Fanfics Brasil - 2ª Fase: Capítulo 6 - O Velório Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação

Fanfic: Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação | Tema: Vondy / Ponny / Meio chaverroni


Capítulo: 2ª Fase: Capítulo 6 - O Velório

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Só pq a nena rafa saviñón  comento e pra tu tbmm nii


 


2ª Fase: Capítulo 6 - O Velório


 


Christophers’s POV


 


– Vocês não me responderam. Conheciam minha vovó?


 


– NÃO!


 


– SIM! – Ao mesmo tempo, falamos. Eu neguei e o bisonho nos entregou. Estávamos realmente nervosos.


 


– O que? Sim ou não? – Interrogou o pavão.


 


– SIM!


 


– NÃO! – Agora nossas respostas haviam se invertido. Porque o idiota do meu irmão não podia simplesmente confirmar o que eu dizia? SACO!


 


Marius nos encarou cheio de dúvidas, percebi que ele não iria nos deixar sair daquela situação facilmente, já que o animal do Christian comemorou com estardalhaço, em volta do caixão.


 


– Tudo bem, a resposta é sim e não. Nós tivemos apenas um infeliz encontro com a senhora sua vó, que Deus a tenha. – Respondi sem saída, fingindo algum respeito.


 


– Encontro? Onde? – Intrigado, Marius ajeitou seu terno preto de bolinhas brancas.


 


Tentei pensar rápido, mas não conseguia imaginar nenhum lugar onde eu poderia conhecer uma velhinha demoníaca daquelas.


 


– Isso vai ser divertido de se assistir. – Falou Dul sorridente, indo sentar-se em uma poltrona.


 


– Meu filho, o que está acontecendo? – Indagou minha mãe, colocando uma mão no ombro de Christian.


 


Eu o encarei sério, a fim de mantê-lo de bico calado.


 


– Nós não tivemos culpa mamãe, não sabíamos que ela estava dentro do provador. – O maldito respondeu, aninhando-se choroso nos braços de Alê.


 


Marius arregalou os olhos, já entendendo tudo.


 


– FORAM VOCÊS! VOCÊ SÃO OS TARADOS QUE MATARAM MINHA VOZINHA! – Ele me chacoalhou pelos ombros. – SEUS... SEUS... TESUDOS! – Esbravejou.


 


Um coro de vozes surpresas me fez engolir seco.


 


– OHHHHHHH!


*~*~*


 


– Mataram uma velhinha? – Victor perguntou incrédulo.


 


– Não foi nada disso, foi um acidente! Erramos de cabine, então ela começou a nos atacar com aquele bolsa pesada. – Respondi aflito, apontando para a bolsa nas mãos da defunta, dentro do caixão.


 


Ainda bem que aquela bolsa horripilante ia ser enterrada também.


 


– AAAAAAAAAAHHHHHHHHH, MEU DEUS! COMO EU SOFRO! QUE DOR EU ESTOU SENTINDO...


 


Marius estava aos berros, quase arrancando os cabelos. Dessa vez o choro dele parecia mais real.


 


– Eu sinto muito querido, pelo que os meus filhos fizeram. Tem alguma coisa que possamos fazer por você? – Minha mãe, sempre solidária, interveio.


 


O escandaloso parou de soluçar imediatamente e nos fitou cheio de malícia. Juro que me deu um calafrio na espinha.


 


– Sabe... eu sempre sonhei, desde pequenininha em fazer uma performance de Material Girl da minha ídola suprema, Madonna. – O fresco fez beicinho para nos sensibilizar. – Gostaria muito de homenagear minha vózinha com essa performance.


 


– E por que não faz? – Questionou ela, meio receosa.


 


– Porque precisaria de dois homens bonitos, musculosos, sexys e selvagens para serem os dançarinos. – O****** piscou pra Christian e nós sacamos na hora o que ele queria.


 


– Não, não, não, não! Sem chance. – Me afastei, chateado.


 


– Nem se a defunta ressuscitasse! – Disse o bisonhento, distanciando-se do caixão.


 


– AAAAAAAHHHHHHHHH, MINHA VÓZINHA NUNCA VAI TER SUA HOMENAGEM... – Ele saiu aos berros, girando pelo salão novamente em prantos. – EU QUERO MORRER, NINGUÉM ME AMA, NINGUÉM ME QUER, ATÉ O BONEQUINHO ME REJEITA! – Começou a rasgar as próprias roupas, a cena era dramática e caótica. Cara, que lunático!


 


– Christopher, Christian, façam alguma coisa! – Ordenou nossa mãe brava.


 


– Por quê? Eu não vou bancar o dançarino pra esse doido digno de hospício! – Respondi ranzinza.


 


– Nem eu! Ele me assusta! – O meu irmão praguejou, escondendo-se atrás de mim.


 


Dulce veio correndo, já morrendo de rir toda feliz.


– Vocês precisam ser os dançarinos, precisam ser os dançarinos! – Saltitou contente.


 


Nem morto que eu ia dar aquele gostinho de me ferrar sozinho a ela.


 


– MARIUS, A CHAPEUZINHO TAMBÉM ESTAVA NA LOJA QUANDO SUA VÓZINHA ENDOIDOU. A CULPA É DELA TAMBÉM! – Gritei o mais alto que pude.


 


– O OUE? – Perguntou ela com os olhos arregalados. Dei um passo atrás, só para garantir que a pirralha não me socaria.


 


– Ótimo, preciso mesmo de três dançarinos pra ficar mais fodástico. HU!... OHOHOHOHOHOHO!


 


– Por mim, pode chorar até morrer, que eu não vou pagar esse mico. – Dul deu de ombros.


 


– TRAGAM A FACA DA COZINHA! – Marius jogou-se no chão no meio do salão. Todos os******s começaram a chorar. – EU VOU ME MATAAAAAR! – Rapidinho algum sacana lhe entregou mesmo uma faca. – NOSSA, NÃO PRECISAVA SER ASSIM TÃO RÁPIDO, MAS ADEUS MUNDO CRUEL!


 


– Vocês mataram a vó dele, façam alguma coisa! – Alê bateu o pé no chão, com aquele típico olhar de mãe que está prestes a explodir.


 


Christian’s POV


 


Estávamos dentro de um dos quartos do “sem pregas”, lógico, o Marius. Olhei para o meu irmão cabeçudo, ele estava extremamente furioso, vestia uma calça preta, sem camisa e, para finalizar, uma ridícula gravatinha borboleta. Gargalhei com vontade.


 


Christopher é uma piada!


 


– Do que você está rindo? Está vestido igual a mim! – Esbravejou, esfregando o rosto.


 


Minha gargalhada cessou, quando tive que admitir para mim mesmo que era verdade. Sim, éramos realmente os bonequinhos do boiolão.


 


– PODEM IR, EU NÃO VOU SAIR DAQUI NEM QUE O TETO DESABE SOBRE MINHA CABEÇA! – Gritou a estressadinha da Dul, de dentro do banheiro.


 


– COMO ESTOU? – Grunhiu, nos assustando, o “sem pregas” que entrou no quarto de surpresa.


 


Christopher e eu fizemos careta ao mesmo tempo.


 


Não é que a*******louca estava mesmo fantasiado de Madonna?


 


Vestido de seda rosa, peruca loira, joias, tudo que um baitolão tem direito.


– Como vocês estão gostosos, estão fashion... fashion-os-olhos e se joga em cima. HU!... HOHOHOHOHOH... dá até vontade de morder.


 


– Morde ele! – Empurrei meu mano em direção à biba. Ele me encarou, com seu típico olhar de Zé Ruela, tremendo o olho esquerdo. O que será que isso significa? Nunca entendi.


 


– ÊPA! SEM PASSAR A MÃO! – Gritou ele, afastando-se do ga/yzão, que tentou lhe apalpar.


 


– Cadê a chapeuzinho vermelho? – Perguntou o trambolho.


 


– Ela não quer sair do banheiro. – Murmurou o mano mais cabeçudo mundo.


 


– Oh, que tímida. Venha, minha purpurinada, ninguém aqui vai lhe fazer mal... eu acho.


 


Dul nem se quer respondeu. Então a biba invadiu o banheiro e puxou-a para fora. Sempre achei Dulce a cara da Samara de “O Chamado”. Algumas vezes, até tinha medo dela, mas com a roupa que ela estava... nossa! Eu passava o rodo na versão pentelha da Samara rapidinho. Short preto bem curtinho, camisa branca de botões bem colada, gravatinha como a nossa e botas. EITA! Eu até teria me animado se não tivesse me distraído com a cara do Christopher, ele parecia um daqueles cachorros que fica assistindo o frango rodar na máquina.


 


– Cabeçudo, ela não é um frango. – Avisei, murmurando pelo canto da boca.


 


– É meu frango. – Respondeu ele baixinho.


 


Como eu não entendi, resolvi tudo lhe dando um tapa atrás da cabeça. Isso parece ter despertado o babão. Já Dul, estava vermelha que nem um tomate.


 


– Vocês são os dançarinos mais lindos que já vi. HU!... HOHOHOHOHOH. – Pulou batendo palmas a versão da Madonna depois de ter sido atropelada por um caminhão.


 


– Perguntinha... – Samara sexy levantou o braço. – Onde você arranja essas roupas?


 


– Sex shop, baby. – A biba deu uma palmada na*******da Dul, que arregalou os olhos assustada. – Eu dou umas festinhas particulares aqui em casa às vezes, vocês não gostariam de participar?


 


– NÃO! – Respondemos todos ao mesmo tempo.


 


Eu já tava até vendo as “festinhas particulares” que ele dava.


 


Pense em uma pessoa que adora “dar” as coisas!


 


– HU!... HOHOHOHOHOHO.


 


*~*~*


 


Aquele “sem prega” me causava mesmo pesadelos, e dos grandes! Ainda bem que a mamãe deixa eu dormir com ela e o Victor, às vezes.


 


– Vamos acabar logo com essa loucura. – Pediu a pentelha, tentando puxar o short para baixo, em uma tentativa sem sucesso de cobrir suas pernocas.


 


– Tudo bem. Como se diz no teatro, vamos quebrar a perna. – Marius animou-se.


 


Quebrar a perna? Finalmente ele falou algo que eu entendia bem.


 


Chutei com força a perna da bichona, que caiu no chão aos berros.


 


Christopher e Dulce me olharam assustados. Eu realmente odiava quando me encaravam assim. Era como se eu tivesse feito algo errado. Que merda, eu sempre faço a coisa certa!


 


– Que foi? Ele falou pra quebrarmos a perna, eu só estou ajudando. Aliás, agora é a vez de vocês!


 


Cocei a cabeça, tentando entender porque os dois tinham saído do quarto às pressas.


 


Alguns minutos depois, o baitolão já havia se recuperado do seu plano de quebrar a perna e subíamos em um pequeno palco improvisado no salão, onde estava acontecendo o velório.


 


Olhei rapidamente para o caixão onde estava a vózinha mortona, notei que vários******s maquiavam e enfeitavam a velha. O que eles estavam fazendo? Preparando ela para uma festa no inferno?


 


– Meninas e meninos, chegou meu grande momento: minha ascensão como cover da poderosíssima Madonna. Deliciem-se com a minha maravilhosa performance e meus dançarinos tesudos. – Marius tagarelou em um microfone. – Dj, SOLTA O SOM! – Gritou o “sem pregas”.


 


Olhei para o meu irmão babão e a Samara, eles estavam paralisados, logo atrás da Madonna.


 


Uma das bichas saiu correndo para ligar o maldito som. A gaiola das loucas estava aberta.


 


Madonna - Material Girl


 


Dulce’s POV


 


Eu não sabia o que fazer, estava constrangida demais por conta da roupa estranha que o pavão nos fez vestir. Olhei para o lado direito e constatei que Christopher não estava disposto a dançar para os amigos do lunático, principalmente porque eles lhe mandavam beijos e um, até jogou uma cuequinha rosa no palco.


 


Fitei meu lado esquerdo e observei Christian, dançando empolgado. Fiquei na dúvida se aquilo era por causa da música, ou se pelo fato das bichonas estarem enfiando notas de Euro no cós da calça dele. Já o netinho sofredor estava mesmo se divertindo, dublando a Madonna. Girava, pulava, fazia caras e bocas, até que notou que nem eu, nem o Uckermann nos movíamos.


*~*~*


 


– VAMOS LÁ! JUNTO COMIGO, DANCEM. – Continuamos imóveis. – QUEM NÃO DANÇAR VAI TER AULAS PARTICULARES DE DANÇA COMIGO NO QUARTO.


 


É, aquilo foi um baita estímulo. Christopher e eu dançamos, tentando não nos envolver muito na loucura à nossa volta.


 


Ao longe, distante da multidão que estava em volta do palco, avistei minha família e o restante dos Uckermanns gargalhando descontroladamente. Fiquei chocada em ver meu pai vermelho de tanto rir. Eles riam porque não sabiam como era difícil estar dançando “Material Girl”. Percebi que Anahí não estava no meio dos meus familiares e que Alfonso olhava à sua volta, provavelmente procurando-a. Não demorou para eu avistá-la próximo ao palco, pulando, chacoalhando as mãos para o alto e cantando a música, rodeada de via/dos em êxtase. Só Anahí mesmo pra se divertir em um velório. Se é que dá pra chamar essa zorra surreal de velório.


 


O pavão rebolou bem à minha frente, sorriu e foi em direção à Christopher, alisando-o, provocando-o, fazendo carinha sexy enquanto continuava a dublar. O Uckermann idiota dançava contrariado, suava e seu olho esquerdo tremia constantemente.


 


Me perguntei o que ele estaria pensando, provavelmente algo que envolveria outro caixão naquele salão.


 


A Material Girl finalmente alcançou seu xodó.Christian teve que aturar ele lhe arranhar o peito desnudo, dar um gemidinho e um rugido bem fresquinho. O pavão começou a se esfregar no Uckermann burro, roçando principalmente a bun/da. O serial killer não agüentou, empurrou Marius, derrubando-o em cima da multidão, que lhe ergueu no ar, como um astro de rock. Ele devia estar no céu, pois abriu os braços e gritou...


 


– EU SOU UMA MATERIAL GIRL!


 


Logo que colocaram ele de volta ao palco, o pavão começou a berrar no microfone.


 


– EU ESTOU FELIZ! Não poderia estar mais feliz nesse momento, meu povo. AGORA SOU UMA MENINA RICA! Isso mesmo, RICA! – Enfatizou bem o “rica”, chacoalhando. – Aquela velha louca finalmente morreu, me deixando toda a herança que sempre me foi negada por ser ga/y. Ela me maltratou a vida inteira, me batendo com aquela bolsa infernal, me mandando virar homem, mas agora, graças aos meus novos melhores amigos e dançarinos, aquela mocréia bateu as botas. Já era hora.– - meu queixo caiu com a revelação. Não só o meu, mas de toda a minha família. Ficamos chocados, fitando um Marius fora de controle, berrando com todas as forças. – QUEIME NO INFERNO, VELHA SAFADA! QUEIME NO INFERNO! Agora sou uma bi/cha LIVRE E RICA! LIVRE E RICA!


 


– ISSO É O QUE VOCÊ PENSA!


 


Acreditem ou não, aquela voz rouca veio da velha, levantando-se do caixão.


*~*~*


 


– AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH! – O grito de susto veio de várias pessoas ao mesmo tempo, inclusive de mim. A maioria saiu correndo imediatamente e o salão ficou quase vazio.


 


Meus olhos não acreditavam no que viam. Era uma velhinha morta-viva? Por instinto e puro pavor, me agarrei a Christopher que estava atônito ao meu lado. Ele me abraçou com força. De relance, vi Christian tremer igual vara verde, com a calça toda molhada.


 


PERAÍ, ELE SE MIJOU?


 


Já a Madonna mais parecia uma estátua do museu de cera, completamente rígido e pálido.


 


– Como isso é possível? – Ouvi a voz do meu pai, incrédulo.


 


– Forjei minha própria morte, Marius, com a ajuda do Dr. Arturo... – Todos olhamos para a direção que a morta-viva apontava e, em um canto do salão, havia um velhote, careca com olheiras profundas e uma fisionomia tenebrosa. Ele sorria maquiavélico. – Precisava saber se todos esse anos você cuidou de mim apenas por interesse, visando minha fortuna. Hoje, tive a confirmação, VOCÊ É UM APROVEITADOR!


 


– Não é isso, vovó... não é isso... eu só quero ser aceito, eu só quero ser eu mesmo! Uma menina alegre e realizada.


 


– EU VOU TE ENSINAR UMA LIÇÃO, SEU MARICAS! – Ameaçou ela, aproximando-se do neto com a temível bolsa verde.


 


– AAAAAAHHHHHHH, SOCORRO! – Clamou a bichona, correndo pelo salão com a velha em seu encalço, girando sua bolsa no ar.


 


– Victor, faz alguma coisa! Salve a Madonna! – Pedi.


 


POXA, TA AÍ UMA FRASE QUE NUNCA IMAGINEI QUE DIRIA.


 


Meu pai aproximou-se da mulher, amistoso.


 


– Se acalme minha senhora, deixe eu lhe receitar um calmante. Você está velha demais para ficar correndo por aí.


 


– Ele não deveria ter falado isso. – Sussurrou Christopher, ainda abraçado a mim.


 


É verdade, meu pai acabara de dar uma dedada na bun/da da morte.


 


– VELHA DEMAIS? EU VOU LHE MOSTRAR QUEM É VELHA DEMAIS! – Pois não é que a vózinha dos infernos deu uma bolsada na cara do Victor?


– NÃO FAÇA ISSO, SUA MÚMIA DEMONÍACA! – Gritei, me aproximando.O que posso dizer?... levei uma bolsada também.


 


CARA, COMO ISSO DÓI!


 


– VOCÊS! SEUS TARADOS! – Disse, erguendo uma sobrancelha e tremendo o queixo. É, a velha deve ter esperado bastante tempo naquele caixão para pôr as mãos nos irmãos Uckermann. – Estavam comemorando a minha morte, hein? Vamos ver quem vai morrer agora!


 


A maldita vózinha bufou que nem um touro em uma arena e partiu com tudo pra cima deles.


 


– AAAAAHHHHHHH! – Gritaram os dois, abraçando-se.


 


(...)


 


Já passavam das 20h quando deitei na minha cama exausta, após um longo banho. Tinha sido um dia daqueles que a gente nunca esquece. Meu rosto ainda estava dolorido devido as bolsadas que levei. Foi difícil conter aquela senhora enraivecida, mas, após muita correria e gritos histéricos, a mosca morta da Alexandra conseguiu convencê-la a não nos matar. Felizmente, ela bateu nos Uckermann o suficiente para eu não ter que perturbá-los por alguns dias. Abracei o travesseiro, feliz por estar indo dormir cedo.


 


– Preciso falar com você! – Disse Anahí, adentrando o quarto sem bater.


 


Revirei os olhos com raiva de mim mesma por ter esquecido de fechar a porta.


 


– O que você quer, Fofolete?


 


Ela sentou-se ao meu lado, insegura e pensativa.


 


– O que você lembra da noite passada?


 


Gemi, rolando na cama. Eu não me lembrava de muita coisa. As lembranças mais presentes eram o jantar em que Jake não apareceu, minha angústia e derrota pessoal, um abraço constrangedor no Uckermann e o Clube de Salsa.


 


– Ah, eu não sei, Anahí. Levei um fora, bebi demais, ri muito... e sei lá... o resto não passa de imagens sem foco e algumas coisas, tenho certeza que foram alucinações. – Ao menos eu rezava para que fossem.


 


– Preciso te contar uma coisa, você vai pirar... – Minha prima foi interrompida pelo som de uma buzina de carro.


 


No início não dei importância, mas então o barulho continuou.


 


Fomos até a janela do quarto espiar e quase caí para trás, quando percebi que era Jake encostado em seu Aston Martin em frente à minha casa.


O nervosismo me atingiu. Coração acelerado, falta de ar, euforia, pernas bambas. Isso tudo já estava virando rotina, eram consequências da presença de Jacob Black.


 


– O que eu faço? – Perguntei aflita.


 


Meu lobo mau me viu na janela e gesticulou, para que eu fosse ao seu encontro.


 


– Tira esse pijama horrível primeiro, né? – Anahí olhou para minha roupa com cara de nojo.


 


Em poucos minutos eu já caminhava em direção ao meu sonho de consumo. Com a ajuda da minha prima Fofolete, me arrumei rápido. Estava vestida com a roupa que Christopher me forçou a comprar, minha única saia cinza, blusa preta baby look com uma guitarra estampada no peito e botas pretas cano longo.


 


– Você está linda. – Falou o homem de sorriso perfeito.


 


Tive que me aguentar para não me jogar em seus braços.


 


– Obrigada. – Respondi, tímida.


 


– Venha, entre no carro, quero falar com você. – Pediu ele, abrindo a porta do seu Aston Martin.


 


Nem pensei duas vezes e me soquei lá dentro.


 


Comemorei silenciosamente, enquanto ele dava a volta no carro, para sentar-se no banco do motorista.


 


Jake fechou a porta do veículo e suspirou, fitando o para-brisa. Esperei que ele começasse a falar, porque eu não sabia o que dizer. Eu havia ficado arrasada quando ele me rejeitou na noite anterior, mas o seu gesto romântico de enviar dezenas de arranjos de flores tinha amolecido meu coração, que um dia já fora duro como pedra. Ainda tentava entender o efeito que aquele homem tinha sobre mim.


 


– Eu queria muito ter ido ao jantar, mas fui impedido pela Susan, que me trancou em seu apartamento. – Disse, virando-se para me encarar.


 


Baixei a cabeça e engoli seco brincando com uma mexa do meu cabelo. Então era isso? Ele não tinha ido por causa da namorada? Estava se divertindo com ela enquanto eu bancava a palhaça?


 


– Ah... não é isso que você deve estar imaginando. Eu fui até lá para terminar com ela.


 


Meus olhos arregalaram e minha boca se abriu.


 


– Você... você... é... – Ótimo Dulce, boa hora pra começar a gaguejar.


– Terminei mesmo com ela. – Foi inacreditável quando ele pegou minha mão e acariciou-a. Fiquei com medo de estar sonhando. – Dul, você é diferente das garotas que conheci nesses últimos anos. É engraçada, e espontânea... – Ele riu. – Realmente gostaria de te conhecer melhor, ter a chance de lhe mostrar que eu não sou um cara tão mau assim.


 


– Eu... adoraria. – Consegui falar em um fio de voz.


 


– Não sei o que você sente por mim, mas sei que eu sinto é suficiente para querer conhecer sua família, seu mundo. Você acha que seria possível?


 


Eu estava ouvindo bem? Oh, Oh, Oh! Alguém me abane, que vou desmaiar.


 


– Err... sim... – Respondi trêmula que nem uma tapadona. – Você quer jantar amanhã aqui em casa? Eu posso te apresentar meu pai.


 


Suspirei ao vê-lo sorrir.


 


– Pode ter certeza que, dessa vez, eu não vou deixá-la esperando.


 


– Se deixar, eu vou ter que te bater. – Respondi do nada. Aquilo era uma coisa que eu não deveria ter dito.


 


Ainda assim, ele gargalhou. Me senti no céu, com anjinhos e trombetas tocando.


 


– Como você irá me apresentar a sua família? Porque eles acham que sou apenas o amigo do Christopher.


 


Fiquei confusa. O que eu deveria fazer? O que eu deveria responder?


 


Black deve ter notado meu dilema interior, pois mais uma vez, riu.


 


– Por que não me apresenta como seu namorado?


 


MEU MUNDO PAROU.


 


Eu podia ver Jake movendo os lábios em meio a conversa, mas tudo havia ficado silencioso para mim. Era como se alguém tivesse apertado a tecla mute do controle remoto da TV. Meu sonho havia se realizado, e eu não tinha forças pra reagir. Estava anestesiada.


 


Queria sair correndo, pulando, gritando, mas meu corpo congelou.


 


Então, meu lobo tocou meu rosto e o mundo voltou a girar.


 


– Dul, você está bem? – Perguntou receoso. – Você parece meio... estranha. Como quando nos conhecemos.


 


Oh, não, não, não! Reaja, droga, reaja! Não deixe ele pensar outra vez que você é excepcional.


*~*~*


 


– Só fiquei meio surpresa com o que disse, eu não esperava. – Consegui pôr pra fora, ofegante.


 


– Por quê? Você não quer namorar comigo? – Perguntou sério.


 


– Está louco? Puta merda, é o que eu mais quero. – Só quando calei a boca, percebi a porcaria do palavrão que eu tinha dito.


 


Onde estaria o maldito pote de palavrão? Por que eu tinha que estragar aquele momento com uma diarreia verbal?


 


Ele sorriu, para o meu alívio, aproximando-se de mim.


 


ESPERA! O QUE ELE ESTÁ FAZENDO?


 


O rosto de Jacob estava cada vez mais próximo ao meu, eu podia sentir sua respiração, seu calor. OH MEU DEUS! VOU MORRER, MORRER DE FELICIDADE.


 


Fiquei hipnotizada por aqueles lábios carnudos e sensuais, meu estômago embrulhou, minha visão ficou turva. A mão dele agarrou a minha cintura, enquanto a outra tocava levemente a maçã do meu rosto. Minha respiração havia ido pro espaço, quando senti sua boca a milímetros da minha. Era o momento, era a hora, era tudo que eu havia esperado e lutado para conseguir. Fechei os olhos, pronta pra me entregar àquele beijo com sabor de vitória.


 


– NÃÃÃOOOOOO! – Gritei quando uma mão forte e possessiva me puxou para fora do carro, violentamente.


 


(Continua...)


 proximo cap um meio hot pra vcs minhas nenas



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Autor(a): Anna Uckermann

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Tudo bem que tinha sido uma noite fantástica, em que senti coisas que não imaginei ser possível, mas ter que encarar LUIZINHU depois de tudo aquilo, era constrangedor e perturbador.   ***   – O QUE MEU NOME ESTÁ FAZENDO NA SUA NUCA? – Berrei embasbacada.     Quem quer a ultima aula ?????? *~*~*


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • loucas Postado em 14/12/2016 - 23:05:23

    Essa fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada então por favor postaaaa mais

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 11:13:34

    posta por favor

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:22

    posta amore

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:10

    ENTÃO VE SE POSTA LOGOOOOOOOOOOOOO

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:56

    chantagem? BEM DOIDA, não seria capaz ^_^ MENTIRA! SIM! É UMA CHANTAGEM!

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:08

    se postar de novo deixo você com 280 coments ^_^

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:41

    comentei bastante linda agr pode postar hehuheuheuheuheuehuehe

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:14

    possta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:05

    postta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:34:56

    postaa


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