Fanfics Brasil - A vingança é doce - 17 - Dulce ♦ Paixão Inesperada ♦

Fanfic: ♦ Paixão Inesperada ♦ | Tema: Vondy - Adaptada


Capítulo: A vingança é doce - 17 - Dulce

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— Ele te faz sentir como eu faço? Ele sabe exatamente onde tocar e o que fazer para você ge/mer e ficar toda molhada? — Ele pergunta com a voz baixa e rouca, me olhando bem nos olhos. Engulo em seco e sinto meu coração disparar. Perigosa, essa proximidade é muito perigosa.


— Ele me faz sentir coisas que eu nunca senti antes. Ele é mais velho, mais experiente e sabe exatamente o que fazer comigo. — Minha boca abre e não faço a mínima ideia de onde tirei isso ou de como eu consegui proferir uma sentença tão comprida com seu corpo tão perto assim do meu, me fazendo sentir coisas que eu não quero sentir.


Vejo raiva e magoa em seus olhos e por um momento fico com pena, mas só por um breve momento, pois em seguida me lembro o que ele fez e sou eu quem sente raiva e magoa.


— Agora me solte e me deixe em paz. Já respondi o que você queria saber, não me procure mais. — Me viro e vou embora, dessa vez ele não me impede.


Não sei se rio da sua cara ou se choro. Bem feito para ele, é bom que eu o tenha machucado com minhas palavras, mas ao mesmo tempo meu coração dói por estar longe dele. Só queria poder correr para seus braços e beija-lo sem parar.


Porque, Vince? Porque você tinha que me trair?


A semana passou e foi mais uma para entrar para a história das piores semanas da minha vida. Vince tentou falar comigo mais algumas vezes, mas sempre que eu o via fazia o caminho contrario imediatamente.


Machuca ficar tão perto assim dele. Ouvir sua voz, ver ele naquele uniforme de capitão do time de futebol, ou pior, ver ele sem o uniforme de capitão do time de futebol. Cometi o erro de ir assistir um jogo de futebol americano que teve na quarta. Achei que não faria mal, eu ficaria na arquibancada e ele no gramado, uma boa distância entre nós. Como estava errada.


Não acho que ele tenha me visto no meio de tanta gente, mas eu com certeza o vi. Depois de o jogo terminar, com o nosso time derrotando o outro, Vince muito sensualmente retirou sua camisa e seus equipamentos de segurança, bem na borda do gramado, bem onde eu poderia vê-lo perfeitamente.


Ele ficou lá com aquele torso sarado nu, me fazendo lembrar as vezes que eu percorri seu peito e seu abdômen com minhas mãos, com minha boca. Lambendo-o e beijando aquelas poucas sardas que ele tem espalhadas pelo peito.


Deus, eu amo aquelas sardas. Ele quase não as tem no rosto, você tem que olha-lo muito de perto para ver um pouco em seu nariz. E em seu corpo, não há muitas também, mas o suficiente para ser sexy. Eu adorava beijar cada sarda do seu peito e depois lamber seu mamilo rosado.


Não preciso dizer que sai de lá correndo. Não sei se serei capaz de assistir a outro jogo do time da universidade.


Sei que prometi não beber mais, e eu não vou, não a ponto de ficar tão bêbada, mas eu preciso de alguma distração. Por isso estou nesse momento entrando na Eros. Vou tomar mais cuidado dessa vez, prometo.


Depois de pagar minha entrada e passar pelo homem enorme vestindo um terno preto, vou direto para o bar.


— Um Blue Margarita, por favor. — Peço ao bartender.


Sento-me num lugar que acabou de ficar vago e espero minha bebida, o garçom pede meu cartão de consumação. Digita algo numa tela touch screen e me devolve o cartão, juntamente com minha bebida azul.


— Obrigada. — Digo e tomo um gole, sentindo o gosto da tequila.


Viro meu rosto para observar as pessoas na pista de dança, que está lotada. Todos estão dançando ao ritmo da batida da musica eletrônica do DJ.


Há várias mulheres dançando juntas e rindo, e pessoas que parecem não estarem dançando com ninguém especifico, mas há também vários casais dançando realmente muito juntos, se esfregando e se beijando.


Tenho vontade de gritar para eles “Vão para um motel!”


Casais estúpidos, precisam ficar me lembrando o que Vince fez comigo?


Viro o resto do conteúdo do meu copo de uma só vez e peço mais um Blue Margarita. Quando esse chega viro o copo e deixo o líquido escorrer por minha garganta. Preciso de algo mais forte.


— Um Texas Tea, por favor. — Peço entregando meu cartão, o bartender me lança um olhar estranho mas não diz nada e vai preparar minha bebida.


Assim que ele me entrega tomo um longo gole. Ah sim, uma bela mistura de tequila, rum, vodka, gin, uísque e licor. Talvez depois de uns três desse as coisas comecem a melhorar.


Na metade do copo já me sinto mais leve, solta e feliz. Como se as preocupações não existissem e a dor estivesse amortecida.


— Mais um. — Peço depois de beber até a última gota. O bartender estende o braço para pegar meu cartão mas uma mão grande e masculina se fecha sob a minha e arranca o cartão da minha mão antes que o cara atrás do balcão pudesse pega-lo.


— Ela não está mais bebendo hoje a noite. — Uma voz alta, grossa e parecendo bem zangada diz. Olho para trás e para cima e vejo um Ucker parecendo nada feliz me olhando com a cara fechada.


“Oh merda.”


— Você prometeu. — Ele sussurra em meu ouvido e sua respiração quente tão perto me provoca arrepios.


— Eu prometi não ficar bêbada, e não parar de beber. — Digo com a voz fraca, mas de alguma forma ele conseguiu me ouvir mesmo com a musica alta pois faz uma careta.


— E depois de duas Margarita e dois Texas Tea como você acha que iria ficar? — Ele pergunta cruzando os braços, olho meu cartão sumir embaixo do musculo do seu braço assim como sua mão.


— Você estava me espionando? — Pergunto incrédula. Como não percebi que alguém me observava?


— Eu estava ali o tempo todo. — Ele aponta para uma mesa em um canto com um grupo de homens conversando e rindo, todos de camisa e calça social, assim como Ucker está. Claro, seus amigos do trabalho.


— Aquela mesa tem uma vista perfeita dessa parte do bar. Vi você chegando e sim, fiquei te observando para ver se você iria cumprir sua promessa, e ao que tudo indica, não. Você não cumpriria. — Ele diz num tom que me faz olhar para baixo envergonhada.


Mas que saco, ele não tem o direito de controlar a minha vida e me fazer sentir mal, como se eu estivesse fazendo algo muito errado e tivesse desobedecendo-o. Merda, ele não é meu irmão, ele não é nada meu. Amigo da minha família, só isso.


— Você não tem o direito de controlar o que eu faço. Você não é meu irmão. — Digo tomando coragem e encarando seus olhos azuis.


— Graças a Deus por isso. — Ele diz sério e vejo seu olhar vacilar um pouco para baixo.


— Ótimo. Já que estamos conversados, pode voltar para seus amigos. Mas antes, devolva meu cartão. — Peço e estendo a mão, a palma para cima esperando que ele faça o que eu pedi.


— Little Nips... — Ele diz e sua expressão se suaviza, assim como seu tom de voz. — Eu só estou te protegendo, você não é minha irmã mas é a do Poncho, e ele é meu melhor amigo. Além do mais, eu me preocupo com você, eu te vi crescer, tenho um carinho muito grande por você e por Beatriz.


Como posso ficar brava com ele depois disso? Quando evidentemente ele se preocupa de verdade comigo.


— Naquela manhã do sábado passado eu achei que nós estivéssemos ok. Você me confiou um segredo que não havia confiado a mais ninguém, fiquei honrado por isso, achei que pudéssemos considerar um ao outro como amigo. Estava errado? — Ele pergunta me fazendo sentir mal por trata-lo rudemente.


— A minha amizade sempre foi mais forte com o Poncho, mas eu sempre achei que era pelo menos um pouco amigo de você e da sua irmã. Lembra as vezes que eu e Poncho defendemos vocês na escola? Aquela vez quando você tinha 10 anos e perdeu o ônibus que te levaria naquela excursão que você estava louca para ir, e eu e Seth te levamos de carro até a Califórnia? Ou aquela vez quando você tinha 8 anos e estava triste porque não conseguia vender os biscoitos que você tinha feito e você queria muito ganhar o prêmio por vender mais, quem comprou todos os seus biscoitos? — Ele pergunta com um leve sorriso nos lábios.


— Você. — Digo também com um leve sorriso ao me lembrar de como eu fiquei feliz quando ele disse que levaria todos os biscoitos que eu tinha feito. — Eu não ligava para aquele prêmio, eu só queria ganhar da Tracy Willow. Ela disse que ninguém iria comprar meus biscoitos porque eles eram horríveis, e eu fiquei com muita raiva dela. Por sua causa eu ganhei, e uma das melhores sensações que eu tive na minha vida foi a que eu senti quando vi Tracy morrendo de raiva quando a professora anunciou que eu havia ganhado porque eu vendi 470 biscoitos. — Digo rindo e ele sorri largamente.


— E aqueles biscoitos eram mesmo horríveis. — Ele diz e nós rimos. — Até tentei comer alguns mas era intragável, nem os cachorros quiseram. — Ele diz parecendo se divertir por rir de mim.


— Tudo bem, tudo bem. Já entendi que eu não tinha dotes culinários naquela época.


— Nem de perto. — Ele diz eu mostro a língua para ele, fazendo o rir mais.


— Mesmo meus biscoitos sendo horríveis, você comprava todos a cada nova remessa que eu assava. Por quê?


— Por que...Bem, porque a sensação de ver seus lindos e grandes olhinhos brilharem quando eu dizia que compraria todos, o seu sorriso largo e verdadeiro...Faziam valer a pena.



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Autor(a): Ally✿

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 471



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  • julia_souza_ Postado em 23/07/2018 - 11:53:11

    Dias anos já :(

  • julia_souza_ Postado em 25/03/2018 - 19:57:48

    De boa esperando você voltar a posta 💔

  • livy Postado em 12/02/2017 - 23:58:21

    saudades daqui :/

  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:57:57

    ei 4 meses sem poste cade vc? :( nao abandona a fic....

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:39

    vem aqui..to com saudade desse fic e da outra.

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:06

    ei cade vc quase 2 mesea sem postar em....

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:06

    cade vc....vouta aqui......quero mais... continua. ..

  • SweetPink💖 Postado em 22/03/2016 - 19:50:35

    Ally assim não aguento! To morrendo de saudades da web :( volta logo, nunca te pedi nada!!!

  • thaysaantana Postado em 20/03/2016 - 16:42:04

    Cadê vc????? Meu Deeeeeeels estais me pondo louca!!!

  • candydm Postado em 11/03/2016 - 02:08:43

    Cadeeeeeeeeee, preciso, necessito, quero


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