Fanfic: Feiticeiros da Lua | Tema: Vondy

  OI MENINAS, BOM DOMINGO PRA TODAS VCS. VOU POSATR DOIS CAPS AGORA E TALVEZ MAIS UM MAIS TARDE JUNTO COM RESPONDENDO OS COMENTÁRIOS, SE EU N POSTAR OUTRO CAP É SÓ O RESPONDENDO OS COMENTARIOS, ESPERO QUE VCS GOSTEM DOS CAPS E NOS VEMOS QUINTA. MAIS UMA COISA, TEM UMA NOVA ESQUETE ALI NO CANTINHO, QUERO QUE VCS VOTEM PARA DECIDIRMOS O QUE EU IRIEI POSTAR QUANDO ESSA FIC TERMINAR, BEIJOSS

◊Versão da Dulce:

  Eu tentei de todas as formas me segurar para n vomitar naquele lugar mas n consegui me segurar mais do que 2 minutos andando por aquele lugar que talvez ficaria na minha memória e na minha lista dos lugares mais nojentos do mundo.

  O meu joguinho para decidir um caminho tinha dado em um caminho de cascalho que eu segui com o coração na boca e pronta para tudo, menos o que eu vi. Imagine um campo aberto com uns 100 metros de comprimento até parar no limite em que ficava mais muros, esse campo aberto era um círculo perfeitamente esculpido com apenas uma entrada que era aonde eu estava e mais uma saída que era na lateral direita do grande círculo.

  O caminho de cascalho passava bem no meio daquele lugar o dividindo em dois e em cada lado fontes enormes secas já com musgo escorrendo, tinha caminhos menores que levavam a arbustos cheios de flores e pequenas árvores com frutos desejosos, no fim do caminho de cascalho ficava uma grande construção como se fosse um templo indiano enorme, com várias janelas e lindos vitrais de deuses antigos, mas muitos deles estavam quebrados interrompendo sua beleza.

  Mas o que me fez vomitar n foi aquela vista, mas sim o que ficava dentro daquele templo, aquilo era monstruoso e doentio a um ponto muito elevado. Quando entrei a primeira coisa que me abateu foi o cheiro de carne podre que me fez recuar um passo, a segunda foi quando procurei o que tinha aquele cheiro, meu olhar n precisou ir muito longe pra isso, estava em todo o lugar. Milhares de cadáveres infestavam o lugar jogados de qualquer jeito em cada canto, rostos reformados, outros em estados em decomposição e ainda piores com membros faltando e em carne viva; e ainda havia sangue e uma gosma nojenta por todo o chão e até paredes, e quando vi que eu estava pisando naquilo eu dei outro toque no lugar, chegamos aos finalmentes do início.

  -Por favor, que isso n seja uma visão ou coisa do tipo- imploro baixinho para mim mesmo depois que eu termino de esvaziar meu estômago naquele chão já imundo, eu n aguentaria se isso fosse uma visão do meu futuro mesmo eu n conhecendo ninguém ali, isso era o que me mantinha no controle.

  -Depende da sua decisão- me viro e vejo dois homens e duas mulheres, todos vestidos formalmente mas nada ual demais. Uma delas tinha cabelos negros e era pálida como a lua, a outra era o oposto e tinha cabelos dourados e pele cor de oliva. Os homens também eram o oposto um do outro, um era ruivo e de pele clara e o outro negro com o cabelo chocolate na altura do ombro, todos eram diferentes e pareciam perfeitos.

  -Quem são vocês?- pergunto confusa e eles se entreolham e sorriem carinhosos, assim que pisco as duas mulheres estão ao meu lado me segurando delicadamente pelo braço me fazendo dar um pulo de susto- Que mer/da – xingo e elas negam e começamos a caminhar em direção aos dois homens que nos esperavam pacientes.

  -Somos confiáveis, n somos como aqueles que você encontrou pelo caminho até aqui e deixe-me lhe dizer, você demorou bem menos do que a gente tinha imaginado, ótimo senso de direção querida- diz a de pele oliva e eu quase digo que tirei no une-dune-tê para escolher a direção, mas deixo para lá e sobre meus outros encontros...é algo que eu quero esquecer, n que eu tenha caído de novo e pensado que eles fossem reais, mas mesmo assim doeu ver e ouvir as pessoas que eu amo pedindo ajuda e eu n podendo fazer nada.

  -Quem são vocês ?- pergunto de novo enquanto olho o novo cômodo sem corpos mutilados, ele era apenas um cômodo comum e velho.

  -Podemos dizer que somos guardiões, então, o que você achou do lugar?- pergunta a de cabelos negros e eu sem querer faço uma cara de nojo lembrando do cômodo anterior e de como ele era desagradável.

  -Uma faxineira cairia bem- resmungo e todos ali riem e concordam – E sobre os seus convidados do lado de fora desses muros, eles n são agradáveis- continuo e eles concordam de novo.

  -Os nossos convidados n são mais bem-vindos a muito tempo por perturbarem outros visitantes e lhes enganando os fazendo ficar perdidos para sempre- o homem negro diz e eu entendo o que ele quer dizer com eles enganarem as pessoas.

  -E quanto aos corpos na nossa entrada é justamente para afastá-los e para lembrá-los quantas vidas eles já tiraram- o ruivo diz e parece que eles combinaram que cada um teria a sua parte na explicação maluca do motivo daqueles corpos.

  -O que vocês querem de mim?- pergunto desconfiada e ela me faz sentar na única cadeira que convenientemente ficava no meio da sala com os quatro me rondando como moscas.

  -Queremos que você vá para casa Dulce, o labirinto foi a sua prova e como você está na nossa frente quer dizer que você passou. Centenas de pessoas tentaram passar por esse teste Dulce e parte delas esta morta naquela sala e a outra ainda está perdida no labirinto, a única pessoa que conseguiu sair daqui está te esperando do outro lado e vai te mandar de volta - a cor de oliva diz animada mas com um olhar triste, ela é contraditória.

  -Quem é essa pessoa?- pergunto e ela apenas sorri.

  -Diga ao Marcos que estamos com saudades e que ele é bem-vindo, adeus Dulce, a escolhida pelo Anjo.

  Sinto um vento forte batendo em mim e eu caio para trás, mas em vez da dor que eu imaginei sentir ao cair de costas em um chão de concreto tudo o que eu sinto é o impacto fraco na grama e os olhos castanhos de Marcos em mim.