Fanfic: Feiticeiros da Lua | Tema: Vondy

◊Versão da Dul:

-Dulce,vc n pode sair agora- grita mamãe assim que eu coloco o pé pra fora de casa, n dou nem um passo e ela me puxa com força pra dentro- Vc n ta vendo que ta caindo um diluvio la fora garota?Vc n pode sair com o tempo assim- fala preocupada me olhando temerosa, só pode ta achando que eu vou fugir.

 -O que eu menos tenho medo agora é da chuva mãe- falo com tranquilidade e ela me olha incrédula e depois olha pra chaves na minha mão.

 -MAS NEM MORTA QUE VC VAI DIRIGIR NESSE TEMPO DULCE MARIA -grita histériaca tentando tirar as chaves da minha mão, mas eu me afasto e corro pra fora trancando a porta antes que ela me pegue- DULCE, ABRE ESSA PORTA- grita mas eu ja estou entrando no carro e saindo em disparada.

 Olho pelo rretrovisor e a vejo parada no meio da chuva com um celular na mão, ela pode estar ligando pra duas pessoas, a policia ou o meu pai. DEsde o meu aniversário os dois parecem me dar mais atenção, por que se fosse antes, n iriam nem notar eu sair nessa chuva, iam notar que o carro sumiu, eu n. Com o mundo acabando do lado de fora do carro as ruas ficam escorregadias e por isso eu tenho que ir em uma lentidão do caramba, ja estou a dez minutos dentro do carro quando uma coisa no escuro me faz frear na hora.

 -Merda Ucker- sussurro pra mim mesma enquanto salto do carro e corro até a placa que dizia ``Escola Shadow Falls a 300 metros``, agora as palavras estão irreconheciveis, ja que uma marca de cinco garras atrapalha a visão, olho em volta e n vejo nada além de agua e lama- UCKER, UCKER APARECE  CARAMBA- grito alem do que a minha voz permite, mas o desgraçado n responde nem com uma respiração pesada.

  Eu poderia simplesmente entrar dentro do carro e ir até a escola avisar aos meninos que eu vi uma grande marca que provavelmente é do Ucker, mas ele ia fugir de novo, obrigada chva por atrapalhar o sinal do meu celular, vc é muito util, e nem sou eu que a esta provocando agora. Olho em volta e atras de alguns arbustos vejo uma minuscula trila.

 -Oque eu n faço pra achar alguem?- pergunto a mim mesma e pego minha bolsa no carro e o tranco, n quero que seja roubado, tiro o mato da frente e corro pra dentro da mata, claro que seguuindo a trilha- UCKER -grito mais uma vez, mas nada dele responder.

 -Oque diabos vc ta fazendo aqui?- dou um pulo de uns cinco metros e me viro assustada, Ucker estava tão ensopado quanto eu, seus olhos estavam amarelos como no dia em que nos conhecemos e ele me encarava com raiva, muita raiva.

 -OQUE EU TO FAZENDO AQUI?- pergunto incrédula, muleque mal agradecido, da proxima nem saio de casa, e ainda choro pra chover ainda mais e ele se ferrar- Eu vim te procurar ja que vc resolveu dar uma voltinha por CINCO HORAS preocupando todo mundo- falo proxima ao seu rosto e ele me olha de cima a baixo, mais essa, agora vou ser medida.

 -Vc n devia estar aqui, n ta vendo a chuva que ta caindo? Vc vai acabar ficando doente- fala bravo e eu rolo os olhos.

 -Jura gênio? Nem notei que tava chovendo, o seguinte meu chapa, eu só saio daqui com vc, que alias vai ficar pior que eu ja que ta na chuva a mais tempo- falo séria e ele bufa, ou rosna n deu pra distinguir com o barulho da chuva- E que palhaçada oque vc fez com a placa viu? Ela n te fez nada- falo e ele me olha com raiva.

 -Vai embora Dulce- fala se virando pra ir embora mas eu seguro seu braço.

 -Por que vc sempre me chamma de Dulce?- pergunto curiosa e ele me encara estranho por eu mudar tão facil de assunto.

 -É o seu nome n é?- pergunta calmo e eu concorda.

 -Mas todo mundo me chama de Dul- acuso e ele bufa mais uma vez, ja ta começando a irritar.

 -Eu n sou todo mundo- fala sorrindo cinico e eu devolvo o sorriso.

 -Verdade, ninguem faria aquela crueldade com a pla...- paro de falar quando espirro alto e repetidamente.

 -Droga- cochicha pra si mesmo e me pega no colo, eu nem tento me soltar ja que continuo espirando.

 -Vc sabe que eu sei andar n é?- pergunto  mas ele n responde- Legal, agora vai me ignorar, crianção- acuso e vejo um pequeno sorriso no canto do seu labio antes de deitar a cabeça no seu ombro.