Fanfic: Um conto QUASE de fadas com Dean Winchester | Tema: sobrenatural,dean winchester,sexo,hot

Sam estava acabando de acordar quando foi surpreendido por Castiel em pé ao redor de sua cama. Ele protegeu rapidamente o rosto com o braço direito, da claridade que vinha da janela.

– Acho que cometemos um erro. – disse Castiel preocupado.

– Você tem noção de que horas é? Não é ético invadir meu quarto essas horas. – disse Sam puxando a coberta xadrez.

– Achei que sabíamos muito pouco sobre a garota. E resolvi saber um pouco mais sobre ela. – disse Castiel dando as costas.

– O que descobriu que te fez vir até aqui?

– Ela é filha de Harry Crimson.

– Tá, e dai? Quem é Harry Crimson? – disse Sam sentando na cama, sem camisa.

– É considerado um dos maiores e melhores caçadores da região. O único problema é que ele não caça coisas, demônios ou monstros.

– E o que ele caça?

– Caçadores. – disse Castiel se virando.

– Ah, não... é uma cilada? – diz Sam levantando.

– Eu não sei se ela esta ligada a ele. Não sei se é uma cilada. Mas se ela estiver do lado do pai, ela se torna uma criatura extremamente perigosa.

– Ela e Dean estão no quarto do lado. Eu vou la! – disse Sam correndo até o quarto.

Sam se apavora e arromba a porta do quarto de Dean. Angel e Dean ficam de boca aberta ao verem Sam invadindo o quarto porta a dentro.

– Dean? – disse Sam ofegante.

– Você bebeu? – disse Dean sentado na cama.

– Eu, eu... preciso falar com você. – disse Sam assustado.

– Era só ter batido na porta. – disse Angel.

– Pode deixar a gente a sós só um minuto? – disse Sam.

– Tudo bem. – disse Angel assustada.

– O que foi isso, Sam? Ficou louco? O que esta acontecendo? – perguntou Dean com raiva.

– Ela não é quem disse ser. Castiel descobriu que ela é filha de Harry Crimson. Um caçador de... caçadores. Se é que me entende. Ela pode ser cumplice dele. Isso pode ser uma cilada! Temos que descobrir o que ela quer com agente. – disse Sam em voz baixa.

– Você esta querendo que torturemos ela até que ela fale algo? – disse Dean incrédulo.

– É isso ou esperar até que seja tarde. Não podemos ignorar essa informação. Ela pode estar prestes a nos matar! – disse Sam em voz alta.

– Não acredito que pensem isso de mim... – disse Angel entrando no quarto.

– Eu não penso nada! É o Sammy que esta falando essas coisas! – disse Dean se afastando de Sam.

– Eu não estou armando nada contra vocês. Eu ouvi tudo. Eu não trabalho pro meu pai. – disse Angel tremula.

– Você esta mentindo! – disse Castiel aparecendo e dando um tapa na cara de Angel que cai ao chão.

Ninguém entende absolutamente nada. Castiel nunca foi de fazer essas coisas. O sangue de Dean ferve, mas Sam segura ele.

– Sei que você esta em missão para  Harry. – gritou Castiel.

– Nunca mais toque em mim! – gritou Angel se levantando.

– Admita logo. – disse Castiel.

– Tudo bem. Meu pai realmente acha que eu estou do lado dele. Acha que eu vim em missão para acabar com os Winchesters. Ele implantou todas as noticias falsas, inclusive a morte de Raphael. Mas eu não sou ele. E ao contrário do que ele pensa, eu não vou entregar vocês. Eu não vou matar vocês. – disse ela com a mão no rosto vermelho do tapa.

– Claro que não vai! Te desmascaramos a tempo. – disse Sam.

– Porque? – perguntou Dean com o olhar vidrado.

– Eu não queria ter participado disso. Eu juro. – disse Angel.

– Então tudo não passou de uma simulação? Uma atuação? Tudo que vivemos nessa droga de quarto foi uma teatrinho barato de uma filhinha de papai do mal? – questionou Dean tremulo de nervoso.

– Não. Nada que aconteceu entre nos foi uma mentira. Nada. Eu fiquei com você, porque...

– Porque você tinha que me seduzir pra depois me matar feito uma viúva negra? Não é isso, sua vadia? – disse Dean com os olhos vermelhos de raiva.

– Não... eu nunca faria mal a vocês. Eu fiquei com você, porque eu... me apaixonei.

– Se apaixonou é o caramba! Bem que eu notei que você sabia demais. E agora? O que a gente faz com ela? – disse Dean.

Minutos depois, Angel aparece amarrada numa cadeira, enquanto tentam arrancar dela informações do que seu pai planeja para eles.

– Não nos force usar da força. Responda, o que o seu pai pretende? – disse Dean em pé logo a sua frente.

– Ele quer a cabeça de vocês. É o que ele quer de todos os caçadores.

– Porque ele mata caçadores afinal? – disse Sam.

– Desde que um caçador matou meu irmão, Josh, que na época tinha só 5 anos, ele nunca mais parou. Prometeu pra si mesmo que iria matar todos os caçadores. Já que nunca teve a oportunidade de saber o rosto de quem matou Josh. – disse ela chorando.

– Não ache que vai comover com essas lágrimas. – disse Dean.

– Você sabe que seu pai esta matando pessoas que lutam pra salvar o maior números de pessoas inocentes, não sabe? – questionou ironicamente Sam.

– Eu sei. É justamente pra atrapalhar isso, que eu faça com que ele acredite que estou do lado dele. Meu pai tem muitos recursos. Sem mim, vocês não tem chances. Depois que pisam nesse território, ele não deixa mais escapar. Ele tem diversos pactos, diversos parceiros nisso. Inclusive Crowley deve inúmeros favores a ele. Entre outros demônios bem mais poderosos. – disse Angel.

Castiel aparece.

– Ela tem razão. Matá-la ou deixar ela ir embora, é muito pior do que ter ela do nosso lado. – disse Castiel.

– E quem nos garante que ela esta do nosso lado? – disse Sam.

– Eu garanto. Se ela tentar nos matar, eu mesmo mato ela. – disse Dean.

– Então, é por sua conta. Desamarro ela agora? – disse Sam.

– Não. Pode ir pro seu quarto. Eu tenho que conversar com ela em particular. E vê se some Castiel. – disse Dean.

Sam sai do quarto e fecha a porta. Dean se senta em outra cadeira de frente para Angel que ainda esta amarrada.

– Você ouviu bem? – perguntou Dean sério.

– Ouvi. – disse Angel olhando para o lado.

– Olha pra mim! – gritou Dean.

– Eu juro por tudo que você considera sagrado, que eu não vou fazer nada contra vocês. – disse ela olhando firme para os olhos de Dean.

– Que bom. Porque se você tentar alguma gracinha eu vou ser obrigado a... estourar os seus miolos. – disse Dean com os olhos quase transbordando.

– Eu nunca faria mal pra você, Dean. Eu arriscaria dizer que eu te...

– Não completa essa droga dessa frase!

– Eu não sou meu pai...

– Mas omitiu toda essa história, e querendo ou não arriscou a nossa vida! – disse Dean.

– Pelo contrário. Era só eu fazer uma ligação de 20 segundos pra vocês estarem mortos. E eu não fiz. Eu protegi vocês! – disse ela se debatendo.

– Para com isso! Vai acabar se machucando! Para! – disse Dean a segurando.

– Me desamarra Dean. Por favor. – disse Angel.