Fanfic: ♦ Paixão Inesperada ♦ | Tema: Vondy - Adaptada
Ela cruza os braços e me olha com as sobrancelhas levantadas, com uma expressão de acusação.
— O que foi? — Pergunto confuso.
— “Você não pode simplesmente ir embora de um bar com uma pessoa que você não conhece.” — Ela diz imitando minha voz e meu jeito de falar, o qual eu acho que ela está exagerando.
— Qual é, Ucker, não seja hipócrita. Você faz isso o tempo todo. Aliás, todos os homens fazem e ainda por cima depois se gabam com seus amigos sobre quantas pegaram na balada.
— É diferente. — Digo tentando me justificar.
— Ah é? Posso saber como? — Ela pergunta petulantemente.
— É diferente porque eu sou homem e você...Você é...É...
— Eu sou o que? Vamos, fale...É porque eu sou mulher, não é? Você é mais um daqueles idiotas que acham que só porque são homens podem fazer tudo, não é isso? Pois eu tenho uma novidade para você Christopher Uckermann, as mulheres também podem ficar com quantos homens elas quiserem, elas também podem sair para beber e ficar com alguém que elas não conhecem só para ter sexo sem compromisso. Isso não é exclusividade de vocês homens idiotas, inúteis, infiéis que só pensam com a maldita cabeça de baixo. — Ela termina seu discurso gritando e em pé, com ambas as mãos apoiadas na mesa e o corpo curvado ameaçadoramente para frente.
Só percebo que havia recuado com o corpo quando me endireito na cadeira. Olho assustado para ela e me pergunto de onde veio toda essa agressividade e raiva contra os homens. Então me lembro de algo que eu quero perguntar-lhe.
— Dulce, acalme-se ok? Eu não quis dizer isso, é só que para os homens é menos perigoso. Vocês mulheres são fisicamente mais fracas que nós, e não me olhe assim...É a natureza. A não ser que você seja uma fisiculturista um homem será mais forte que você.
— Você é um idiota, sabia?
— Estou falando sério. Aqueles caras de ontem eram mais fortes que você, facilmente poderiam te forçar a fazer algo que você não quisesse, sem falar que eram dois.
— Mas eu não vou ficar aqui discutindo com você sobre igualdade entre os sexos. O que eu quero mesmo que você me diga é o porquê você fez o que fez.
— O que você quer dizer? — Ela me pergunta brava.
— Porque você bebeu daquele jeito e resolveu ir embora com aqueles caras? Você não é assim, eu sei.
Sua expressão muda para uma mais triste e ela desvia o olhar.
— Me fale o que aconteceu para você agir daquela forma. — Peço.
Ela continua encarando a caneca a sua frente e não diz nada.
— Isso tem alguma coisa a ver com esse tal de Vince? — Assim que digo seu nome ela me olha surpresa, posso ver sofrimento em seu olhar também, como se ouvir esse nome lhe causasse dor.
— Você disse o nome dele ontem. — Respondo a pergunta silenciosa estampada em seus olhos.
— Ele não tem nada a ver com isso. — Ela diz pouco convincente.
— Ah não? Então porque você disse o nome dele?
— Não faço a mínima ideia.
— Lembro-me muito bem de você dizer algo sobre se ele acha que você vai sofrer por ele, ele está muito enganado e sobre dormir com quantos caras você conseguir e depois esfregar isso na cara dele. E se não me engano tinha uma vadia no meio dessa história também.
— Aparentemente eu falo muito quando estou bêbada. — Ela diz parecendo amargurada.
Ela não tem ideia. E poderia dizer que ela faz muito também.
— Anda logo Little Nips, fale de uma vez.
— Não tem nada a ser dito. Eu realmente preciso ter um motivo para querer sair e me divertir?
— Eu realmente espero que sim. Porque sair e fazer besteira com motivo já é burrice, agora sem um...Aí já é demais.
Ela revira os olhos e solta um grunhido.
— Eu vou embora. Obrigada por ontem e por essa bebida horrível. — Ela diz irritada e se levanta, mas eu sou mais rápido e a seguro pelo braço.
— Espere. Não vá. — Peço.
Ela, de má vontade, se senta novamente.
— Eu só quero te ajudar. Eu me importo com você. Se estiver acontecendo algo, então quero saber. Por favor.
Ela me olha fixamente e eu quase posso ver as engrenagens girando em sua cabeça, decidindo se me conta ou não. Por fim ela solta um suspiro, como se estivesse desistindo e me diz:
— Tudo bem, eu vou contar. Mas só se você me prometer que não vai contar para ninguém, principalmente para o Poncho.
— Eu prometo.
— É sério, Ucker. Eu não contei isso para ninguém, e não quero que ninguém saiba.
— Tudo bem, eu prometi, não vou contar nada.
— Tudo bem então...Não sei se você sabe mas eu estava namorando com o Vince há um ano.
— Seu irmão havia comentado algo um tempo atrás. — Digo.
— Quando eu conheci ele, logo fiquei sabendo da fama que ele tinha na faculdade. Ele era um pegador. Já ficou com praticamente todas as meninas da universidade. Nós nos tornamos amigos e ficamos assim por um bom tempo. Bem, para encurtar a história, ele me disse que queria algo sério comigo, que havia mudado por mim e que não queria saber mais de nenhuma outra mulher. Eu acreditei. Deixei-me envolver e me apaixonei loucamente por ele...Uma semana atrás eu peguei ele na cama com a minha amiga, ou pelo menos eu achava ser, e que também é minha colega de quarto. Eles estavam no meu dormitório, eu abri a porta do quarto e os dois estavam... — Ela cobre o rosto com a mão e não termina a frase. Parece se engasgar com as palavras.
Eu não conheço esse cara. Nunca o vi. Mas eu odeio-o.
Como alguém pode trair uma menina tão doce, linda e maravilhosa como Dulce? Esse filho da puta. Se ele aparecer na minha frente eu vou arrebentar a cara do desgraçado.
— Sinto muito. — Digo sem saber o que mais devo dizer.
— Eu sei o que você está pensando. Que é um exagero minha reação, que amores vem e vão, não é?
— Não estou pensando nada disso. E não acho que você esteja exagerando, quando uma pessoa que gostamos muito nos magoa profundamente...Bem, isso quebra nosso coração. É normal querer esquecer, e cada um tem o seu jeito. O seu foi enchendo a cara, não foi um bom jeito, mas foi o que você achou que te faria esquecer. Não te culpo por tentar.
Agora o que ela me falou ontem a noite faz mais sentindo. Quando ela tirou a roupa e disse que queria que eu a fizesse se esquecer.
Sinto um aperto no estômago e um gosto amargo na boca.
O amor é tão perigoso, olha só o que ele pode fazer com quem se permite desfruta-lo. Ele pode destruir uma pessoa, acabar com ela por completo.
Observando os olhinhos tristes de Dulce eu vejo que é exatamente isso que aquele filho da pu/ta fez com ela.
Autor(a): Ally✿
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Fecho minhas mãos em punhos e tenho que lutar contra a vontade de bater em algo com toda a minha força. — Não foi a primeira vez que isso aconteceu. — Ela diz de cabeça baixa e com a voz não mais que um sussurro. — Como assim? — Eu tive um namorado antes do Vince, o Todd, lembra? Faço que sim com a cabe&cc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 471
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julia_souza_ Postado em 23/07/2018 - 11:53:11
Dias anos já :(
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julia_souza_ Postado em 25/03/2018 - 19:57:48
De boa esperando você voltar a posta 💔
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livy Postado em 12/02/2017 - 23:58:21
saudades daqui :/
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taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:57:57
ei 4 meses sem poste cade vc? :( nao abandona a fic....
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taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:39
vem aqui..to com saudade desse fic e da outra.
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taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:06
ei cade vc quase 2 mesea sem postar em....
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taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:06
cade vc....vouta aqui......quero mais... continua. ..
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SweetPink💖 Postado em 22/03/2016 - 19:50:35
Ally assim não aguento! To morrendo de saudades da web :( volta logo, nunca te pedi nada!!!
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thaysaantana Postado em 20/03/2016 - 16:42:04
Cadê vc????? Meu Deeeeeeels estais me pondo louca!!!
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candydm Postado em 11/03/2016 - 02:08:43
Cadeeeeeeeeee, preciso, necessito, quero