Fanfic: ♦ Paixão Inesperada ♦ | Tema: Vondy - Adaptada
Alguns dias depois...
— O que você acha desse Kim? — Pergunto lhe mostrando um arranjo de flores. Ela caminha até mim e segura o arranjo na mão, analisando-o.
— É lindo Dul. Uma boa opção.
Kim, Bea, tia Alyssa, mamãe e eu estamos andando a manhã toda pelo centro de Dallas e seus arredores para escolhermos as flores do casamento.
Já estramos em tantas floriculturas e eu já cheirei tantas flores, que meu nariz está vermelho e coçando.
— Ah Kim, olha esse arranjo de flores Calla. É lindo. — Tia Alyssa grita do outro lado da loja.
Não sei quem está mais empolgada com esse casamento; Tia Alyssa, mamãe ou Kim. Poderia colocar nessa equação a tia Bárbara, mas a mãe da Kim infelizmente não está participando de todo o processo já que ela mora em outro estado.
Vamos até tia Alyssa para ver as flores que a deixaram tão animada. Mas eu fico mais afastada dela, me escondendo atrás de Bea.
Não sei explicar, mas não estou me sentindo confortável perto dela. O que é muito estranho, já que ela é minha tia. Bom, não tia de verdade, tipo de sangue, mas é de coração. Ela esteve presente em toda a minha infância e eu amo ela como uma segunda mãe.
Mas toda vez que ela se aproximou de mim hoje, que ela me olhou nos olhos, eu me senti impelida a me afastar. É como se ela fosse capaz de enxergar através de mim e pudesse descobrir meu segredo; Que eu estou dormindo com o filho dela.
Só o pensamento das duas famílias descobrirem sobre o meu envolvimento casual com Ucker me deixa inquieta. Deus, seria uma confusão enorme.
— Dul? — A voz de mamãe me puxa de volta de onde quer que eu estava.
— Hum?
— Filha, onde você estava?
— Ah desculpa, estava distraída.
— Então, o que você acha dessas flores Calla? Perfeitas, não? — Kim diz com um sorriso animado.
— Sim, sim, são lindas. Mas você não pretende que a decoração toda seja feita com elas, não é?
— Por quê? Achei que você tinha gostado. — O sorriso de Kim se desmancha.
— Elas são lindas, prima. Mas encher o casamento com elas, não sei não. — Digo fazendo uma careta.
— Você pode fazer o buquê das madrinhas e o seu com essas flores, e a decoração com outro tipo de flor. — Sugiro e o sorriso volta ao seu rosto. Alyssa e mamãe concordam com a cabeça entusiasmadas.
— Sim, ótima ideia, filha. Kim, ficaria lindo, querida. O seu buquê de Callas rosas ou roxas e o das meninas laranja ou amarelo. Oh ficaria uma maravilha.
Todas soltam gritinhos animados e batem palmas. Eu sorrio. Amo tanto a minha família.
Elas se afastam e vão continuar sua caçada pela flor perfeita para os arranjos e a decoração, eu fico para trás, olhando algumas flores que parecem esquecidas e que não recebem atenção de ninguém. Elas com certeza não são apropriadas para um casamento, mas são lindas.
— Hey sis. — Bea para ao meu lado.
— Hey.
— Algum problema?
— Não, nenhum. Por quê?
— É só que parece que toda hora que eu olho para você, você está divagando ou algo assim. Tem algo te preocupando?
— Não, na verdade não. Não é nada demais.
“Só não consigo ficar perto da tia Alyssa porque estou dormindo com o Ucker.”
Como eu queria de fato dizer isso em voz alta. Contar para alguém sobre o Ucker e eu. Sei que o que nós temos não é nada demais, mas eu estou sentindo uma necessidade enorme de desabafar com alguém nos últimos dias.
Os últimos dias...Não sei o que, mas sinto que algo dentro de mim vem mudando dos últimos dias para cá.
Sinto-me estranha quando estou com Ucker, e me sinto mais estranha ainda quando não estou com ele.
Eu não consigo parar de pensar nele, nas noites que passamos juntos, nas conversas que tivemos, nos sorrisos que ele me deu, nos toques quase carinhosos que trocamos durante o café da manhã.
É uma sensação estranha, não sei o que pode ser. Quando estamos longe um do outro me pego esperando ansiosamente nosso próximo encontro, e quando ele finalmente chega, eu me esqueço de tudo e me entrego a essa descarga de sensações quase místicas, tão incompreensíveis e únicas.
— Tem certeza que está tudo bem? Você sabe que pode sempre contar comigo, não é?
— Sei sim.
— Não é aquele idiota traidor do Vince te incomodando de novo, não é? — Ela pergunta agressivamente e eu rio.
— Não, ele não está me incomodando nem um pouco. Na verdade, a gente tem conversando na faculdade nesses últimos dias, e tem sido bem legal. Estamos retomando nossa amizade devagar.
— Então você decidiu perdoar mesmo ele, hein? É isso mesmo que você quer, ser amiga do Vince de novo? — Ela me pergunta e eu não a respondo por vários minutos.
— Acho que sim, não sei se isso é o certo a se fazer. Mas você sabe que eu tenho um coração de manteiga, não é? Ele disse que quer pelo menos ser meu amigo, já que a nossa relação de namorados está perdida para sempre.
— Você ainda sente algo por ele? — Ela pergunta. Dou-lhe um olhar de aviso, não quero falar sobre meus sentimento pelo Vince agora.
— Porque se você ainda o ama, não sei se essa amizade é algo bom para você. Nem para ele na verdade. Mas se você já o superou, bem, então eu fico mais tranquila com essa reaproximação de vocês, porque sei que você não corre o risco de se machucar.
— Eu ainda não tenho certeza quais são meus sentimentos por ele. Mas eu não o amo mais, Bea. Ele me machucou demais, acho que a dor foi lentamente matando o amor que eu sentia. Passei por vários estágios desde o dia que eu vi ele com ela. Desespero, magoa, raiva, tristeza, raiva de novo, indecisão, mais magoa, até que eu cheguei ao ponto que estou agora. Não sinto mais nada disso, eu estou pronta para esquecer tudo e perdoa-lo de verdade, tentar recuperar um pouco do que tínhamos como amigos. E eu sei que não o amo mais, mas ainda sinto algo por ele. Entende? Isso soa tão confuso, eu sei...
— Não, acho que eu entendo sim. Acho que talvez essa reaproximação de vocês sirva para te dar uma luz e te fazer perceber o que você realmente sente por ele.
— Talvez...Então você acha que eu estou certa em permitir que ele se reaproxime?
— Acho que sim, sis. Apesar de eu estar morrendo de raiva dele e querer arrancar suas bolas pelo que ele fez...Acho que você tem que resolver isso de uma vez por todas.
Sorrio para minha irmã e abro os braços, chamando-a para um abraço.
— E pensar que sempre diziam que eu era a mais sensata, com a cabeça no lugar. — Digo rindo.
— Hey, quem dizia isso? Eu sempre fui muito sensata. — Ela diz indignada e eu rio. Acaricio seus cabelos e a abraço forte.
Bea e eu sempre tivemos uma ligação muito forte. Não sei se é pelo fato de sermos irmãs, gêmeas ou simplesmente porque entendemos e apoiamos uma à outra.
Só sei que eu a amo com todo meu coração, e quero sempre o melhor para ela, assim como sei que ela quer o melhor para mim.
— Ah meu Deus, eu sou uma péssima irmã. Esqueci-me de te perguntar como foram as coisas com o Miguel ontem a noite. — Digo.
— Ah Dul! Foi in-crí-vel! — Ela diz com os olhinhos brilhando.
Ontem foi a segunda vez que Miguel marcou um encontro com ela em menos de uma semana, sem falar que eles se viram todos os dias na faculdade nesses últimos dias.
— Ele é tão romântico, tão fofo, tão inteligente, tão bem humorado, tão...Tão perfeito. — Ela sorri de orelha a orelha.
— Ele te beijou? — Sussurro para ninguém nos ouvir. Ela balança a cabeça e quase posso ver os fogos de artificio enquanto ela comemora.
— Foi maravilhoso. Eu estava encostada no carro dele, estávamos conversando. Eu estava falando nem me lembro mais sobre o que e ele só ficava lá me olhando com um sorriso bobo no rosto. Eu perguntei o que ele estava olhando e ele disse “a mulher mais linda na qual eu já repousei meus olhos” e eu não conseguia respirar, ele se aproximou e me puxou para si, ele ficou acariciando meu rosto enquanto nos olhávamos profundamente nos olhos. Eu juro, Dul, eu senti como se ele estivesse olhando minha alma, nunca me senti daquela forma. Então ele me beijou, tão lentamente e tão apaixonadamente que eu achei que iria morrer de felicidade. — Ela me conta praticamente dando pulinhos de alegria e meu coração se enche e transborda de amor e felicidade por ela.
— Bea, estou tão feliz por você. Quando que ele vai lá em casa, quando ele vai conhecer papai e mamãe?
— Não sei, nós não falamos sobre namoro, conhecer os pais nem nada disso. Mas Miguel é um cara das antigas, sei que ele não estaria dizendo e fazendo essas coisas se não quisesse algo sério. Então logo vai acontecer.
— Bea, isso é demais! Tenho certeza que papai e mamãe vão aprovar ele.
— Você acha mesmo?
— Tenho certeza.
— Ah Dul, estou tão feliz, você não pode nem imaginar o quanto.
Autor(a): Ally✿
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 471
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julia_souza_ Postado em 23/07/2018 - 11:53:11
Dias anos já :(
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julia_souza_ Postado em 25/03/2018 - 19:57:48
De boa esperando você voltar a posta 💔
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livy Postado em 12/02/2017 - 23:58:21
saudades daqui :/
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taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:57:57
ei 4 meses sem poste cade vc? :( nao abandona a fic....
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taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:39
vem aqui..to com saudade desse fic e da outra.
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taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:06
ei cade vc quase 2 mesea sem postar em....
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taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:06
cade vc....vouta aqui......quero mais... continua. ..
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SweetPink💖 Postado em 22/03/2016 - 19:50:35
Ally assim não aguento! To morrendo de saudades da web :( volta logo, nunca te pedi nada!!!
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thaysaantana Postado em 20/03/2016 - 16:42:04
Cadê vc????? Meu Deeeeeeels estais me pondo louca!!!
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candydm Postado em 11/03/2016 - 02:08:43
Cadeeeeeeeeee, preciso, necessito, quero