Fanfic: Um conto QUASE de fadas com Dean Winchester | Tema: sobrenatural,dean winchester,sexo,hot

Apertem os cintos, para embarcar nessa aventura incrível, onde Dean finalmente se envolve novamente com alguém sentimentalmente.

Capítulo: "Nessa carta dourada..."

Seria apenas mais um dia comum desvendando casos desconexos em uma cidade próxima de cansas. Hospedados em um motel beira de estrada a 3 dias tentando desvendar exatas 3 mortes, os irmãos Winchesters não esperavam receber a visita de um carteiro.

Bateu a porta. Dean abriu pensando ser o serviço de quarto, apesar que era de se esperar que não fosse.

– Olá! Senhor Dean Winchester?

– Ahn? - olhou Dean com cara de estramento.

Afinal, não era nenhum pouco normal aparecer um carteiro em pleno Motel beira de estrada. Como alguém teria conseguido seu endereço? Esses questionamentos passearam por sua cabeça um par de vezes, até ele lembrar que não seria de se estranhar.

– Tenho uma correspondência para o senhor Dean Winchester.

– insistiu o carteiro,que estava ironicamente vestido a caráter.

– Sou eu mesmo. Passa a carta ai.

– disse Dean erguendo a sobrancelha e agradecendo pouco antes de bater a porta na cara do pobre carteiro que some pelo corredor.

Sam estava no banheiro fazendo alguma coisa que não vem ao caso, sendo assim, Dean não se aguentando de curiosidade sentou numa poltrona marrom que estava perto de uma janela com vista para a estrada que nem se quer passavam moscas. Ele abriu o envelope branco. Dentro havia um papel dourado, com letras tão elegantes que davam vontade de vomitar. Parecia um convite para um baile real.Ele leu todo o conteúdo da carta e ao erguer a cabeça notou que Castiel estava logo a sua frente.

Ele apontou pra Castiel estupefato.

– Não! Não mesmo! - relutou Dean.

– Dean... - disse Castiel em sinal de desaprovação a sua reação.

– Não faz sentido! Isso não faz sentido! Eu não sou nenhum tipo de baba, ok? Esquece isso!- disse Dean levando a mão a boca de nervoso.

– O Kevin que o diga.

– disse Castiel ironizando para a surpresa de Dean.

– É diferente! Essa carta ta me jogando uma responsabilidade que eu não preciso ter. - disse ele desesperado.

– Você não entendeu Dean! Não é um convite! É uma intimação. Raphael morreu lutando contra os demônios. E ele tinha que escolher um tutor pra... ficar no lugar dele até que dessem um jeito.

– Esta escrito "Baba Winchester" na minha testa? Não! Então. E afinal o que os demônios queriam dele? Porque estavam lutando? - disse Dean confuso.

– Digamos que... ela não é uma pessoa comum. Por algum motivo incerto, eles perseguiram ela. E ele como seu anjo da guarda, teve que protege-la.

– Ela? É uma menina? Se você me dizer que é uma criança eu juro que te contrato pra trocar as fraudas! - disse Dean revoltado.

– Não, eu não sei! Não sou onipresente. Não tenho como saber de tudo ao mesmo tempo. Mas agora ela é sua responsabilidade. Estão unidos pelo mesmo laço que existem entre os humanos e seus anjos da guarda. Você herdou o laço que existia entre ela e Raphael. É sua missão Dean.

– Missão? - disse Sam saindo do banheiro, terminando de vestir sua blusa verde musgo xadrez.

– Como se já não tivéssemos problema o suficiente. - murmura Dean.

– Castiel? O que esta fazendo aqui? Não te via a 3 dias. O que aconteceu? - disse Sam já preocupado.

– Isso! - disse Dean jogando o envelope pra cima de Sam.

Sam pega a carta e lê. Fica visivelmente confuso, meio sem saber qual opinião dar. Pois apesar de tudo, se trata de uma pessoa completamente desconhecida até então. Ele entrega a carta a Dean novamente, e indaga a seguinte questão.

– O que vamos fazer agora? Ao que entendi, agora o Dean é o tutor de alguém. Tipo, anjo da guarda substituto. O que, sugerem? - disse Sam confuso.

– Você acha que eu sei o que fazer? Eu não posso largar esse caso aqui, pra ir procurar alguém que eu nem sei quem é. E eu não tenho saco pra ser baba de alguém que eu nem se quer conheço. Já basta o Sammy. - diz Dean apontando pro irmão.

– Até parece... - diz Sam levando na esportiva.

– Eu cuido desse caso. Posso passar pra caçadores locais. - diz Castiel oferecendo uma alternativa.

– Por acaso tem uma lista local de caçadores? - diz Dean ironizando.

– Afinal, o que acontece se o Dean não encontrar essa pessoa pra proteger ela? - pergunta Sam.

– Ela morre. - diz Castiel sendo direto.

Os irmãos Winchester se olham,e sabem que não tem como fugir da situação. Eles sabem exatamente o valor de uma alma. No fundo as torturas cometidas por Dean no inferno não deixa com que ele dê as costas pra alguém que precise.

Já dentro do Impala, Sam localiza num mapa o endereço da pessoa que esta sobre tutela de Dean. West Virgínia, Preston, é o destino. Depois de um bom tempo de viagem, chegam no destino final.

Uma casa pacata em um bairro um pouco afastado do centro da cidade. Eles estão do outro lado da rua.

– E agora? - diz Sam franzindo a sobrancelha.

– O que acha? Chega lá,bato na porta e digo: Olá, sou o seu anjo da guarda substituto, tem um lugarzinho pra mim ai?

– diz Dean sarcasticamente.

– Olha, eu sei que você esta se sentindo patético nessa situação, mas eu juro que não tenho nada haver com isso. Então, por favor, não desconte em mim. - desabafa Sam.

– Desculpa ta?! Eu só não sei o que eu to fazendo aqui! Eu não sei quem é, de quem se trata! Se é uma criança,se é uma adolescente maluca,se é...

– Cala boca! Tem duas pessoas saindo da casa. Vão ouvir você. - diz Sam apontando para a casa.

Um casal sai de dentro da casa e parecem discutir um pouco. O rapaz vai embora e a garota parece estar abalada escorada na parede da casa. Os Winchester não entendem nada do que esta acontecendo, mas ao que tudo indica se trata de uma briga de casal. Dean se sente pior do que já estava. Não se trata de uma criança, ou uma adolescente rebelde. É uma garota normal vista de longe. Cabelos pretos, pele muito branca.

– Temos que ir lá, antes que ela entre. - disse Dean saindo do carro.

– Perai, como você sabe que é ela? - perguntou Sam seguindo ele.

– Por isso... - Dean mostra uma corrente dourada que esta em baixo de sua pele, em seu peito.

– Quando isso apareceu ai?

– Desde que a droga da carta apareceu.

– Caramba... - comenta Sam.

Dean se apressa e grita com a garota que já estava prestes a entrar na casa.

– Hey! Você ai! Um minuto...

A garota olha pra trás e esboça um pouco de surpresa, mas quem acaba surpreso é Dean.

– Winchesters? - disse ela.

– Que? Como você sabe...? - disse Dean admirado.

– Eu sei de algumas coisas... o que querem? - disse ela limpando os olhos.

– Você estava chorando? - questionou Dean esboçando uma preocupação estranha.

– Quem se importa? - disse ela aparentemente irritada.

– Eu. Não sei porque, mas eu me importo. Alias, eu sei sim. - diz Dean prestes a revelar a novidade.

– É, ele sabe. Por favor, escute o que ele tem a dizer. Não vamos te fazer mal - diz Sam tentando ajudar.

– O que foi? Eu nem sei se vocês são reais... ou são apenas mais uma piada.

– Calma! Você sabia que quando nascemos temos anjos da guarda que são resignados pra cuidar da gente. Não sabe? - disse Dean tentando ser didático.

– Nossa, você é péssimo tentando ser didático. - disse Sam arqueando a uma sobrancelha.

– Já li sobre isso nas revistas de horoscopo. Mas o que tem haver? Porque pensando bem, anda dando tanta coisa errada na minha vida que parece até que o meu anjo morreu. - disse ela sendo sarcástica.

– Exatamente. O seu anjo, morreu. - afirmou Dean.

– Que? Raphael morreu? - disse ela deixando escapar que sabe mais do que parece.

– Sim. E esse mather fucker deixou o serviço todo pra mim. - disse ele forçando um sorrido no rosto.

– O que quer dizer?

– Existe uma parada de que quando um anjo morre ele pode escolher um substituto pra proteger seu protegido. Por mais estranho que isso soe. Enfim, esse cara sou eu! Eu sou o seu tutor angelical agora. Ou algo do tipo. - disse Dean sorrindo amarelo.

– Cara eu moro com meus pais, eu tenho namorado. Eu tenho uma vi... a quem eu quero enganar. Meu namorado me engana quando quer, meus pais querem se livrar de mim. Todos os meus parentes acham que eu já devia estar casada e com filhos aos 22 anos. Eu não tenho vida nenhuma. Tudo que faço é... ser torturada por esses pressentimentos. Isso esta destruindo a minha vida! Eu não sei exatamente quem vocês são, eu só sei o que eu vi nos sonhos. Eu sabia que viriam. Da mesma forma que sei do atentado que vai acontecer amanhã na Europa. Da maneira que eu sei que um trem vai descarrilar daqui a meia hora. Desculpem... nos conhecemos a alguns minutos e eu já contei a minha vida toda.- disse ela levando a mão a cabeça demonstrando desespero.

– Ah... bem vinda ao clube. - disse Dean sorrindo mais aliviado.

– O que vamos fazer agora? Vocês teoricamente devem ficar... juntos. Mas nossa vida parece muito diferente apesar de tudo. Querendo ou não... não parece bater. - disse Sam preocupado.

– Eu... eu não posso desgrudar de você. - diz Dean se sentindo estranho sem acreditar no que acabou de dizer pra uma estranha.

– Você esta bem? - pergunta Sam.

– Eu sinto uma coisa tão estranha. - disse Dean colocando a mão no peito.

– Dean? O que foi? - disse Sam apoiando o irmão.

– Me solta, estou bem. - disse Dean estranho.

– Eu não queria atrapalhar a vida de vocês. Estou notando que estão sem jeito. Não precisa deixar de seguir a vida de vocês. Talvez eu possa me virar sozinha...

– Não! - disse Dean fechando os olhos como se estivesse vendo coisas.

– O que esta acontecendo? - disse Sam olhando para todos os lados.

– Eles estão aqui... são feios pra caramba. Temos que tirar ela daqui. Esta infestado de... demônios. - disse Dean segurando a garota pela mão e levando ela para o carro.

Sam acompanha ambos até o carro, e não entende nada quando percebe que Dean foi para o banco de trás do Impala.

– Eu dirijo, é isso? - disse Sam.

– Tem mais alguém aqui? Mas cuidado! - disse Dean abraçando a garota de uma forma terna.

– Ta bom! - disse Sam fazendo cara de estranhamento.

Algo esta extremamente diferente com Dean, Sam não entende direito e decide ficar esperto.

– Pra onde vamos afinal? - perguntou Sam.- O primeiro hotel que encontrar. Ficaremos lá até darmos um jeito.

– Se você diz. - concordou.

Os Winchesters fazem algo inédito, pegam uma suite com uma cama de casal e duas de solteiro. O preço é meio salgado, mas os cartões de crédito são roubados mesmo. Eles vedam o quarto contra demônios. Todas as armas sobem junto com eles para o quarto. A garota até então nem se quer havia dito o nome.

Enquanto arrumavam as ultimas vedas do quarto, ela resolveu se apresentar.

– Angel. Eu me chamo Angel. - disse ela em pé ao redor deles.

– Ah... desculpe, nem perguntei seu nome. Eu me chamo Dean,ele é o Sammy.

– Sam. - corrigiu ele.

– Muito prazer em conhece-los eu acho.

– Acredite, não será um prazer nos conhecer. - disse Dean rindo.

– Vocês são caçadores? - perguntou ela surpreendendo.

– Achei que soubesse. Parece surpresa. - disse Dean.

– Nunca sei o suficiente do que eu sonho.

– Que sonhos são esses afinal? É algum tipo de vidente? - pergunta Sam.

– Sonhos premonitórios. Eu acho. Tenho muitos flashs durante a noite toda. - diz ela sentando na cama de casal.

– Acho que o quarto esta bem seguro. Alguém quer torta? - disse Dean animado.

Todos riem. Algum tempo depois, Sam arruma uma desculpa para sair no inicio da noite.

– Preciso fazer umas pesquisas, esse hotel não tem wifi, então irei procurar um local que tenha. Tenho que saber algumas coisas sobre essa história toda de "tutela angelical". - disse Sam fazendo aspas com os dedos.

– Toma a chave. Mas cuidado! Sem barbeiragem. - disse Dean jogando a chave.

– Me acompanha até a porta? - pergunta Sam meio constrangido.

– O que? - disse Dean estranhando e entendendo.

Ambos ficam parados na porta do quarto do lado de fora, e Sam sussurra algumas coisas.

– Você esta bem? Parece meio bobo! O que há com você? - disse Sam examinando Dean com os olhos.

– Para com isso! Só estou cumprindo minha missão. Claro, até darmos um jeito de fazer o Raphael voltar. E eu sinto uma coisa muito forte que me liga a ela. É como se eu a conhecesse a um milhão de anos. Eu não sei se isso faz parte do pacote angelical. - disse Dean demonstrando estar preocupado consigo mesmo.

– Se for só isso é ótimo! Mas manera na super proteção. Não sabemos direito do que ela é capaz. Parece um anjo realmente, mas sabemos bem que aparências enganam. - disse Sam de braços cruzados.

– Ok, eu vou me virando por aqui. Agora vai e vê se acha um jeito de trazer Raphael de volta. Porque essa garota tem uma vida toda pela frente, apesar dos pesares. Não podemos roubar isso dela. - diz Dean sério.

– Certo. Boa sorte ai. E... não coma toda a torta. - disse Sam apontando pra Dean.

Sam segue pelo corredor até sumir. Dean entra pra dentro e tranca a porta. Reforça novamente a proteção. Até que se vê sem ter o que fazer diante de uma garota de 22 anos.

– Ah, por aqui é tão calmo né? - diz Dean sentando na outra ponta da cama.

– Sim. - disse Angel.

– O que aquele cara é seu?

– Eu não sei mais. Ele apareceu cheio de manchas roxas no pescoço, brigamos feio. Suspeito que ele tem caso com prostitutas. Ele nunca vai confessar, mas eu sei que sim. Eu sinto. - disse ela apreensiva.

– Porque não termina com ele? É simples. - diz Dean entregando a ela um celular.

– É, uma boa ideia. - disse ela pegando o celular digitando o numero de seu namorado.

Ela liga,mas só da caixa postal.

– Só da caixa postal como sempre.

– Deixa recado. Problema dele se ele não ouvir. - disse Dean.

– Tem razão. Olá Joe, estou terminando com você, e azar o seu se você não ouvir essa merda. - desliga.

– Viu, simples assim! - diz Dean comemorando por dentro.

– Nunca achei que seria tão simples. Nossa, me sinto tão melhor. Como se tivesse tirando um peso das minhas costas. Me sinto tão forte. Como nunca me senti antes. - disse ela olhando pra Dean de forma diferente.

– Você tem mesmo que se sentir melhor.

– Acho que você me faz me sentir mais forte. É estranho. - disse ela olhando em seus olhos.

– Não me olha assim por favor... - disse Dean.

– Assim como? - disse Angel aproximando sua boca da boca de Dean suavemente.

– Não. Por favor, não faz isso. - disse ele olhando para os lábios rosados de Angel próximos aos seus.

– Porque, não faria? - disse ela dando um beijo suave na boca de Dean.

Após o beijo Dean continuava sentindo a respiração quente em seu rosto. Angel sentia uma atração incontrolável pelos lábios do Winchester. Mas ela não continuou a beijar sua boca. Agora era a vez de Dean responder a altura ou não.

Dean abre os olhos e vê a garota de olhos fechados a 5 cm de seu rosto. Ele busca forças onde nem sabia que ainda existia e se levanta da cama indo em direção a janela desnorteado. Angel se entristece, pensa ter sido rejeitada.

Ele se apoia na sacada e fica um bom tempo observando a rua. Ele enfim sai da sacada cata sua jaqueta e vai andando como se fosse sair porta a fora sem hora pra voltar. Mas ele não consegue. O peito dele queima por dentro e por fora. Também lembra que o Impala esta com Sam, que por acaso já previa tudo e deverá voltar só no dia seguinte.

Pela primeira vez em muitos anos ele se importa. E resolve desabafar.

– Eu não rejeitei você. - disse ele voltando e jogando a jaqueta na cama.

– Eu não disse nada...

– Mas pensou. Qualquer garota normal pensaria isso. Então não dá uma de durona pois eu te conheço!

– Conhece a menos de 1 dia. - disse ela se demonstrando firme.

– Enfim, eu me importo com você.

– Se importasse comigo, não teria saído daqui. Não teria me rejeitado.

– É justamente por eu me importar que eu não posso fazer de você mais uma com quem eu me envolvi sem sentimento nenhum. Ou pior, fazer você acreditar que comigo vai existir um "Felizes Para Sempre". Eu sou um caçador. Eu caço coisas, eu mato coisas, eu salvo pessoas, o tempo todo. O TEMPO TODO. Eu não quero fazer você se apaixonar por mim, e te deixar depois, ou ver você morta por cães do inferno porque eu te mantive no meio dessa confusão que é a minha vida desde os 7 anos. Eu daria tudo pra poder ficar. Mas eu não posso ficar... com ninguém.

– Eu mal te conheço! Como pode achar que eu estou me apaixonando por você? - diz ela chorando aos berros.

– Porque eu estou por você! - grita ele apontando pra ela com os olhos cheios de lagrima e o rosto muito vermelho de tensão.

Angel fica sem reação. Dean chuta a lixeira que fica no canto da parede. Angel chora, cata a jaqueta dele e sai correndo porta a fora. Quando Dean percebe ela ja esta correndo pela rua.

– Eu não queria gritar com você... - disse ele sem resposta - Angel? Cadê essa garota?

Ele corre e olha pela janela e vê Angel correndo pela rua em linha reta. Ele desce correndo desesperado e pra sua sorte encontra Sam chegando com seu Impala.

– Sai, sai de dentro do carro! Sai logo! Depois eu explico! - diz Dean apertando fundo no acelerador enquanto Sam fica na porta do hotel sem entender nada.

Do nada começa a chover para complicar ainda mais a situação. Dean avista agarota encolhida em baixo de uma arvore se protegendo com sua jaqueta. Sem pensar duas vezes,ele desce do carro. Pega a garota no colo e leva pra dentro do carro.

– Não era pra ter vindo atrás de mim!

– Ah,era sim. Primeiro porque eu sou seu anjo da guarda agora. E segundo porque mulheres sempre querem você vá atrás delas.

– Que droga! Quando vai entender que eu não sou como as outras?

Dean para e olha para o rosto dela todo molhado.

– Você tá incrível na minha jaqueta.

– O que?

Foi a ultima coisa que ela conseguiu dizer antes que Dean a beijasse enlouquecidamente. Não era o certo a fazer, mas, foda-se. Era o que ele queria fazer. Angel respondia com toda a sua ternura e vontade. Sentir a pele de Dean na sua era a coisa mais excitante que já havia sentido na vida. Os beijos iam ficando cada vez mais quentes, quando Dean novamente pisou no freio.

– Não... aqui não. Não seria justo com você. - disse ele ofegante por cima dela.

– Eu sei que eu não seria a primeira no seu carro. Mas tenho medo que você desista se deixarmos pra depois. Eu quero ser sua Dean. - disse ela segurando seu rosto.

– Não aqui. Não quero misturar as coisas. - diz Dean lembrando que fez amor com Anna no carro.

– Tudo bem... - disse Angel constrangida.

– Eu nunca me preocupei com isso antes. Mas com você esta sendo tudo muito diferente. Eu me importo. - disse ele ainda por cima dela.

– E o que fazemos agora? Pelo visto seu irmão já voltou pro hotel. - disse ela um pouco desanimada.

Dean nota que o clima foi quebrado e decide só dirigir de volta pro hotel. Seu passado novamente fazendo as coisas darem errado. Um pouco de constrangimento nunca é demais não é mesmo?