Fanfic: Refém De Um Amor AyA [ Cancelada ] | Tema: AyA | Ponny

Capítulo 6 - O Sequestro

A exatos 3 dias após tudo combinado com o Rebelde, juntamente com Christian, Thiago e Diego, fui para o local onde pegaríamos a tal vítima. Era um parque bem no centro da cidade, super movimentado na maioria dos dias. O local me lembrou muito o parque que passeei com Anahí e ao chegar lá vi que se tratava do mesmo parque. Sorte ou azar ? Pensei comigo mesmo. Não teria tempo de chegar a conclusão alguma mas precisava agir ou a minha cabeça seria cortada junto com as dos meus amigos. Nada podia sair errado.

Fiquei num canto pouco movimentado do parque. Thiago permaneceu dentro do veículo emprestado pelo chefe dos Rebelde, Diego estava um pouco afastado de mim numa outra extremidade e Christian era o único a caminhar de forma mais natural possível para não levantar suspeitas. Nesse dia o parque estava quase deserto e quase ninguém caminhava por lá num sábado ás 7 horas da manhã.

Me mantive o mais calmo possível observando tudo. Estava silencioso demais e a todo momento ficava de olho em cada local que meus companheiros estavam torcendo para acabarmos logo aquilo. Até que Christian para num dos vários bancos que tem pelo parque e começa a contar mentalmente o que me pareceu serem os segundos. Não entendi de imediato, somente quando uma pessoa se aproximava dele é que entendi essa parte do plano.

Foi tudo tão rápido que não pude distinguir se era homem ou mulher. Apenas vi Christian parar uma pessoa fingindo pedir informações, e depois Diego chegou rapidamente por trás da pessoa colocando o que deveria ser algum tipo de substância bem forte fazendo a vítima desmaiar em poucos segundos. Guiei os dois até o veículo onde estava Thiago e vi que Diego havia colocado um capuz preto na cabeça da Vítima desacordada enquanto Christian segurava em seus braços.

Entramos no carro e Thiago saiu em disparada. Ele estava super nervoso. Tinha que ir o mais rápido possível ou tudo ficaria complicado. Demoramos cerca de 40 minutos até chegarmos num balcão abandonado de uma antiga fábrica de móveis que pegou fogo a alguns anos atrás. Tentaram vender para virar alguma outra coisa porém as irregularidades e o fato da localização ser um pouco afastada do grande centro, acabaram por deixar o espaço por lá mesmo.

Saíamos as pressas do carro, sendo que dessa vez eu peguei a Vítima nos braços e segui Diego, Christian e Thiago que andavam bem na minha frente. Pelo peso que senti da Vítima, deduzi se tratar de uma mulher mas minha coragem em continuar a querer saber mais informações se evaporou quando ao chegarmos na porta do galpão, 2 integrantes do Rebelde que se indentificaram para nós como Scooby e Salsicha, mostraram aonde a Vítima deveria ficar. Deixei a Vítima deitada num sofá bem antigo um pouco depois da entrada. Eram um lugar imenso e eles colocaram poucas coisas dentro, apenas o essencial como uma mesa pequena de madeira, duas cadeiras, o sofá antigo e um pequeno frigobar onde devia estar bebidas e comidas.

Salsicha se aproximou de nós nos parabenizando pelo serviço bem feito.

-- Muito bem pessoal. A agilidade de vocês é incrível. -- Salsicha disse sério. Era um cara bem alto, moreno, de cabelos muito pretos e olhos escuros. Super mal encarado. Sua aparência era de um jovem na faixa dos 20 anos, mas a expressão e brilho distante de seus olhos o faziam aparentar ter bem mais idade. O mesmo se virou para seu companheiro Scooby o pedindo para vir até nós. Ele estava com 2 envelopes nas mãos. Fiquei tenso em saber o que tinha ali. Entregou um envelope para Thiago e outro para Diego e fez sinal para que abrissem.

Thiago abriu, leu as poucas palavras escritas num pedaço de papel e vi a cor sumir de sua face. O olhei assustado. Diego fez o mesmo, abriu o envelope e novamente ficou com uma expressão assustada. Olhei de um para o outro tentando entender mas nada vinha. Diego me entregou o papel que havia lido e passei meus olhos várias vezes tentando acreditar no que estava escrito ali. Não podia ser verdade. Tinha que ser um engano. E mais, tinha que se tratar de uma brincadeira. De péssimo gosto por sinal.