Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time

Pov. Emma Swan

Regina Mills chamou minha atenção desde o primeiro momento que a vi no hall do meu hospital depois da minha longa viagem de negócios para o Japão, que durou um pouco mais de quatro meses.

Desde então tenho posto algumas das minhas estratégias em prática, e percebi que estava indo no caminho certo depois de vê-la perder a compostura em minha sala pelo simples fato de tê-la tratado como trato todos os meus funcionários.

Para outros, aquilo poderia até ser uma afronta digna de demissão. Mas para mim, não. Pois foi exatamente a reação que eu previa.

Era simples. Eu a queria e a teria! E não mediria esforços para isso. Mas Regina era diferente de todas as mulheres que já possuí como amantes. Eu conseguia ver naqueles olhos avelã a batalha que ela travava em sua mente para conseguir conter seus instintos. Sim, eu sabia do poder que tinha sobre ela, sempre percebi isso no seu olhar. Assim como percebi o quanto ela se esforçava para negar isso para sí mesma. Regina se tornou um verdadeiro desafio para mim, na qual eu iria ter todo o prazer de conquistar.

Sei que a deixei em minha sala cheia de dúvidas e desconfianças. Mas que no fundo ela sabe que o que eu desejo compulsivamente tem nome e sobrenome: Regina Mills.

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Em mais um dia de trabalho, vi Regina chegar em minha sala, como sempre, pontualmente. Seu profissionalismo era uma das coisas que me encantavam nela.

Ela vestia uma saia lápis preta juntamente com uma camisa social azul clara de manga dobrada até o cotovelo, também calçava um Lauboutin preto. Estava com seus cabelos negros soltos, uma maquiagem leve no rosto e batom vermelho em seus lábios carnudos. Era a verdadeira visão do Campos Elísios na terra.

Vi que, ao me ver, seu rosto corou. Assim como percebi seu nervosismo, consequências da minha atitude no dia anterior.

Ter Regina como minha Assistente Pessoal me beneficiava não só por seu excelente trabalho, mas também por nunca perdê-la de vista. Assim, eu poderia colocar todas as minhas estratégias em prática sem perder tempo.

Regina estava muito concentrada em seu trabalho, mas isso só durou até ela notar que eu tinha tirado meu terninho preto e ficado apenas com uma regata branca. Fiz isso de propósito? Sim! Depois de vê-la naquela noite no The Roxy admirando meu corpo sem disfarçar em nenhum momento, percebi que poderia usar aquilo ao meu favor. Então o fiz, causado uma certa inquietação em minha assistente.

– Algum problema, Srta. Mills? – perguntei, divertindo-me com suas reações.

– N-não, Sra. Swan. Nenhum. – o nervosismo era perceptível em sua voz.

Fiquei por um tempo admirando-a. Aquela mulher era um espetáculo digno de aplausos.

Prendi seu olhar ao meu e, por um tempo, apenas me permiti viajar naquela imensidão que era seus olhos. Tão cheio de significados, que entregava todos os seus desejos escondidos.

– Tem certeza? – perguntei, caminhando em sua direção e apoiando-me com minhas mãos em sua mesa, sustentando o peso do meu corpo.

Eu estava frente a ela. Nossos rostos a uma distância suficiente para sentir sua respiração ofegante.

– Tenho sim. – sua voz era um sussurro quase inaudível. Mas que, pela nossa proximidade, consegui captar.

Regina desviou seus olhos dos meus, encarando os papéis em sua mesa numa tentativa frustada de esconder seu nervosismo.

Automaticamente levei minha mão ao seu queixo, levantando seu rosto novamente em minha direção, conseguindo prender seu olhar ao meu mais uma vez.

Não tirei minha mão de seu rosto. Algo em mim impedia-me de tal ação. O que se tornava uma tortura até para mim mesma.

– Regi, você está em algum relacionamento atualmente? – perguntei direta. Não tinha motivos para fazer rodeios naquele momento.

– Não. – respondeu simplesmente. Sua respiração estava mais descompassada que o normal, consequência da nossa proximidade.

Seu corpo começava a dar sinais de excitação, o que acabou refletindo em mim também. Por isso tive que parar as perguntas por alí, pois digamos que, ao contrário das outras mulheres, minha excitação ficava mais "visível" ao olhos.

Então afastei-me, voltando ao meu trabalho. Deixando uma Regina completamente desconcertada em sua mesa.

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A semana se passou e logo chegou o dia da viagem de negócios para a Itália. Pretendíamos abrir uma nova filial do Empire Swan's Hospital no país e, para isso, minha presença no local era indispensável.

Era uma viagem de cinco dias no país, apenas para algumas reuniões e toda burocracia exigida. Claro, minha Assistente Pessoal iria comigo, então logo tratei de me comunicar com sua faculdade para que, quando ela voltasse, pudesse repor todo conteúdo perdido. Mas, para mim, aquela viagem não se tratava apenas de negócios. Eu tinha planos, nos quais incluíam a Srta. Mills como parte principal deles. Nessa viagem eu iria dar minha cartada final. Iria conseguir o que tanto quero e desejo. Eu teria Regina Mills!

Não era algo no qual eu tivesse feito um plano minuciosamente arquitetado para conquistá-la e tê-la finalmente em meus braços. Não, eu não tinha planejado nada. Confiava em meus instintos e deixaria que eles me guiassem.

Logo já estávamos em meu jatinho particular, sobrevoando o Canadá, indo em direção a Itália. Percebi que Regina tinha um certo medo de andar de avião, mas isso logo seria superado, partindo do ponto de como eu pretendia entretê-la nas próximas viagens.

Chegamos em Roma por volta das sete horas da noite do horário local. Nos hospedamos no Hotel De Russie, um dos melhores da região. Fiquei em uma suíte executiva com vista para o centro histórico de Roma. Tinha uma grande sala de estar, o quarto confortável com uma cama de casal extragrande, um banheiro privativo, assim como um escritório e lavabo.

Regina ficou em um quarto individual clássico que ficava em frente ao meu. Seu quarto tinha vista para o jardim e era igualmente confortável. Com uma cama de casal também extragrande e banheiro privativo.

Pelo cansaço da viagem, tudo que eu queria naquele momento era descançar, então fomos cada uma para seus respectivos quartos. O dia seguinte seria cheio, e eu iria aproveitar cada minuto daquela viagem.