Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time

Emma me amava! Eu me sentia no paraíso, e eu realmente estava. Era impossível eu estar mais feliz.

– Regi, espera. – disse interrompendo nosso beijo. – Você ainda 'ta se recuperado da cirurgia, não pode fazer esforços.

– Por favor, eu preciso disso. – falei. E eu realmente precisava daquilo, há quase dois meses que não fazíamos amor por causa da minha recuperação do acidente e do pós-operatório.

– Eu ‘tô louca de saudade. – beijou meu maxilar. – Mas eu não me perdoaria se eu te machucasse. – disse. Eu via que Swan queria tanto quanto eu, mesmo estando preocupada comigo.

– Você não vai me machucar, eu sei que não. – beijei-a apaixonadamente. – Por favor, amor… – pedi manhosa. Emma sorriu e voltou a me beijar com vontade.

– Devagarzinho. – sussurrou em meu ouvido. Apenas assenti.

Swan se levantou e foi apagar algumas velas deixando o local com uma iluminação ainda mais romântica. Tirou a calça jeans, jogando-a para o lado e logo depois a camisa pólo branca que usava ficando apenas com o top e a cueca box preta.

Se ajoelhou entre minhas pernas e levou as mãos até minhas coxas, alisando-as vagarosamente. Suas mãos foram subindo pelo meu corpo levando junto meu vestido até tirá-lo por completo. Admirou cada curva minha e eu via o quanto ela estava excitada, e seu olhar quente sobre mim me deixava tão excitada quanto ela.

Tomou meus lábios com os seus em um beijo lento, logo depois desceu seus lábios para o meu pescoço, beijando, mordendo levemente fazendo-me arrepiar inteira.

– Senti tanta falta do seu corpo. – disse em uma voz rouca. – Do seu cheiro… do seu gosto.– desceu os beijos para o vão entre meus seios, logo capturado um dele entre os lábios e alternando entre ambos, se deliciando como queria, me causando um prazer fora do comum.

Foi descendo os beijos pelo meu abdômen e eu me contorcia em suas mãos. Continuou fazendo o caminho até o meio entre minhas pernas. Respirei fundo esperando por sua ação.

Swan mordeu o lábio inferior enquanto passava os dedos vagarosamente sobre meu sexo molhado. Foi impossível controlar o gemido.

Foi beijando a parte interna da minha coxa direita e depois fez o mesmo com a esquerda, descendo até a minha virilha em uma tortura prazerosa. Só então abocanhou meu sexo com vontade.

Gemi sem pudor sentindo a língua quente de Emma deslizando sobre meu clitóris, de cima para baixo, de um lado para o outro e circulava devagar.

Era extremamente inebriante senti-la me chupando tão gostoso daquele jeito, como sempre fazia. E eu havia sentido muita falta daquilo.

Levei minhas ao seus cabelos, praticamente implorando por mais contato e Swan correspondeu deliciosamente aumentando o ritmo de sua língua.

– Emma… – disse seu nome entre gemidos já sentindo a eminência do orgasmo.

Swan, já percebendo que eu estava prestes a chegar ao êxtase, aumentou mais o ritmo fazendo-me gozar no mesmo instante em sua boca, que fez questão de sugar cada gota do meu líquido.

Então se ajoelhou a minha frente, tirando seu top e a cueca box, logo depois ficou sobre mim novamente, mas sempre tendo o cuidado de não depositar todo o peso do seu corpo sobre o meu.

– Seu gosto é tão bom, amor. – falou e me beijou apaixonadamente, fazendo-me sentir meu próprio gosto em sua boca. E ouvir Emma me chamando de “amor” me deixava demasiadamente feliz.

– Eu te amo. – falei toda boba entre o beijo.

– Eu também te amo. – mordeu meu lábio inferior enquanto apertava minhas coxas com vontade. – Muito! – distribuiu beijos molhados em meu pescoço, me deixando excitada novamente. Senti-a me penetrar bem devagar, fechei os olhos sentindo a deliciosa sensação de ser preenchida.

Logo Emma começou a movimentar lentamente seu quadril sobre mim. Gememos em unissoro com sua ação. Sentir Swan dentro de mim era a melhor coisa. Só eu sabia o quanto tinha sentido falta daquilo. O quanto eu havia sentido falta de me entregar sem restrição a mulher que eu amava.

Emma gemia muito gostoso em meu ouvido enquanto me estocava de forma mais gostosa ainda, mesmo que com cuidado para que eu não sentisse nenhum desconforto.

Meus dedos adentraram seus cabelos loiros, arranhando levemente sua nuca, fazendo-a estremecer, enquanto arranhava suas costas com a outra mão a medida que o prazer se tornava mais e mais intenso.

Eu delirava em seus braços, era sempre assim. Ninguém nunca me satisfez tanto quanto Emma. Ela sempre sabia o que fazer e como fazer para me deixar completamente louca.

– Amor… – gemi de forma prolongada ao sentir que já estava em meu limite.

–Ah… Regi... Goza 'pra mim de novo, vai. – pediu com a voz embargada de prazer.

– Quantas vezes você quiser. – falei. Swan só precisou investir mais uma vez e me entreguei àquele orgasmo alucinante. Emma ia esconder seu rosto em meu pescoço ao chegar ao seu limite como sempre fazia, mas dessa vez não deixei. Segurei seu rosto com as duas mãos, fazendo-a me encarar. – Não, eu quero ver em seus olhos o que você 'ta sentindo. – exigi. Minha chefe corou e achei aquilo extremamente fofo. Selou meus lábios rapidamente e fitou meus olhos de forma profunda enquanto me estocava apenas mais algumas poucas vezes para logo se entregar ao ápice, gemendo forte em uma expressão de puro prazer.

Puxei-a para um beijo intenso enquanto nos recuperávamos.

Assim que nossas respirações se normalizara, Emma se deitou ao meu lado e me puxou com cuidado para os seus braços. Deitei minha cabeça em seu peito e abracei seu corpo, deixando nossas pernas entrelaçadas.

– Porque você sempre esconde o rosto quando vai gozar? – perguntei.

– Não gosto das minhas expressões. – disse simplesmente.

– Mas eu gosto. É o que importa, não é? – a encarei convencida. Swan sorriu e selou meus lábio.

– Claro que é. – disse acariciando meu rosto.

– Quando você percebeu que me ama? – perguntei curiosa.

– Quando eu vi que eu realmente poderia te perder 'pra sempre. – disse adquirindo uma expressão mais séria. – E você?

– Naquele dia que você apareceu lá em casa, depois de um mês que a gente tinha brigado por causa das suas amantes. – falei sem gostar muito de lembrar daquele detalhe.

– Ah, claro. Eu já sabia. – disse me deixando confusa.

– Sabia? – perguntei sem entender.

– Sim, eu escutei você falar que me amava naquela noite. – revelou.

– Você não tava dormindo?! – espantei-me.

– Não. – disse sem conseguir conter o riso.

– E porque você não me falou isso antes? – questionei.

– Eu não iria saber o que falar 'pra você naquele momento, então achei melhor você continuar pensando que eu não tinha escutado. – explicou. Acabei concordando, afinal, não havia nada pior que pensar que seus sentimentos não são correspondidos.

– Emma. – chamei-a em um tom mais sério.

– Hum?

– Eu realmente 'tô amando tudo isso, é tudo um sonho mas… eu preciso saber o por quê de você 'ta casada com a Lily. Eu realmente preciso entender o motivo. Você pode confiar em mim, sabe disso! – falei. Por mais que Lily não fosse um problema, era uma situação bastante desconfortável aquela, principalmente para mim.

Emma respirou fundo, virando-se para mim.

– Pessoas, das quais a Lily tem, como posso dizer… – pensou um pouco. – Bastante influência, fizeram algo muito desagradável 'pra mim no passado. Assim como fizeram para ela. – disse.

– E vocês pretendem se vingar de alguma forma. – conclui.

– Exatamente. – concordou.

– Mas o que o casamento de vocês tem a ver com isso? – questionei sem entender.

– É de grande influência. E por enquanto é só o que eu posso te dizer. – falou. Então apenas assenti, já que eu não iria obter mais nenhuma informação. – Regi. É realmente importante que ninguém mais saiba disso. As únicas pessoas que detém dessas informações são minha minha família e a Lily, você e sua irmã. E de certa forma a Srta. Lucas, mas o que ela sabe é apenas que meu casamento não “de verdade” – fez aspas.

– Pode confiar em mim. – garanti. – Mas mudando de assunto. Afinal, que ilha é essa? – perguntei olhando em volta.

– Era dos meus pais. Foi aqui que o meu pai disse pela primeira vez que ama a minha mãe. – quando ela falou aquilo foi impossível conter as lágrimas. – Eles me deram essa ilha e me fizeram prometer que eu apenas iria trazer alguém que fosse realmente especial 'pra cá. Agora esse lugar é meu… ou melhor, nosso. – me puxou para um beijo cheio de amor. – A gente vai passar três dias aqui. Três dias só nossos, 'pra gente aproveitar o máximo possível. – disse.

– Mas eu não trouxe roupa. – falei.

– Estando comigo você não precisa delas. – brincou em um tom malicioso. – Mas.. Eu pedi a sua irmã 'pra que ela organizasse uma mala com roupas suas suficientes 'pra três dias. – explicou.

– Então a Zel sabia disso tudo? – perguntei sem acreditar.

– Sabia. – falou rindo. Fazendo-me rir também. Senti o vento frio bater em meu corpo nú e me arrepiei inteira. – ‘Ta com frio, amor? – perguntou ao me ver tremer.

– Sim. – respondi me agarrando ao seu corpo.

– Já 'ta na hora de a gente dormir também. – disse olhando em seu relógio de pulso. – Vem, vamos entrar. – se levantou e me ajudou a levantar. Vestimos nossas roupas rapidamente e fomos em direção àquela casa enorme de praia.