Fanfic: Y No Puedo Olvidarte - AyA- 1ª 2ª e 3ª Temporada | Tema: Amor

Otávio-Ok perdão, é que às vezes conversar ajuda né. -Poncho fechou os olhos e pensava que tudo não passava de um pesadelo mas quando os abria de novo via que era real.

CASA DE PONCHO

Marina abraçando o marido chorando - Não podem fazer isso com ele Jorge, por favor, me deixa ir vê-lo.

Jorge-Calma Marina, agora só amanha poderemos ir e só duas pessoas podem entrar.

Marina-Mas eu quero vê-lo, ver se esta bem.

Marichello-Eu vou pra casa ok?Qualquer coisa me liguem.Tchau minha amiga, e fica bem que tudo vai se resolver.

CASA DE ANNIE

Depois de tomar um banho saiu para casa de Mai, não conseguia parar de chorar, sentia um medo maior do que ela, que a sufocava.

Dul-ANNIE!-Ela também chorava e abraçou Annie muito forte que não entendeu nada.

Mai-Ainda bem que você veio Annie não sei o que fazer pra ela parar de chorar.-Só agora viram que Annie também chorava.

Annie-Que foi?

Mai as puxando pra dentro de casa.-O que você tem Annie?

Annie-Meninas, o Poncho foi preso!-Caiu no choro mais uma vez. -E você Dul que foi?

Dul-O Ucker terminou comigo.

Mai-Gente, o Poncho... E agora?

Annie-Eu não sei eu to com muito medo eu preciso ver ele.-As três ficaram conversando uma acalmando a outra, quando já era tarde cada uma foi pra sua casa, ninguém dormiu bem naquela noite, muitos passaram a noite em claro.

DIA SEGUINTE

Aninha-Bom dia flor do dia!-Falou pra tia a imitando.

Annie-Bom dia minha florzinha. -Se sentou na mesa.

Marichello-Ta melhor?Mais calma?

Annie-Sim.-Era visível sua tristeza.

Henrique-Eu já vou, não posso atrasar se não, não entro.

Annie-Vai aonde?

Henrique-Para delegacia.

Annie se levantou na hora-Eu quero ir, eu quero ver ele papai, por favor, me deixa ir, eu tenho que saber como ele ta.

Henrique-Filha, só podem entrar duas pessoas, e Marina queria entrar, o advogado precisa ir falar com ele, nem sei mais quem vai entrar.

Annie-Mas e eu?-Perguntou com uma cara de desespero.

Marichello-Annie, é a mãe dele. Você vê outro dia, sinto muito. Ok?-Annie assentiu muito triste e se retirou.

Henrique-Façam ela comer ta?

Mari-Acha que ele sai hoje papai?

Henrique suspirou - Não filha. Ta complicado, armaram direitinho dessa vez.

Marichello-Tomara que consiga sair de lá rápido, ele deve estar péssimo, mais do que todos nós juntos. Que horas é a visita?

Henrique-Uma hora só, mas é que a gente vai ficar no Marcelo ate poder ir pra lá. Tchau e vejam se a Annie fica bem.

VISITA NA DELEGACIA

Entraram Jorge e Marcelo, que explicou direitinho pra Poncho como estava a situação que infelizmente não era nada boa, era um espaço grande fechado e que todos que tinham visita iam para la.

Jorge-O que eu não entendo é que é meu dinheiro e do Henrique, se a gente quisesse denunciaria, mas não, então ele teria que ficar livre.

Marcelo-Não porque as provas estão com a policia entende?Eu vou fazer de tudo pra te tirar daqui só que vai demorar um pouquinho.

Poncho-Quanto tempo?

Marcelo - Não sei umas semanas.

Poncho-Não posso ficar aqui, eu não quero eu não fiz nada carai.

Jorge-Vai ter que ter muita paciência. O cara que ta com você é estranho?

Poncho-Não, ate que é legal na medida do possível. Ele é um senhor então ta de boa, só uns caras de outras selas que ficaram implicando falando que eu sou playboyzinho e essas coisas mas eu to mais preocupado em sair daqui logo do que ligar pro que tão falando de mim.

Jorge-Toma cuidado Poncho, fica na sua ok?

Poncho-Pai olha pra mim. Eu to com os braços algemados, no pior lugar que eu já estive na vida e você acha que eu vou arrumar briga?

Jorge-Ok, é que te conheço que quando explode...

Poncho-Relaxa pai.

Marcelo-Bom, o guarda ta mandando a gente ir já, eu vou tratar de tudo e te informo ok?Qualquer coisa que aconteça aqui dentro você tem que nos falar.

Poncho-Ok, brigada doutor.-Os dois foram embora.Os dias se passaram e depois de quatro dias nada havia mudado.Annie já não tinha cabeça pra mais nada, não o via desde o dia que foi preso, sempre tinha alguém que precisava falar com ele, ou a mãe, o pai, irmão ou o advogado.Se sentia mal quando pensava em pedir a um deles pra deixarem ela entrar em seus lugares.O advogado tentava de todas as formas fazer ele responder o crime em liberdade e encontrar provas que o inocentasse mas estava complicado.Mari ultimamente tinha recebido telefonemas estranhos, Guido finalmente pediu Mai em namoro e agora estavam juntos.Dul e Ucker estavam separados e ela não falava com ele desde que o viu aos beijos com outra mulher.

QUARTO DE ANNIE

Ela estava pronta para ir pra empresa pegar uns desenhos, mas parou quando viu duas fotos na escrivaninha. Pegou a foto e sorriu, os amigos tinham essa mania de tirar fotos bem quando os dois estavam se beijando.

Annie-Ai meu amor.-Acariciou a foto-Como será que você ta?Sinto tanta saudade. Do seu abraço, do seu beijo. -Uma lágrima escorreu. -Quero te ver gatito. -Foi e colocou as fotos no mural e ficou olhando, nem percebeu quando seu pai entrou.

Henrique-Annie, ta pronta?Vamos?-Ela rapidamente enxugou a lágrima e se virou.

Annie-Ok, vamos.-Pegou a bolsa e ia sair quando seu pai a puxou e se sentou na cama com ela.-Pai, eu quero ir logo.

Henrique-Olha.-Pegou sua mão.-Eu sei que eu errei muito com você minha filha.

Annie-Pai..Olha eu não quero falar ok?

Henrique-Mas eu preciso falar.Posso?

Annie suspirou-Ok, fala.

Henrique-Eu sei que te magoei como nunca havia feito antes, sei que desconfiar de você foi a pior atitude que eu tomei na minha vida.Mas eu sou um ser humano, eu erro também.

Annie-Acontece que eu sou sua filha, não ela.Confiou mais nela do que em mim e isso doeu.

Henrique-Eu sei.Eu sei e to aqui pra pedir mais uma vez desculpa, desculpa por falhar com você, não suporto saber que esta com raiva de mim.

Annie-Eu não tenho raiva de você pai.

Henrique-Me perdoa filha?Por tudo?Por não ficar do seu lado quando você precisou por não conseguir te fazer feliz como deveria?-Ele tinha lágrimas nos olhos e ela já deixava algumas escaparem.

Annie-Pai...-Falou meiga e o abraçou.

Henrique-Eu não sou um bom pai, me desculpa filha. -Acariciou seus cabelos.

Annie-Pára de falar assim, as coisas não são assim também.

Henrique-Eu prometo que vou mudar ta?-A encarou. -E eu prometo que vou fazer o impossível pra tirar ele de lá ok?

Annie-Eu sei que vai. -Acariciou o rosto dele. -Eu não vou dizer que eu não to um pouco magoada ainda, e que há uma semana ainda queria sumir, mas... Como eu pedi pra mamãe eu acho que só quero um tempo tudo bem?

Henrique-Eu vou conquistar sua confiança de novo, vou fazer tudo que for preciso pra não te fazer sofrer mais.

Annie-Então eu vou esperar. -Ela sorriu fofa e ele beijou sua mão. -Agora você borrou minha maquiagem e agora eu fiquei muito brava. -Ele riu e enxugou o rosto dela.

Henrique-A gente já pode ir?-Ela assentiu.Os dois foram pra empresa.

DELEGACIA

Marina-E como você ta?Ta tão pálido meu filho.

Poncho-Ah mãe...Não tem como, eu não consigo comer aqui, não consigo dormir.

Ale-Cara, a gente não pode nem imaginar o que é ficar aqui né?

Poncho o encarou-Eu não sei o que eu fiz pra ta aqui juro.Em outras vidas eu devo te matado metade do mundo cara.

Marina-Não fala isso Poncho. Olha, a gente falou com o advogado, ele já ta procurando provas.

Poncho - De que adianta mãe?Eles armaram tudo direitinho pra eu ficar aqui ate morrer.

Marina - Eles vão achar alguma coisa, seu pai e Henrique também estão ajudando.

Poncho-Eu sinceramente to ficando louco aqui. Sério eu não tenho nenhuma noção de tempo.

Ale-Calma, você vai sair daqui, e eu juro pra você que sai por bem ou por mal.

Marina-E vocês dois não me aprontem nada ouviram bem?

Poncho-Pra que foi falar na frente dela. Relaxa mãe, eu não sou louco ok.-Encarou Ale pra ele ficar quieto.

Ale-Ta, mas fala.O cara da sua cela, como que ta?

Poncho-Ele é de boa, às vezes a gente conversa, acho que foi bom ficar na dele porque nas outras eu já ia ter morrido sem brincadeira.

Marina-Toma cuidado ok?-Ele assentiu e abaixou a cabeça.Os dois acharam ele muito quieto e pra baixo, tudo bem que as condições eram as piores mas ele estava pior do que pensavam.-Que foi?

Poncho-Nada.

Ale-Pode falar.

Poncho - Por que ela ainda não veio?Ela ta bem?-Já sabiam de quem ele falava.

Marina sorriu-Tava demorando.

Poncho - É sério mãe, como ela ta?

Marina riu-Calma, ela ta bem.

Poncho-E ela passo mal algum dia desses?

Marina-Não, não que eu saiba.

Ale-Ela ta bem uma vírgula. Quase não sai de casa, fica o tempo todo perguntando de você. -Poncho sorriu. -Pra ter uma noção ela nem ficou na festa do desfile, só viu a coleção e foi embora. Mas ela ta bem sim.

Poncho-Ela vai vim?

Marina - É que sempre alguém precisa falar com você e só podem entrar duas pessoas.Ela todos os dias quer vim.

Poncho-Eu to com muita saudade, eu preciso ver ela pra vê se ta bem, mas eu não queria que ela ficasse vindo aqui.

Ale-Relaxa, ela vai vim assim que der e não se preocupa que aqui ta seguro.

Poncho-Não queria que ela me visse aqui.

Marina suspirou-Poncho, ela ta te esperando e contando os segundos pra chegar o horário de visita e alguém falar "vamos ver ele", é que agora você ta precisando explicar as coisas pro advogado e seu pai ou Henrique tem que estar junto entende?

Poncho-Eu sei, eu entendo é que...A gente passou três anos longe e agora isso, parece que sempre tem alguma coisa pra atrapalhar a gente, e eu to com medo de fazerem algo pra ela.

Ale-Poncho, para, não vai acontecer nada. Fica bem aqui que assim que der ela vai vim. A gente já tem que ir.

Poncho-Ok.

Marina acariciou seu rosto - Fica bem ta?

Poncho deu uma meio sorriso-Eu vou tentar.

Marina o abraçou-Te amo meu filho.

Poncho-Também te amo mãe. -Abraçou o irmão.

Ale sussurrou-Vou te tirar daqui, juro pela minha vida. -Colocou algo no bolso do irmão. -Ela ta te esperando. -Poncho só sorriu. Ele voltou pra cela, se sentou e pegou o que Ale havia deixado em seu bolso.

Sorriu e passou o dedo na foto, ficou olhando e com os pensamentos girando e girando em sua cabeça, só de ver a foto já se sentia melhor, ele nunca tinha visto essa foto, pensou ser no desfile.

Otávio o tirou dos pensamentos – E ai?Viu quem hoje?

Poncho - Minha mãe e meu irmão. -Ainda olhava pra foto.

Otávio se sentou com ele-Quem é?

Poncho sorriu - Minha namorada.

Otávio-É muito bonita.

Poncho - É sim. É linda.

Otávio-Ela veio também?

Poncho-Não... Ainda não conseguiu. Só podem entrar duas pessoas né.

Otávio-Então ela ainda vem.

Poncho-E o senhor, não recebe visitas?

Otávio deu um meio sorriso - Pra todos sou um assassino menino.

Poncho - Entendi. -Ficaram em silêncio e Poncho não parava de olhar a foto um minuto.

Otávio sorriu e levantou - Bom, eu vou deixar você quieto com sua foto.

Poncho-Ok..-Poncho se deitou e ficou admirando a foto.Passava o dedo e lembrava cada detalhe daquele rosto, lembrava da sensação daqueles olhos que só de encarar dava um arrepio.-Minha bonequinha.-Sussurou e beijou a foto. Mais três dias se passaram e nada havia mudado.

SHOPPING

Annie reclamando-Carai eu falei que não queria vim!

Guido-Ah não loira, cadê seu fanatismo por shopping.

Annie-Ta aqui eu só não quero ficar aqui ok?