Fanfic: ♦ Paixão Inesperada ♦ | Tema: Vondy - Adaptada
Voltei Amores ><
Oito anos atrás...
Decido deixar a porta aberta, assim não terei que ficar indo abri-la para alguém a cada cinco minutos.
Não sei de onde está brotando tanta gente, pelo que eu me lembre, eu havia convidado metade das pessoas que estão aqui. Provavelmente a outra metade seja formada por acompanhantes e penetras.
Vejo mais duas amigas gostosas entrando pela porta e dou de ombros. Para mim não importa, quanto mais pessoas melhor, afinal essa é uma festa, mas não qualquer uma, é a po/rra da minha festa de aniversário.
Isso aí, 21 anos, baby!
Retorno da cozinha com uma cerveja e me apoio na parede enquanto tomo um gole da bebida gelada. Observo todos com um sorriso no rosto, eles estão dançando, conversando, se pegando...Isso sim é que é uma festa.
O pessoal vai falar a semana inteira.
Meu sorriso some de meu rosto quando um Poncho com uma expressão confusa entra em nosso apartamento, ele olha todas as pessoas com uma cara estranha e assim que me avista, sua expressão muda para uma carranca.
— Você. — Ele diz parecendo bravo enquanto se aproxima.
— Hey, cara. Quer uma cerveja? — Digo despreocupadamente.
— Ucker, o que está acontecendo aqui?
— O que parece, uma festa.
— Não me diga, gênio. Eu quero saber o que todas essas pessoas estão fazendo aqui, você tinha dito que iria convidar poucas pessoas. — Ele cruza os braços e faz cara feia, como se ele fosse o pai e eu a criança que o desobedeceu e agora deve se explicar.
— Eu convidei, mas não tenho culpa que essas pessoas convidaram outras pessoas e essas outra pessoas mais pessoas.
— Ucker, deve ter umas 30 pessoas aqui. — Ele diz parecendo indignado enquanto observa o ambiente. - E a maioria é mulher. Você não presta mesmo, não é?
— Ah qual é, cara. Por que em vez de você ficar aí com essa cara feia e reclamando de tudo, você não pega uma cerveja e aproveita a minha festa de aniversário?
— De jeito nenhum, sei muito bem como essa festa vai ficar depois de mais umas cervejas, ou vou é para o meu quarto.
— Como queira, mas não sabe o que está perdendo. Não esquece que depois você vai ter que me compensar por perder a festa do seu melhor amigo. — Digo com um sorriso brincalhão enquanto ele se afasta.
— Ah, claro. Pode deixar que eu vou fazer isso mesmo. — Ele diz debochadamente e some no corredor que leva aos quartos e banheiro.
Já faz quase duas horas que a festa começou e ela está com tudo. Já avistei cinco possíveis candidatas a se divertir comigo em meu quarto depois. Talvez eu leve as cinco, já que está difícil de decidir. Sim, as cinco gostosas e eu daria uma bela after party.
Quando estou bebendo mais um gole da minha cerveja, sinto mãos frias tocando meu braço. Viro-me e me deparo com um sorriso malicioso enfeitando uns lábios carnudos que eu conheço muito bem.
— Eva.
— Ucker. — Ela me cumprimenta chegando mais perto.
— Não sabia que você estava na minha festa.
— Cheguei agora a pouco. Sabe, fiquei magoada por você não ter me convidado. Mas acho que eu entendo, essa relação de ex namorados é complicada mesmo.
— Eva, pela última vez, nós nunca fomos namorados. Eu não faço isso e você sempre soube muito bem disso.
Eva McKenna é uma das mulheres mais gostosas que eu já tive o prazer de provar. Não, na verdade, ela é a mulher mais gostosa.
Cabelos negros e sedosos, olhos azuis tão claros que até dói olha-los, rosto fino, nariz empinadinho e lábios carnudos. E é claro, um corpo sensacional, de deixar qualquer um louco.
Conheci Eva há uns nove meses, tivemos uma noite louca de explodir o cérebro. Ela parecia um animal voraz, não sabia se era eu quem a estava comendo ou o contrário. Depois disso nos encontramos mais algumas vezes – ela com certeza não era mulher de uma vez só – ela sempre vinha até mim com um apetite insaciável. Quando me dei conta, já estávamos nesse lance a mais de quatro meses. Eu nunca havia transado tantas vezes com uma única mulher antes, mas Eva era mais velha e uma loucura na cama, então eu decidi que tudo bem manter relações sexuais com ela frequentemente.
Obviamente ela sempre soube que não podia esperar mais de mim do que orgasmos de enlouquecer a mente, ela tinha concordado com meus termos.
Só que o tempo foi passando e sem me dar conta, a nossa relação foi se tornando cada vez mais exclusiva, chegou a um ponto que eu não estava vendo mais ninguém a não ser Eva. No começo eu não me importei muito com isso, afinal ela satisfazia meus desejos e não me cobrava em nada.
Mas tudo que é bom chega a um fim, e o nosso acordo de prazer mútuo não foi diferente. Eva começou a ficar grudenta e muito ciumenta, e quando ela começou a agir como se fosse minha namorada um alerta vermelho soou em alto e bom som na minha cabeça. Eu tinha que dar o fora.
Por mais que eu fosse sentir saudades do seu corpo maravilhoso e dos orgasmos deliciosos que ela me deu, eu sabia que tinha que acabar com aquilo antes que se tornasse algo que eu absolutamente não queria.
Um relacionamento sério.
A ideia de namorar, mesmo que uma gostosa como Eva, me deixou em pânico. Afinal eu não sentia nada por ela, nada além de tesão, e com certeza eu não queria renunciar a minha liberdade de poder enfiar meu pa/u onde eu bem entendesse.
Então eu cortei relações com ela, parei de atender seus telefonemas, parei de responder suas mensagens, parei de lhe dar atenção. Só a constatação de quão perto eu havia chegado de ter uma relação de verdade, deixou meu estômago doente. Depois de uma semana sem noticias de Eva, alivio me inundou por saber que ela tinha se tocado e que tudo estava acabado.
Pena que eu estava enganado. Eva não aceitou muito bem a rompimento do que quer que tenha sido o que tivemos, então assustadamente comecei a perceber por suas ações e conversas, que ela realmente achava que éramos namorados, ela ignorou completamente meus avisos quando nos conhecemos e começou a agir como uma mulher age no fim de um relacionamento.
Agora faz semanas que ela não larga do meu pé, sempre tentando reatar um namoro que nunca existiu.
— Ah Ucker, você sabe muito bem que o que tínhamos era algo especial. Tínhamos um relacionamento tão confortável, estava funcionando para ambos os lados. Sem falar que o se/xo era ótimo. Estou com saudades de você, docinho.
— Nós não tínhamos um relacionamento, Eva. Pelo menos não do jeito que você acha que tínhamos. — Digo tomando um gole da minha cerveja e olhando desesperadamente para os lados, implorando com os olhos que alguém venha me salvar.
— Docinho, pare com isso, pare de falar isso. Pare de ser tão teimoso e volte para mim, prometo ser uma namorada muito compreensiva, você pode até dar umas escapadinhas de vez em quando, podemos até dividir algumas das suas putinhas. O que você acha?
Droga, agora ela conseguiu me deixar ligado. Só de pensar em Eva e mais alguma gostosa me chupando quase, quase me faz ter vontade de desistir dessa ideia de afasta-la.
Mas é melhor não arriscar, Eva já se mostrou ser uma mulher difícil de desgrudar, não posso ceder à tentação, por mais difícil que seja.
— Sinto muito, baby. Não vai rolar.
Nesse momento certo movimento me chama a atenção. Uma mulher vinda da direção do quartos passa correndo por todos, indo em direção a porta. As pessoas resmungam, mas abrem caminho para ela.
Quando, para desviar de um casal, a mulher se vira levemente em minha direção, reconheço-a.
— Annie? — Chamo a namorada do meu melhor amigo. O que será que ela está fazendo aqui? Como ela ficou sabendo da minha festa?
Ela vira o rosto e procura pela voz que a chamou, seus olhos se encontram com o meu e foda...Seu lindo rosto está machado de lágrimas, sua expressão é uma mistura de nojo e tristeza. Ela não diz nada para mim, retoma sua corrida e sai pela porta.
— Annie, espera. — Um Seth despenteado vem da mesma direção que Annie veio alguns segundos atrás.
— Annie, por favor, meu amor. — Ele grita e vai tirando as pessoas do caminho com violência.
Passa pela porta correndo atrás da namorada, escuto seus gritos abafados pela musica chamando por ela.
“Droga, que porra será que aconteceu?”
— Segura aqui, gata. — Digo empurrando minha cerveja para Eva.
— Docinho, onde você vai? — Ela pergunta me olhando confusa, mas não me dou o trabalho de respondê-la e vou correndo atrás da Poncho.
Respondendo *-*
isa: Hello amore,seja bem vinda e que bom q vc está gostando *-* besos
Autor(a): Ally✿
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Quando abro a porta do prédio e saio para o ar gelado da noite, vejo Poncho alcançando Annie e a fazendo olha-lo segurando em seu braço e virando-a para ficarem frente a frente. Vou correndo até eles e paro alguns passos longe com medo de invadir o espaço dos dois. — Me solta, Poncho. — Annie grita tentando se livrar das m&ati ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 471
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julia_souza_ Postado em 23/07/2018 - 11:53:11
Dias anos já :(
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julia_souza_ Postado em 25/03/2018 - 19:57:48
De boa esperando você voltar a posta 💔
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livy Postado em 12/02/2017 - 23:58:21
saudades daqui :/
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taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:57:57
ei 4 meses sem poste cade vc? :( nao abandona a fic....
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taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:39
vem aqui..to com saudade desse fic e da outra.
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taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:06
ei cade vc quase 2 mesea sem postar em....
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taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:06
cade vc....vouta aqui......quero mais... continua. ..
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SweetPink💖 Postado em 22/03/2016 - 19:50:35
Ally assim não aguento! To morrendo de saudades da web :( volta logo, nunca te pedi nada!!!
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thaysaantana Postado em 20/03/2016 - 16:42:04
Cadê vc????? Meu Deeeeeeels estais me pondo louca!!!
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candydm Postado em 11/03/2016 - 02:08:43
Cadeeeeeeeeee, preciso, necessito, quero