Fanfics Brasil - Capítulo Único - Uma Chama Maior... Intimidade

Fanfic: Intimidade | Tema: Cavaleiros do Zodíaco


Capítulo: Capítulo Único - Uma Chama Maior...

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Uma gota de suor escorreu lentamente do topo da testa para a bochecha até se perder próxima ao queixo. A respiração quente e abafada dele emergia da boca em forma de assopros, que tentavam inutilmente fazer levitar a franja farta que caía por sobre a testa e quase se grudava nela devido à transpiração intensa daquele dia. 


Fazia um calor infernal naquela tarde de Verão. Não que um País quente como a Grécia precisasse disso para fazer qualquer um suar além do esperado em qualquer dia que fosse, mas naquela tarde em especial, as temperaturas estavam batendo o seu recorde de calor anual, como o repórter da TV o havia alertado na noite anterior enquanto via ao Telejornal, e sem dúvida ele estava sentindo na pele a intensidade do castigante Sol Grego. 


Seu corpo despido do tórax para cima exibia a musculatura levemente definida devido as práticas de exercícios que ele costumava fazer no Colégio ou mesmo fora dele em suas atividades extras. Por todo ele, iluminando a pele branca, as gotas d'água mostraram-se visíveis e enfatizavam a condição agonizante em que se encontrava. 


O Olhar de tom azulado mirava despretensiosamente o teto branco em laje do apartamento aonde morava. E mesmo que sua mente tentasse vagar por amenidades aleatórias, o seu raciocínio sempre o fazia voltar ao estado atual, onde o calor incomodava tanto que tornava-se impossível pensar em qualquer outra coisa. 


Ergueu a cabeça levemente, enquanto afastava da testa alguns fios dourados que já estavam grudados nela devido à sudorese intensa e então olhou com a visão levemente turva para a forte luz que transpassava imponente as vidraças da porta rolante que levava a varanda, sentindo-se perturbado com o clarão misto de branco e amarelo que conseguia chegar até perto do Sofá aonde estava deitado. 


Suspirou aborrecido. Cogitava se não seria melhor fechar a cortina para impedir aquele emaranhado de luz de lhe perturbar e deixar o ambiente ainda mais calorento, no entanto, a preguiça de levantar-se de onde estava, alinhado ao fato de que as Cortinas escuras poderiam fazer o efeito contrário e tornar o ambiente ainda mais sufocante o fizeram desistir de tal ideia. 


Ouviu então um barulho vindo da porta de entrada do recinto, mas pouco moveu-se para ver o que era, pois já tinha mais um menos uma ideia do que poderia ser. O Som da tranca sendo movido, da porta sendo aberta e dos passos pelo chão, o fizeram comprovar que suas suspeitas eram corretas. 


- É assim que você pretende passar a tarde toda?! - a voz grave, porém em tom suave se fez ouvir no cômodo no mesmo momento em que ele virou o rosto e viu um braço envolto de uma longa manga quadriculada colocar as chaves que usara para abrir a porta em cima da mesa de centro da sala. 


Ergueu então o semblante, e pôde enfim contemplar a chegada daquele homem com quem dividia a sua vida. Os olhos igualmente azuis como os seus o miravam felizes, enquanto um sorriso singelo e amigável se fazia notar no rosto anguloso e másculo daquele sujeito de quase 30 anos. 


- Voltou cedo hoje... - rebateu um tanto inexpressivo, observando que ele segurava rente ao peito um saco de compras que deveria ter feito antes de chegar. - Achei que só iria voltar à noite como de costume. - continuou, voltando a fitá-lo nos olhos e começando a se levantar para sentar-se no sofá grande. 


- Eu saí mais cedo do trabalho, o chefe me liberou... - comentou, passando por ele e entrando em outros cômodos do apartamento, indo em direção à cozinha. 


O menor apenas deu os ombros, e ajeitou-se novamente no sofá, pondo agora os pés em apoio no centro, deixando-os suspensos e colocando os dois braços atrás da cabeça, numa posição relaxante e sossegada. 


Um tanto aflito, observou o ventilador de teto desligado, que havia parado de funcionar fazia alguns dias devido há um problema na fiação do condomínio. Seu olhar correu também para uma parede próxima, aonde o Ar-Condicionado que o poderia estar salvando de tamanha agonia também sofria com o mesmo problema. 


Um suspiro mais denso se fez ouvir, enquanto que naquele mesmo instante, o homem que acabara de chegar regressava da cozinha, já abrindo os botões mais altos de sua camiseta de mangas e suspirando igualmente ao menor devido ao calor que fazia e ao incomodo trazido pelo mesmo que evidentemente também o afetava. 


O Garoto de curtos cabelos dourados que iam até a altura dos ombros não pode deixar de notar o movimento despretensioso do mais velho ao desabotoar aquela camiseta, expondo assim o peitoral definido, mas sem exageros, que estava escondido por debaixo daquele tecido quadriculado. O olhar dele dirigia-se para a paisagem urbana que contemplava além do vidro da porta que levava à varanda do apartamento, e suas mãos movia-se de forma automática deixando a cada segundo o tórax dele cada vez mais exposto. 


17 anos era uma idade complicada. Geralmente nela é que se explode a produção de hormônios dentro do corpo, e para um Rapaz naquela idade, qualquer coisa que tivesse a mínima conotação Sexual já poderia servir de atrativo para atiçar seus desejos mais despudorados de Adolescente. 


O Rapaz engoliu a seco com a visão do outro diante de si. Suas mãos começaram a tremular levemente enquanto ele sentia uma descarga percorrer cada fibra de seu corpo, até sentir um leve pinicão em seu baixo ventre.  


No mesmo instante, o mais velho voltou-se a si, e sua expressão tornou-se levemente mais séria. O outro até imaginou que ele havia notado seu olhar sobre ele, e que iria repreendê-lo de alguma forma, e tal possibilidade fazia o coração do jovem rapaz bater um pouco mais forte que o normal à medida que o outro aproximava-se sério. 


Foi então que sentiu uma palmada leve próximo as pernas. 


- Ei, que folga é essa moleque? Tira os pés do centro. Já falei que não é pra colocá-los aí. - o repreendeu sério, mas com um tom pacífico na voz. 


O menor tirou os pés e assentiu um tanto envergonhado. 


-  Desculpe, Tio Sísifo. - disse baixo, mas fora o suficiente para ele ouvir. 


O outro loiro sorriu e dirigiu-se ao quarto logo depois da sala, já com a camiseta totalmente aberta e com o seu tórax levemente definido totalmente à mostra. 


O mais novo suspirou aliviado. Por um instante pensou que o outro havia o flagrado enquanto o observava sem pudores. Mas pelo visto, não. Seu tio sempre fora um homem de bom coração e bastante compreensivo para com tudo. Cuidou muito bem dele desde o falecimento de seu Pai quando ele ainda era uma criança e nunca lhe deixou faltar nada na vida. No entanto, Sísifo era um tanto quando lento para entender certas coisas, e embora assim como ele fosse um Homem, o menor sentia-se acuado para falar com ele sobre assuntos referentes ao Universo masculino, principalmente numa época em que seu corpo parecia não querer obedecer aos seus pensamentos racionais e começava a despertar-se para reações que antes ele raramente tinha, e em relação à pessoas por quem ele nunca se imaginou tendo nada, como era o bom exemplo, seu próprio tio. 


- Regulus, me traga a toalha que está lá na lavanderia. - ouviu seu tio chamar por ele e lhe pedir isso, e prontamente levantou-se, dirigindo-se ao recinto que localizava-se pouco depois da cozinha, num quartinho meio escondido no local. Era um local pequeno e apertado, ainda com as paredes em cimento puro e sem nenhum revestimento mais adequado. Pequenos varais sustentavam a roupa pendurada, que variava de cuecas, calções, bermudas e até camisas lavadas, que eram secadas pela brisa quente vinda de uma janela ao alto. Também existiam no local uma lavadora de roupas e um tanque, onde se lavavam as peças mais delicadas à mão. 


Regulus pegou a toalha limpa no varal e dirigiu-se ao quarto de seu tio, que provavelmente ainda aguardava a chegada dele juntamente com a peça. 


Caminhou lentamente, um tanto receoso em direção ao local, passando novamente pela sala e indo rumo aonde o outro havia entrado pouco antes de lhe requisitar o pedido. Sísifo não tinha porta em seu quarto, que dava diretamente para a sala, e logo, um simples passo para dentro do cômodo já era mais que suficiente para vislumbrá-lo. 


O loiro estava parado de frente à cama, do outro lado do recinto. Desabotoava o cinto da calça sem dar muita atenção ao recém chegado sobrinho. Puxou a fivela e a amarra de couro preto escorregou por sua cintura dando a volta, saindo dele e sendo jogada em cima da cama. 


Regulus observava quase que freneticamente os movimentos vindos daquele homem. O Peito totalmente à mostra, o corpo masculino bem delineado, e as curvas atraentes que poderiam facilmente arrebatar corações. Era de fato algo para se estranhar que seu Tio não protagonizasse rompantes amorosos com frequência. 


Ainda alheio ao olhar centrado do outro, o Sagitariano desabotoou agora a própria calça, e desceu assim o zíper dela. Logo, a peça estava sendo forçada contra o chão, revelando a cueca samba canção de tecido azulado claro que marcava bem as coxas grossas e torneadas, assim como o notável volume que naquela região jazia. 


Tirou por completo o jeans com certa dificuldade, e assim o pôs em cima da cama junto com as demais peças já removidas. Abaixou então sem pudores o último pedaço de pano que o separava de um nudez total e também o atirou aos lençóis. 


Regulus engoliu a seco com aquela visão, pois talvez, pelo que se lembrava, essa era a primeira vez que vira seu amado tio daquela forma. "Flashbacks" de quando ele era mais novo lhe viam a mente como balas a sair de um cano de pistola, e ele nitidamente conseguia lembrar de que quando ainda criança, ele tomava banho com Sísifo, onde ele o ensaboava e o lavava, como qualquer tutor o faria, e já naquela época, as curiosas perguntas do inocente menino sobre o tamanho avantajado do membro alheio arrancavam do mais velho um sorriso simpático e amistoso, acompanhado de uma resposta feita de que 'um dia, ele também teria um pinto daquele tamanho'. 


Mas isso fora há muito tempo. Desde os 10 anos que aquilo não ocorria, e Regulus então passou quase a sua adolescência inteira sem ser agraciado pela formidável visão de seu parente despido. 


O Membro de Sísifo, mesmo mole, era interessante de se ver. Era grande para o estado flácido em que se apresentava, e somente uma pequena parte da Glande, pouco menos da metade do cogumelo total, era o que se podia ver com o pênis daquele jeito. Os pelos claros, num tom castanho quase dourado estavam aparados, como uma barba cerrada acima do órgão e dos grandes escrotos que pareciam pesar. Esses mesmos pelos, subiam quase que timidamente em direção ao umbigo do mais velho, e também se faziam presentes em números bem mais reduzidos pelas coxas e pernas. 


Um suspiro mais audível por parte de Regulus, finalmente fez Sísifo subir o semblante e averiguar que seu sobrinho já havia regressado com o item solicitado. 


- Ah, você está aí?! - sorriu ao notar isso. - Vamos, dei-me a toalha. - pediu estendendo a mão. Sem se importar com as aparentes reações de constrangimento vindas do menor, que aproximava-se lentamente, notavelmente ruborizado pelo o que via. 


O Leonino caminhava com o olhar - mesmo que sua mente lhe alertasse para não o fazer. - por todo o corpo alheio sem que houvesse pudor nos movimentos quase automáticos que suas íris faziam ao passear pela fisionomia do outro. O azul intenso mirava o órgão exposto, com uma fixação que o próprio menino repreendia em pensamento por estar se fazendo tão notável, mas que nem ele poderia evitar. Subia de relance pelo corpo dele, até o peitoral e músculos dos braços, mas logo descia novamente para as pernas fortes e principalmente, para o genital. 


Sísifo percebia os olhares curiosos e surpresos que Regulus lhe lançava, e principalmente, o foco dado por ele ao seu pênis exposto. O Loiro abaixou o olhar, seguindo a visão do sobrinho até seu membro e tornou a encará-lo, que agora já estava perto demais de si para continuar olhando. 


Um sorriso meio de lado, e um olhar questionador nasceram no rosto do Sagitariano, que estava um tanto perplexo com aquilo. 


Regulus somente abaixou o rosto, deixando que a franja farta lhe cobrisse os olhos com um sombreado e estendeu a toalha para o outro, tentando assim não evidenciar totalmente o seu constrangimento e rubor. No entanto, era uma tentativa extremamente falha, pois era impossível não notar todo o conjunto de reações atípicas que o garoto esboçou naqueles curtos segundos. 


Sísifo pegou o entregue e sorriu para o menor, levando a mão até o topo de sua cabeça e amassando ainda mais os já desgrenhados fios loiros. 


- Ei campeão, não fique assim, pra quê isso?! - perguntou curioso e tentando passar tranquilidade ao mais novo, que ergueu o semblante, ainda bastante vermelho. - Essa é um casa só de Homens. Só moramos eu e você aqui. É normal que a gente se veja desse jeito e não precisa ficar todo envergonhado e cheio de pudores. Era eu que te dava banho quando pequeno, lembra?! Você já me viu assim muitas vezes. - sorriu serenamente, tentando criar uma comunicação melhor entre eles. Fora Sísifo quem criara Regulus desde pequeno, já que o menino teve a infelicidade de perder o pai, seu irmão mais velho tão novo. Era sua responsabilidade educa-lo, conversar com ele, lhe ensinar sobre as coisas da vida e principalmente sobre como ser um Homem. 


- É... Que... - tentou falar alguma coisa o rapaz, mas o tio logo interviu. 


- Eu sei, faz muito tempo que você não me via assim... Mas não tem que ficar todo cabreiro e cheio de pudores não. Eu não te criei como um padre. - abriu mais o sorriso. - E como eu disse, nós dois somos homens, não há nada para se envergonhar aqui. Você também deve ter um igual e tão grande quanto. Já é um homem feito... - Amassou mais o cabelo dele. Fazendo-o sorrir. - Então pode parar, certo padre Regulus, pois agindo assim, eu é que fico constrangido. - riu de leve. 


O Menor assentiu, afastando-se um pouco, pois seus corpos estavam quase colados. 


Sísifo olhou novamente para seu falo e Regulus o acompanhou. O Loiro percebeu isso e sorriu, movendo-se levemente como se estivesse dançando e assim, seu pênis o acompanhou, indo de um lado para o outro como um pendulo. 


- Ta vendo só, ele vai para um lado e pro outro...  - disse rindo, vendo a expressão de Regulus ficar ainda mais inquieta e o vermelho em seu rosto de intensificar. - Pare de bobagens garoto. Não tem nada demais em ver seu tio pelado. Quanto mais cedo aceitar e ignorar isso, mas fácil vai tirar a 'imagem' da sua cabeça. - gargalhou, fazendo o leonino cerrar o cenho e cruzar os braços. - Vou começar a andar pelado frequentemente aqui, assim você para de fazer essa cara. - disse por fim, virando-se de costas e dirigindo-se ao banheiro com a toalha em mãos. 


Regulus engoliu a seco, pois agora também via as costas largas e igualmente bem chamativas do outro, além dos quadris altos e empinados, que lhe conferiam uma bunda deleitosa. 


Saiu as pressas do quarto assim que Sísifo entrou de vez no banheiro. Sua respiração era alterada, e mesmo que não pudesse ver totalmente, ele sabia que seu rosto continuava rubro, pois sentia o calor que nele se concentrava.  


'Merda, merda e merda'... Praguejava mentalmente, enquanto tentava se acalmar. Em seu baixo ventre, o membro dele em estado meio bomba já era bem notável, e nesse momento, ele agradeceu aos céus pelo outro não ter notado sua quase ereção.  


Caminhava eufórico de um lado para o outro da sala, como se ponderasse por ter cometido um ato totalmente insano ou mesmo criminoso, tamanha a expressão de culpa que se destoava em seu rosto. 


Sentou-se bruscamente no sofá e ergueu a cabeça em direção ao teto. A expiração dele continuava forte e bastante audível, e seu olhar lacrimejava de leve. As pontadas de seu membro em estado de enrijecimento já faziam levantar a cada segundo o tecido folgado do short curto de malha fina que ele usava somente naquela tarde calorenta. 


Suas mãos tremiam levemente em um nervosismo que se apossara dele e que obviamente o garoto não estava sabendo lidar. Sim, estava sentindo tesão com a situação toda, e obviamente, repudiava-se com isso. Sísifo não era um homem qualquer porque quem simplesmente deixaria a sua mente devanear em cenas eróticas, mas sim, o homem que o criou, o Pai que ele nunca teve. Ele era seu Tio. 


Não era certo pensar daquela maneira, e apesar de entender perfeitamente que as reações em seu corpo novamente não condiziam com o que realmente queria, típico da explosão hormonal da idade, Regulus não deixava de se sentir mal por tudo isso. Seu coração palpitava mais forte que o normal, e também mais apertado e dolorido. 


O Barulho do chuveiro vindo do Banheiro do quarto do tio podia ser ouvido pela casa inteira, ante o silêncio que imperava no ambiente naquela hora. E sendo esse o único som captado por ele, as coisas começavam a pender contra o seu lado, pois isso atiçava seus pensamentos mais libidinosos, e o pior, em relação ao parente. 


A Imagem do corpo nu do Tio visto há pouco não saia de sua mente. Era como se ele continuasse vendo aquilo diante dos seus olhos, e numa tentativa clara de afugentar tais pensamentos impróprios, ele mexeu a cabeça rápido de um lado para o outro, já querendo livrar-se de tal visão. 


Pegou o controle remoto da TV que estava em cima do centro e ligou o aparelho em um canal qualquer, fazendo assim com que o som que dele vinha se misturasse com o som do chuveiro e desse modo distraísse a sua mente. 


O Canal de notícias passava uma reportagem qualquer sobre um acidente numa importante via pública da cidade, mas ele não se importava necessariamente. Seus olhos estavam fixos na imagem, mas eles não acompanhavam o ocorrido ali televisionado. 


Tudo o que ele queria era somente que a imagem que vira há pouco sumisse de suas lembranças. O que seria difícil, sendo uma lembrança tão recente assim. 


O Som do chuveiro continuava a ser ouvido mesmo que ao longe por seus ouvidos. Era um barulho de segundo plano, mas se ele quisesse e se concentrasse nele, sua imaginação poderia ser livre para criar a cena que ele quisesse. 


No entanto, jamais se permitiria isso...  


Ele mesmo não entedia o porquê do desconforto e da quase ereção. Não podia estar ficando excitado com aquilo. Ele não era Gay. Saíra e namorara com várias meninas de seu colégio ao longo dos último anos, mas a sensação que a imagem de seu tio lhe trouxe, sem dúvida estava entre as mais impactantes da sua ainda em fase inicial, vida sexual. 


Logo, essas sensações eram inexplicáveis Eram dois homens solteiros morando sozinhos em um apartamento numa cidade grande. Situações como essas já deveria ser algo extremamente comum nesse tipo de ambiente. Tinha 17 anos já, quase um homem adulto. E sabia muito bem da biologia de seu próprio corpo para ter que estranhar ou mesmo ficar tão abalado com a de outro homem, principalmente a de seu tio, que lhe criou desde pequeno e que tinha o costume de lhe banhar quando garoto. A visão do membro do mais velho não era inédita para ele, então porque todo o drama mental?! 


Regulus sabia que a melhor maneira de encarar tudo isso era simplesmente ignorar... Era muito mais prático e fácil, além do quê, muito provavelmente aquilo havia de ter sido um incidente isolado, e não mais ocorreria de novo. 


Fechou os olhos e decidiu relaxar, limpar a sua mente de qualquer pensamento ou coisa que o fizesse lembrar ou voltar à cena que virá à pouco... Queria se acalmar, tirar a tensão de seu corpo e fazer o sangue parar de correr para locais aonde ele não queria que ele se aglomerasse. 


O leonino não soube por quanto tempo ficou ali, mas em sua tentativa de minar os sons ambientes, ele não pode perceber que o som do chuveiro havia parado, indicando o término do banho do outro. 


Sísifo saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra enxugando o cabelo. 


Pegou uma cueca branca samba canção na gaveta de seu guarda-roupas e a vestiu, livrando-se da toalha maior e colocando a outra sobre seus ombros, indo em direção à Sala que ficava apenas há uma porta de distância. 


Chegou na sala e viu seu sobrinho em uma pose relaxada, com os olhos fechados e os pés em cima de centro novamente, o que o fez franzir o cenho e lhe bater levemente na coxa. 


- Ei Campeão... - chamou a atenção do leonino que abriu os olhos assustado com aquele contato e aquela proximidade. - já não te falei que não quero os pés em cima do centro. - relembrou sério, olhando fixamente nos olhos assustados do Garoto. 


Regulus engoliu a seco ao contemplar a imagem de seu tio tão próximo assim de si e ajeitou-se melhor no sofá, retirando os pés do confortável apoio. 


Sísifo então distanciou-se, rompendo aquele contanto que mantinha em sua coxa e caminhou em direção à poltrona próxima do sofá aonde o rapaz estava, sentando-se de forma largada, com as pernas bem apertas, fazendo a samba canção ser repuxada pelo movimento e dando a impressão de que ela ficava mais curta, e claro, criando uma abertura pelo tecido que deixava Regulus ver um pouco do que havia escondido por trás da veste branca. 


O mais jovem suspirou, se recompôs e tentou não deixar que sua mente o fizesse desviar o olhar para a visão de seu – agora. - tentador tio. Sísifo estava muito bem despojado naquele acento, assistindo ao programa que passava na TV sem muito interesse ou entusiasmo. 


Regulus por outro lado, estava tenso, sentindo-se encurralado por algum motivo. Seus olhos também miravam a TV, mas o suor que escorria por seu rosto agora não era mais somente fruto do calor daquela tarde escaldante. Os hormônios no corpo juvenil falavam mais alto, e seu membro, mesmo a contra gosto, já começava a saltar, sendo notado no tecido fino de suas vestes. 


Ele tinha que manter a concentração, o que estava difícil com o pênis endurecendo e levantando o tecido, o rosto suando, e uma expressão tensa de quem não conseguia esconder a verdade. E se seu tio olhasse?! E se ele percebesse?! Que desculpa iria dar?! "Ah tio, fiquei excitado vendo a polícia prender criminosos no noticiário aí". Não, não daria certo, e para seu azar e total constrangimento, o mais velho tomou a palavra logo em seguida, fazendo-o finalmente fitá-lo. 


- Opa, o que é isso campeão?! Que fera é essa querendo sair para fora?! - Sísifo tinha um sorriso simpático e tranquilo na face. E uma expressão levemente surpresa alinhada à um olhar intenso e cúmplice mirando as íris azuladas de Regulus e o crescente volume no calção. 


Regulus movia o olhar do seu membro até a expressão curiosa e sorridente do seu tutor e o rubor em seu rosto se alastrou de uma forma que fez o mais velho arquear uma sobrancelha. 


- Tio!!! - exclamou surpreso e aborrecido, cerrando o cenho e enrijecendo a expressão. Puxou uma almofada e cobriu sua vergonha ainda encarando o parente que ria debochado no outro sofá com repreensão. 


Sísifo virou o rosto e acenou negando com a cabeça enquanto voltava a atenção para a tela. Mas o sorriso debochado continuava a ser um elemento presente em sua face, o que afirmava que embora ele estivesse mantendo o foco em outra coisa, a lembrança de seu sobrinho naquele estado ainda era viva em sua mente. 


Para Regulus, a situação era ainda mais complicada, um mar de pensamentos, e nem todos eles coerentes ou corretos, se passava em sua mente, e a visão do homem que lhe criara – que estranhamente agora estava lhe parecendo bem atrativa. - só dificultava ainda mais a situação. 


- Sinceramente, acho que não precisa dessa vergonha toda... - disse o loiro mais velho, fazendo o menor o olhar de rabiola. - Somos homens, e eu sei muito bem que isso acontece com frequência na sua idade... - finalmente olhou para ele novamente, como quem estivesse disposto a ter alguma conversa sobre o assunto. - Conversar com você sobre isso seria responsabilidade do seu pai, mas... - entristeceu-se um pouco ao comentar isso, vendo o olhar acuado do outro. - Enfim... Não precisa ficar assim garoto, está tudo bem... - sorriu compreensivo. 


O leonino mordeu o lábio inferior diante da declaração do Sagitariano. Sísifo sempre fora um bom tio, atencioso e cuidadoso, e nunca tivera problemas para se abrir com ele quando estava pronto, mesmo que as vezes relutasse, mas aquele era um assunto tão delicado e incomodo, que o menor não achou prudente estender aquilo por mais tempo... 


- É que... - até tentou dizer algo, mesmo que seu tio já tivesse voltado a atenção para TV, e quando ele se voltou para si, Regulus desconversou. - Ah, deixa pra lá. - cruzou os braços e virou o rosto visivelmente constrangido e emburrado. Detestava se sentir assim em relação a qualquer coisa. Era uma sensação parecida com o medo, e ele odiava ficar com medo. 


- Tudo bem pequeno, relaxe... - sorriu de forma compreensiva. E novamente ali estava, o homem que sempre conheceu e sempre o entendeu, aquele que o criou como seu próprio Pai, e que sempre o trouxe segurança e conforto quando precisava conversar sobre qualquer coisa. - É até estranho que algo assim não tenha acontecido antes. - espreguiçou-se na poltrona, deitando a cabeça no alto da mesma e massageando a nuca, numa clara demonstração de cansaço e abatimento. - Como eu disse, somos dois homens, vivemos aqui sozinhos, e temos total confiança e liberdade um com o outro, até mesmo pelo vínculo que nos une. É realmente uma surpresa vê-lo reagir assim... - de olhos fechados, ele apenas comentava, deixando que um sorriso simples surgisse em seus lábios enquanto levava as duas mãos a cabeça, usando-as de apoio. 


Regulus engoliu a seco ao ter aquela visão de seu tio todo esparramado no sofá, e agora, o tecido da cueca dele estava reto com as curvas das torneadas coxas, assim como o volume em seu ventre que era notável em cada linha. Além é claro, da musculatura destacada de todo o tórax e braços que devido a posição, se sobressaltavam. 


Suspirou um tanto incomodado, sentindo as pontadas fortes que seu inquieto membro já quase rígido dava embaixo da almofada em seu colo. 


Balançou a cabeça em negação, tentando afastar os pensamentos e voltou-se ao outro. 


- Ah, mas para você é fácil falar, não foi contigo. - declarou rebelde. 


Sísifo abriu apenas um dos olhos e fitou o jovem rapaz a sua frente; e mais uma vez, o sorriso simpático surgiu em seus lábios. O mais velho ajeitou-se na cadeira e pegou o controle da TV sobre o centro e a desligou, voltando-se então totalmente para o sobrinho. 


- É, não foi, mas poderia ter sido, ué. - deu os ombros. - Sou homem também, e você acha que com a minha idade eu estou isento desses tipos de acidentes?! Claro que não... Poderia muito bem ser comigo a situação de você se deparar em algum momento com meu pau ficando duro. Seja sentado aqui na sala, seja dormindo no quarto quando você fosse me acordar, ou de manhã cedo. - comentava de forma didática, como se tentasse explicar algo. - Quero apenas que você entenda que é normal e que não precisa sentir vergonha de mim... Isso acontece, principalmente na sua idade. Eu quando mais novo, não podia nem sentir a brisa do vento que já... - sorriu maldoso, fechando o punho e erguendo o braço, fazendo uma clara menção a rigidez do pênis. 


Regulus arqueou uma sobrancelha e negou com a cabeça. Repreendendo aquele ato. 


- Deixe de ser bobo garoto. Tomava banho comigo quando era pequeno, via a minha jeba balançando para cima e pra baixo e nunca teve dessas birras. - sorria ao ver o quanto o assunto deixava Regulus acuado. 


- É, mas agora é diferente, né?! - volveu em claro tom de aborrecimento. 


- Diferente como?! Não tem nem meia hora que me viu no quarto pelado. Por Zeus, Regulus, está parecendo um padre recém formado... E olha que de santo eu sei que você não tem nada... Eu olho o histórico do computador e sei os sites que você anda vendo. - declarou enfático e sorridente, deixando o mais novo sem chão. 


- Tio!!! - exclamou novamente, agora visivelmente irritado.  


- O que garoto?! Relaxa... - gargalhou o Sagitariano, fazendo o menor trincar os dentes. O pior para o jovem rapaz era que aquela conversa não estava ajudando em nada a baixar a inquietude que tinha entre as pernas, e isso era algo que precisava ser resolvido rápido, para que pudesse se levantar e sair dali o mais rápido possível. 


- Como o Senhor sabe dos sites?! - perguntou, talvez sendo essa a pergunta mais inocente feita naquela tarde. 


- Ora, Regulus, que parte de... 'Também sou homem' você se recusa a entender?! Até parece que tenho uma sobrinha e não um garoto marmanjo como família. - desdenhou, fazendo o menor atirar a almofada do colo em sua direção, mas a mesma foi segurada por seus rápidos reflexos. 


- Agora sim, sem frescuras, olha só o pauzão aí levantado. - mirou o membro teso e já totalmente erguido do leonino e sorriu para ele. Regulus não estava com a sua melhor expressão, mas o rubor em sua face ainda de adolescente naquele corpo de homem deixava tudo mais divertido. - 'Tamo de boa agora. - completou se espreguiçando na poltrona novamente. 


- Eu já disse que é diferente... - reclamou de novo. 


- E eu já disse que você tem que parar de frescura. Acabou de me ver pelado e mole, agora estou te vendo duro e coberto. - abriu um olho que fechara a pouco para relaxar e focou novamente no membro teso alheio. - Estamos quites. - declarou. 


- É, mas eu não sou mais uma criança. - disse o menor, chateando-se com o total desleixo com que o outro levava isso. 


- Eu sei, acha que eu não sei com que cara ficou e o que deve ter sentido quando me viu daquele jeito. Eu já disse Regulus, sou homem e já tive a sua idade, sei muito bem o que deve ter sentido e pensado, e já digo que é normal. Também ficaria excitado se visse alguém pelado na minha frente. - estava sossegado na cadeira, até dizer isso e encarar a face do menor que estava indecifrável. 


- Como pode dizer isso?! - irritou-se. - Está dizendo que estou assim por sua causa?! - vociferou. 


- Não necessariamente. Mas que eu ajudei, ajudei... Afinal, a cena que presenciou colocou você no modo 'atiçado' e com isso, qualquer pensamento impuro derivado da imagem poderia te fazer ficar assim... - comentou com a paciência e serenidade de sempre. 


Regulus apenas baixou a crista. De certo modo, ele estava certo, se fosse outra situação, ele até concordaria com Sísifo, pois em casos esporádicos, fora exatamente assim que ocorreu, mas naquele em especial, estava um tanto constrangido com o assunto para admitir que seu tio estava certo. 


- Relaxe, não estou dizendo que você é Gay por se excitar ao me ver nu. Apenas que ver um pau fez você se lembra de bocetas, e bocetas te excitam, foi isso ou não foi?! - questionou sorrindo. 


O loiro mais novo o fitou sério. Não, não havia sido aquilo. Não desta vez. O pequeno havia mesmo se excitado 'com ele' e não 'por causa dele', e isso era o grande 'Q' da história, mas ele jamais admitiria. 


- É Tio, foi isso!!! - mentiu contrariado. 


- Eu sabia. - completou.  


Algum tempo se passou então, algo em torno de 30 segundos, antes que um deles voltasse a falar, e este foi Sísifo. 


- Me conte sobrinho, quem são as suas namoradas do colégio?! - perguntou o Sagitariano, virando-se de novo para ele e vendo que a excitação não passava. 


- Tio, mas que pergunta é essa?! Isso é assunto meu... - fora evasivo novamente. 


- Ora, deixe de besteira moleque... Hoje eu percebi que não temos intimidade o suficiente para conversar sobre certos assuntos... Pois agora eu quero criar esse vínculo... Vamos, me conte, acredito que posso ser tão bom ouvinte quanto seus amigos da mesma idade e dar conselhos bem melhores do que eu acho que eles dão. - piscou para ele. 


Regulus estava inconformado. Sísifo sempre fora simpático e cordial, mas a sua irreverência estava ultrapassando os limites naquela tarde, ele estava muito invasivo naquele dia. 


- Porque não me conta o Senhor, Tio... E a sua vida amorosa?! - questionou o menor, sorrindo ao ver o desconcerto no rosto conhecido. 


- Eu até comentaria, mas não tenho... Meus momentos de solidão eu compenso com... - moveu a mão fechada para cima e para baixo, simulando um movimento de masturbação. 


O leonino mais novo desfez o sorriso e ficou sério, vendo a gargalhada que emanava rouca da garganta do mais velho ao ver seu desconforto. 


- Deveria fazer sobrinho, é muito relaxante... Talvez isso aí só passe se fizer... - indicou para o membro do menor, que embora tivesse diminuído, ainda estava parcialmente ereto.  


- Obrigado pelo conselho Tio, mas não vou fazer não... Não com o Senhor aqui... - declarou cerrando os olhos. 


- Que menino difícil e cabeça dura.. - gargalhou com o trocadilho... - você é meu sobrinho... - tentou controlar a risada antes de continuar a falar. - então vamos fazer o seguinte, como quero mais intimidade entre a gente, se você fizer, eu te acompanho! - propôs de forma marota, fazendo o outro arregalar os olhos azulados. 


- Como é?! - Regulus parecia ter sido anestesiado pela proposta indecente. 


Sísifo suspirou, talvez fosse difícil, mas se ele não quisesse, estaria tudo bem, então prosseguiu... 


- Bem, é o seguinte, toda essa conversa acabou que me deixou... - fez uma expressão sofrida e depois ajeitou-se melhor na poltrona, revelando a Regulus sua notável excitação. - Então como eu fazia isso com seu pai quando éramos adolescentes e também com alguns amigos da minha idade quando mais novo, não vejo problema em criar um laço mais afetivo com meu sobrinho ao tocarmos uma bronha em grupo. Mas claro, se não quiser, não tem problema. - convidou receptivo, fazendo com que o pouco de racionalidade ainda presente no menor se esvaecesse. 


Regulus piscou incrédulo durante alguns segundos. Depois, mirou a cueca folgada do tio que já mostrava uma ereção maior que a sua, tesa para o lado esquerdo, armando uma bela barraca. O menor engoliu a seco com a possibilidade de ver aquele membro enorme e de um homem adulto ao vivo, mas o fato dele ser o de seu tio, que até hoje mais cedo não insistia nesse nível de intimidade tão profunda consigo o intimidava. Mas uma resposta teria que ser dita, e ela veio... 


- O Senhor fazia isso com meu pai?! - perguntou acuado, dando a resposta em forma de uma nova pergunta. 


- Claro, Regulus, todos os homens fazem isso com seus melhores amigos ou irmãos, se tiverem... É super normal. - comentou passando confiança. - Espera, eu tenho uns vídeos que vão nos ajudar com isso... - levantou-se e foi para o quarto, não deixando de perceber que seu sobrinho mirou bem o seu membro totalmente apontado para frente na samba canção folgada. 


O leonino engoliu a seco. Era difícil de acreditar que estava tendo aquela conversa com seu tio, que estava passando por essa situação e mais difícil ainda era admitir para si mesmo que estava querendo aquilo. Sim, ele queria ver Sísifo na íntegra, sem censura, e tal probabilidade se tornando cada vez mais real o deixava ainda mais excitado. 


Levou a mão até seu membro ainda escondido no short folgado e o apertou, o envolvendo com sua mão e suspirando profundamente com a onda de tesão que emanou da região por todo o seu corpo. 


- Calma Garoto, temos tempo... - Sísifo retornou com um DVD em mãos a tempo de flagrar o sobrinho naquele ato, e o sorriso debochado e malicioso evidenciava que o próprio estava igualmente ansioso. 


Ligou a TV novamente, e colocou no canal de vídeos, pondo o DVD misterioso para rodar e então sentou-se. Foi uma certa surpresa para Regulus observar do que se tratava o conteúdo.  


Era um filme pornô hétero, com homens e mulheres se beijando, se tocando, e iniciando preliminares do que seria uma transa espetacular logo em seguida. Os olhos azuis celeste se prendiam aquelas cenas fazendo sua respiração aumentar em demasiado. Sísifo, ao seu lado na poltrona há apenas meio metro do sofá, já estava com uma das mãos dentro da cueca, manipulando seu membro e respirando de forma mais intensa e audível, apreciando aquela visão. 


Regulus não se conteve, e também fez o mesmo, observando seu tio de relance e acompanhando de perto cada um de seus movimentos. As cenas na TV começavam a se intensificam, e o que começara com beijos breves e carícias ousadas, agora já partiam para nudez e cenas de Sexo oral. E ver aquela bela morena do vídeo abocanhar o avantajado mastro daquele homem e engoli-lo até quase próximo ao talo fez o menor desviar o olhar para seu tio, apreciando o movimento que ele vazia. 


O Membro de Sísifo já estava tão ereto que levantava parte do cós da cueca. Revelando os pelos bem aparados da região e uma boa parte do talo do próprio pênis envergado. 


O loiro mais novo engoliu a seco, ao ver o mais velho passear com sua mão pelo seu próprio tórax e peitoral, desfrutando do prazer que ele próprio se causava. 


Regulus não se conteve, tirou o membro juvenil ainda não totalmente maduro como o do outro do calção e começou a masturbá-lo ao ar livre, prestando mais atenção no loiro mais velho que no próprio filme. 


O mastro do rapaz era grosso, meio arredondado no meio e tinha um tamanho em torno de 16 ou 17 centímetros. A Circunferência era notável, tendo em vista que ele era inchado como um todo. A Glande já emanava o líquido prostático que escorria pelo cogumelo rosado até o prepúcio que o encobria pela metade a cada vez que ele o movimentava de cima para baixo e vice-versa. A área genital possuía mais pelos que a de seu tio, pois o mesmo ainda não tinha a noção de cuidados estéticos com aquela área que o mais velho tinha, mas ainda assim, era algo bem ousado de sua parte exibir seu pênis daquela forma, principalmente na presença do outro. 


Sísifo estava concentrado apenas em si, ele também não se importava mais com o filme, e tentava apenas manter os olhos fechados e gemer baixo, aproveitando seu próprio toque em seu corpo. Fazia tempo que ele não se permitia viver aquilo. O Trabalho, a correria do dia a dia e os demais fatores em sua vida o privaram de certos prazeres comuns à todos os homens, mas agora, ele finalmente estava podendo desfrutar disso e colocar para fora todo o estresse e cansaço que sentia devido a sua rotina monótona para fora em forma de um gozo que não tardaria a vir. 


Regulus arfava em tesão puro, e seu pau secretava a 'baba' masculina que já melava bem mais que seu membro, mas tambpem a sua mão, agora encharcada. Seus suspiros eram altos, audíveis pelo ambiente e o movimento dele ante a fricção na região umedecida fazia um barulho característico bem peculiar. 


Sísifo abriu os olhos e de relance, mirou seu sobrinho que estava fissurado em seu membro. O olhar de Regulus era reto para seu avantajado falo que ainda estava dentro da cueca, embora sua masturbação estivesse tão intensa quanto a do sobrinho.  


O mais velho sorriu, e uma ideia lhe abateu na mente de forma rápida. 


- Ei, vem cá... - sorriu maldoso, com os olhos cheios de um tesão incontrolável. 


O leonino engoliu a seco pela milésima vez naquele dia diante daquele pedido, e só observava o dedo da mão do outro lhe chamar num movimento lento e suave. 


- Pra quê?! - perguntou desconfiado e ruborizado. 


- Venha logo, você vai gostar... - suspirou excitado, e sua voz parecia mais rouca que o normal, embargada pelo desejo. 


Regulus levantou-se do sofá e caminhou receoso em direção ao mais velho, que assim que o teve a seu alcance, o puxou para si, fazendo-o cair sentado em colo. 


- Aaahhhh... - gemeu se contorcendo, tentando sair... Mas logo fora acalmado. 


- Schuuuuuuu... Calma... - falou acariciando o tórax forte do menor e respirando próximo a sua orelha... - Se você não curtir eu te solto, mas apenas se deixe levar... Eu garanto que você vai gostar... - o bafejo quente perto do cangote o deixava ainda mais excitado e temeroso do que viria. 


Sísifo então foi retirando o seu short e a cueca... Fazendo-o ir lentamente revelando a pele alva da bundinha marcada pelas cuecas e sungas e dando liberdade para o saco finalmente estar livre. Logo as peças estavam nos joelhos e em seguida foram ao chão, rente aos pés.  


O loiro menor respirava com dificuldade, sentindo a energia, o calor que emanava do corpo forte que o segurava tão firme e o fazia sentir em suas costas toda a rigidez de cada músculo contraído ante a excitação. 


Logo, o loiro mais velho retirou sua própria cueca, revelando por completo seu membro e escroto para o jovem, que somente observava ressabiado pelo canto dos olhos.  


O Falo ereto de Sísifo era grande, não tão grosso como o do sobrinho, mas o cumprimento impressionava. Deveria estar entre 19 ou 20 centímetros, e a glande rosada também já liberava seu devido líquido lubrificante. O Saco pesava com grandes bolas envoltas da pele enrugada e alguns curtos pelos. O Calor fazia com que pesassem como era típico da biologia masculina. 


- Tio... - chamou arfando, sentindo o nariz e os lábios quentes do outro lhe arrepiarem a pele do pescoço. 


- Já disse para ter calma, não foi?! - falou roupo próximo a orelha dele, aspirando o cheiro da farta juba dourada - Você vai gostar Regulus, e se não, podemos parar quando você quiser... - disse por fim, levando sua mão ao membro do menor e o apertando. 


Regulus gemeu, arqueando o corpo e deitando-se mais confortavelmente no tórax do maior, deixando sua cabeça repousar em seu ombro. A Mão grande de Sísifo conseguia envolver por completo seu pênis juvenil e assim manipulá-lo num ritmo acelerado. O Leonino gemia, suspirava, arquejava, e seus lampejos de tesão apenas incendiavam o corpo do Sagitariano que agora o tinha em mãos. 


Sísifo não aguentou e levou uma das mãos do sobrinho em direção a seu próprio e teso membro carente. E diante do completo torpor de tesão, não houve hesitação por parte do mais jovem de agarrar o membro de seu tio e masturbá-lo na mesma velocidade... 


- Isso meu pequeno... - sussurrou próximo ao seu pescoço, enquanto Regulus aproveitava para sentir todas as dimensões que aquele pedaço de carne lhe proporcionava. O Tamanho, a grossura, o calor da pele, a dureza do cumprimento, a forma como ele se comportava com o movimento, e até onde a pele deixava-se ser puxada.  


A Glande que derramava seu transparente lubrificante, o dedo matreiro do leonino que ali ia para sentir a textura gelatinosa e pegajosa daquela excreção masculina. Tudo isso era processado pelo cérebro do adolescente em uma das mais surreais experiências que estava tendo. 


Cada sensação era entorpecente... As mãos de Sísifo alisavam o peito do garoto, assim como ele próprio guiando a mão do Tio em seu pau totalmente endurecido, mantinham um ritmo frenético e constante para aquele ato impudico. 


As afagos, o serpenteio, o suor que escorria pelas peles fazendo os fios das franjas grudarem nas testas e os corpos reluzirem com a luz de tão molhados. As bocas próximas, os bafejos quentes, e os movimentos que aumentavam em urgência com os gemidos nada castos, mas contidos. Tudo isso compunha a visão daquela troca mútua de carinhos e desejo. 


Regulus moveu-se mais depressa, assim como o seu tio e antes de qualquer coisa, um urro duplo sentenciou o gozo que explodiu em jatos de seus dois membros.  


Golfadas e mais Golfadas de esperma branco, tenro e leitoso eram despejados e atirados de seus órgãos para seus abdomens até próximo de seus rostos. Peito, barriga e ventre totalmente sujos dos resíduos brancos e transparentes do orgasmo alcançando, que escorria líquido pela pele descendo rumo as regiões mais baixas. 


A Glande ainda expelia gozo, melando as mãos e o corpo de seus paus ainda eretos do recém alcançado êxtase. Regulus estava de olhos fechados, aproveitando até o último segundo daquela que talvez tenha sido a melhor gozada da sua vida, e a mesma coisa poderia se dizer de Sísifo, que ainda alisava o peito do menor melando-o ainda mais com seu próprio gozo, ao mesmo tempo em que sugava o ar do ambiente com necessidade, pois ele lhe faltava nos pulmões carentes devido ao esforço. 


- Foi incrível - declarou o jovem, que jamais havia se imaginado numa situação daquelas, principalmente com o seu próprio tio. 


- Sim... foi... - respondeu pausadamente, e ainda ofegante o mais velho. - Eu disse que você iria gostar... - sorriu; sentindo que o outro também ria. 


- Só achei que foi muito rápido. - comentou o pequeno, fazendo o maior o encarar. 


- Pra quem estava receoso e todo cheio de frescuras até dois minutos atrás, agora a sua opinião me parece bem formada. - arqueou uma sobrancelha e o ajeitou em seu colo fazendo-o ficar de frente para si. 


- É verdade, foi tudo muito estranho, mas eu gostei e quem sabe... - mordeu o lábio. - podemos fazer de novo. - sorriu. 


Sísifo bagunçou o seu cabelo e começou a abraçá-lo fazendo-lhe cócegas. 


- Ah moleque Safado, claro que sim, podemos fazer sempre que quiser, o importante é que você tenha perdido a vergonha na minha frente e que venhamos a ser menos taxativos um com o outro. - piscou, fazendo-o sorrir e coçar atrás da cabeça. - Veja só, estamos pelados aqui, totalmente gozados, você, um marmanjo dessa idade sentado no meu colo e ainda conversando de boa. Tem coisa melhor?! - riu sendo acompanhado pelo outro. 


- Umas garotas seriam uma boa... - rebateu. 


Sísifo arqueou uma sobrancelha e concordou.  


- Vamos esperar você fazer 18 anos e aí vemos isso, agora, vamos pro banho, estamos todos melecados, e suponho que não terá vergonha de dividir uma ducha comigo agora, ou terá?! - perguntou tirando-o de seu colo e levantando-se em seguida. 


- Quer saber?! Não, não mais! - sorriu 


- Pois então vamos... - bagunçou o cabelo dele e saiu na frente pro Banheiro, sendo seguido pelo sobrinho. - Sabe, acho que fomos muito rápidos porque pra você foi a primeira vez que teve uma experiência como essa e eu estava afastado desse tipo de coisa faz um tempo, mas da próxima, vamos fazer durar mais... - comentou de forma tranquila enquanto entravam no banheiro juntos. 


Aquela tarde já começava a chegar ao fim, com o sol caindo no horizonte e o amarelo dando lugar ao laranja do entardecer... Para Sísifo e Regulus, aquelas horas foram o começo de uma relação nova, muito mais profunda e íntima entre tio e sobrinho, que poderia levá-los muito além de simples momentos prazerosos, mas isso só o tempo poderia dizer...


FIM



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Autor(a): archer_beafowl

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