Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time

Emma voltou a beijar minha boca, dessa vez de forma mais voraz. Levou suas mãos ao meu rosto puxando-me para aprofundar cada vez mais o beijo.

Eu não tinha mais controle sobre mim, estava a mercê daquela mulher que eu tanto desejava. Isso me assustava e ao mesmo tempo era esplêndido.

Swan parou o beijo e levantou-se do sofá estendendo a mão esquerda para mim.

– Venha. – ordenou. Automaticamente peguei sua mão e me levantei.

Emma nos conduziu até seu quarto fazendo-me sentar em sua cama, ficando em pé a minha frente. Nossos olhos nunca se desgrudavam um do outro e eu via tanto desejo naquelas esmeraldas verdes que isso me impossibilitava de pensar direito.

Soltou seus cabelos e jogou a franja para trás.. Ah, aquele gesto. Tão inútil e ao mesmo tempo tão sexy. Eu sabia que Emma tinha noção do poder que tinha com aquelas simples ações, e eu nunca me cansava de vê-las.

Foi tirando seu suéter vagarosamente deixando-me admirar cada detalhe exposto daquele corpo perfeito. Seus braços musculosos que com certeza seriam minha perdição, o abdômem definido na medida certa e os seios delineados ainda cobertos pelo sutiã de renda vermelho. Minha respiração estava completamente  descontrolada. Eu sabia que se não parasse naquele momento eu estaria perdida, completamente perdida pois não seria mais capaz de resistir a Emma Swan.

– Emma, espera... – desviei meus olhos dos seus. – Você disse que não faria nada. – falei fitando o chão.

– Nada que você não quisesse. – disse se abaixando e tirando nossos tênis rapidamente. Jogou-os para o lado e levantou-se. Então voltei a olhá-la – E você me quer, não é? – perguntou. Droga! Eu não conseguiria mentir.

– Quero. – falei baixo, mas foi o suficiente para Emma ouvir..

– Assim como eu quero você. – aproximou-se de mim, pegou minhas mãos e as levou para a barra de sua calça.  Meu coração acelerou no mesmo instante. – Abra! – ordenou, e eu logo abri o primeiro botão. – Olhando para mim, Regi. – exigiu e assim eu fiz. Abri o segundo botão, sem desviar meu olhar do seu, para depois descer lentamente o zíper. Percebi Emma ficar mais ofegante.

Segurou minhas mãos novamente me fazendo descer sua calça até o meio de suas coxas torneadas. Então me permiti desviar meus olhos dos seus.

Ela estava com uma calcinha box branca onde sua ereção ficava bem perceptível, fazendo minha boca salivar. Tratou de se livrar logo de uma vez da calça e puxou-me pelo braço fazendo nossos corpos se chocarem. Rodeou minha cintura com os braços e me beijou com a mais pura luxúria, claro que correspondi da mesma forma. Sua língua explorava cada cantinho da minha boca.

Quebramos o beijo apenas para que ela tirasse minha camisa, logo depois rodiei meus braços em seu pescoço puxando-a novamente para o beijo. Não queria que Emma me desse brecha para que minha mente maquinasse o que era certo ou errado, eu seria dela, mesmo que aquilo durasse apenas enquanto estivéssemos na Itália.

Swan empurrou-me fazendo cair na cama, sorriu maliciosamente e deitou-se sobre mim.

A sensação do seu corpo pressionando o meu me fez arrepiar da cabeça aos pés.

Emma mordeu meu pescoço chupando-o em seguida. Aquilo com certeza deixaria marcas, mas eu não me importava nem um pouco com isso. Tirou meu sutiã com facilidade e logo abocanhou um de meus seios. Eu sentia sua língua circulando o mamilo já enrijecido e sensível para logo depois mordê-lo e sulgá-lo. Se demorou ali, intercalando entre um seio e outro, fazendo-me gemer baixo segurando com força em seus ombros. Suas mãos alisavam minha barriga para depois arranhá-la e apertar as laterais do meu corpo. Cada movimento seus era preciso e deixavam-me num estado de pura volúpia.

Desceu arrastando os lábios pelo meu abdômem para então tirar minha calça rapidamente junto com a calcinha. Foi inevitável não me sentir envergonhada por estar tão exposta, com certeza eu estava corada naquele momento.

Emma ajoelhou-se entre minhas pernas e por um momento apenas admirou meu corpo agora livre das roupas. Seus olhos ficaram ainda mais escuros enquanto vagavam despudoradamente sobre minhas curvas. Mordeu o lábio inferior ainda olhando-me. Tirou seu sutiã e logo depois a calcinha box revelando seu membro grande o rosado deixando-me mais excitada do que eu já estava, desejando-a ainda mais.

Voltou a beijar meu abdômem traçando um caminho com a sua língua do meu umbigo até o vão entre meus seios e logo depois beijou meus lábios com desejo enquanto sentíamos apenas o atrito torturante entre nossos sexos.

Quando o ar se fez necessário, cessamos o beijo e Emma me olhou profundamente num pedido silencioso de autorização, que logo foi concedido.

Então a senti me penetrar lentamente, fechando os olhos em pura expressão de prazer. Gemi alto me sentindo deliciosamente preenchida.

– Nossa... – falou com a voz rouca. – Como você é apertada, Regi! – gemeu.

Quando nossos olhos se encontraram novamente vi o mais esplêndido brilho luxurioso naquela imensidão verde.

Emma começou a se movimentar devagar, enterrando o rosto na curva do meu pescoço depositando beijos molhados e mordidas enquanto suas mãos trabalhavam em meus seios apertando-os e beliscando os mamilos já hipersensíveis.

Aos poucos seus movimentos se tornaram mais urgentes e fortes. Rodiei minhas pernas em sua cintura fazendo-a ir mais fundo dentro de mim, me enlouquecendo de prazer. Nossos gemidos já ecoavam no quarto. Eu sentia cada centímetros do seu membro latejante roçando as paredes do meu sexo que já pulsava.

Swan agarrou-se com força a minhas coxas e eu arranhava suas costas com o aviso eminente do ápice. Ela arremetida mais rápido e mais forte enquanto gemiamos alto para em fim chegarmos justas ao êxtase.

Senti Emma se derramar com seu gozo dentro de mim enquanto seu corpo tremia junto ao meu. Sua respiração forte em meu pescoço, suas mãos firmes agora em minha cintura me fizeram ter a certeza de que aquela não seria a última vez que eu iria me entregar assim a Emma Swan. Aquele com certeza foi o melhor orgasmo da minha vida!

Ficamos abraçadas até nossas respirações se normalizarem. Swan apoiou-se nos cotovelos para diminuir o peso que fazia sobre mim e poder olhar-me nos olhos.

Seus lábios se curvaram em um sorriso sigelo que me fez sorrir em resposta.

– Você não faz ideia do quanto eu quis isso, Regi. – falou um pouco ofegante ainda enquanto acariciava o meu rosto. Ela ainda estava dentro de mim e isso de alguma forma fazia com que eu me sentisse bem.

– Eu também. – revelei e ela sorriu de forma encantadora para então sair de cima de mim e deitar-se ao meu lado. Eu estava feliz, até lembrar-me de um certo detalhe que me deixou apreensiva. – Emma, nós... não usamos camisinha. – falei um tanto envergonhada, mas aquilo me preocupou.

– Bom, acho que é bem óbvio que eu não posso lhe engravidar. – sorriu irônica. – Eu sei que você faz Check Up geral mensalmente assim como eu também faço, então não temos com o que se preocupar.

– Como você sabe que eu faço? – perguntei curiosa.

– Sou uma pessoa previnida, Srta. Mills. – falou divertida. – Vou pedir nossos jantares, alguma preferência? – perguntou.

– Chinesa. – respondi.

– Ótimo! – beijou-me. – Só um minuto. – pegou o celular para fazer o pedido.

Aproveitei para tomar um banho pegando emprestado um dos pijamas de Emma. Logo depois foi a vez dela.

                              ~x~

No jantar apenas conversamos sobre a pauta das duas reuniões que teríamos no outro dia. Acabei me permitindo ser envolvida por aquele momento com Emma Swan. Era bom estar com ela, eu me sentia bem, mais leve e feliz.

– Dorme aqui. – pediu enquanto estávamos deitadas na cama assistindo a um noticiário qualquer na TV do quarto.

– Acho que seria melhor eu ir para o meu quarto, Emma. – respondi.

– Gosto quando você me chama pelo meu nome. – sorriu para mim e me puxou para que eu deitasse sobre seu peito. – Vamos apenas dormir, okay?

– 'Ta, eu fico. – sorri acomodando-me a ela.

Swan desligou a TV e a luz, logo depois abraçou-me pela cintura.

– Boa noite, Regi. – disse com a voz calma.

– Boa noite. – respondi.

Deixei o sono me levar enquanto eu sentia o cheiro maravilhoso de Emma Swan. Eu me sentia bem ao lado dela, então não custava aproveitar-me disso um pouco.