Fanfics Brasil - Love sucks - 91 - Ucker ♦ Paixão Inesperada ♦

Fanfic: ♦ Paixão Inesperada ♦ | Tema: Vondy - Adaptada


Capítulo: Love sucks - 91 - Ucker

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— Essa é toda a história. Tem algo mais que você queria saber? — Ele pergunta.


— O amor de vocês era meio que...Impossível, não é?


— Esse é um jeito de ver as coisas. Mas eu te digo uma coisa filho, não existe amor verdadeiro que não seja capaz de transformar as coisas impossíveis em possíveis.


— Então você acha que todo amor é mais forte do que as situações impossíveis em que ele se encontra? — Pergunto olhando-o nos olhos.


— Todo amor verdadeiro, sim. Tenho certeza.


— Como você pode ter tanta certeza? Acho que você está sendo romântico demais, pai. Infelizmente existem amores, que mesmo sendo sinceros, não são possíveis.


Ela encara o horizonte por vários minutos, calado, seu olhar pensativo e compenetrado.


— Ucker, você está apaixonado, filho? — Ele me pergunta e eu percebo que ele tenta soar normal, mas há uma certa ansiosidade por detrás de suas palavras.


Demoro para responde-lo, eu não admiti isso para ninguém, apenas para mim mesmo, e não foi algo fácil.


Abro a boca mas não consigo fazer isso, não consigo admitir em voz alta, é mais difícil do que imaginava. É como se eu estivesse tentando fazer algo contra a minha natureza.


— Sim. — Digo com uma voz fraca, é a única palavra que eu consigo dizer. Meu pai me olha com um sorriso enorme, aposto que ele está pensando “finalmente”, mas quando vê minha expressão seu sorriso morre.


— É um amor impossível?


— Não sei se é amor, mas e impossível. — Respondo, e é verdade, eu estou apaixonado por Savannah, mas ama-la? Se a teoria de papai estiver certa, se o amor verdadeiro é identificável pelo medo que sentimos dele, então eu...Eu acho que eu posso ama-la sim.


 


Porque eu estou completamente apavorado pela enormidade e pela força do que eu sinto por Dul.


— Por quê?


— Por vários motivos. — Digo tentando me esquivar de sua pergunta.


— Quais? — Não posso ser completamente sincero com ele, se não ele vai descobrir de quem eu estou falando. Mas bem que eu queria finalmente colocar tudo para fora e contar para alguém essa história maluca entre Savannah e eu. Capaz de meu pai ter um ataque do coração se ele descobrisse que a mulher que estamos conversando é Dulce Saviñon.


— O fato de eu ser conhecido por todo mundo como um prostituto. — Digo me lembrando de como bea me chamou quando descobriu sobre Dul e eu. — Um cara que nunca se apaixona e vive com uma mulher diferente a cada noite, mesmo que eu não seja mais como há alguns anos atrás, a reputação me persegue, e a verdade é que até muito pouco tempo atrás eu continuava dormindo com várias mulheres, eu parei de fazer isso quando eu comecei a me envolver com ela. Mas mesmo assim, eu sempre vou ter essa reputação, e é ela que faz com que a família dela não vá me aceitar, isso e outras coisas também.


— Entendo. — Ele diz pensativo.


— E tem o fato dela ser mais nova também.


— Mais nova quanto, Ucker? — Ele me dá aquele olhar desconfiado, e de quem está prestes a me dar um sermão.


— Calma, pai. Ela é maior de idade, não se preocupe.


— Como ela se sente com relação a você? Ela corresponde ao seu sentimento?


— Eu acho que não. — Digo tristemente.


— Como assim acha que não?


— Eu não contei para ela, para ninguém na verdade, você é o único que sabe.


— Então quando você disse que começo a se envolver com ela, você estava falando de sexo e não romanticamente?


— Sim, tudo começou como algum tipo de relação sexual casual em que ambos concordamos. Ela se sentia atraída por mim e eu estava louco de desejo por ela, como nunca havia sentido por outra mulher na minha vida. Ficamos nesse lance casual por alguns meses, ainda estamos na verdade, mas eu acabei me apaixonando e não sei o que fazer.


— Conte para ela como você se sente, é claro.


— Mas eu acho que ela ainda gosta do ex namorado. Ele a magoou muito, mas ela ainda o amava quando a gente começou esse lance, na verdade acho que foi um dos motivos dela querer se envolver casualmente comigo. Ela não demostra ainda ama-lo, mas eu vi como ela o amava muito somente há muito pouco tempo atrás, ela me disse com toda as letras que o amava muito quando começamos a nos envolver.


— E mesmo assim você aceitou ficar transado com ela? — Ele pergunta com aquele tom de reprovação que só um pai sabe fazer.


— Não é como se eu tivesse me aproveitado dela. — Digo me defendendo.


— Na verdade, é isso mesmo. Ela estava frágil e magoada com o namorado, claramente ainda o amava e mesmo assim você a convenceu a se envolver nisso só porque você a desejava como nunca havia desejado outra mulher. Isso foi muito egoísta, filho.


— Eu não a forcei a fazer nada. — Mas eu fiquei a perseguindo. Droga, será que eu me aproveitei mesmo da fragilidade de Savannah? Mas que porra, não quero ser um aproveitador.


— Tudo bem, não precisa ficar bravo comigo.


— Desculpe. É só que isso que eu sinto, nunca senti antes, você sabe que eu nunca me apaixonei e eu só estou com muito...


— Medo. — Ele termina minha frase assim como eu havia feito com ele e me dá um sorriso condescendente.


— Sim, estou apavorado. Apavorado porque eu nunca gostei de ninguém antes e de repente eu percebi que eu gosto dela demais, apavorado que ela não goste de mim, apavorado que ela seja o amor da minha vida e eu não seja o dela.


— Se ela for mesmo o amor da sua vida, ela vai gostar de você, mesmo que ainda não goste, ela irá um dia. Isso ou você está enganado e ela não é o amor da sua vida. Você já pensou que todo esse medo que você está sentindo pode ser só porque ela é a sua primeira paixão, e não porque você a ama?


— Você acha? Eu não sei, pode ser. O que você quis dizer com mesmo que ela não goste ela irá?


— Porque se ela for mesmo o seu amor verdadeiro, você será o dela. Não existe amor verdadeiro não correspondido, o que existe são pessoas que acham que amam de verdade e não são correspondidas, mas então elas vão lá e se apaixonam de novo e pensam “agora sim, ela é o amor da minha vida”. Isso não existe filho, as pessoas são muito levianas com esse assunto, acham que qualquer paixão é amor verdadeiro. Mas acontece que quando realmente é, ele é para sempre, você não simplesmente esquece a pessoa e acha outro amor verdadeiro, as coisas não funcionam assim.


— E quando a pessoa morre e o outro se apaixona de novo. Você está dizendo que essa segunda pessoa nunca vai ser o amor verdadeiro da primeira pessoa?


— Para mim, não. Ela pode até amar de novo, mas verdadeiramente e de todo coração, não. Sempre existirá um espaço especial para o amor verdadeiro que morreu no coração. Eu mesmo, se sua mãe morresse... — Ele faz uma careta como se só pensar nisso o machucasse. — Eu nunca amaria outra mulher, nem menos, nem mais e nem igual ao quanto eu amo ela. Simplesmente não consigo me imaginar amando outra mulher, nem que seja só um pouco.


— Então você está me dizendo que se ela for a mulher da minha vida, eu também serei o homem da vida dela, se não, eu estou sendo leviano e apenas estou confundindo uma paixãozinha com amor?


— Exatamente isso que eu estou dizendo. Talvez você só esteja confuso e como essa é a primeira vez que você se apaixona, não saiba lidar com esse sentimento.


— Ou talvez ela só foi capaz de me fazer me apaixonar, porque ela é a mulher da minha vida.


— Talvez. Mas eu nunca ouvi falar de uma pessoa que nunca se apaixonou antes de conhecer o amor da sua vida, com exceção àqueles sortudos que os encontram logo de cara. Mas não ache que só porque ela conseguiu mexer com você e as outras não, que ela é para sempre.


— Acho que você pode ter razão, faz sentido até. Mas é difícil me imaginar sentindo algo mais forte do que isso por outra mulher, mas como você mesmo disse, ela é minha primeira paixão, eu não sei realmente muita coisa sobre esse assunto. Eu posso estar muito errado.


— Mas uma coisa nessa história toda é certa e clara como água.


— O que?


— Você tem que contar para ela como você se sente.


— E se ela não sentir o mesmo, como eu faço para saber que eu devo insistir ou que eu devo recuar porque ela não é mesmo o amor da minha vida.


— Isso só depende de você. Você vai sentir quando a hora de desistir chegar, e se vocês forem mesmo feitos um para o outro, ela se apaixonará antes de você desistir.


— Mas e se eu insistir, ela se apaixonar mas não for o amor da minha vida?


— Eu acho que você faz perguntas demais, meu filho. E infelizmente eu não sei a resposta para todas elas. Mas o que as pessoas normais costumam fazer, é arriscar. — Ele diz com um sorriso divertido, zombando de mim.


— Então acho que eu tenho que arriscar.


— Eu acho que sim. Você vai me dizer quem é a mulher que finalmente conquistou o coração inalcançável do meu filho?


— Sinto muito, mas eu não posso, ainda não. É complicado.


— Tudo bem, apesar de que agora eu estou muito curioso para saber o porquê do mistério todo. Mas eu vou confiar em você e não vou te pressionar a me contar nada. E saiba que não importa o quão complicado ou impossível às coisas possam parecer entre vocês dois, eu vou sempre te apoiar, e no que eu puder te ajudar, é só pedir.


— Obrigado, pai. Obrigado por me escutar e me aconselhar, eu vou dizer tudo o que eu sinto para ela. — Dou lhe um abraço meio desajeitado.


— Que bom, meu filho. Espero que vocês dois se ajeitem e que eu e sua mãe possamos conhecê-la logo. Sua mãe vai ficar louca quando descobrir que você finalmente se apaixonou. Ela se preocupa muito com você e que você nunca vá sossegar.


— É, eu sei. — Rio. — Será que você pode guardar segredo por enquanto? Eu queria muito falar para mamãe sobre isso, mas sabia que ela iria pirar e ficar animada, e você era a minha melhor escolha para me abrir.


— Pode deixar, não vou contar para ninguém. E obrigado pela confiança em mim. Agora acho melhor você terminar essa cerca antes que o sol se ponha.


— Está certo. — Pulo da caçamba e volto até a cerca.


Mesmo morrendo de medo de como Savannah vai reagir, eu decido que eu devo contar como me sinto. Talvez ela nem esteja mais apaixonada por Vince e mesmo que ela não goste de mim, eu posso convencê-la a me dar uma chance.


Eu só não posso mais ficar reprimindo o que eu sinto quando estou perto dela, preciso lhe dizer que estou apaixonado e que não quero mais que sejamos amigos com benefícios, e sim namorados. Se ela aceitar, depois eu vejo como lidar com Seth e a reação de nossas famílias.


Pego o martelo e começo a concertar o restante da cerca.


— Então, você vai ficar para o jantar, filho?



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Autor(a): Ally✿

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 471



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  • julia_souza_ Postado em 23/07/2018 - 11:53:11

    Dias anos já :(

  • julia_souza_ Postado em 25/03/2018 - 19:57:48

    De boa esperando você voltar a posta 💔

  • livy Postado em 12/02/2017 - 23:58:21

    saudades daqui :/

  • taina_vondy Postado em 08/06/2016 - 09:57:57

    ei 4 meses sem poste cade vc? :( nao abandona a fic....

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:39

    vem aqui..to com saudade desse fic e da outra.

  • taina_vondy Postado em 26/04/2016 - 21:06:06

    ei cade vc quase 2 mesea sem postar em....

  • taina_vondy Postado em 24/04/2016 - 14:24:06

    cade vc....vouta aqui......quero mais... continua. ..

  • SweetPink💖 Postado em 22/03/2016 - 19:50:35

    Ally assim não aguento! To morrendo de saudades da web :( volta logo, nunca te pedi nada!!!

  • thaysaantana Postado em 20/03/2016 - 16:42:04

    Cadê vc????? Meu Deeeeeeels estais me pondo louca!!!

  • candydm Postado em 11/03/2016 - 02:08:43

    Cadeeeeeeeeee, preciso, necessito, quero


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