOOOOO

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:56

    chantagem? BEM DOIDA, não seria capaz ^_^ MENTIRA! SIM! É UMA CHANTAGEM!

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:08

    se postar de novo deixo você com 280 coments ^_^

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:41

    comentei bastante linda agr pode postar hehuheuheuheuheuehuehe

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:14

    possta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:05

    postta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:34:56

    postaa


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