Fanfics Brasil - Capítulo 3 - Todo Mundo Enlouqueceu? Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação

Fanfic: Dulce Problema X Christopher Solução - Adaptação | Tema: Vondy / Ponny / Meio chaverroni


Capítulo: Capítulo 3 - Todo Mundo Enlouqueceu?

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Capítulo 3 - Todo Mundo Enlouqueceu?


 


Dulce’s POV


 


– Aiiiii… que fome! – Tentei disfarçar, encarei Anahí que ria baixinho. O que aquela fofolete estava pensando?


 


– Eu vou pedir para os empregados servirem o jantar. –Victor chamou uma de nossas empregadas que o atendeu prontamente.


 


Eu só conseguia pensar no chute que Annie me deu. O que ela queria afinal? Aproximei minha cadeira da dela e, sem nenhuma cerimônia, perguntei em um fio de voz que eu mesma quase não ouvi.


 


– O que foi?


 


– O que você pensa que está fazendo, sua terrorista da moda? –Ela sussurrou contrariada.


 


– Que?


 


– Que por/ra de roupa é essa? Tá querendo assustar os convidados? Se for isso, está conseguindo. Tenho certeza que vi aquele moreno, o Alfonso, tremer um pouquinho quando você apareceu na escada.


 


Eu ri.


 


– Fofolete, fica na tua, que eu sei o que estou fazendo. – MENTIRA.


 


– OLHA SÓ PAI! ELE CURSA MEDICINA! – Maitê praticamente gritou.


 


– Eu sei Maitê. Christopher, você estuda em Darthmont, não é? – interrogou Victor.


 


– Oh, que ótimo! Você já pode idolatrá-lo. – Não resistir, falei sem pensar.


 


– Sim, eu gosto de Darthmont.


 


– O que você estuda Alfonso? – Perguntou Anahí. Espera! Me ignoraram?


 


– Estou no primeiro ano do curso de Artes, estou adorando.


 


– Eu curso administração, mas estou lá mesmo para jogar futebol americano. – Disse Christian com um largo sorriso sem ninguém perguntar... babaca.


 


– Você deve ser bom jogando. – Puxou o saco Victor, enquanto segurava a mão da sua namoradinha.


 


– O que você faz Annie? – Perguntou Christopher, após um gole de vinho.


 


– Acabei de ser aceita em Yale, estou animadíssima.


 


– Maitê, chegou uma coleção nova de lingerie, tenho certeza que você vai gostar.


 


Alexandra é dona de uma loja sofisticada de lingerie, isso é motivo suficiente para ela e May serem grandes amigas, mas eu acho que é tudo falsidade das duas. Ri com meu pensamento.


 


– Vou sim, quero que você me dê umas dicas, estou pensando em abrir uma boutique de luxo com roupas desenhadas por mim. – Ela sorriu e fitou Christopher.


 


Sério, essa conversa está me deixando meio enjoada.


 


– E você, Dul, o que pretende fazer? – Perguntou Alexandra em uma tentativa estranha de me incluir na conversa chata.


 


– Resumindo… não estudo mais, não trabalho, não faço nada que interesse a vocês e só vivo para gastar a grana do papai. – Respondi irônica.


 


Juro que ouvi alguém sussurrar “que mala”, mas não consegui identificar a voz.


 


O jantar finalmente foi servido, eu não estava com fome, mas me forcei a provar um pouco da sopa. Não tirei os olhos de Victor e Alexandra que conversavam baixinho. Eu conhecia meu pai e, pela sua expressão, ele parecia preocupado.


 


Victor pigarreou e começou:


 


– Eu os convidei para esse jantar para comunicar uma decisão…


 


– Espera! Que palhaçada poderia ser pior que esse jantar? Só se você me disser que vai casar. – Brinquei colocando uma colherada de sopa na boca.


 


– Isso mesmo!


 


A sopa não desceu, coloquei tudo para fora em um engasgo. Mesmo atônita, vi Christopher limpar o olho esquerdo com um guardanapo. Poxa, não tive culpa! Quem mandou sentar de frente pra mim?


 


– Diga que está brincando,Victor!


 


– Não, Dul. Eu pedi Ale em casamento e ela aceitou.


 


Paralisei totalmente olhando para Victor e Alexandra, enquanto observava todos à minha volta, os parabenizar com abraços calorosos e sorrisos. Minha respiração estava ficando cada vez mais escassa, por dentro eu estava aos berros, mas por fora, eu parecia uma perfeita estátua de museu.


 


– Quando vai ser o casório? – Perguntou Maitê.


 


– Após a viagem. – Alexandra respondeu animada.


 


– Que viagem, mãe? – Questionou Christopher.


 


– Por favor, tentem ser flexíveis. – Suspirou Victor antes de continuar.


 


–Ale e eu planejamos viajar para a Itália e provavelmente passar uns dias na Espanha também, pretendemos convencê-los a nos acompanhar. Seria ótimo se passássemos um tempo juntos, para nos familiarizar. Sei que não vamos morar juntos após essa viagem, pois a maioria de vocês está na universidade. Por isso mesmo que queremos aproveitar essa oportunidade.


 


– Em breve seremos uma grande família, mas não é fácil, já que vocês mal se conhecem, essa viagem seria um teste, uma tentativa de transição suave de duas famílias distintas para uma só. – Alexandra parecia confiante em seu discurso.


 


Será que eu estava tendo um pesadelo? Será que eu morri e fui para o inferno? Então, cadê o capeta? Porque eu ainda não tinha saído correndo com as mãos na cabeça? Eu estava entorpecida, talvez em choque.


 


– Parece uma ideia muito boa, hum, viagem, hum, quem resistiria? – Anahí ia me pagar caro por aquele comentário. De que lado ela estava?


 


– Quanto tempo pretendem ficar na Europa? – Ótimo! Até o esquisito do Alfonso pareceu se interessar.


 


– Achamos que três meses é o suficiente. – Respondeu Victor relaxando ao ver que a ideia estava agradando a alguns.


 


– Não sei se vou poder ir, agradeço desde já o convite. Tenho muitas coisas para resolver nestas férias, e três meses é tempo demais. – Chistopher parecia relutante.


 


– Não quero nem saber... Viagem? Tô dentro! – Esse tipo de afirmação só podia vir de alguém tão idiota como aquele Christian.


 


Essa seria uma boa hora para Anahí me chutar. Eu precisava acordar! Eu precisava reagir.


 


SOCORRO!!! MEU PAI NÃO PODE CASAR COM ESSA MOSCA MORTA, EU NÃO QUERO UMA FAMÍLIA NOVA!!!


 


Eu queria gritar isso, mas minha voz não obedeceu.


 


– Dul? Você está bem? – Finalmente Anahí notou meu estado de letargia. Ela pôs a mão em meu ombro e eu consegui reagir.


 


– TODO MUNDO ENLOQUECEU? ESSE CASAMENTO NÃO VAI ACONTECER! NUNCA! – Gritei usando todas as minhas forças para não chorar, afinal, eu não choro, nunca. Chorar é coisa de fracassado.


 


Saí correndo da sala de jantar, ouvi meu pai me chamar, mas não dei atenção. Tudo que eu queria era sair daquele lugar, senti que ia explodir e matar Alexandra. O meu mundo estava mudando e isso me deixava aterrorizada. De maneira alguma podia aceitar Alexandra Uckermann como madrasta.


 


Novamente as imagens de minha mãe Blanca submergiam do meu inconsciente, me lembrando momentos felizes em que eu podia ver ela e Victor juntos em um amor que provavelmente não existia mais nesse mundo. Podia lembrar o quanto Victor era tolerante comigo antes de conhecer Alexandra, diferente do Victor mandão que era agora.


 


Fui até a garagem onde estava a minha moto, uma Ducati 749, ela e minha guitarra Fender são meus únicos amigos e minhas paixões. Subi na moto, o ronco do motor me acalmaria, sabia que a velocidade me faria sentir livre e despreocupada. Suspirei, atravessei os portões de ferro cantando pneu.


 


Quatro dias se passaram desde aquele maldito jantar. Foram quatro dias sufocantes em que discuti várias vezes com Victor. Bem, não se discutir é a palavra adequada para definir isso.


 


# Quarto de Victor, um dia atrás #


 


– Por favor, por favor, Victor, não case com aquela mosca morta.


 


– Já está decidido, Dulce, você vai ter que aceitar. Acho melhor você ir arrumar suas malas. – Respondeu ele calmo enquanto lia o jornal sentado na cama.


 


– Não vou nessa viagem com os Uckermann, eles são muito idiotas e estranhos. Juro que aquele esquisito, Alfonso (acho que é esse o nome) fuma maconha. Só pode ser ninguém pode ser tão lesado assim. E aquele grandão? Victor, ele pode ser um assassino em série! Ele sorrindo me dá calafrios na espinha. Já o tal de Christopher nem deve tomar banho, já viu aquele cabelo? Deve ser todo ensebado, meu Deus! – Eu gesticulava tentando ser persuasiva.


 


– Aposto que eles tiverem uma boa impressão de você também. –Victor riu baixinho.


 


– Eu já comprei sua passagem, Dul, é melhor aceitar e aproveitar a viagem, é uma ótima oportunidade de aprender italiano.


 


– SEM CHANCE! – Comecei a soluçar, coloquei as mãos no rosto fingindo um choro ressentido.


 


– Você agora só faz o que Alexandra quer, esqueceu que sou sua filha.


 


– Boa tentativa, Dulce, eu não caio em chantagem emocional e eu sei que você não chora. – Falou meu pai, jogando o jornal na cama tranquilamente.


 


– Annie vai sentar ao seu lado no avião.


 


– Merda! – Gritei antes de sair do quarto batendo a porta.


 


(...)


 


Tudo bem, não foi uma discussão, é difícil discutir com alguém como Victor, ele é muito calmo, seria mais fácil discutir com o Gandhi. Eu preferia que nós discutíssemos, seria um sinal de que ele se importa com a minha gritante rejeição a esse casamento, mas ele parece não se importar nem um pouco.


 


HORA DE BOLAR UM PLANO, E RÁPIDO!


 


Era noite e Victor oferecia seu último jantar antes da viagem, eu não havia feito mala alguma, ainda esperava por um milagre ou um plano melhor, pois o meu único plano no momento era ficar aqui escondida, na escada, ouvindo os murmúrios da conversa entre minha família e os Uckermann na sala de jantar.


 


– Me desculpe pela ausência de Dulce, ela está indisposta hoje. Tenho certeza que amanhã mesmo antes de embarcamos ela já estará totalmente recuperada. – Explicou Victor.


 


Não é fácil fingir que está doente quando seu pai é um médico, mas consegui driblar Victor e evitar aquele jantar horroroso com os Uckermann.


 


– O que ela tem? Está com dor de barriga?


 


– Christian! Não seja inconveniente. –Alexandra chamou a atenção do filho.


 


Mesmo com vontade de chamar Christian de “babaca” eu só consegui rir, pois foi exatamente isso que disse ao meu pai para fugir do jantar.


 


– Fico feliz que tenha aceitado o meu convite, Christopher, sua mãe ficou muito triste quando você confessou que não iria.


 


Victor tinha que puxar tanto o saco dos filhos de Alexandra?


 


– Não se ofenda Victor, eu apenas não estava muito empolgado com essa ideia de passar três meses morando com vocês, realmente não fazia parte dos meus planos.


 


Christopher pareceu sincero ao confessar aquilo.


 


– O que te fez mudar de ideia, Christopher? – Perguntou a intrometida da May.


 


– Ele não quer deixar a mamãe sem a supervisão dele perto da Dulce. – Falou Christian em um tom alto demais.


 


Por alguns segundos a sala de jantar estava mergulhada em um silêncio que atiçou minha curiosidade.


 


– Que foi? – Perguntou o babaca do Christian.


 


– Christian fala sem pensar. – Riu Alfonso, o suposto maconheiro.


 


– Não se preocupem Dulce não fará nada contra Alexandra. – assegurou Victor.


 


– Desculpe Victor, Christian só quis dizer que sua filha é um pouco imprevisível.


 


–Dul irá se comportar melhor, não se preocupem. – Podia até imaginar a cara do meu pai dizendo aquilo, um sorriso mostrando confiança e uma dúvida estampada em seus olhos.


 


Ele que pensa que eu não farei nada. Hum, é bom saber que eles estão receosos quanto as minhas atitudes, provavelmente eles acham que eu vou destruir essa tentativazinha ridícula de unir as famílias. Que eles acham? Que vou enlouquecer Alexandra? Que vou infernizar tanto a vida deles nessa viagem que eles simplesmente não vão mais suportar ficar juntos?


 


ESPERA!


 


OH, MEU DEUS!


 


É ISSO!


 


Quase saí pulando de alegria. Finalmente uma ideia, finalmente um plano, algo que eu realmente adoraria fazer. Era como abrir a caixa de pandora, eu não iria parar, eu não iria me importar com as consequências. Apenas iria impedir aquele casamento a qualquer custo.


 


Estava distraída demais com o meu plano genial. Quando dei por mim, já ouvia passos vindo na direção da escada. Droga!


 


– Não se esqueça Christopher, o banheiro fica na segunda porta à direita! – Gritou Annie-fofolete.


 


Droga, droga!


 


Olhei de um lado para o outro, procurando um lugar para me esconder. Aquele maldito Uckermann não poderia ter escolhido hora pior para usar o banheiro. Em meio à aflição, empurrei a primeira porta que vi e entrei no cômodo. Quando olhei a minha volta, eu mal pude acreditar.


 


QUE SACANAGEM!


 


Estava justamente dentro do banheiro, tive vontade de gritar. Me virei em direção à porta, mas era tarde demais. Alguém já mexia na maçaneta. Me joguei dentro da banheira e fechei a cortina ficando deitada imóvel torcendo para ele não me encontrar ali, ia ser constrangedor demais.


 


Ouvi Christopher fechar a porta e abrir a tampa da privada.


 


Ai, meu Deus, por favor, não faça isso comigo. Eu prometo que vou ser boazinha, nunca mais vou mandar vírus por email pra ninguém, nunca mais vou fazer montagem colocando o rosto da Maitê no corpo do Michael Jackson. Eu prometo.


 


Fazia minhas orações em pensamento, esperando evitar aquela situação, no mínimo, bizarra.


 


Mesmo tampando os ouvidos, pude ouvir Christopher Uckermann fazendo xixi.


 


ECA, ECA, ECA!


 


Alguém me mate! Sério, me matem agora!


 


Ele apertou o botão de descarga e abriu a torneira da pia. O som da água só me fazia relembrar do som de Christopher fazendo xixi. Saco!


 


Christopher bufou.


 


– Não acredito que vou nessa viagem. Não acredito que deixei Alfonso me convencer!


 


Espiei um pouquinho através da cortina e o vi lavando o rosto. Em seguida, ele encarou o espelho.


 


Tragam uma camisa de força, o maluco fala sozinho. Ok, ok, eu sei que também faço isso, saco!


 


– Vai ser um inferno aturar aquela garota mimada. Tudo bem Christopher Uckermann, você consegue, sua mãe é mais importante. Você tem obrigação de cuidar de sua mãe e de seus irmãos. Se aquela pirralha fizer qualquer coisa contra Ale, eu não vou engolir fácil. – Ele bufou mais uma vez.


 


Enxugou o rosto em uma toalha pendurada próxima a pia e sussurrou para si mesmo, sorrindo:


 


– Ao menos as italianas são lindas, e aquela Maitê, hum, gostosa.


 


Revirei os olhos. Que homem idiota. Provavelmente outro Mike Newton da vida.


 


Para o meu total alívio, ele saiu do banheiro. Abri a cortina e fui em direção ao espelho que a pouco ele havia encarado. Meu reflexo mostrava entusiasmo e convicção.


 


– Então, prepare-se Christopher Uckermann, você vai ter que engolir muita coisa nessa viagem.


 


(Continua...)


 


Respondendo os comentes


 



  • 13/12/2015 - 16:21:55
    niih_vondy: eu tambem amava mas a menina paro de postar e to continuando.

  • 13/12/2015 - 12:42:05
    emily14: Brigada amorre por comentar,eu tanbem amava continuando


 


 


*~*~*


 


 


 



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Autor(a): Anna Uckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • loucas Postado em 14/12/2016 - 23:05:23

    Essa fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada então por favor postaaaa mais

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 11:13:34

    posta por favor

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:22

    posta amore

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:37:10

    ENTÃO VE SE POSTA LOGOOOOOOOOOOOOO

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:56

    chantagem? BEM DOIDA, não seria capaz ^_^ MENTIRA! SIM! É UMA CHANTAGEM!

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:36:08

    se postar de novo deixo você com 280 coments ^_^

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:41

    comentei bastante linda agr pode postar hehuheuheuheuheuehuehe

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:14

    possta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:35:05

    postta

  • lalavdlove Postado em 18/02/2016 - 01:34:56

    postaa


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