Fanfics Brasil - Jealousy is a bitter bitch - 69 - Dulce ♦ Paixão Inesperada ♦

Fanfic: ♦ Paixão Inesperada ♦ | Tema: Vondy - Adaptada


Capítulo: Jealousy is a bitter bitch - 69 - Dulce

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Antes de vcs começarem a ler passem na minha fic nova *-*


comecei a postar hj ><


http://fanfics.com.br/fanfic/51334/o-deputado-vondy-adaptada




Durante o caminho todo até a enfermaria eu fico me perguntando se isso é o certo a se fazer. Talvez o melhor seja deixar ela resolver isso, eu não deveria estar me metendo na vida da minha irmã desse jeito.


Mas droga, eu tive uma conversa com ela e a medrosa da Bea me disse que não pretende convidar Miguel para sair e que não vai deixa-lo saber que ela está caindo de amores por ele. A garota se apaixonou perdidamente a primeira vista, fica sonhando acordada com o cara o tempo todo mas está morrendo de medo de chama-lo para sair e deixa-lo saber do seu interesse.


Eu sei que o que eu estou prestes a fazer pode deixa-la muito, mas muito furiosa. Se ela fizesse o mesmo comigo acho que provavelmente ficaria meses sem falar com ela.


Mas...Eu só quero que ela seja feliz, e além do mais, se ele disser não eu nem conto para ela o que eu fiz, e se ele disser sim, ela vai acabar me agradecendo no fim das contas.


Paro em frente à enfermaria e a encaro. Entro ou não entro? Faço isso ou não faço?


Eu quero tanto ver a Bea feliz, todos merecem encontrar uma pessoa legal e se apaixonar, eu quero que ela tenha isso. E se depender dela, ela vai deixar a oportunidade de ter isso com o Miguel passar sem fazer nada.


Decido que eu vou fazer, não importa que ela fique furiosa depois, então entro na enfermaria rapidamente antes que eu perca a coragem.


Quando entro olho direto para a mesa na entrada, está vazia.


— Miguel? — Chamo um pouco hesitante. Escuto um barulho na sala ao lado e logo um homem alto, moreno e muito gato sai de lá de dentro.


“Meu Deus, a Bea tinha razão quando disse que ele é lindo.”


— Oi. — Digo um pouco sem graça. Deus, eu estou mesmo fazendo isso? Vou me passar pela minha irmã? Nós já fizemos isso antes, mas quando éramos crianças.


— Bea? — Ele me olha com a testa franzida.


— Sim, sou eu, a Bea. — Minha voz sai tão falsa e trêmula. Droga, ele vai sacar que eu não sou minha irmã.


— Você está meio...Diferente. — Ele diz ainda me olhando com um pouco de estranheza.


Merda! Eu e Bea somos gêmeas idênticas, como é que ele percebeu alguma diferença?


— Estou? — É a única coisa que eu consigo responder.


— É, não sei o que é...Mas deixa para lá. — Ele diz balançando a cabeça e abrindo um sorriso enorme, ele se aproxima um pouco e sua postura delata seu nervosismo.


Ah sim, esse cara está totalmente na da minha irmã. Olha só o jeito que ele olha para ela, quer dizer, para mim, mas ele acha que é ela então dá no mesmo.


— Não me diga que você se machucou de novo? Eu te falei, você deveria andar com um trevo de quatro folhas, uma ferradura e um pé de coelho. — Ele diz rindo.


— Um trevo, uma ferradura e um pé de coelho? — Pergunto levantando as sobrancelhas e rindo.


— É, dão sorte, assim talvez você se machucaria menos.


— O pé de coelho não deu sorte para o coelho. — Digo cruzando os braços e ele ri.


— Verdade. Estou apenas implicando com você, sei que é meio estranho dizer isso, e por favor não me leve a mal, mas eu gosto que você seja desastrada. — Ele diz se apoiando na mesa e me lançando um olhar tímido.


— Ah é? E o porquê disso? — Pergunto.


— Porque assim você vem bastante aqui, e eu posso te ver. — Ele me dá um sorriso tímido e eu sorrio para ele.


“Ah meu Deus, a Bea tem que sair com esse cara, ele é um fofo.”


— Sinto muito te decepcionar, mas hoje eu não estou aqui pelos seus cuidados médicos. — Digo.


— Não?


— Não.


— Então o que te trouxe até aqui? — Ele pergunta com um olhar de flerte.


— Eu vim saber se você por acaso quer sair comigo algum dia desses. — Pergunto e por um momento ele parece surpreso, como se não esperasse que eu fosse ser tão direta. Acho que a minha irmã esteve agindo muito timidamente perto dele, essa não é uma Bea que ele esperava ver, com certeza.


Ele abre a boca mas parece não saber o que dizer. Droga, será que eu interpretei mal os sinais e ele irá me dizer não?


— Eu...Ann...Eu quero sim. Na verdade, eu quero muito sair com você, Bea. — Ele diz sorrindo largamente.


— Ótimo.


— Sinceramente, eu já estava querendo te convidar desde daquela vez que você veio aqui com aquele olho roxo, mas não tive coragem. Fico feliz que você tenha me convidado, porque se dependesse de mim ia demorar. Eu sou tão tímido quando se trata de chamar uma garota para sair. — Ele diz encarando o chão e parecendo envergonhado.


— Para falar a verdade, eu também sou muito tímida quando eu conheço um cara novo. Mas eu quero mesmo sair com você, então... — Deixo o resto da frase morrer no ar.


— Será que você pode me dar o seu numero de telefone para eu te ligar e combinarmos o dia?


— Claro. — Respondo.


Vou até a mesa, parando do seu lado e anoto o número do celular de Bea, quase que escrevo o meu número por engano.


— Prontinho, aqui está. — Entrego o papel para ele.


— Perfeito. Eu te ligo então.


— Vou estar esperando.


— A gente se vê então.


— Certo, até depois.


— Até, tenha uma boa tarde. — Ele diz e se aproxima, segura minha mão e a beija.


 “Ah meu Deus, minha irmã encontrou um cavalheiro. Estou tão feliz por ela.”


Sorrimos uma última vez um para o outro e eu vou embora. Uma vez fora da enfermaria, respiro mais aliviada, não tinha certeza se isso ia funcionar e muito menos se ele iria aceitar o convite. Mas ele aceitou, e disse que queria convidar ela para sair desde a primeira vez que eles se viram.


Cara, eu preciso contar isso para a Bea.


Sigo caminhando pelo campus com um sorriso no rosto. O que eu fiz não foi totalmente correto, mas acabou dando certo, agora a minha irmã e o cara que ela está caidinha tem um encontro.


Certamente ela não vai ficar zangada comigo quando eu contar que ele aceitou, ou vai?


Continuo caminhando enquanto penso como contar para Bea o que eu fiz e imaginando diversas reações da parte dela, quando escuto alguém chamando meu nome.


— Dul.


Olho para trás e vejo Vince fazendo sinal com a mão e sorrindo para mim. Curiosamente, a visão dele já não me provoca mais borboletas no estômago. Claro que ele continua lindo e gostoso, mas essa beleza não tem mais o mesmo efeito que tinha antes.


— Oi. — Digo quando ele para na minha frente.


— Oi, eu te procurei por toda parte. Fui falar com você depois que sua aula acabou mas você já tinha saído.


— É, foi mal. Estava na enfermaria.


— Você está bem? — Rapidamente seu olhar muda para preocupação.


— Sim, está tudo ótimo comigo. É só que eu tinha que...Fazer uma coisa. — Digo com um sorriso envergonhado. Ainda não acredito que eu fingi ser minha irmã e marquei um encontro para ela.


— Que susto, achei que tinha acontecido algo com você. Que bom que você está bem. — Ele diz chegando mais perto e exagerando na preocupação e principalmente na invasão do meu espaço.


— É, estou. Inteira. Nada de errado. — Olho desconfortavelmente para ele e lhe dou um sorriso nervoso.


— A gente se vê por aí. — Digo e me viro, mas Vince me segura pelo braço e vem ficar na minha frente.


— Espera, achei que você tinha falado que a gente ia se ver hoje. — Ele diz.


— Acabamos de nos ver. — Digo e tento ir embora mas ele me segura de novo.


— Tem alguma coisa errada? Você parecia disposta a ser pelo menos minha amiga quando conversamos na sua varanda.


— Não tem nada errado.


— É aquele cara? — Ele pergunta fazendo uma careta de poucos amigos.


— Que cara, Vince?


— O idiota que eu dei uma surra. Como é o nome dele mesmo?


— Ucker.


— Isso, Ucker. É por causa dele que você ainda está fugindo de mim? Seu namoradinho não te deu permissão para você ser minha amiga? — Ele pergunta ríspido.


— Você está louco se acha que algum dia vou permitir que um homem me diga de quem eu devo ou não ser amiga. Além do mais, o Ucker não é meu namorado. E foi bom você tocar nesse assunto, porque eu ainda estou com aquela briga de vocês dois entalada na garganta. — Digo cruzando os braços e fazendo cara de brava.


— Foi para ele aprender a não mexer com a garota dos outros, espero que ele tenha aprendido. Vocês ainda estão saindo?


— Isso realmente não é da sua conta. — Digo ficando irritada com sua atitude.


— Quer saber, não importa. Eu só quero que a gente deixe para trás tudo isso, ok? Se você não vai voltar comigo, quero pelo menos voltar a ser seu amigo. Pode ser?


— Não sei se isso vai dar certo, Vince.


— Por quê?


— Você não traiu minha confiança só como namorada, mas como amiga também. A amizade que nós tínhamos antes de começar a namorar, simplesmente não sei se tem concerto, entende?


— Acho que sim. Mas e se fossemos devagar? Retomando ela aos poucos?


— Talvez, quem sabe.


— Vamos fazer isso, por favor? Não quero que você saia da minha vida, Dul.


Encaro seus lindos olhos verdes, que são quase na mesma tonalidade do que os meus, só que muito mais penetrantes. Encaro com saudades o rosto do homem que até pouco tempo atrás eu amava com todo meu coração.


— Tudo bem, Vince. Nós podemos ser amigos, ou pelo menos, tentar. — Ele abre um sorriso do tamanho do Texas e me abraça. Hesito um momento mas acabo retribuindo o abraço.


Ele me puxa para mais perto e eu posso sentir toda a extensão firme e forte do seu corpo contra o meu.


— Que tal nós irmos almoçar para comemorar? — Ele se afasta e pergunta animado.


— Comemorar? — Pergunto sorrindo com a sua empolgação infantil.


— Sim, venha, vamos comer. — Ele agarra meu braço e começa a me puxar.


— Tudo bem, vamos almoçar então. Quer ir ao restaurante universitário ou...


— Mas é claro que não. Vamos comer comida de verdade, eu conheço um restaurante fora do campus que é uma delicia.


Não digo nada e deixo que ele me segure pela mão e me leve até seu carro.



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Autor(a): Ally✿

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— Dulce Saviñon, me diga que você não fez isso. — Bea diz num tom baixo e moderado, mas muito ameaçador, depois que ela para de tossir e limpa a bebida que ela derramou em sim mesma quando cuspiu. Acho que fiz bem em lhe contar o que eu fiz em um lugar publico. Assim ela não pode pular no meu pescoço, não com todas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 471



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  • julia_souza_ Postado em 23/07/2018 - 11:53:11

    Dias anos já :(

  • julia_souza_ Postado em 25/03/2018 - 19:57:48

    De boa esperando você voltar a posta &#128148;

  • livy Postado em 12/02/2017 - 23:58:21

    saudades daqui :/

  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:57:57

    ei 4 meses sem poste cade vc? :( nao abandona a fic....

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:39

    vem aqui..to com saudade desse fic e da outra.

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:06

    ei cade vc quase 2 mesea sem postar em....

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:06

    cade vc....vouta aqui......quero mais... continua. ..

  • SweetPink💖 Postado em 22/03/2016 - 19:50:35

    Ally assim não aguento! To morrendo de saudades da web :( volta logo, nunca te pedi nada!!!

  • thaysaantana Postado em 20/03/2016 - 16:42:04

    Cadê vc????? Meu Deeeeeeels estais me pondo louca!!!

  • candydm Postado em 11/03/2016 - 02:08:43

    Cadeeeeeeeeee, preciso, necessito, quero


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