Fanfics Brasil - Dependência - 60 - Dulce ♦ Paixão Inesperada ♦

Fanfic: ♦ Paixão Inesperada ♦ | Tema: Vondy - Adaptada


Capítulo: Dependência - 60 - Dulce

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Alguns minutos se passam e outra mensagem chega.


Vince: Quando penso em você me sinto flutuar,


me sinto alcançar as nuvens,


tocar as estrelas, morar no céu...


Tento apenas superar


a imensa saudade que me arrasa o coração,


mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser.


É através desse tal sentimento, a saudade


que sobrevivo quando estou longe de você.


Ela é o alimento do amor que encontra-se distante...


Tudo isso acontece porque amo e penso em você...


Leio sua mensagem e sinto um calor se espalhar por meu peito e um frio na barriga. Isso não é justo.


Várias imagens dos momentos felizes que eu passei com Vince invadem minha mente. Eu amei tanto ele, tanto.


Se ele não tivesse me traído, se ele não tivesse matado meu amor por ele...Ah Vince!


Sinto uma lágrima solitária escorrendo por meu rosto. Seguro meu celular e clico em responder.


Fico encarando a tela por alguns minutos, para então finalmente digitar uma resposta.


Dul: Citando Shakespeare? Nunca achei que esse dia chegaria!


Aberto em enviar antes que eu possa mudar de ideia. Menos de um minuto depois recebo uma resposta.


Vince: Para você ver o que você faz comigo, Dul. Pelo menos fez com que você me respondesse ;)


Dul: Só respondi pq fiquei surpresa. Achei que alguém poderia ter pegado o seu celular e estar mandando msgs românticas!


Vince: Tão difícil assim de acreditar que era eu? Eu sempre fui romântico com você, Dul!


Dul: Não me faça rir...


Vince: Ai, assim você machuca meu pobre coração, e olha que ela já está bem judiado. Como assim? E aquela vez que eu paguei para o vigia do planetário deixar a gente entrar depois do horário? Eu te mostrei todo o universo naquela noite, isso pra mim é super romântico.


Sinto minhas bochechas pegarem fogo e um pequeno sorriso se formar em meus lábios. Eu lembro muito bem daquela noite. Vince me levou até o planetário, estendeu uma coberta no chão e nós dois ficamos horas deitados olhando para cima vendo as projeções dos planetas. Depois fizemos amor lenta e apaixonadamente enquanto a imagem de várias estrelas giravam em nossas cabeças.


Dul: Ok, admito, aquilo foi muito romântico.


Vince: Eu nunca vou me esquecer daquele dia, de nenhum dia em que passamos juntos. Como eu queria voltar no tempo, garantiria que eu não seria um idiota e não te perderia.


Dul: Infelizmente o que está feito está feito, não tem como voltar atrás.


Vince: Você está em Dallas?


Dul: Wills Point.


Vince: Que pena, queria tanto te ver, estou com tanta saudades :(


Dul: É melhor continuarmos mantendo distância, assim as coisas ficam mais fáceis.


Vince: Não tenho certeza sobre isso, as coisas estão bem difíceis para mim, Dul.


Não fique com dó dele, Savannah, não fique. Foi ele quem provocou isso, foi ele quem causou esse sofrimento todo, não você.


Vince: A gente poderia pelo menos voltar a se falar, a se ver...Você está me matando me afastando da sua vida assim, Dul.


Dul: Você me magoou muito...


Vince: Eu sei, e você não tem ideia do quanto eu me odeio por isso!


Dul: O que está feito está feito. Vou dormir agora, boa noite!


Vince: Espera!


Vince Deixa eu te pergunta uma coisa...


Dul: O que?


Vince: Se eu fosse romântico, tipo, muito romântico mesmo, eu teria alguma chance de voltar com você?


Dul: Não.


Vince: Não? Assim, sem dó nem piedade? Um talvez teria machucado menos.


Dul: Mas teria sido uma mentira.


Vince: O quão romântico é um cara aparecer na janela do quarto da garota que ele ama a noite, com toda a sua família dormindo, e recitar Shakespeare?


Dul: Muito romântico, pq?


Vince: Vá até a sua janela, Dul!


“O que, como assim?”


Jogo meu celular e saio correndo da cama, me embolando na coberta. Chego até a janela do meu quarto, que fica no lado da casa, e a abro.


— Ah meu Deus! — Exclamo surpresa quando eu vejo alguém lá embaixo. Está muito escuro, mas o cara iluminado pela luz da lua e que segura um buquê de flores é, sem sombra de duvidas, Vince.


— Deus do céu, o que você está fazendo aqui? — Sussurro rezando para que meus pais não acordem.


— O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso... — Ele começa a dizer.


— Shhh, você vai acordar meus pais.


—...Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade...


— Se meu pai ver você aqui ele vai te matar, cala essa boca.


—...Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te. — Ele fica em silêncio por um momento e se aproxima mais da casa.


— Eu nunca vou te esquecer Dul. Eu te amo.


Ah meu Deus. Ah meu Deus!


Esse filho da mãe traidor sabe como fazer uma garota ficar balançada. Mas que droga.


— Vince, isso foi lindo. Mas você tem que ir, se meu pai te pegar aqui ele...


— Você me chamou de Vince. — Ele diz com um sorriso e só então percebo que o chamei pelo apelido carinhoso e não por seu nome, Vincent.


— Chamei. — Admito.


— Venha aqui embaixo ou eu subirei até aí. — Ele diz.


— O que? Não, você tem que ir embora. Como você entrou aqui, aliás?


— Nada é impossível para um homem apaixonado.


Maldito bastardo romântico! Mas que droga, não caia nessa, Dul.


— Então, devo subir até aí?


Desvio meu olhar dele e olho para além, para o horizonte distante e penso por alguns minutos.


— Eu estou descendo. — Digo e fecho a janela antes de poder ouvir sua resposta.


“Não acredito que estou fazendo isso! Vou descer apenas para dizer que ele vá embora, nada mais.”


Calço minha bota ugg e desço as escadas o mais silenciosamente possível. Acendo a luz da varanda e destranco a porta.


Quando abro a porta vejo Vince parado no final da escada, eu fecho a porta atrás de mim e ele sobe os degraus e para na minha frente. Seus olhos viajam pelo meu corpo, olho para baixo e percebo que estou apenas de pijama, um short curto e uma regata de algodão.


Ele lambe o lábio e me olha com desejo, cruzo os braços da frente do meu peito e me sinto desconfortável.


— Você não deveria estar aqui. — Digo-lhe.


— Talvez, mas eu precisava te dar isso. — Ele estica o braço e me entrega o buquê de rosas vermelhas.


— Sinto muito que você não tenha recebido o anterior. — Ele diz com aquele sorriso que ele sabe que faz meus joelhos fraquejarem.


— Você poderia me entregar segunda na faculdade. — Digo cheirando as rosas.


— E perder a chance de agir como os mocinhos dos livros românticos que você lê? — Ele diz e eu não consigo evitar que um sorriso tímido se espalhe por meu rosto.


— Elas são lindas, obrigada.


— De nada. — Ele diz e acaricia meu rosto.


— Não, por favor. — Peço e ele afasta a mão com um olhar triste nos olhos.


— Sinto muito. — Ele sussurra e olha para baixo. — Por tudo. Espero que algum dia você não me odeie mais.


— Vince, eu não te odeio. — Digo sentindo pena dele.


— Não? — Ele levanta o olhar e me encara. Sinto meu coração amolecendo cada vez mais.


— Não. Eu te odiei quando eu abri aquela porta e vi você na cama com ela, eu te odiei naquela festa quando eu vi você com ela de novo, mas agora, eu não te odeio mais. O que eu sinto agora é tristeza...Tristeza pelo que poderia ter sido, mas nunca será.


— Ainda pode ser, Dul, ainda pode ser.


— Não, Vince. Não pode.


— Por favor, me dê mais uma chance.


— Eu não posso...Não consigo. — Digo e sinto meus olhos se enchendo de lágrimas, forço-as a não se derrabarem.


— Eu te amo. — Respiro fundo, lutando para não quebrar na frente dele.


— É melhor você ir agora.


— Por favor, Dul.


— Vince...


Ele coloca as mãos no bolso da jaqueta e assente tristemente algumas vezes.


— Entendi, você não vai mesmo me dar uma segunda chance, não é?


— Sinto muito.


— Será que podemos voltar a ser amigos? Ou pelo menos conversar de vez em quando?


— Talvez, não posso prometer nada.


— Acho que já é um começo, algo para eu ter esperança. — Ele diz com um sorriso fraco.


Ele se aproxima e me dá um beijo rápido na bochecha e então se afasta, indo embora.


— Vince? — Chamo-o e ele se vira.


— Sim?


— A gente se fala segunda, na faculdade, pode ser? — Pergunto e vejo um brilho em seu olhar que rapidamente identifico como esperança.


— Só como amigos, quero dizer. — Rapidamente acrescento, mas o brilho no seu olhar ainda está lá e lentamente um sorriso alegre se espalha pelo seu rosto.


— Claro. Até segunda então.


— Obrigada pelas flores, de novo.


— O prazer é meu, Dul. — Ele diz e então se vira e começa a caminhar para longe, provavelmente para seu carro que deve ter ficado na estrada, já que a porteira sempre fica fechada a noite.


Observo-o até ele ser tragado pela escuridão da noite.


Entro em casa e tranco a porta, me encosto nela e solto um suspiro.


Mas que droga. O que acabou de acontecer aqui? Eu perdoei Vince? Estou disposta a voltar a ser sua amiga? Porcaria.


Fecho os olhos e os esfrego com os dedos. Quando olho para cima vejo Bea me olhando com um sorriso reconfortante.


— Você estava aí o tempo todo, hein? — Pergunto.


— Quase. Mas ouvi uma boa parte da conversa, sinto muito.


— Tudo bem, antes você do que papai ou mamãe.


— Porque você não me contou que o motivo de você e o Vince terminarem foi porque ele te traiu?


— Não queria que ninguém soubesse, acho que fiquei com vergonha, com medo que vocês me dissessem “eu te avisei”.


— Ah sis, ninguém diria isso. — Ela diz e vem me abraçar.


— Sinto muito mesmo que ele tenha feito isso com você. Mas me parecesse que ele está mesmo arrependido.


— Você acha?


— Foi o que pareceu.


— Eu não sei o que fazer, Bea.


— Acho que retomar a amizade com ele aos poucos pode ser um bom começo, desde que isso não vá machucar você, é claro. Agora se você não conseguir ser amiga dele novamente, então é só me falar que eu o faço ficar longe de você. Ninguém mexe com a minha irmã. — Ela diz toda protetora e eu rio.


— Eu te amo, Bea.


— Eu também te amo, sis. Faça o que você acha que é o certo, não importa o que seja, eu sempre vou te apoiar. Sempre.


Escuto suas palavras e meu coração se enche de amor por ela, mais do que eu já sentia antes. Eu amo tanto minha irmã, Poncho e meus pais. Preferiria morrer a machuca-los.


Eles são as únicas pessoas que eu tenho certeza que nunca vão me trair.



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Autor(a): Ally✿

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Oito anos atrás... — Você tem certeza que quer fazer isso? — Pergunto. Quando ele não me responde viro-me e o vejo encarando fixamente a porta do ginásio. — Poncho, cara, você está me ouvindo? — O que? — Ele pergunta parecendo sair de algum tipo de transe e seu olhar encontra com o meu. — Voc&eci ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 471



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  • julia_souza_ Postado em 23/07/2018 - 11:53:11

    Dias anos já :(

  • julia_souza_ Postado em 25/03/2018 - 19:57:48

    De boa esperando você voltar a posta 💔

  • livy Postado em 12/02/2017 - 23:58:21

    saudades daqui :/

  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:57:57

    ei 4 meses sem poste cade vc? :( nao abandona a fic....

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:39

    vem aqui..to com saudade desse fic e da outra.

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:06

    ei cade vc quase 2 mesea sem postar em....

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:06

    cade vc....vouta aqui......quero mais... continua. ..

  • SweetPink💖 Postado em 22/03/2016 - 19:50:35

    Ally assim não aguento! To morrendo de saudades da web :( volta logo, nunca te pedi nada!!!

  • thaysaantana Postado em 20/03/2016 - 16:42:04

    Cadê vc????? Meu Deeeeeeels estais me pondo louca!!!

  • candydm Postado em 11/03/2016 - 02:08:43

    Cadeeeeeeeeee, preciso, necessito, quero


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