Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time
Acordei aos poucos sentindo o vazio ao lado da cama. Nunca havia dormido tão bem como naquela noite e a ausência de Emma pela manhã me entristeceu. Mas logo aquele sentimento foi tomado pelo receio. A consciência pesou no mesmo instante ao perceber a loucura que havíamos cometido. Mas era uma loucura maravilhosa, a melhor das loucuras. Eu queria manter aquilo, mas tendo a consciência de que teria um limite. Essa loucura toda teria apenas Roma como testemunha. Assim que voltássemos para o Canadá seria uma realidade totalmente diferente do que viveríamos naquela viagem, e eu daria um jeito da minha mente esquecer tudo o que havia ocorrido.
Virei-me para o lado direito e vi um pedaço de papel dobrado em cima do criado-mudo. Emma teria deixado algum bilhete para mim? Será que teve que sair para algum compromisso urgente?
Resolvi acabar de vez com minha dúvida. Peguei o papel e o abri rapidamente reconhecendo a caligrafia caprichada de Emma.
"Beije-me agora, pois não posso mais suportar ficar sem sua boca colada a minha. Não posso ficar sem tocar-te em caricias. Reivindico sua boca e enlouqueço em um beijo feroz e selvagem. Lábios de mel, beijos ardentes... Em sua pele quente me perco em luxuria. Nunca senti tanto prazer. Seus gemidos são melodias para mim. Ah... Quando olho em seus olhos e vejo o profundo escurecer , sou dominada pelo desejo, que se aflora em mim. Entregue-se a minhas vontades. Faça-me esquecer do mundo e leve-me para o paraíso." – era um poema, e que poema! Senti todo meu corpo esquentar com aquelas palavras. Saber que Emma sentia-se daquela forma comigo fazia-me querê-la ainda mais do que antes. Li e reli o poema várias vezes, aquilo parecia um sonho.
Sai da cama à procura das minhas roupas que estavam devidamente dobradas em cima de uma mesinha perto de uma poltrona vermelha enorme e acolchoada, com certeza tinha sido a Emma que tinha as dobrado e colocado ali. Tirei o pijama que Swan me emprestou ficando apenas com a lingerie preta e antes que eu pudesse vestir minha roupa ouvi a porta do quarto se abrir. Ao me virar vi Emma parada já dentro do quarto perto da porta, os cabelos soltos, estava sem maquiagem. Uma calça jeans folgada e rasgada junto com uma regata branca. Estava linda!
Minha chefe me olhou da cabeça aos pés com os lábios entreabertos, não pude deixar de sorrir com sua expressão. Ela engoliu a seco e então resolveu falar.
– Eu tentei fazer um café da manhã para a gente, mas sou péssima nisso. Então pedi na copa. – percebi que a minha quase nudez estava a afetando, ficou bem perceptível na sua voz cada vez mais ofegante. Então resolvi aproveitar-me disso, fui aos poucos caminhando em sua direção. – Quer que eu traga ao quarto? – perguntou com a respiração pesada assim que cheguei bem perto dela.
– Não. – mordi o meu lábio inferior soltando-o lentamente. – Não estou com fome, não de comida. – deixei bem perceptível minhas intensões.
No mesmo momento levei minhas mãos a sua nuca puxando-a para um beijo urgente, quente e apaixonado. Emma correspondeu com uma intensidade ainda maior, agarrando-me pela cintura com seus fortes braços. Meu corpo implorava pelo dela, era uma coisa de outro mundo, um desejo insaciável.
Swan impulsionou-me fazendo com que eu rodeasse sua cintura com minhas pernas. Ela levou as mãos até minhas coxas, apertando-as com vontade fazendo o caminho até minha bunda, tudo sem quebrar o beijo.
Foi caminhando devagar até a poltrona vermelha, sentando-se na mesma comigo em seu colo, fiquei ajoelhada com as pernas de Swan entre as minhas, só então paramos o beijo. Ofegantes, com as testas coladas. Suas mãos vagavam por minhas costas enquanto as minhas estavam pousadas em seu peito.
– Eu li seu poema. – falei tentando regular a respiração. Vi um sorriso brotar nos lábios de Emma, ela levou uma das mãos ao feixe de meu sutiã, abrindo-o e deslizando as alças pelos meus braços. Meu corpo inteiro se arrepiou ao sentir seus dedos traçando o caminho sobre minha pele até tirar a peça por inteiro.
– Gostou? – perguntou e logo depois beijou meu pescoço, passando a língua por toda a extensão. Desceu as mãos para meus seios rodeando os bicos com o polegar. Fechei olhos e um gemido fraco escapou dos meus lábios.
– Muito. – falei manhosa pelas carícias de Emma em meu corpo já tão desejoso dela.
Sua mão esquerda foi de encontro ao meu sexo já completamente encharcado e movimentou os dedos sobre o tecido de renda fino da calcinha arrancando-me gemidos.
– Tão pronta 'pra mim. – sussurrou em meu ouvido com aquela voz rouca que me enlouquecia. Seu toque queimava minha pele como brasa. – Eu quero que você rebole. – falou olhando-me com tanto desejo que não pude dizer não. Comecei a me movimentar devagar pressionando seu membro já duro mas ainda coberto pela calça. – Isso.. – gemeu baixo fechando os olhos e jogando a cabeça para trás no encosto da poltrona.
Continuei rebolando enquanto sentia o atrito gostoso entre nossos sexos. Emma apertou minha bunda pressionando mais nossos corpos um ao outro e acompanhando meus movimentos. Seus lábios convidativos me seduziram então voltamos a nos beijar.
Eu já não aguentava mais aquela doce tortura. Eu precisava de Emma, precisava senti-la. Era uma necessidade!
– Emma.. – gemi seu nome entre o beijo. – Eu preciso te sentir dentro de mim... – desci minhas mãos para os botões de sua calça e os abri rapidamente, logo desci a peça, junto com a cueca box preta que ela usava, até a metade de suas coxas.
Emma puxou brutalmente minha calcinha, rasgando, a deixando inutilizável. Levantei um pouco meu corpo apoiada pelos joelhos para chegar a altura necessária e então senti a ponta do seu membro roçando a minha entrada, foi uma sensação deliciosa.
– Devagar. – advertiu. Fui descendo sobre seu corpo sentido a gostosa sensação de ser preenchida enquanto Emma me invadia aos pouquinhos. Gemi numa mistura de dor e prazer. – Puta que pariu, Regi! – agarrou-se com força em minhas coxas, urrando seu prazer.
Aquilo me incentivou. Lentamente comecei a rebolar sentindo seu membro rijo entrando e saindo de dentro de mim, os gemidos da minha chefe me deixavam extremamente excitada, como nunca estive antes. Aos poucos os movimentos iam se tornando mais urgentes. Emma segurou em meus quadris, me penetrando de forma possessivas e dominadora, ditando sua vontade.
Eu me deixava ser conduzida por ela, me entregando ao prazer que só Emma Swan conseguia me proporcionar.
Swan era quente, irresistível. Eu não conseguia lutar mais com o desejo feroz de pertencê-la. Eu estava rendida a suas vontades, perdida em seu corpo que virou minha mais doce droga. E me deixava totalmente dependente.
Ela me puxava de encontro a si em estocadas firmes no aviso eminente do orgasmo. Nossos gemidos altos se misturavam pelo quarto. Eu já estava no limite.
– Emma! – gritei seu nome deixando que o êxtase me invadisse, seguida por ela que me estocou fundo por uma última vez urrando de forma selvagem com os lábios grudados em meu pescoço enquanto o orgasmo tomava conta de todo seu corpo.
Ficamos assim por um tempo, apenas com nossos corpos colados. Emma segurou meu rosto com ambas as mãos e me puxou para um beijo lento apaixonado. Paramos apenas quando o ar se fez necessário.
– Eu adoraria continuar aqui com você, mas temos uma reunião daqui a... – olhou o relógio. – Uma hora, então temos que nos apressar. – concluiu.
Eu tinha me esquecido completamente da reunião. Me levantei rápido de seu colo pegando meu sutiã no chão e o que havia sobrado da minha calcinha. Olhei séria para Emma em reprovação por aquilo, recebendo uma gargalhada sonora em resposta.
– Não me culpe. – falou ainda sorrindo. – Foi você que pediu por isso. Aliás, me lembre de lhe dar mais poemas. – ironizou. No mesmo momento arremessei com força meu sutiã em sua direção na tentativa falha de machucá-la. Logo ela o pegou e levou a peça até o rosto cheirando-a em seguida.
– Você não presta, Swan! – falei com uma falsa raiva.
– Isso eu já sei. – veio em minha direção e selou meus lábios rapidamente. – Vou pegar uma roupa pra você, pode tomar banho aqui. – falou terminando de fechar a calça e indo em direção a porta do quarto. – Seja rápida! – concluiu.
~x~
Depois de duas chatas, cansativas e demoradas reuniões, finalmente voltamos para o hotel, já era noite. Durante boa parte das reuniões apenas uma coisa passava por minha mente: eu tinha que conversar com Emma e não poderia mais adiar essa conversa. Então assim que entramos em sua suíte fui logo falando sem perder tempo.
– A gente precisa conversar. – fui seguindo-a até o escritório.
– Sobre? – perguntou sentando na cadeira atrás da mesa e ligando o notebook.
– Seu casamento. – respondi cruzando os braços a sua frente e finalmente ganhei sua total atenção.
– Tem certeza de que quer falar sobre isso? – questionou fitando-me.
– Se você quiser continuar com isso que nós temos.. – apontei para nos duas. – Sim, é o que eu quero.
Emma suspirou frustada enquanto abria seu terninho azul.
– Certo. – bateu em sua perna esquerda para que eu me sentasse em seu colo, e assim eu fiz, sentando na perna que ela indicou deixando minhas pernas entre as suas. – Pode falar.
– Quero que me explique essa história de que seu casamento é uma "piada" – fiz aspas com os dedos.
– Bom... Por enquanto o que eu posso lhe dizer é que eu e minha esposa temos um tipo de acordo. Um objetivo em comum, no qual precisamos uma da ajuda da outra. E nosso casamento foi um meio no qual nós estamos utilizando para conseguir o que queremos. É muito complicado, Regi. E eu não quero ter que te envolver nesse problema. Entende? – eu queria entender melhor tudo aquilo, mas por enquanto estava satisfeita com o que ela me disse. De alguma maneira eu confiava em Emma, então apenas assenti.
– Então vocês nunca... – gesticulei com as mãos para que ela entendesse o que eu estava querendo perguntar. Ela deu um pequeno sorriso e respondeu.
– Não, Regi. Eu nunca transei com minha esposa. Apesar dela ser lésbica, e muito bonina, inclusive. Nunca sentimos nenhum tipo de atração uma pela outra. Somos amigas, apenas isso. – de certa forma aquilo me aliviou.
– Ela sabe das tantas amantes que você já teve? – perguntei curiosa.
– Sim. Assim como eu sei das amantes que ela tem. – Emma me segurou pelas costas e passou o braço por baixo das minhas pernas, levantando-se comigo no colo. – Agora, já que você tirou minha concentração do trabalho, eu tenho coisas bem mais interessantes para fazer com você lá no meu quarto. – falou caminhando em direção a cama. Não pude deixar de sorrir com isso, pelo jeito a noite ia ser bem longa e prazerosa.
Autor(a): swen
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Dois dias se passaram e já era nosso último dia na Itália. Fui despertando aos poucos sentindo os braços de Emma me envolvendo. Eu estava deitada sobre seu peito, nossas pernas entrelaçadas. Estávamos completamente nuas, apenas um fino cobertor nos cobria. Olhei ao redor e vi nossas roupas espalhadas pelo quarto. Flashes da noite ant ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
shinigami Postado em 21/04/2016 - 14:27:09
oque será que a Emma está aprontando??? Agora fiquei curiosa
-
shinigami Postado em 01/03/2016 - 14:29:06
oi sua fanfic é muito boa posta mais vai! eu nunca comentei aq nesse site, mas eu tinha q comentar dessa vez. Gostei muito da sua fic parabéns gostei muito dela mesmo. Posta mais vai, to adorando a história
-
vondyjemilaliter Postado em 05/12/2015 - 22:31:08
oi bom eu estou me atualizando na sua fanfic porque tem muitos capítulos rs,mas eu gostei idéia da história continua postando eu vou acompanhar posta mais!!